O problema do livre-Árbitro
O problema do livre-Árbitro
O problema do livre-Árbitro
Atos involuntários:
(Comuns a todos os seres vivos)
Atos voluntários:
(Específico ao ser humano)
Princípio da causalidade:
Argumentos:
● Tudo o que fazemos é determinado por uma causa necessária: leis físicas, causas
biológicas, sociais, psicológicas, etc;
● Porque não controlamos essas causas; não somos livres;
● O facto de ignorarmos a causa das nossas ações, leva-nos a acreditar ilusoriamente
que somos livres;
Consequências:
Se os meus atos são determinados, não tenho escolha. Se não tenho escolha, não sou
responsável por eles. Sou apenas influenciado por fatores internos e externos.
ARGUMENTO
Sentimos que temos liberdade e somos responsáveis pelo que fazemos, porque sabe,os que
poderias ter escolhido diferente. Há livre-Arbítrio
O Universo não funciona de forma totalmente previsível. Como não dá pra saber exatamente
a causa de uma ação, podemos dizer que ela vem da liberdade da pessoa. Por isso,há o livre-
arbítrio.
4.2 LIBERTISMO
Tese há livre-arbítrio
Argumentos:
Se as minhas ações resultam de uma decisão minha, então tenho livre-arbítrio e poso ser
moralmente responsável pelo que faço.
ARGUMENTO
Objecções/criticas:
A sensação que temos de ser livre e responsáveis pode ser ilusória, decorrendo do facto de
ignorarmos as causas da ação. Logo, não há livre arbítrio.
Se as ações são fruto do que já está determinado, elas não resultam da liberdade do agente ,
pois não implicam uma escolha. Logo, não há livre-arbítrio.
Argumentos:
1. As ações podem ter causas (biológicas, sociais, psicológicas,…), mas tal não significa
que não sejam resultado do nosso livre-arbítrio, porque podemos sempre agir de outra
maneira.
Consequências:
ARGUMENTO
1. Condicionantes históricas, sociais e culturais (ex: comer com talheres, usar vestidos
em lugares saris, considerar a vida humana sagrada, …);
2. Condicionantes físico biológicas de espécies e individuais (ex: não temos aparelhos
respiratórios que permitam respirar debaixo de água, ser asmático ou ter miopia, …)
Objecções/criticas:
1. A nossa vontade é condicionada por causas que não controlamos e , por isso, não
somos realmente livres.
2. Se as condicionantes da ação humana são fatores externos que determinam os
motivos e as intenções da ação do agente, de que forma é que o agente pode ser
considerado autor da sua ação?