DOENÇAS DA POLPA

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DOENÇAS DA POLPA

COMPLEXO DENTINO PULPAR


POLPA: Tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado com inervação sensorial.
FUNÇÃO DA POLPA: Formação (principal função), nutrição, defesa e sensorial.

FORMAÇÃO DE DENTINAS: Normodentinas (primaria e secundaria); Dentinas reacionais ou


terciarias (esclerosada, reparativa e osteoide)

VIAS DE CONTAMINAÇÃO PULPAR


 VIA DIRETA:
 Lesões de caries profundas;
 Fissuras ou fraturas na coroa;
 Exposição acidental.
 Shovelton: cárie a 0,3mm de polpa = inflamação + toxinas
Cárie a 0,2mm da polpa = inflamação + M.O
 VIA LINFÁTICA OU RETRÓGRADA: Bolsa periodontal
 VIA HEMATOGÊNICA: Corrente circulatória.

AÇÃO DOS M.O SOBRE OS TECIDOS PULPARES DE VIA DIRETA


 Agressão nutricional:
 Aumento do metabolismo,
 Formação de diversas dentinas,
 Inflamação,
 Aumento do volume sanguíneo.
 Agressão mecânica:
 Presença física do microrganismo;
 Diferentes tempos de divisão celular do m.o
 Agressão química:
 Metabolismo dos microrganismos degradando proteínas e carboidratos.

AÇÃO DOS M.O SOBRE OS TECIDOS PULPARES DE VIA INDIRETA.


 Qualquer agressão microbiana causa inflamação pulpar.

ETIOPATOGENIA DAS DOENÇAS PULPARES

Natureza Etiologia
Degenerativas Metabólica Trauma
Inflamatórias Vascular Cárie

NATUREZA / INTENSIDADE / FREQUENCIA


Complexo dentinho-pulpar:
 Condição anatômica
 Condição histológica
 Condição citológica
 Condição vascular

DOENÇAS DEGENERATIVAS
São divididas em dois grupos:
 Transformação Causa perda de brilho na coroa dental, responde a testes térmicos com
resposta tardia, normalmente. Difícil diagnóstico.
a. Hialinas - proteínas
b. Gorduroso - tom amarelado sem brilho
c. Distrófica- desvio de diversos metabolismos

 Deposição (pode ser observado no rx):


a. Cálcica – aumento do deposito de cálcio e forma nódulos pulpares.
b. Reabsorção interna.

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
São doenças proliferativas e Exsudativas.
 Proliferativas:
a. Condições anatômicas: cavidade aberta. (pólipo pulpar)
b. Condições histológicas: celularidade. (pcts jovens)
c. Manifestação clinica: crônica.
d. Apenas em jovens
e. Pulpite crônica hiperplásica ou Pulpite crônica ulcerativa
 Exsudativas:
a. Condições anatômicas: cavidade fechada
b. Condições histológicas: celularidade moderada
c. Manifestação clínica: aguda ou crônica
d. Jovens ou adultos
e. Pulpite aguda e pulpite crônica que podem ser reversíveis ou irreversíveis.

INFLAMAÇÃO
 FASE CONGESTIVA: trauma → vasodilatação → aumento da permeabilidade capilar →
edema → filtração. É uma lesão reversível
- Filtração: sai plasma do vaso para o tecido
- Reabsorção: retorno do plasma para o vaso
 FASE INFILTRATIVA: Quimiotaxia → migração leucocitária → diapedese → infiltração
intersticial. Pode ser uma lesão reversível ou irreversível.
- Ocorre hemoconcentração, com isso, neutrófilos vão para a periferia e depois ocorre
diapedese
 FASE TECIDUAL: Colapso circulatório (estase) → morte celular → liquefação (pulpite
purulenta) → coagulação (neoformação). É uma lesão irreversível.

FRIO
Diminuição da pressão pulpar
 Diminuição da pressão intersticial
 Aumento da pressão vascular

CALOR
Aumento da pressão pulpar
 Aumento da pressão intersticial
 Diminuição da pressão vascular

Estrutura pulpar para fins de Diagnóstico


ZONA PERIFÉRICA
 Camada odontoblastica e sub-odontoblastica
 Fibra nervosa delta-A, mielínicas, termorreceptores para o frio, de rápida velocidade na
condução do estimulo nervoso
 Não relacionadas com o dano tecidual
ZONA CENTRAL
 Vasos e nervos
 Fibras nervosas dorsais C (próximo aos vasos sanguíneos), amielinicas, termorreceptoras
para o calor, de lenta velocidade na condução do estimulo nervoso
 Relacionadas com dano tecidual

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