Epidemiologia de Cólera_2025 (1)
Epidemiologia de Cólera_2025 (1)
Epidemiologia de Cólera_2025 (1)
EPIDEMIOLÓGICA
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
EPIDEMIOLOGIA DE CÓLERA
PÚBLICA
• GENERO: Vibrio
• FAMÍLIA: Vibrionacae
• Reservatório: Homem
HISTORIAL
Todos os anos, muitos países são afectados. A entrada da cólera numa localidade
ou país não pode ser evitada, contudo, a sua disseminação pode ser travada com
medidas apropriadas.
Mais de 90% dos casos de cólera são leves e difíceis de diferenciar de outros tipos
de doenças diarreicas agudas.
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AGENTES INFECCIOSOS
80000
70000 69476
60000
50000
40000
Casos
30000
16222
20000
17601 18390
15500 9043
10000 7656 10002 10541 6655
1649
648 20191955 2296
2189
3893
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
113.737 casos
4.206 óbitos
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS E ÓBITOS DE
POR CÓLERA-2017
Luanda 5 0 0%
Comunas afectadas
Casos notificados
Óbitos Extra-
Hospitalares
Hospitalares
MUNICÍPIO
Data Inicio de Sintomas
Sintomas Ultimo Caso Município Afectadas afectados
1º Caso Notificado
Notificado
K.Kiaxi 1 1
CABINDA 56 2 1 10-jan-17 30-jan-17
BELAS* 1 0 0 18-jan-17 18-jan-17 Soyo 4 35
KILAMBA KIAXI 1 0 0 24-jan-17 24-jan-17 Cabinda 1 24
SAMBA* 3 0 0 18-jan-17 19-jan-17
13-dez-16 30-jan-17
Belas 1 1
SOYO 156 6 1
TOTAL 217 8 2 13-dez-16 30-jan-17 Samba 1 1
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS E ÓBITOS POR MUNICÍPIO-
14/12/2016 À 13/07/2017
0-4 ANOS 5 0
5-14 ANOS 11 1
15+ ANOS 13 4
TOTAL: 29 5
SITUAÇÃO ACTUAL, 01.12.2024-12_01_2025
Casos e óbitos diario por data do inicio dos síntomas
44
36
Obitos Casos
31
24 37
20
17
2 1 10
1 4 3 1 3 3
1 1 1
77
61
Casos Óbitos
38
18 18
9 2 1 3 9 3
1 1 1
S/I 0-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70 e mais
Confirm
Confirm
Letalida
Total de
Total de
Taxa de
Óbitos
Óbitos
de (%)
Casos
Casos
Casos
Casos
ados
ados
Paraíso 23 2 1 94 17 6 6.4
Vidrul 10 0 0 29 2 1 3.4
Belo Monte 10 0 0 25 1 3 12.0
Boa Esperança 0 0 0 5 0 1 20.0
Cerâmica 0 0 0 2 0 0 0.0
Eco Campo 0 0 0 1 0 0 0.0
N. Urbanização 0 0 0 3 0 1 33.3
Cacuaco Retranca 0 0 0 2 1 0 0.0
Luanda Vila do Cacuaco 0 0 0 1 0 0 0.0
Pescador 2 0 0 6 0 1 16.7
Pedreira 2 0 1 5 1 1 20.0
Cacuaco sede 2 0 0 8 2 1 12.5
Boca do Rio 1 0 0 2 0 0 0.0
Caop Velha 1 0 0 1 0 0 0.0
Kikolo 0 0 0 12 3 1 8.3
Belas Camama 0 0 0 2 0 0 0.0
Viana V. Viana 2 0 0 5 0 1 20.0
Funda 0 0 0 1 0 0 0.0
Panguila 0 0 0 1 0 0 0.0
Catete
Icolo e Catete sede 0 0 0 3 1 0 0.0
Bengo Mayombe 0 0 0 1 0 0 0.0
Sequele Sequele 0 0 0 5 0 0 0.0
Quiçama Cajú 0 0 0 1 1 0 0.0
Caxito 0 0 0 4 1 0 0.0
Bengo Dande
Barra do Dande 1 0 1 5 2 1 20.0
Total 54 2 3 224 32 18 8.0
MODO DE TRANSMISSÃO
✓Utilidade:
Antes de utilizar as medidas de frequência (incidência e
prevalência) é essencial definir claramente o caso, para evitar
todo o mal entendido e as confusões
✓Possível (suspeito)
✓Provável
✓Confirmado
DEFINIÇÃO DE CASO
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Caso confirmado clínico-epidemiológico
Finalidade da Vigilância
De um modo geral a finalidade da vigilância de doenças prioritárias é a
detecção precoce e a resposta atempada às principais causas de
doença, morte e incapacidade.
Caso Provável:
Vigilância Epidemiológica (2)
Fluxograma da informação.
Notificação de casos
È necessário calcular a :
◼ Percentagem de casos notificados que estão de acordo
com a definição padronizada de caso;
◼ Possuem denominadores;
INCIDÊNCIA
LETALIDADE
TAXAS: Incidência/Ataque, Letalidade
RISCOs ( relativo, atribuível, odds rátio)
Avaliação da ocorrência de doença
Definição Padronizada de caso;
➢ Proporções, taxas
PREVALÊNCIA & INCIDÊNCIA &
LETALIDADE
nº de casos
Taxa = ------------------ x C
população em risco
TAXA DE INCIDÊNCIA & ATAQUE
I (incidência)
TA = _________ x Constante (factor)
população em risco
Casos novos
TA = ___________ x Constante
População em Risco
Taxa de Incidência
✓ Utilidade:
➢ Estimativa da população susceptível -10-40%
➢ Poder epidemiogenese #Patogenicidade
➢ Intensidade #Frequência # força da doença
➢ Determinação da carga de trabalho teórica.
➢ Extrapolação sobre a evolução futura do surto
➢ Formulação de hipóteses sobre o possível tipo de
contaminação
➢ Identificação de grupos com risco mais elevado
(localização, profissão, …)
➢ Obtenção de informação que permita pressionar as
autoridades locais e os doadores.
Taxa de Letalidade
Utilidade:
Indica se o caso foi identificado atempadamente
Indica qualquer problema com o tratamento, tendo a doença
sido já diagnosticado
Sugere a ocorrência de um agente patogénico novo, mais
virulento ou resistente aos fármacos
Indica a fraca qualidade- ou inexistência de cuidados médicos
Compara a qualidade do tratamento dos casos entre diferentes
áreas delimitada
As intervenções dos programas de saúde pública podem influenciar a taxa de
letalidade;
que os casos sejam rapidamente detectados e adequadamente
tratados :
é o indicador de qualidade dos cuidados prestados durante uma
epidemia
Utilidade:
➢ 1. AVALIAÇÃO DA UTILIDADE DA
INVESTIGAÇÃO
➢ 2. CONSULTA DOCUMENTÁRIA
AVALIAÇÃO DA UTILIDADE DA INVESTIGAÇÃO
2. Epidemiologia analítica
3. Epidemiologia Experimental
Atribuições do Técnico Municipal de
V.E para os Casos Suspeitos
Preencher a ficha de investigação epidemiológica de
Cólera;
Preencher a lista de contactos dos casos e fazer
seguimento dos mesmos durante 5 dias consecutivos,
utilizando a ficha de controlo de contactos;
Fazer a notificação imediata de todos os casos à Direcção
Provincial de Saúde e encaminhar cópia da ficha de
Investigação;
Em caso de óbito, comunicar imediatamente a equipa de
Vigilância Epidemiológica Provincial para a colheita de
Biopsia de Pele e transporte do cadáver.
MEDIDAS A TOMAR FRENTE AO
CADÁVER
Fazer desinfecção do quarto ou enfermaria;
Fazer desinfecção das vestimentas e dos objectos
utilizados pelo doente que morreu;
Enterrar o mais rápido possível e no cemitério mais
próximo do local do óbito;
Os funerais devem realizar-se com rapidez e na cidade
onde ocorreu a morte;
Deve-se fazer todo o possível para evitar reuniões e
limitar os rituais das cerimónias fúnebres.
“Continuamente nos defrontamos com uma
série de novas oportunidades, disfarçadas
sob a forma de problemas.”
John W. Gardner
Os melhores líderes são aqueles que os outros mal percebem que eles existem
Não são tão bons, aqueles que as pessoas obedecem e aclamam
Piores os que são desprezados
Os bons líderes são aqueles que falam pouco
E, quando seu trabalho está feito, as pessoas dizem: “Nós cumprimos a tarefa!”
MUITO OBRIGADO