Download (5)
Download (5)
Download (5)
RESUMO
Objetivos: Identificar a presença de estresse ocupacional nos profissionais de enfermagem
Lucas Carvalho SantanaI
de um hospital universitário do interior de Minas Gerais e analisar a influência das
ORCID: 0000-0002-7319-8527 características sociodemográficas e ocupacionais neste agravo. Métodos: Estudo transversal,
Lúcia Aparecida FerreiraI exploratório e quantitativo, realizado com 124 profissionais de enfermagem de um hospital
universitário do interior de Minas Gerais. Para sua efetivação, foi utilizada a versão adaptada
ORCID: 0000-0001-6469-5444
e validada para o português da escala Job Stress Scale (JSS). Resultados: A maioria dos
Lenniara Pereira Mendes SantanaI profissionais era mulheres (87,9 %), com média de idade de 40,2 anos, 80,6 % eram técnicos
de enfermagem e 71,8% da amostra apresentava algum grau de exposição ao estresse
ORCID: 0000-0003-1576-2342
ocupacional. Conclusões: O índice de estresse ocupacional foi superior ao observado em
estudos anteriores. Os dados obtidos no estudo apontam para a necessidade de implementar
medidas institucionais de prevenção ao estresse ocupacional, sobretudo fortalecendo o
apoio social no trabalho.
I
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, Descritores: Equipe de Enfermagem; Estresse Ocupacional; Hospital Universitário; Profissionais
Minas Gerais, Brasil. de Enfermagem; Saúde do Trabalhador.
RESUMEN
Submissão: 12-02-2019 Aprovação: 15-06-2019 Objetivos: Identificar la presencia de estrés laboral en los profesionales de enfermería
de un hospital universitario en el interior de Minas Gerais y analizar la influencia de las
características sociodemográficas y ocupacionales en esta enfermedad. Métodos: Estudio
transversal, exploratorio y cuantitativo con 124 profesionales de enfermería de un hospital
universitario en el interior de Minas Gerais. Para su efectividad, se utilizó la versión portuguesa
adaptada y validada de la escala Job Content Questionnaire (JCQ). Resultados: La mayoría
de los profesionales eran mujeres (87,9%), con una edad media de 40,2 años, el 80,6% eran
técnicos de enfermería y el 71,8% de la muestra tenía algún grado de exposición al estrés
laboral. Conclusiones: El índice de estrés laboral fue mayor que el observado en estudios
anteriores. Los datos obtenidos en el estudio apuntan a la necesidad de implementar
medidas institucionales para prevenir el estrés laboral, especialmente el fortalecimiento del
apoyo social en el trabajo.
Descriptores: Grupo de Enfermería; Estrés Laboral; Hospital Universitario; Profesionales de
Enfermería; Salud Laboral.
INTRODUÇÃO MÉTODOS
Para avaliar a exposição ao estresse ocupacional, foi utilizada dimensões da JSS, as variáveis sociodemográficas e profissionais
a versão adaptada e validada para o português da Job Stress e a exposição ao estresse ocupacional, foi utilizada a análise de
Scale (JSS). Esta escala foi elaborada originalmente na Suécia regressão logística binomial, ajustando-se para demais variáveis
(Job Content Questionnaire), e após a adaptação cultural para o potencialmente relevantes.
português e validação, ela foi denominada de Job Stress Scale,
versão resumida. Este questionário foi utilizado por se tratar de RESULTADOS
uma escala internacionalmente reconhecida para avaliação do es-
tresse ocupacional baseada no modelo teórico Demanda-Controle, A amostra foi constituída por 109 (87,9%) profissionais do
além de ter sido adaptada e validada para língua portuguesa(12). sexo feminino com média de idade de 40,2 anos (mínimo de 22
A JSS é uma escala do tipo Likert com 17 itens distribuídos em e máximo de 68 anos), dos quais 66 (53,2%) eram casados ou em
três dimensões da seguinte forma: cinco itens avaliam Demanda, união estável e 90 (72,6%) tinham filhos.
seis avaliam Controle e seis a dimensão Apoio Social. Para cada As características profissionais da amostra estudada estão
dimensão da escala, quanto maior o escore, maior a demanda, representadas na Tabela 1.
controle ou apoio social percebidos(12).
A exposição ao estresse ocupacional foi avaliada a partir da Tabela 1 - Caracterização profissional da amostra (N=124), Uberaba, Minas
Gerais, Brasil, 2018
combinação de níveis altos e baixos das dimensões demanda e
controle, levando em consideração o modelo Demanda-Controle(13). n %
Para identificar os grupos de alta e baixa demanda e grupos
de alto e baixo controle, foi seguida a recomendação dos pesqui- Cargo exercido Auxiliares de enfermagem 15 12,1
sadores que validaram a JSS, de adotar as medianas das referidas Técnicos de enfermagem 85 68,5
Enfermeiros 24 19,4
dimensões como ponto de corte, formando duas categorias para
a dimensão demanda e duas para controle. Nível de escolaridade Ensino médio 46 37,1
Superior 38 30,6
O profissional em situação de alta exigência (alta demanda
Pós-graduação 40 32,3
e baixo controle) é o que apresenta reações adversas de maior
desgaste psicológico. O trabalho ativo (alta demanda psicológica Tempo de formação Até 5 anos 6 5,0
6 a 10 anos 39 32,5
e alto controle) permite ao profissional ter uma ampla possibili-
11 a 15 anos 28 23,3
dade de decisão sobre como e quando desenvolver suas tarefas, 16 a 20 anos 25 20,8
e como usar sua potencialidade intelectual com esta finalidade. Mais de 21 anos 22 18,3
O trabalho passivo (baixa demanda psicológica e baixo controle)
Carga horária semanal* 36 horas 89 72,4
produz uma atrofia gradual de aprendizagem de habilidades. 40 horas 34 27,6
A situação de baixa exigência (combina baixa demanda e alto
Horário de trabalho Matutino 25 20,1
controle) se configura em estado altamente confortável e ideal
Vespertino 38 30,6
de trabalho(13). Noturno 61 49,2
Para estratificar a exposição ao estresse ocupacional, os pro-
Tempo de trabalho na instituição Até 5 anos 63 51,2
fissionais de enfermagem foram classificados de acordo com a 6 a 10 anos 16 13,0
alocação em grupos descritos em estudo anterior(14). Esta sugere 11 a 15 anos 16 13,0
que trabalhadores em situações de alta exigência são consi- 16 a 20 anos 13 10,6
derados o grupo de maior exposição ao estresse ocupacional, Mais de 21 anos 15 12,2
aqueles em situações de trabalho ativo ou trabalho passivo são Remuneração recebida** Até 2 salários 10 8,2
considerados o grupo de exposição intermediária, e aqueles em 2 a 5 salários 79 64,7
situações de baixa exigência são classificados como não expostos 5 a 10 salários 31 25,4
ao estresse no trabalho. Mais de 10 salários 2 1,6
Ainda de acordo com os autores da escala, em casos de ex- Presença de outro vínculo Sim 15 12,2
posição ao estresse, a dimensão Apoio Social funciona como um Não 108 87,8
modificador de efeito do estresse no trabalho(12). Nota: *Não há regulamentação do conselho de classe regional do estado sobre a carga horária
máxima semanal; **Salário mínimo vigente no período da coleta de dados.
preconizado pelo modelo. Assim, foi observada a seguinte Apesar de não ter apresentado significância estatística, o
distribuição: 30,6% na situação de alta exigência; 28,2% na de profissional com outro vínculo trabalhista apresentou 2,24 mais
baixa exigência; 21,8% de trabalho ativo; e 19,4% na situação chances de exposição ao estresse ocupacional comparado ao
de trabalho passivo. profissional com vínculo único. O profissional do turno noturno
Na Tabela 2, é possível observar que, apesar de sem signi- apresentou 1,56 mais chances de exposição ao estresse ocupa-
ficância estatística, a prevalência de exposição ao estresse na cional comparado ao profissional do turno diurno.
amostra estudada foi maior nos profissionais do bloco cirúrgico A Tabela 4 apresenta o modelo final de regressão logística
(88,9%), seguido pelas enfermarias (79,1%), pronto socorro binomial para as variáveis associadas com a exposição ao es-
(72,2%), central de material esterilizado (62,5%) e CTI - Centro tresse ocupacional. As variáveis descritas nesse processo foram
de Terapia Intensiva (55,6%). selecionadas com base nas utilizadas em literatura específica
A influência das variáveis sociodemográficas e profissionais à do tema(8,15-18).
exposição ao estresse está descrita na tabela 3. Conforme os dados No modelo final de regressão logística, os fatores associados
analisados, apresentar baixo apoio social e não trabalhar em CTI com a exposição ao estresse ocupacional em profissionais de
foram considerados fatores de exposição ao estresse estatisticamente enfermagem foram o setor de atuação (p=0,01) e o apoio social
significativos (p=0,01). Além disso, o estresse foi mais presente em (p=0,01).
homens, pessoas sem companheiros, com filhos, profissionais que
exerciam cargo de nível superior, de regime trabalhista estatutário, Tabela 4 – Modelo final de regressão logística binomial para as variáveis de
indivíduos que possuíam outro vínculo empregatício, do turno exposição ao estresse ocupacional (n=119), Uberaba, Minas Gerais, Brasil, 2018
noturno e com carga horária maior que 36 horas semanais, mas
Variáveis RCP* (IC) Valor de p*
estas variáveis não apresentaram significância estatística.
Sexo Masculino
1,50 (0,40 – 5,66) 0,55
Tabela 2 – Exposição ao estresse de acordo com o setor de atuação (n=123), Feminino
Uberaba, Minas Gerais, Brasil, 2018 Escolaridade do cargo Superior
1,89 (0,55 – 6,47) 0,31
Médio
Exposição ao estresse Outro vínculo Sim
valor 2,24 (0,49 – 10,31) 0,30
Sim Não Não
de p
n % n % Turno de trabalho Noturno
1,56 (0,63 – 3,87) 0,34
Diurno
Setor de atuação
Enfermarias 34 79,1 9 20.9 Setor de atuação Demais setores
3,91 (1,49 – 10,25) 0,01
CTI 20 55,6 16 44,4 CTI
0,07
Bloco Cirúrgico 16 88,9 2 11,1 Apoio Social Baixo
Pronto Socorro 13 72,2 5 27,8 3,60 (1,34 – 9,68) 0,01
Alto
Central de Material Esterilizado 5 62,5 3 37,5
Nota: RCP*: Razão de chances ajustada ou Odds ratio ajustado; IC: Intervalo de confiança de
Nota: p: Nível de significância (p<0,05). 95%; p*: nível de significância ajustado às demais variáveis (p<0,05).
Tabela 3 – Influência das variáveis sociodemográficas e profissionais na exposição ao estresse (N=124), Uberaba, Minas Gerais, Brasil, 2018
Exposição ao estresse
Sim Não RP (IC) RCP (IC) Valor de p
n % n %
Nota: RP: Razão de prevalências; RCP: Razão de chances ou Odds ratio; IC: Intervalo de confiança de 95%; p: Nível de significância (p<0,05).
em participar do estudo dificultaram a análise estatística, o que Aprofundar nos estudos relacionados a esta temática também
pode ter prejudicado maiores associações de causa e efeito do é importante pela natureza dos serviços prestados pelos profissio-
fenômeno estudado. nais de enfermagem, uma vez que a qualidade e eficácia do seu
trabalho pode impactar de forma decisiva na saúde dos pacientes.
Contribuições para a área da saúde
CONCLUSÕES
Realizar estudos na área do estresse ocupacional em profissionais
de enfermagem é primordial para a manutenção e promoção da O estresse ocupacional em profissionais de enfermagem deve
saúde do trabalhador. Esta é uma problemática atual e relevante, ser considerado como fator predisponente a diversos agravos à
pois os profissionais de enfermagem estão continuamente expos- saúde, o que aumenta o índice de absenteísmo nas instituições
tos a situações de pressão, sobrecarga de trabalho e condições e de insatisfação profissional.
de trabalho precárias. Além disso, foi identificada uma lacuna de Os dados obtidos neste estudo apontam para a necessidade
conhecimento científico sobre essa temática entre os profissionais de implementar medidas institucionais de prevenção do estresse
de enfermagem de hospitais universitários. ocupacional, sobretudo para fortalecer o apoio social no trabalho.
Sugere-se a condução de investigações futuras para identifi- Diante do contexto, esta investigação poderá fornecer subsí-
car os possíveis motivos dos profissionais do CTI da instituição dios para os programas institucionais de prevenção do estresse
apresentarem menores índices de exposição ao estresse em ocupacional, a fim de promover a satisfação, o bem-estar e a
relação aos demais setores. qualidade de vida no trabalho
REFERÊNCIAS
1. Tanure B, Carvalho Neto A, Santos CMM, Patrus R. Estresse, doença do tempo: um estudo sobre o uso do tempo pelos executivos brasileiros.
Estud Pesqui Psicol [Internet]. 2014 [cited 2017 Dec 07];14(1):65-88. Available from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&
pid=S1808-42812014000100005
2. Monte PF, Lima FET, Neves FMO, Studart RMB, Dantas RT. Stress among professional nurses working in intensive care units. Acta Paul
Enferm. 2013;26(5):421-7. doi: 10.1590/S0103-21002013000500004
3. Lazarus RS, Folkman S. Stress, apraisal and coping. Nova Iorque: Springer; 1984.
4. Calais SL. Diferenças entre homens e mulheres na vulnerabilidade ao stress. In: LIPP MEN (Org.). Mecanismos neuropsicofisiológicos do
stress: teoria e aplicações clínicas. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2010. p. 87-90.
5. Dalri RCMB, Silva LA, Mendes AMOC, Robazzi MLCC. Nurses’ workload and its relation with physiological stress reactions. Rev Latino-Am
Enfermagem. 2014;22(6):959-65. doi: 10.1590/0104-1169.3292.2503
6. Maffia LN, Pereira LZ. Estresse no trabalho: estudo com gestores públicos no estado de Minas Gerais. Rev Eletr Adm. 2014;79(3):658-80. doi:
10.1590/1413-2311.0052014.47163
7. Ferreira JS, Ribeiro KV, Caramaru PS, Hanzelmann RS, Velasco AR, Passos JP. Stress and coping strategies in workers of nursing of a family
health unit. J Res Fundam Care Online. 2017;9(3):818-23. doi: 10.9789/2175-5361.2017.v9i3.818-823
8. Andolhe R, Barbosa RL, Oliveira EM, Costa ALS, Padilha KG. Stress, coping and burnout among Intensive Care Unit nursing staff: associated
factors. Rev Esc Enferm USP. 2015;49 (n. esp.):58-64. doi: 10.1590/S0080-623420150000700009
9. Scholze AR, Martins JT, Robazzi MLCC, Haddad MCFL, Galdino MJQ, Ribeiro RP. Occupational stress and associated factors among nurses at
public hospitals. Cogitare Enferm. 2017;22(3):e50238. doi: 10.5380/ce.v22i3.50238
10. Cacciari P, Hadadd MCL, Vannuchi MTO, Dalmas JC. Estado de saúde de trabalhadores de enfermagem em readequação e readaptação
funcional. Rev Bras Enferm. 2013;66(6):860-5. doi: 10.1590/S0034-71672013000600008
11. Kestenberg CCF, Felipe ICV, Rossone FO, Delphim LM, Teotonio MC. O estresse do trabalhador de enfermagem: estudo em diferentes
unidades de um hospital universitário. Rev Enferm UERJ. 2015;23(1):45-51. doi: 10.12957/reuerj.2015.11487
12. Alves MGM, Chor D, Faerstein E, Lopes CS, Werneck GL. Short version of the “job stress scale”: a Portuguese-language adaptation. Rev Saúde
Pública. 2004;38(2):164-71. doi: 10.1590/S0034-89102004000200003
13. Karasek RA. Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesigning. Adm Sci Q. 1979;24(3):285-308. doi:
10.2307/2392498
14. Araújo TM, Aquino E, Menezes G, Santos CO, Aguiar L. Aspectos psicossociais do trabalho e distúrbios psíquicos entre trabalhadoras de
enfermagem. Rev Saúde Pública. 2003;37(4):424-33. doi: 10.1590/S0034-89102003000400006
15. Azevedo BDS, Nery AA, Cardoso JP. Occupational stress and dissatisfaction with quality of work life in nursing. Texto Contexto Enferm.
2017;26(1):1-11. doi: 10.1590/0104-07072017003940015
16. Silva JLL, Teixeira LR, Soares RS, Costa FS, Aranha JS, Teixeira ER. Estrés y factores psicosociales en el trabajo de enfermeros intensivistas.
Enferm Glob. 2017;48:80-93. doi: 10.6018/eglobal.16.4.249321
17. Azizah A, Rozainee K, Nada I, Izreen S, Norhafizah Z. The prevalence of occupational stress and its association with socio-demographic
factors among lecturers in a private university in Malaysia. Int J Public Health Clin Sci [Internet]. 2016 [cited 2018 Oct 16];3(4):63-71.
Available from: http://publichealthmy.org/ejournal/ojs2/index.php/ijphcs/article/view/326/270
18. Silva AM, Guimarães LAM. Occupational stress and quality of life in nursing. Paidéia (Ribeirão Preto). 2016;26(63):63-70. doi:
10.1590/1982-43272663201608
19. Rodrigues CCFM, Salvador PTCO, Assis YMS, Gomes ATL, Bezerril MS, Santos VEP. Stress among nursing team members. J Nurs UFPE On Line.
2017;11(2):601-8. doi: 10.5205/reuol.10263-91568-1-RV.1102201715
20. Trettene AS, Andrade CS, Von Kostrisch LM, Tabaquim MLM, Razera APR. Estresse em profissionais de enfermagem atuantes em um hospital
especializado. J Nurs UFPE On Line. 2016;10(12):4450-8. doi: 10.5205/reuol.9978-88449-6-ED1012201603
21. Machado MH, Aguiar Filho W, Lacerda WF, Oliveira E, Lemos W, Wermelinger M, et al. Características gerais da enfermagem: o perfil sócio
demográfico. Enferm Foco. 2016;7(esp):9-14. doi: 10.21675/2357-707X.2016.v7.nESP.686
22. Machado MH, Wermelinger M, Vieira M, Oliveira E, Lemos W, Aguiar Filho W, et al. Aspectos gerais da formação da enfermagem: o perfil da
formação dos enfermeiros, técnicos e auxiliares. Enferm Foco. 2016;6(2/4):15-34. doi: 10.21675/2357-707X.2016.v7.nESP.687
23. Ribeiro RP, Marziale MHP, Martins JT, Galdino MJQ, Ribeiro PHV. Occupational stress among health workers of a university hospital. Rev
Gaúcha Enferm. 2018;39:e65127. doi: 10.1590/1983-1447.2018.65127
24. Souza ISN, Silva FJ, Gomes RLV, Frazão IS. Situações estressantes de trabalho dos enfermeiros de um hospital escola. Rev Enferm UFSM.
2013;3(2):287-95. doi: 10.5902/217976928322
25. Monteiro JK, Oliveira ALL, Ribeiro CS, Grisa GH, Agostini N. Adoecimento psíquico de trabalhadores de unidades de terapia intensiva. Psicol
Ciênc Prof. 2013;33(2):366-79. doi: 10.1590/S1414-98932013000200009
26. Barboza MCN, Braga LL, Perleberg LT, Bernardes LS, Rocha IC. Estresse ocupacional em enfermeiros atuantes em setores fechados de um
hospital de Pelotas/RS. Rev Enferm UFSM. 2013;3(3):374-82. doi: 10.5902/217976927624
27. Caruso CC. Negative impacts of shiftwork and long work hours. Rehabil Nurs. 2014;39(1):16-25. doi: 10.1002/rnj.107