Atividade Sistemas 2 - Segundo Estágio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

LEONARDO KENEDY LEAL BONFIM

JOÃO VICTOR OLIVEIRA DA SILVA

VINICIUS MATHEUS DIAS DE SOUZA

SEGUNDA AVALIAÇÃO

SISTEMAS ELÉTRICOS 2

JUAZEIRO-BA

2024
LEONARDO KENEDY LEAL BONFIM

JOÃO VICTOR OLIVEIRA DA SILVA

VINICIUS MATHEUS DIAS DE SOUZA

SEGUNDA AVALIAÇÃO

SISTEMAS ELÉTRICOS 2

Trabalho requerido pelo professor Eubis


Machado, como requisito para primeira nota da
disciplina Acionamentos elétricos, do curso de
graduação em Engenharia Elétrica, da
Universidade Federal do Vale do São Francisco

JUAZEIRO-BA

2024
Questão 1.

Deseja-se realizar a coordenação da proteção contra sobrecorrente do


sistema apresentado na Figura 1, cujos parâmetros são apresentados nas tabelas 1,
2 e 3. Considerando que os TC são 300/5 e que os TPC de 500 kV possuem tensão
secundária de 115/√3 V, determine as parametrizações das seguintes funções:

Figura 01: Sistema elétrico

Tabela 01: Dados da linha de transmissão

Tabela 02: Parâmetros dos equivalentes de rede

Tabela 03: Tensão das fontes


Inicialmente, é necessário calcular as correntes de curto de circuito máxima e
mínima em cada barra. Para este problema, considerou-se o curto circuito trifásico
para as correntes máximas e o curto circuito bifásico para as correntes mínimas,
considerando a relação

𝐼2ϕ ≈ 0, 87 * 𝐼3ϕ

1-a

Parte 1- Primeiro vamos calcular a coordenação dos relés 1, 2 e 3.

● Calculando as impedâncias das linhas, temos que:

𝑍𝐿𝑇 = [0, 0246 + 𝑗0, 322] * 250

𝑍𝐿𝑇 = 6, 15 + 𝑗80, 5 Ω

Trifásico

Ponto da falta Corrente de Contribuição Contribuição


curto circuito da fonte 1 (A) da fonte 2
(A)

Barra 01 1062,9 397,67 679,53

Barra 02 1192,0 357,79 849,46

Barra 03 1442,7 325,25 1132,7

Barra 04 1982,3 298,14 1699,5


Curto Circuito Fase-Fase.

Ponto da falta Corrente de Contribuição Contribuição


Curto Circuito da Fonte 1 (A) da Fonte 2 (A)
(A)

Barra 01 919,68 344,39 588,48

Barra 02 1032,3 309,85 735,64

Barra 03 1249,4 281,67 980,95

Barra 04 1716,6 258,19 1471,70

Curto-Circuito Fase-Terra.

Ponto da Corrente de Contribuição Contribuição


Falta Curto Circuito da Fonte 1 (A) da Fonte 2 (A)
(A)

Barra 01 840,19 396,34 398,42

Barra 02 864.65 320.07 534.03

Barra 03 1069 268,25 809,30

Barra 04 1899,1 230,86 1665,8

Curto Circuito Fase-Fase-Terra.

Ponto da falta Corrente de Contribuição Contribuição


curto circuito da fonte 1 da fonte 2

Barra 01 694,74 395,13 281,04

Barra 02 677,29 289,30 388,41

Barra 03 847,59 227,99 628,29

Barra 04 1822,5 188,06 1633,4

● Obtendo os limiares de corrente para condição de falta trifásica na barra 4


- Corrente nominal (corrente pré-falta):

(500𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 20) − (475𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 0)


𝐼𝑛𝑜𝑚 = 3*(6,15 + 𝑗80,5) + (55,3 + 𝑗724,20) + (12,30 + 𝑗160,90)

𝐼𝑛𝑜𝑚 = 87, 42 𝑓𝑎𝑠𝑒 6, 09 𝐴

- Para a corrente de curto circuito mínima na barra 4, F-F-T , a


contribuição da fonte acrescida da corrente pré falta:

𝐼𝑓1−𝐵3 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 188, 06∠(− 65, 6°) + 87, 42 ∠ (6, 09°) = 230, 95∠ (− 44, 54°) 𝐴

● Determinando a corrente de ajuste do relé 3, segundo a filosofia apresentada


na disciplina;

1,5*𝐼𝑛𝑜𝑚 𝐼𝐶𝐶𝑚𝑖𝑛
𝑅𝑇𝐶
≤ 𝐼𝑅 ≤ 𝑅𝑇𝐶

1,5 *87,42 230,95


60
≤ 𝐼𝑅 ≤ 60

2, 18 ≤ 𝐼𝑅 ≤ 3, 85

Assim sendo, foi escolhido 𝐼𝑅 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 = 3, 0 𝐴

● A curva de tempo escolhida foi a IEC 60225-3 muito inversa.


● O multiplicador de tempo inicial escolhido foi:

𝑌3 = 1, 0 𝑚𝑠

● A partir das correntes obtidas, o cálculo do múltiplo da corrente de


ajuste dos relés, para a condição de 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 na barra 4

Sendo 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵4 a corrente que flui no primário do TC do IED 3, e

usando apenas a contribuição da fonte 1, segue:


𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵4
𝑚[𝑅3,𝐵4] = 𝑅𝑇𝐶 * 𝐼𝑅3

(298,14∠−65,64)+(87,42 ∠ 6,09°)
|𝑚| = 60 * 3
= 1, 87

● Para o relé mais a jusante da cadeia de relés, 𝑅3, conhecidos o

multiplicador 𝑌3, o múltiplo 𝑚[𝑅3,𝐵4] e a curva de operação, pode-se

obter o tempo de operação do relé.

𝐾
𝑇3 = 𝑌3( α + 𝐶)
(𝑚[𝑅3,𝐵3]) −1

13,5
𝑇3 = 0, 001( 1 + 0)
1,87 −1

𝑇3 = 15, 52 𝑚𝑠

● Definindo o tempo de operação dos demais relés, segundo o critério de


coordenação, temos:

𝑇𝑗 − 1 ≥ 𝑇𝑗 + ∆𝑡, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛, 𝑛 − 1, ... , 2

𝑇2 ≥ 𝑇3 + ∆𝑡

Para ∆𝑡 = 0, 3𝑠 (𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜), segue:

𝑇2 ≥ 0, 01552 + 0, 3

𝑇2 ≥ 0, 31552 𝑠

𝑇2 = 0, 4 𝑠 = 400 𝑚𝑠

𝑇1 ≥ 0, 4 + 0, 3

𝑇1 ≥ 0, 7 𝑠

𝑇1 = 0, 8 𝑠 = 800 𝑚𝑠
● Definidos os tempos de operação dos relés anteriores, bem como o tipo
de curva característica, pode-se obter o multiplicador de ajuste de
tempo dos relés :

𝑇𝑗
𝑌𝑗 = 𝐾 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛 − 1, 𝑛 − 2, ... , 1
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅𝑗,𝐵𝑛]) −1

𝑇2
𝑌2 = 𝐾
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅2, 𝐵3]) −1

0,350
𝑌2 = 13,5
( 1 +0)
(1,87) −1

𝑌2 = 29, 9 𝑚𝑠

𝑇1
𝑌1 = 𝐾
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅2,𝐵4]) −1

0,8
𝑌1 = 13,5
( 1 +0)
(2,01) −1

𝑌1 = 59, 85 𝑚𝑠

decidir se vai repetir todo o cálculo para a barra 3 ou apenas colocar os valores (leo)

𝑌3 = 1, 0 𝑚𝑠

● A partir das correntes obtidas, o cálculo do múltiplo da corrente de


ajuste dos relés, para a condição de 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 na barra 3

Sendo 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵3 a corrente que flui no primário do TC do IED 3, e

usando apenas a contribuição da fonte 1, segue:


𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵3
𝑚[𝑅3,𝐵3] = 𝑅𝑇𝐶 * 𝐼𝑅3

(325,5∠−65,64)+(87,42 ∠ 6,09°)
𝑚= 60 * 3
= 2, 01

● Para o relé mais a jusante da cadeia de relés, 𝑅3, conhecidos o

multiplicador 𝑌3, o múltiplo 𝑚[𝑅3,𝐵3] e a curva de operação, pode-se

obter o tempo de operação do relé.

𝐾
𝑇3 = 𝑌3( α + 𝐶)
(𝑚[𝑅3,𝐵3]) −1

13,5
𝑇3 = 0, 001( 1 + 0)
2,01 −1

𝑇3 = 13, 37 𝑚𝑠

13,5
𝑇2 = 0, 0299( 1 + 0)
2,01 −1

𝑇2 = 399, 6 𝑚𝑠

13,5
𝑇1 = 0, 05985( 1 + 0)
2,01 −1

𝑇1 = 800 𝑚𝑠

Relés coordenados para falta na barra 3

Para uma falta na barra 02, a coordenação deve ser feita entre os relés
1 e 2, pois não não haverá contribuição da fonte 1 fluindo pelo primário
do TC do relé 3.
Calculando o tempo de operação das unidades 1 e 2 para os
respectivos multiplicadores de tempo encontrados, para uma falta
trifásica na barra 02, foram obtidos os seguintes valores:

𝑇2 = 337 𝑚𝑠

𝑇1 = 675 𝑚𝑠

Como a diferença atende ao requisito de tempo…

Parte 2 - Usando o mesmo raciocínio vamos calcular a coordenação


dos relés 4, 5 e 6.

Para isso vale lembrar que:

● Para uma falta trifásica na barra 1,


𝐼𝑐𝑐 = 1061, 89 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 78, 29)𝐴.

● A contribuição da fonte 2, 𝐼𝑓2 = 679, 66 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 85, 66) 𝐴

● 𝐼𝑓2 𝐶𝑂𝑅𝑅𝐼𝐺𝐼𝐷𝐴 = 687, 9 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 92, 95)𝐴

● 𝐼𝑛𝑜𝑚 = 87, 43 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 09) 𝐴

Assim: corrente minima é a f-f-t:

1,5*𝐼𝑓2 𝐶𝑂𝑅𝑅𝐼𝐺𝐼𝐷𝐴 𝐼𝐶𝐶𝑚𝑖𝑛


𝑅𝑇𝐶
≤ 𝐼𝑅 ≤ 𝑅𝑇𝐶

1,5*87,43 291,82
𝑅𝑇𝐶
≤ 𝐼𝑅 ≤ 𝑅𝑇𝐶
If2 + In

2, 19 ≤ 𝐼𝑅6 ≤ 4, 86

𝐼𝑅6 = 3 𝐴 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝𝑟ó𝑥𝑖𝑚𝑜 à 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎)


● Escolhendo a curva de tempo inversa de acordo com a IEC 60225-3, curva
muito inversa.

𝑌 = 1, 0 𝑚𝑠

𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵1
𝑚[𝑅6,𝐵1] = 𝑅𝑇𝐶 * 𝐼𝑅3

𝑚[𝑅6,𝐵1] = 3, 82

● Para o relé mais a jusante da cadeia de relés, 𝑅6, conhecidos o

multiplicador 𝑌6, o múltiplo 𝑚[𝑅6,𝐵1] e a curva de operação, pode-se

obter o tempo de operação do relé.

𝐾
𝑇6 = 𝑌6( α + 𝐶)
(𝑚[𝑅6,𝐵4]) −1

𝐾
𝑇6 = 0, 001( 1 + 0)
3,82 −1

𝑇6 = 4, 79 𝑚𝑠

● Definindo o tempo de operação dos demais relés, segundo o critério de


coordenação, temos:

𝑇𝑗 − 1 ≥ 𝑇𝑗 + ∆𝑡, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛, 𝑛 − 1, ... , 2

𝑇5 ≥ 𝑇6 + ∆𝑡

Para ∆𝑡 = 0, 3 𝑠 (𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜), segue:

𝑇5 ≥ 0, 00479 + 0, 3

𝑇5 ≥ 304, 8 𝑚𝑠
𝑇5 = 350 𝑚𝑠

𝑇4 ≥ 0, 350 + 0, 3

𝑇4 ≥ 650 𝑚𝑠

𝑇4 = 700 𝑚𝑠

● Definidos os tempos de operação dos relés anterior, bem como o tipo


de curva característica, pode-se obter o multiplicador de ajuste de
tempo dos relés:

𝑇𝑗
𝑌𝑗 = 𝐾 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛 − 1, 𝑛 − 2, ... , 1
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅𝑗,𝐵𝑛]) −1

𝑇5
𝑌5 = 𝐾
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅2,𝐵1]) −1

0,350
𝑌5 = 13,5
( 1 +0)
(3,82) −1

𝑌5 = 73, 11 𝑚𝑠

𝑇4
𝑌4 = 𝐾
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅2,𝐵1]) −1

0,7
𝑌4 = 13,5
( 1 +0)
(3,82) −1

𝑌4 = 146 𝑚𝑠

Para uma falta na barra 2, repetindo o processo anterior:

𝑇5 = 262 𝑚𝑠

Como t5 menor que o intervalo:

𝑌5 = 90 𝑚𝑠
𝑌4 = 220 𝑚𝑠

Dessa forma,

𝑇5 = 323 𝑚𝑠

𝑇4 = 790 𝑚𝑠

Para uma falta trif´sica na barra 3, só 4 e 5 atuarão:

𝑇5 = 228 𝑚𝑠

𝑇4 = 558 𝑚𝑠

Coordenados

1-b

imagem

i) Para um curto trifásico na barra 2:

- Com 𝐼 a 85% da linha, tem-se


𝐶𝐶3ϕ

𝐼𝑐𝑐 3ϕ
𝐼50−1 = 𝑅𝑇𝐶

𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2)
𝐼50−1 = 𝑅𝑇𝐶

288675,14 𝑓𝑎𝑠𝑒 (20)


𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) = 0,85*[(55,3+𝑗724,2)+1(6,15+𝑗80,5)]

𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) = 420, 82 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 65, 63)

420,82
𝐼50−1 = 60

𝐼50−1 = 7, 014𝐴

274241,38
𝐼𝑓2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) = 0,85*[2*(6,15+𝑗80,5)+12,30+𝑗160,90]
𝐼𝑓2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2) = 999, 37 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 85, 63)

999,37
𝐼50−5 = 60

𝐼50−5 = 16, 65𝐴

ii) Falta trifásica na barra 3 (85% da linha)

288*675,14 𝑓𝑎𝑠𝑒 (20)


𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) = 0,85*[(55,3+𝑗724,2)+2(6,15+𝑗80,5)]

𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) = 382, 55 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 65, 67)

382,55
𝐼50−2 = 60

𝐼50−2 = 6, 38𝐴

274*241,38
𝐼𝑓2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3) = 0,85*[(6,15+𝑗80,5)+12,30+𝑗160,90]

1332,64
𝐼50−4 = 60

𝐼50−4 = 22, 21𝐴

iii) Falta trifásica na barra 1 (85% da linha)

274*241,38
𝐼𝑓2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) = 0,85*[3(6,15+𝑗80,5)+12,30+𝑗160,90]

𝐼𝑓2 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1) = 799, 45 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 85, 63)

799,45
𝐼50−6 = 60

𝐼50−6 = 13, 32𝐴

iv) Falta trifásica na barra 4 (85% da linha)


288*675,14 𝑓𝑎𝑠𝑒 (20)
𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 4) = 0,85*[(55,3+𝑗724,2)+3(6,15+𝑗80,5)]

𝐼𝑓1 (𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 4) = 350, 66 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 65, 63)

350,66
𝐼50−3 = 60

𝐼50−3 = 5, 84𝐴

1-C

Curto-Circuito Fase-Terra.

Ponto da Corrente de Contribuição Contribuição


Falta Curto Circuito da Fonte 1 (A) da Fonte 2 (A)
(A)

Barra 01 840,19 396,34 398,42

Barra 02 864.65 320.07 534.03

Barra 03 1069 268,25 809,30

Barra 04 1899,1 230,86 1665,8

Para as unidades 1, 2 e 3:

𝐾𝑛*𝐼𝑛𝑜𝑚𝑓1 𝐼𝐶𝐶𝑚𝑖𝑛𝑓1
𝑅𝑇𝐶
≤ 𝐼𝑁1,2,3 ≤ 𝑅𝑇𝐶

0,4*87,43 271,3
60
≤ 𝐼𝑁1,2,3 ≤ 60
0, 58 𝐴 ≤ 𝐼𝑁1,2,3 ≤ 4, 52 𝐴

𝐼𝑁1,2,3 = 1, 0 𝐴

𝐾𝑛*𝐼𝑛𝑜𝑚𝑓2 𝐼𝐶𝐶𝑚𝑖𝑛𝑓2
𝑅𝑇𝐶
≤ 𝐼𝑁4,5,6 ≤ 𝑅𝑇𝐶

0,4*87,43 410,4
60
≤ 𝐼𝑁4,5,6 ≤ 60

0, 58 𝐴 ≤ 𝐼𝑁4,5,6 ≤ 6, 84 𝐴

𝐼𝑁4,5,6 = 1, 0 𝐴

● A curva de tempo escolhida foi a IEC 60225-3 muito inversa.


● O multiplicador de tempo inicial escolhido foi:

𝑌3 = 1, 0 𝑚𝑠

● A partir das correntes obtidas, o cálculo do múltiplo da corrente de


ajuste dos relés, para a condição de 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 na barra 4

Sendo 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵4 a corrente que flui no primário do TC do IED 3, e

usando apenas a contribuição da fonte 1, segue:

𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵4,𝑓1


𝑚[𝑅3,𝐵4] = 𝑅𝑇𝐶 * 𝐼𝑅3

278,96
𝑚= 60 * 1
= 4, 65

13,5
𝑇3 = 𝑌3( α + 𝐶)
(𝑚) −1

13,5
𝑇3 = 0, 001( 1 + 0)
4,65 −1
𝑇3 = 3, 7 𝑚𝑠

● Definindo o tempo de operação dos demais relés, segundo o critério de


coordenação, temos:

𝑇𝑗 − 1 ≥ 𝑇𝑗 + ∆𝑡, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛, 𝑛 − 1, ... , 2

𝑇2 ≥ 𝑇3 + ∆𝑡

Para ∆𝑡 = 0, 3 𝑠 (𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜), segue:

𝑇2 ≥ 0, 0037 + 0, 3

𝑇2 ≥ 303, 7 𝑚𝑠

𝑇2 = 350 𝑚𝑠

𝑇1 ≥ 0, 350 + 0, 3

𝑇1 ≥ 650 𝑚𝑠

𝑇1 = 700 𝑚𝑠

● Definidos os tempos de operação dos relés anterior, bem como o tipo


de curva característica, pode-se obter o multiplicador de ajuste de
tempo dos relés:

𝑇𝑗
𝑌𝑗 = 𝐾 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛 − 1, 𝑛 − 2, ... , 1
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅𝑗,𝐵𝑛]) −1

0,350
𝑌2 = 13,5
( α +0)
(4,65) −1

𝑌2 = 94, 63 𝑚𝑠

0,7
𝑌1 = 13,5
( 1 +0)
(4,65) −1
𝑌1 = 189, 3 𝑚𝑠

Repetindo o processo para uma falta fase-terra na barra 3:

𝑇3 = 3, 28 𝑚𝑠

𝑇2 = 310, 1 𝑚𝑠

𝑇1 = 620 𝑚𝑠

Coordenados.

Barra 2:

𝑇2 = 257 𝑚𝑠

𝑇1 = 514 𝑚𝑠

COmo o critério de tempo não foi atendido, um novo valor do multiplicador de


tempo da unidade 1 foi computado:

𝑌1 = 220 𝑚𝑠

𝑇1 = 597, 6 𝑚𝑠

Coordenados.

Para as unidades 4, 5 e 6: Barra 1

● A curva de tempo escolhida foi a IEC 60225-3 muito inversa.


● O multiplicador de tempo inicial escolhido foi:

𝑌3 = 1, 0 𝑚𝑠
● A partir das correntes obtidas, o cálculo do múltiplo da corrente de
ajuste dos relés, para a condição de 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 na barra 1

Sendo 𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵4 a corrente que flui no primário do TC do IED 3, e

usando apenas a contribuição da fonte 1, segue:

𝐼𝑐𝑐 𝑀𝑎𝑥 𝐵1,𝑓2


𝑚[𝑅6,𝐵1] = 𝑅𝑇𝐶 * 𝐼𝑅6

410,41
𝑚= 60 * 1
= 4, 52

13,5
𝑇6 = 𝑌6( α + 𝐶)
(𝑚) −1

13,5
𝑇3 = 0, 001( 1 + 0)
4,52 −1

𝑇3 = 3, 84 𝑚𝑠

● Definindo o tempo de operação dos demais relés, segundo o critério de


coordenação, temos:

𝑇𝑗 − 1 ≥ 𝑇𝑗 + ∆𝑡, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛, 𝑛 − 1, ... , 2

𝑇5 ≥ 𝑇6 + ∆𝑡

Para ∆𝑡 = 0, 3 𝑠 (𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜), segue:

𝑇2 ≥ 0, 0038 + 0, 3

𝑇2 ≥ 303, 8 𝑚𝑠

𝑇2 = 350 𝑚𝑠

𝑇1 ≥ 0, 350 + 0, 3

𝑇1 ≥ 650 𝑚𝑠
𝑇1 = 800 𝑚𝑠

● Definidos os tempos de operação dos relés anterior, bem como o tipo


de curva característica, pode-se obter o multiplicador de ajuste de
tempo dos relés:

𝑇𝑗
𝑌𝑗 = 𝐾 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗 = 𝑛 − 1, 𝑛 − 2, ... , 1
( α +𝐶)
(𝑚[𝑅𝑗,𝐵𝑛]) −1

0,350
𝑌5 = 13,5
( α +0)
(4,52) −1

𝑌5 = 91, 13 𝑚𝑠

0,8
𝑌4 = 13,5
( 1 +0)
(4,52) −1

𝑌4 = 208, 6 𝑚𝑠

Repetindo o processo para uma falta fase-terra na barra 2:

𝑇3 = 3, 28 𝑚𝑠

𝑇2 = 310, 1 𝑚𝑠

𝑇1 = 620 𝑚𝑠

Coordenados.

Barra 3

𝑇5 = 203, 6 𝑚𝑠

𝑇4 = 428, 6 𝑚𝑠

Não atende ao critério de tempo

𝑌4 = 500 𝑚𝑠
𝑇4 = 535, 7 𝑚𝑠

Coordenados.

1 - d)

𝐼50𝑁−1 = 0, 2 * 7, 014

𝐼50𝑁−1 = 1, 4 𝐴

𝐼50𝑁−2 = 0, 2 * 6, 38

𝐼50𝑁−2 = 1, 28 𝐴

𝐼50𝑁−3 = 0, 2 * 5, 84

𝐼50𝑁−3 = 1, 17 𝐴

𝐼50𝑁−4 = 0, 2 * 22, 21

𝐼50𝑁−4 = 4, 44 𝐴

𝐼50𝑁−5 = 0, 2 * 16, 65

𝐼50𝑁−5 = 3, 33 𝐴

𝐼50𝑁−6 = 0, 2 * 13, 32

𝐼50𝑁−6 = 2, 66 𝐴
vou começar aqui viu! (J.V)

1-E

● Calculado anteriormente a impedância da linha é dada por:

𝑍𝐿𝑇 = 6, 15 + 𝑗80, 5 Ω

𝑍𝐿𝑇 = 80, 73 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 63°)

● Para a fonte 01 (Zf1) para sequência positiva:

𝑍𝑓1 = 55, 3 + 𝑗724, 2 Ω

𝑍𝑓1 = 726, 32 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 63)Ω

● Para a fonte 02 (Zf2) para sequência positiva:

𝑍𝑓2 = 12, 3 + 𝑗160, 9 Ω

𝑍𝑓2 = 161, 37 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 64)Ω

● Impedância total do sistema:

𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 3 * 𝑍𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 + 𝑍𝑓1 + 𝑍𝑓2

𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 𝑅𝑒[3 * 6, 15 + 55, 3 + 12, 3] + 𝐼𝑀[3 * 80, 5 + 724, 2 + 160]

𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 86, 05 + 𝑗 1125, 7Ω

𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 1128, 98 𝑓𝑎𝑠𝑒 (85, 63°)Ω

● Cálculo da corrente de falta, aplicando a Lei de Ohm;


∆𝑉
3
𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = 𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿

(𝑉𝑓1−𝑉𝑓2)

3
𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = 𝑍𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿

500𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (20°) − 475𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (0°)


𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = 1128,98 𝑓𝑎𝑠𝑒 (85,63°)
171,12𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (91,72°)
𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = 1129,88 𝑓𝑎𝑠𝑒 (85,64°)

𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = 87, 49𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 09°)𝐴

● Definindo as tensões na barras:

𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎1 = 𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 * 𝑍𝑓1

𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎1 = 87, 49 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 09°) * 726, 32 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 63°)

𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎1 = 60, 73𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 29°)𝑉

Logo, a tensão na barra 01 é:

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎1 = 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒1 − 𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎1

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎1 = 441, 23𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (21, 86)°𝑉

● Definindo a tensão na barra 04:

𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎2 = 𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 * 𝑍𝑓2

𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎2 = 87, 49𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 09°) * 161, 37 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 63°)

𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎2 = 9, 799𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (91, 92°)𝑉

Agora calculando a tensão da barra 4:

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎4 = 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒2 − 𝑉𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎2

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎4 = 475, 37𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 3, 44°)𝑉

● Queda de tensão na linha de transmissão (Barra 1 e Barra 2):

𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = 𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 * 𝑍𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎

𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = 176, 8 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 08°) * 80, 73 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 63°)

𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = 176, 8 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 08°) * 80, 73 𝑓𝑎𝑠𝑒(85, 63°)


𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = 14, 27𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (91, 71°)

Tensão na Barra 2:

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎2 = 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒1 − 𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎2 = 500𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (20°) − 14, 27𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (91, 71°)

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎2 = 494, 01𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (18, 78°)𝑉

Tensão na Barra 3:

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎3 = 𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎2 − 𝑉𝑓1

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎3 = 494, 01𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (18, 78°)𝑉 − 128, 45𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (91, 71)°

𝑉𝐵𝑎𝑟𝑟𝑎3 = 468, 6𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (3, 72°)𝑉

● Considerando as tensões de fase-neutro com a sequência de


fase positiva. Logo;

Barra 1;

471,36𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (5,18°−30°)


𝑉𝑎​ = √3
= 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 24, 82°)𝑉

𝑉𝑏​ = 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (95, 18°)𝑉

𝑉𝑐​ = 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (215, 18°)𝑉

Barra 2;

494,01𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (18,78°−30°)


𝑉𝑎​ = √3
= 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 11, 22°)𝑉

𝑉𝑏​ = 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (108, 78°)𝑉

𝑉𝑐​ = 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (215, 18°)𝑉

Barra 3;

468,60𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (3,72°−30°)


𝑉𝑎​ = √3
= 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 26, 28°)𝑉
𝑉𝑏​ = 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (93, 72°)𝑉

𝑉𝑐​ = 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (213, 72°)𝑉

Barra 4;

475,37𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (−3,44°−30°)


𝑉𝑎​ = √3
= 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 33, 44°)𝑉

𝑉𝑏​ = 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (86, 56°)𝑉

𝑉𝑐​ = 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (206, 56°)𝑉

● Cálculo da corrente Fase - Neutro

A corrente de falta foi:

𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = 176, 8 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6, 08°)𝐴

176,8 𝑓𝑎𝑠𝑒 (6,08°−30°)


𝐼𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = √3

𝐼𝑎 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 23, 92°)𝐴

𝐼𝑏 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (96, 08°)𝐴

𝐼𝑐 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (216, 08°)𝐴

● A tensão de ajustada com deslocamento de -30°

Esse é um conceito típico para transformadores conectados em .


A transformação gera um deslocamento de 30 graus, o que é
crucial para a configuração correta de relés direcionais,
especialmente no uso de tensões de polarização.

Barra 1;

𝑉𝑎​ = 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 54, 82°)𝑉

𝑉𝑏​ = 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (65, 18°)𝑉

𝑉𝑐​ = 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (185, 18°)𝑉


Barra 2;

𝑉𝑎​ = 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 31, 22°)𝑉

𝑉𝑏​ = 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (78, 78°)𝑉

𝑉𝑐​ = 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (185, 18°)𝑉

Barra 3;

𝑉𝑎​ = 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 56, 28°)𝑉

𝑉𝑏​ = 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (63, 72°)𝑉

𝑉𝑐​ = 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (183, 72°)𝑉

Barra 4;

𝑉𝑎​ = 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 63, 44°)𝑉

𝑉𝑏​ = 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (56, 56°)𝑉

𝑉𝑐​ = 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (176, 56°)𝑉

● As tensões foram deslocadas em -30° devido à conexão .


● As correntes mantêm os ângulos originais, pois não sofrem esse
deslocamento.

Isso garante que o relé direcional funcione corretamente, com a tensão de


polarização ajustada e as correntes de operação inalteradas.

● O ângulo de torque máximo: β=0°, ou seja, o eixo que define o torque


máximo está alinhado com a tensão de polarização.
● Zona de operação (torque positivo):
○ A corrente de operação (Iop​) pode:
■ Avançar até 90° em relação à tensão de polarização (Vpol​)
■ Atrasar até 90° em relação a Vpol​

Nosso objetivo é verificar em quantos graus a corrente de operação está em


avanço ou atraso da tensão de polarização em cada barra.
Logo, Ângulo da tensão de polarização e da corrente de
operação

Barra 1;

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑉𝑎​ = 272, 14𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 54, 82°)𝑉

𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝐼𝑎 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 23, 92°)𝐴

Barra 2;

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑉𝑎​ = 285, 21𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 31, 22°)𝑉

𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝐼𝑎 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 23, 92°)𝐴

Barra 3;

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑉𝑎​ = 270, 54𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 56, 28°)𝑉

𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝐼𝑎 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 23, 92°)𝐴

Barra 4;

𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑉𝑎​ = 274, 56𝑘 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 63, 44°)𝑉

𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝐼𝑎 = 102, 08 𝑓𝑎𝑠𝑒 (− 23, 92°)𝐴

● Cálculo do Ângulo de avanço ou atraso

Δθ= θ Iop​​− θ Vpol​​

Vamos calcular o ângulo relativo entre a corrente e a tensão para cada barra.]

Barra 1;

Δθ =− 23, 92° − (− 54, 82°) = 30, 90°

Barra 2;

Δθ =− 23, 92° − (− 41, 22°) = 17, 30°


Barra 3;

Δθ =− 23, 92° − (− 56, 28°) = 32, 36°

Barra 4;

Δθ =− 23, 92° − (− 33, 44°) = 9, 52°

Como a zona de operação é definida pelos ângulos de corrente que


avançam ou atrasam até 90° da tensão de polarização, todas as correntes
calculadas estão dentro da zona de operação, uma vez que:

● Barra 1: 30,90° (em avanço)


● Barra 2: 17,30° (em avanço)
● Barra 3: 32,36° (em avanço)
● Barra 4: 9,52° (em avanço)
Curto Circuito Fase-Fase.

Ponto da falta Corrente de Contribuição Contribuição


Curto Circuito da Fonte 1 (A) da Fonte 2 (A)
(A)

Barra 01 919,68 344,39 588,48

Barra 02 1032,3 309,85 735,64

Barra 03 1249,4 281,67 980,95

Barra 04 1716,6 258,19 1471,70

Curto-Circuito Fase-Terra.
Ponto da Corrente de Contribuição Contribuição
Falta Curto Circuito da Fonte 1 (A) da Fonte 2 (A)
(A)

Barra 01 840,19 396,34 398,42

Barra 02 864.65 320.07 534.03

Barra 03 1069 268,25 809,30

Barra 04 1899,1 230,86 1665,8

Curto Circuito Fase-Fase-Terra.

Ponto da falta Corrente de Contribuição Contribuição


curto circuito da fonte 1 da fonte 2

Barra 01 694,74 395,13 281,04

Barra 02 677,29 289,30 388,41

Barra 03 847,59 227,99 628,29

Barra 04 1822,5 188,06 1633,4

Curto circuito Trifásico

Ponto da falta Corrente de Contribuição Contribuição


curto circuito da fonte 1 da fonte 2

Barra 01 1062 397,67 679,53

Barra 02 1192,0 357,79 849,46

Barra 03 1442,7 325,25 1132,7

Barra 04 1982,3 298,14 1699,5


Coordenograma bifásico-terra – Barras 1 e 4

LT1 LT2 LT3

250m Imax (A) 500m Imax (A) 750m Imax (A)

0,15LT 37,5m 374,6 325m 438,67 612,5m 869,6

0,85LT 212,5m 367,36 425m 530,11 637,5m 950,68

367,36 374,6
𝐼 𝐼𝐸𝐷1 = 60
= 6, 12𝐴 𝐼 𝐼𝐸𝐷2 = 60
= 6, 24𝐴

530,11 438,67
𝐼 𝐼𝐸𝐷3 = 60
= 8, 83𝐴 𝐼 𝐼𝐸𝐷4 = 60
= 7, 31𝐴

950,68 869,6
𝐼 𝐼𝐸𝐷5 = 60
= 15, 84𝐴 𝐼 𝐼𝐸𝐷6 = 60
= 14, 49𝐴
O gráfico exibido é um coordenograma de sobrecorrente que apresenta
o comportamento dos relés de proteção instalados nas Barras 1 e 4. O eixo x
corresponde à corrente elétrica (A), enquanto o eixo y (em escala logarítmica)
mostra o tempo de operação dos relés (em segundos) para diferentes níveis
de corrente.

Agora, vamos analisar o comportamento e interpretar o que este gráfico


nos revela.

● Elementos Observados no Gráfico

1. Duas Curvas:
Curva Azul (Barra 1): Representa o relé instalado na Barra 1
(próxima ao ponto inicial da linha).

Curva Vermelha (Barra 4): Corresponde ao relé na Barra 4 (final


da linha, 750 metros).

2. Comportamento da Curva Temporizada:

Em ambas as curvas, a porção inicial apresenta uma inclinação


acentuada. Essa parte representa a curva temporizada do relé, que
segue uma função IEC Normal Inversa.

Quanto maior a corrente, menor o tempo de atuação do relé


(como esperado). Por exemplo, correntes mais altas resultam em
tempos de operação menores, próximos de zero.

3. Regiões de Atuação Instantânea:

A partir de determinado valor de corrente (aproximadamente


entre 1500 A e 1800 A), as curvas tornam-se horizontais, indicando a
operação instantânea do relé (função 50).

Nesse ponto, o tempo de atuação é muito baixo (próximo de 1


ms a 10 ms). Isso é essencial para a proteção rápida contra
curtos-circuitos severos.

4. Diferença entre as Curvas:

A curva da Barra 4 (vermelha) apresenta um tempo de operação


um pouco maior para correntes menores em comparação à curva da
Barra 1 (azul).
Isso pode indicar que os parâmetros do relé na Barra 4 estão
configurados para um maior tempo de coordenação, evitando
desligamentos simultâneos ou indevidos em caso de falta, e só
responderá após um atraso, caso a Barra 1 não resolva a falta.

● Conclusões Técnicas e Relevância

1. Coordenação entre Relés:

As duas curvas estão bem coordenadas: A Barra 4 (mais


distante) tem uma operação ligeiramente mais lenta do que a Barra 1.
Isso é necessário para garantir que, em caso de falta próxima à Barra
1, o relé mais próximo atue primeiro.

2. Segurança do Sistema:

A existência de uma zona de atuação instantânea garante uma


proteção rápida em situações críticas, minimizando danos aos
equipamentos.

3. Ajustes de Temporização:

O fato de as curvas não serem idênticas mostra que os


parâmetros de ajuste (como o tempo gama e as correntes de pick-up)
foram calculados considerando as distâncias e a seletividade
necessária entre os pontos da linha.

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