MODELAGEM NUMÉRICA DE VIGAS MISTAS AÇO-CONCRETO
MODELAGEM NUMÉRICA DE VIGAS MISTAS AÇO-CONCRETO
MODELAGEM NUMÉRICA DE VIGAS MISTAS AÇO-CONCRETO
SETOR DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONSTRUÇÃO CIVIL
CURITIBA
2008
LILIANE DO ROCIO MARCONCIN
CURITIBA
2008
AGRADECIMENTOS
Key words: Composite Beams. Numerical Modeling. Finite Element (FE). Shear
Connectors.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 13
1.1 GENERALIDADES .......................................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................... 16
2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 16
2.1.1 O USO DO AÇO NA CONSTRUÇÃO CIVIL .................................................................... 16
2.1.2 O USO DO CONCRETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL........................................................ 19
2.1.3 ESTRUTURAS MISTAS .................................................................................................. 20
2.1.4 LAJES MISTAS ............................................................................................................... 22
2.1.5 LIGAÇÕES MISTAS ........................................................................................................ 23
2.1.6 PILARES MISTOS........................................................................................................... 25
2.1.7 VIGAS MISTAS ............................................................................................................... 26
3 MODELAGEM NUMÉRICA............................................................................................. 55
3.1 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS .......................................................................... 56
3.2 ELEMENTOS FINITOS ADOTADOS NA MODELAGEM NUMÉRICA ............................. 57
3.2.1 ELEMENTO SOLID 65 .................................................................................................... 58
3.2.2 ELEMENTO SHELL 43.................................................................................................... 58
3.2.3 ELEMENTO BEAM 189 ................................................................................................... 59
3.2.4 ELEMENTO TARGE 170 E CONTA 173 ......................................................................... 60
3.3 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS................................................................................ 61
3.4 RELAÇÕES CONSTITUTIVAS........................................................................................ 62
3.4.1 AÇO DO PERFIL ............................................................................................................. 62
3.4.2 AÇO DOS CONECTORES .............................................................................................. 63
3.4.3 AÇO DA ARMADURA ..................................................................................................... 64
3.4.4 CONCRETO .................................................................................................................... 64
3.5 CONTATO ENTRE LAJE E VIGA.................................................................................... 66
3.6 DISCRETIZAÇÃO E MALHA DOS ELEMENTOS FINITOS ADOTADOS ........................ 67
3.7 ACOPLAMENTOS E VINCULAÇÕES ............................................................................. 70
3.8 CARREGAMENTO .......................................................................................................... 72
3.9 ANÁLISE NÃO LINEAR ................................................................................................... 74
4 SIMULAÇÕES NUMÉRICAS .......................................................................................... 76
4.1 RESULTADOS ................................................................................................................ 77
4.1.1 PRIMEIRA ETAPA DE SIMULAÇÕES............................................................................. 78
4.1.2 SEGUNDA ETAPA DE SIMULAÇÕES ............................................................................ 83
4.1.3 TERCEIRA ETAPA DE SIMULAÇÕES............................................................................ 97
4.2 DISCUSSÃO ................................................................................................................. 108
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 121
5.1 CONCLUSÕES ............................................................................................................. 121
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ............................................................. 123
REFERÊNCIAS... ................................................................................................................... 124
ANEXOS
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 GENERALIDADES
1.2 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
mistura de sucata de ferro e ferro gusa. Segundo Pfeil e Pfeil (2000), este advento,
permitiu a substituição do ferro pelo aço, na construção. Mais tarde, com as
melhorias incorporadas no processo de fabricação do aço, foi possível ampliar a
variedade dos produtos. Foram incorporados aos aços-carbono, manganês, cromo e
níquel, por exemplo, constituindo os aços de classes especiais (DIAS, 2001).
No Brasil, segundo Bellei (2004), o início da fabricação em ferro ocorreu em
1812 e a primeira aplicação do ferro fundido foi a Ponte de Paraíba do Sul, no Rio de
Janeiro, que apresenta cinco vãos de trinta metros e cuja construção data de 1857.
A partir de 1851, em Londres, iniciou-se a era dos grandes edifícios metálicos,
com a construção do Palácio de Cristal (BELLEI et al., 2004). No entanto, a obra
marco da construção de edifícios de múltiplos andares, foi a fábrica de chocolates de
Noisiel-Sur-Name, em 1872, perto de Paris, segundo Bellei et al. (2004). Já no
Brasil, cerca de trinta anos após a construção do Palácio de Cristal de Londres, foi
construído um edifício todo em ferro e vidro, numa praça em Petrópolis, no Rio de
Janeiro (METÁLICA TÉCNICA, 2008).
O avanço da construção metálica se deu a partir da metade do século XX
com o aperfeiçoamento das formas e teorias estruturais, com o aprimoramento das
metalúrgicas e com a invenção da solda elétrica, bem como com o desenvolvimento
de parafusos de alta resistência, contribuindo para a utilização do aço na construção
civil (VASCONCELLOS, 2005).
Do ponto de vista de recomendações normativas, o Brasil caminha alguns
passos atrás de países desenvolvidos. Com o objetivo de fornecer as bases para a
correta aplicação dos critérios de projetos de estruturas metálicas em âmbito
nacional, Pfeil e Pfeil (2000) apresentam em seu trabalho, conceitos teóricos
focalizando a NBR 8800 e referindo-se, em alguns casos, às normas americana
AISC e européias EUROCODE 3 e EUROCODE 4. Os critérios de projeto
apresentados enquadram-se no Método dos Estados Limites. Nesse sentido, para
divulgar a evolução do uso do aço, Dias (2001) explora em seu trabalho os aspectos
arquitetônicos e estruturais de algumas edificações brasileiras da última década. No
trabalho são apresentados diversos exemplos que servem de consulta e orientação
técnica para o entendimento arquitetônico e estrutural de cada obra metálica citada.
Num outro trabalho, Dias (2002) discorre sobre as estruturas metálicas,
procurando estimular e motivar a utilização do aço na construção civil. Aspectos de
produção do aço, sistemas estruturais, projeto e fabricação das estruturas metálicas
18
difusão do seu uso. Com o passar do tempo o concreto foi evoluindo até atingir o
estágio em que se encontra hoje.
No Brasil, o uso do concreto armado foi introduzido no fim do século XIX,
com a construção de algumas habitações populares. Durante o século XX, de
acordo com Süssekind (1980), algumas grandes obras foram realizadas, dentre elas
o primeiro arranha-céu, projetado no Rio de Janeiro por Baumgart, que também foi
pioneiro no uso de balanços para construir a ponte sobre o rio do Peixe em 1931.
Também teve grande destaque, a usina hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, em 1982
(MEHTA E MONTEIRO, 1994). Hoje, o concreto armado é amplamente utilizado em
todas as regiões do país, empregado em inúmeras aplicações.
De acordo com Queiroz et al. (2001), uma ligação mista (figura 2.2) ocorre
quando a laje de concreto participa da transmissão do momento fletor de uma viga
para um pilar ou para outra viga mista adjacente, podendo o pilar também participar
da distribuição do momento no nó quando estiver suportando duas vigas mistas
(QUEIROZ et al. 2001).
24
FIGURA 2.6 – ALTURA MÍNIMA DOS CONECTORES TIPO PINO COM CABEÇA
FONTE: KIRCHHOF (2004)
(a) (b)
pode ser completo ou parcial e grau de interação, que pode ser total, parcial ou nulo,
quando viga e laje trabalham isoladamente.
O termo grau de conexão refere-se à resistência dos conectores de
cisalhamento e das seções de aço e de concreto, através do equilíbrio longitudinal
de forças, ilustrado na figura 2.12, com base na análise rígido-plástica através do
equilíbrio das forças na seção da viga mista (KIRCHHOF, 2004). No procedimento
da análise, de acordo com Oehlers e Sved (1995), considera-se que os materiais
que compõem a viga mista apresentam ductilidade ilimitada, podendo, assim,
alcançar e manter suas resistências plásticas ou de escoamento.
Psh
η = ( 2.1)
Pshmin
onde:
Psh= resistência da conexão de cisalhamento;
Pshmin= resistência mínima da conexão de cisalhamento para que se tenha
conexão completa. É o menor valor entre a capacidade resistente da viga de
aço (Ps) e da laje de concreto (Pc).
O Projeto de Revisão da NBR 8800 (texto base 2003) estabelece que o grau
de conexão de cisalhamento será completo quando η=1,0 e parcial se 0,4* < η > 1,0.
Segundo Kirchhof (2004), a eficiência do comportamento das vigas mistas
na interface perfil de aço-laje de concreto é determinada pelo trabalho conjunto da
viga metálica com a laje de concreto, segundo o grau de interação dos elementos,
que se baseia no escorregamento relativo entre laje-vigta. Essa interação pode ser
nula, total ou completa e parcial (figura 2.13).
A interação nula é verificada quando o perfil metálico e a laje de concreto se
comportam independentemente, ou seja, não há ação mista, pois não existe ligação
na interface dos materiais. Dessa forma, a laje pode deslizar livremente sobre a
mesa superior da viga metálica.
*
Na NBR 8800 (1986) esse valor é 0,5.
36
aço. Caso contrário, em seções mais robustas, a interação parcial provocará uma
redução da capacidade à flexão da viga mista.
Outro fator a ser considerado na resistência à flexão de vigas mistas é o
método construtivo, que pode ser realizado pelo uso ou não de escoramento da viga
e/ou laje. Na construção escorada (figura 2.14) apóia-se a viga e/ou a laje por
escoras temporárias. Após a cura do concreto as escoras são removidas e os
esforços que aparecem são resistidos pela seção mista. Neste método construtivo
os deslocamentos e as tensões de serviço são menores em relação ao sistema não
escorado, devido à rigidez e à resistência da seção mista (PRESTES, 2005).
tipos de apoio, inclusive vigas contínuas e, usa solução de forma fechada que,
segundo os autores, requerem apenas uma discretização que é no domínio do
tempo. O perfil metálico, a armadura da laje e a conexão de cisalhamento são
considerados com comportamento elástico linear. Já o concreto depende do tempo.
Seu comportamento é modelado algebricamente pelo método módulo de ajuste de
idade (AEMM) e pelo método de tensões (MS), que são modelos viscoelásticos para
deformação do concreto. Após a aplicação do modelo em vigas mistas pode-se
observar que os resultados obtidos com o uso de soluções de forma fechada são
iguais aos encontrados pelo método de rigidez direto.
Oven et al. (1997) também desenvolveu um modelo para estudar o
comportamento de vigas mistas com interação parcial. Este modelo utiliza o
programa INSTAF e está baseado em uma análise não linear por elementos finitos
em 2D, conforme figura 2.19.
3 MODELAGEM NUMÉRICA
tipo pino com cabeça (stud bolt) e apresentam três valores distintos de alturas e
diâmetros.
A modelagem numérica foi iniciada com a definição da geometria das vigas
mistas (figura 3.1). Depois, foram escolhidos os elementos finitos, disponíveis na
biblioteca do programa ANSYS, para discretizar as peças. Em seguida, foram
introduzidas, no código adotado, as propriedades e relações constitutivas dos
materiais. Posteriormente, definiu-se a malha, os acoplamentos e vinculações entre
os elementos, considerando a condição de simetria e conseqüente restrição dos
graus de liberdade, bem como a vinculação no apoio da viga e o carregamento.
A seguir serão apresentadas algumas características do Método dos
Elementos Finitos (MEF) e a descrição das etapas da modelagem das vigas mistas.
Os elementos TARGE 170 e CONTA 173 (figura 3.5) são definidos pelo
ANSYS como elementos de contato, os quais possuem três graus de liberdade em
cada nó, com translações segundo x, y e z. Os elementos trabalham associados
para dar origem ao par de contato.
ε − εh
( )
σ = fy + Eh⋅ ε − ε h ⋅ 1 − Eh⋅ , com Eh = 350 kN/cm2 ( 3.1)
(4 f )
− f
u y
63
*
FIGURA 3.7 – MODELO CONSTITUTIVO PARA O AÇO DOS CONECTORES
FONTE: KOTINDA (2006)
*
εu = 2‰
64
*
FIGURA 3.8 – MODELO CONSTITUTIVO PARA O AÇO DA ARMADURA
FONTE: KOTINDA (2006)
3.4.4 Concreto
*
εu = 1‰
65
*
Igual a 1/10 da resistência à compressão do concreto (fcm) do modelo A3
**
Igual a 1/10 da resistência à compressão do concreto (fcm) do modelo U3
66
2
k⋅η − η
σ = fcm ⋅ , para 0 < ε < εc1 ( 3.2)
1 + ( k − 2⋅η )
sendo:
ε
η =
ε c1
k 1 , 1⋅
( Ecm⋅ ε c1 )
fcm
τ lim = µ ⋅ P + c ( 3.3)
τ ≤ τ lim ( 3.4)
67
onde:
τ lim = tensão cisalhante limite;
µ = o coeficiente de atrito;
P = pressão normal,
c = coesão, resistência ao escorregamento.
3.8 CARREGAMENTO
(a)
(b)
onde:
[kSn] = matriz de rigidez secante para o incremento n;
[kTn] = matriz de rigidez tangente para o incremento n;
ξ = parâmetro do método “Adaptive Descent”, ajustado automaticamente
durante as interações de equilíbrio.
onde:
gs = gradiente de energia potencial com relação à s;
{F a} = vetor de forças aplicadas;
{F nr} = vetor de forças obtido pelo método de Newton Raphson.
4 SIMULAÇÕES NUMÉRICAS
4.1 RESULTADOS
Nas figuras 4.1 à 4.5 são apresentados gráficos comparativos dos resultados
obtidos na primeira etapa deste trabalho e dos apresentados por Chapman e
Balakrishnan (1964) e por Kotinda (2006), para as vigas A3 e U3. Cabe ressaltar que
os ensaios experimentais de Chapman e Balakrishnan (1964) foram executados com
vigas sem escoramento, situação não observada nos modelos computacionais do
presente trabalho e do de Kotinda (2006).
A figura 4.1 mostra os resultados comparativos do deslocamento vertical no
meio do vão com a evolução da carga aplicada, para a viga A3.
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
1200
1000
Força total aplicada (kN)
800
600
400
200
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
-10 0 10 20 30 40
Tensão normal (kN/cm²)
-10 0 10 20 30 40
Tensão normal (kN/cm²)
(a)
(b)
A figura 4.7 mostra as tensões de von Mises, obtidas para a laje de concreto
da viga U3, onde a letra (a) corresponde ao modelo de Kotinda (2006) e a (b) ao
deste trabalho.
(a)
(b)
(a) (b)
Nas figuras 4.9, 4.10 e 4.11 estão apresentados os gráficos da evolução dos
deslocamentos verticais no meio do vão (a) e dos deslizamentos longitudinais
relativos (entre laje e perfil metálico) médios na extremidade da viga mista (b), com a
força total aplicada nas vigas mistas A3.
85
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0,018
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
FIGURA 4.9 – GRÁFICOS FORÇA X DESLOCAMENTO (A) E FORÇA X DESLIZAMENTO (B) PARA
VIGAS A3 COM CONECTORES Ø=16 MM
86
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
(a)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010 0,012 0,014 0,016
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
(b)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010 0,012 0,014
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
FIGURA 4.14 – FISSURAS PARA O ÚLTIMO PASSO DE CARGA ALCANÇADO PELA VIGA A3 –
CARGA DE 448,64 KN
1000
900
Força total aplicada (kN)
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
1000
Força total aplicada (kN)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
1000
Força total aplicada (kN)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
1000
Força total aplicada (kN)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040 0,045
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
1000
900
Força total aplicada (kN)
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
1000
Força total aplicada (kN)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
FIGURA 4.20 – FISSURAS PARA O ÚLTIMO PASSO DE CARGA ALCANÇADO PELA VIGA U3 –
CARGA DE 880,94 KN
QUADRO 4.7 – RESULTADOS DAS VIGAS A3 COM CONECTORES Ø=16 MM – NBR 8800*
QUADRO 4.8 – RESULTADOS DAS VIGAS A3 COM CONECTORES Ø=19 MM – NBR 8800*
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
99
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0,018
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
100
450
400
Força total aplicada (kN)
350
300
250
200
150
100
50
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
(a)
450
400
Força total aplicada (kN)
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
(b)
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
101
500
Força total aplicada (kN)
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
500
450
Força total aplicada (kN)
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
102
QUADRO 4.10 – RESULTADOS DAS VIGAS U3 COM CONECTORES Ø=16 MM – NBR 8800*
QUADRO 4.11 – RESULTADOS DAS VIGAS U3 COM CONECTORES Ø=19 MM – NBR 8800*
*
QUADRO 4.12 – RESULTADOS DAS VIGAS U3 COM CONECTORES Ø=22 MM – NBR 8800
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
103
900
800
Força total aplicada (kN)
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
900
800
Força total aplicada (kN)
700
600
500
400
300
200
100
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16 0,18 0,2
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
104
900
800
Força total aplicada (kN)
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
De slocamento v ertical no me io do v ão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
1000
900
Força total aplicada (kN)
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12
De slizamento longitudinal relativ o médio na e xtremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
105
1000
Força total aplicada (kN)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a)
1000
900
Força total aplicada (kN)
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16 0,18 0,2
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b)
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
106
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
107
*
Projeto de Revisão (texto base 2003)
108
4.2 DISCUSSÃO
Nota-se nos quadros 4.21 e 4.22 que o carregamento máximo ocorre para o
conector com H=102 mm e ∅=22 mm. Essa solução sugere um comportamento
mais dúctil que as demais, por apresentar o maior deslocamento vertical. Observa-
se ainda que o aumento da altura do conector não necessariamente incrementa a
carga limite. Quanto ao deslizamento, verifica-se que o maior valor corresponde ao
conector com H=88 mm e ∅=16 mm e, portanto, não aumenta com o acréscimo de
altura ou diâmetro do conector.
Na fissuração da laje de concreto da viga A3 com conectores de 19 mm de
diâmetro e 102 mm de altura, verificou-se que as primeiras fissuras (Figura 4.12)
localizam-se na interface laje-viga e surgem para o carregamento de 106,56 kN em
decorrência da adesão estabelecida para os materiais. Para a carga de 134,72 kN
(Figura 4.13) identificam-se fissuras transversais (direção z) na interface laje-viga
provenientes de tensões longitudinais de tração. Também se verificam para este
nível de carga fissuras longitudinais (direção x) que ocorrem inicialmente em frente
ao conector e em seguida atrás do mesmo. Estas fissuras correspondem às fissuras
por fendilhamento. Ainda é possível identificar fissuras por cisalhamento, inclinadas
a 45º nos elementos da laje de concreto. A Figura 4.14 mostra o estado de
fissuração da laje para um carregamento de 448,64 kN, que corresponde ao último
passo de carga alcançado na simulação numérica.
112
400 400
350 350
300 300
250 250
200 200
150 150
100 100
50
50
0
0
0 1 2 3 4 5 6
0 1 2 3 4 5 6
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a) (a)
500 500
450
F o rç a to ta l a p lic a d a (k N )
450
400 400
350 350
300 300
250 250
200 200
150 150
100 100
50 50
0 0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0,018 0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010 0,012 0,014 0,016 0,018
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm) Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b) (b)
2ª Etapa 3ª Etapa
FIGURA 4.27 – GRÁFICOS COMPARATIVOS - FORÇA X DESLOCAMENTO (A) E FORÇA X
DESLIZAMENTO (B) PARA VIGAS A3 COM CONECTORES Ø=16 MM
115
500 500
450 450
Força total aplicada (kN)
(a) (a)
500 500
450 450
400 400
350 350
300 300
250 250
200 200
150 150
100 100
50 50
0 0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm) Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
(b) (b)
2ª Etapa 3ª Etapa
500 500
400 400
350 350
300 300
250 250
200 200
150 150
100 100
50 50
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento vertical no meio do vão (cm) Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a) (a)
500 500
450 450
F o rç a to tal a p lica d a (k N )
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b) (b)
2ª Etapa 3ª Etapa
1000 1000
900 900
800 800
700 700
600 600
500 500
400 400
300 300
200 200
100 100
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Deslocamento vertical no meio do vão (cm) Deslocamento vertical no meio do vão (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a) (a)
1000 1000
900 900
Força total aplicada (kN)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b) (b)
2ª Etapa 3ª Etapa
1000 1000
900 900
Força total aplicada (kN)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a) (a)
1000 1000
900 900
Fo rça total ap licada (kN)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b) (b)
2ª Etapa 3ª Etapa
1000 1000
F o rça to tal ap licad a (kN)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(a) (a)
1000 1000
F o rça to tal ap licad a (kN)
900 900
Força total aplicada (kN)
800 800
700 700
600 600
500 500
400 400
300 300
200
200
100
0 100
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16 0,18 0,2
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16 0,18 0,2
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
Deslizamento longitudinal relativo médio na extremidade (cm)
h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm h= 76 mm h= 88 mm h= 102 mm
(b) (b)
2ª Etapa 3ª Etapa
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BULLO, S.; DI MARCO, R. A simplified method for assessing the ductile behaviour of
stud connectors in composite beams with high strength concrete slab. Journal of
Constructional Steel Research, v. 60, n. 9, p. 1387-1408, 2004.
CHUNG, K.F.; LAWSON, R.M. Simplified design of composite beams with large web
openings to Eurocode 4. Journal of Constructional Steel Research, v. 57, p. 135–
163, 2001.
DALL´ASTA, A.; ZONA, Aa. Three field mixed formulation for the non-linear of
composite beams with deformable shear connection. Finite Elements in Analysis
and Design, v. 40, p. 425-448, 2004.
DALL´ASTA, A.; ZONA, Ab. Slip locking in finite elements for composite beams with
deformable shear connection. Finite Elements in Analysis and Design, v. 40, p.
1907-1930, 2004.
126
DALL´ASTA, A.; ZONA, Ac. Comparison and validation of displacement and mixed
elements for the non-linear analysis of continuous composite beams. Computers
and Structures, v. 82, p. 2117-2130, 2004.
FAELLA, C.; MARTINELLO, E.; NIGRO, E. Steel and concrete composite beams
with flexible shear connection: “exact” analytical expression of stiffness matrix and
applications. Computers and Structures, v. 80, p. 1001-1009, 2002.
127
FATMI, R. E.; ZENZRI, H.. A numerical method for the exact elastic beam theory.
Applications to homogeneous and composite beams. International Journal of
Solids and Structures, v. 41, p. 2521–2537, 2004.
LOHa, H.Y.; UY, B.; BRADFORD, M.A. The effects of partial shear connection in the
hogging moment regions of composite beams Part I: Experimental study. Journal of
Constructional Steel Research, v. 60, p. 897–919, 2004.
LOHb, H.Y.; UY, B.; BRADFORD, M.A. The effects of partial shear connection in the
hogging moment regions of composite beams Part II: Analytical study. Journal of
Constructional Steel Research, v. 60, p. 921–962, 2004.
OEHLERS, D.J.; COUGHLAN, C.G. The shear stiffness of stud shear connections in
composite beams. Journal of Constructional Steel Research, v.6, p.273-284,
1986.
SERACINO, R.; LEE, C. T.; LIM, T. C.; LIM, J. Y. Partial interaction stresses in
continuous composite beams under serviceability loads. Journal of Constructional
Steel Research, v.60, p. 1525-1543, 2004.
SHIM, C. S.; LEE, P. G.; YOON, T. Y. Static behaviour os large stud shear
connectors. Engineering Structures, v. 26, p. 1853-1860, 2004.
1. Dados Gerais:
1.1. Dados da Viga:
Vão da Viga: bc
Lv = 5490mm
tc
hf
Perfil da Viga: tfs
d tw
Altura do Perfil:
d = 305mm
tfi
Altura da Alma: bf
h = 269mm
Largura da Mesa:
bf = 152mm
Espessura da Mesa Superior:
tfs = 18mm
Espessura da Mesa Inferior:
tfi = 18mm
Espessura da Alma:
tw = 10mm
( )
Am = tfs + tfi ⋅ bf
2
Am = 54.72 cm
Área da Alma:
A al = tw ⋅ h
2
Aal = 26.9 cm
*
Texto base 2003
133
Ia =
w( )
t ⋅ h3 + b ⋅ ( d3 − h3)
f
12
4
Ia = 12904.95 cm
Alma:
fya = 302MPa
fy = 268.48 MPa
134
Alma:
fwa = 444MPa
fw = 446.01 MPa
Alma:
Ea = 194560MPa
E = 198636.18 MPa
Peso específico do Aço:
kN
γ a = 77
3
m
n = 7.52
Largura Equivalente de Aço:
b
be =
n
be = 162.27 mm
136
ytr = 324.19 mm
Momento de Inércia na Seção Transformada:
3 2
2
be ⋅ tc tc
(
Itr = Ia + Aa ⋅ ytr − yia ) + + Ae ⋅ d + − ytr
12 2
4
Itr = 49673.51 cm
kN
qviga = 0.63
m
Peso Próprio da Laje:
qlaje = γ c ⋅ tc ⋅ bc
kN
qlaje = 4.45
m
Carregamento Externo:
Carga Concentrada no Meio do Vão:
qce = kN
kN
qp = 5.08
m
137
Carga Externa:
Carga Concentrada no Meio do Vão:
qc = qce kN
Momento Nominal na Viga Mista com Carga Concentrada:
2
Lv Lv
Mn_c = qp ⋅ + qc ⋅ ( 1)
8 4
Mn_c = kN⋅ m
E h E
"Seção Semicompacta" if 3.76 ⋅ < ≤ 5.7 ⋅
fy tw fy
h E
"Seção Esbelta" if > 5.7 ⋅
tw fy
Sv = "Seção Compacta"
Como a seção da viga é compacta considera-se a distribuição plástica de
tensões.
Área da Alma:
Aw = h⋅ tw
2
Aw = 26.90 cm
Esbeltez da Alma:
h
λw =
tw
λ w = 26.90
138
kv⋅ E
λ p = 1.1 ⋅
fy
λ p = 66.9
Vpl = 722.21 kN
Vn = 722.21 kN
Vn_c ≤ 722.21kN ( 3)
qnc = 99.36 kN
Ruptura do Conector:
q na = A cs ⋅ fuc
qna = 146.5 kN
139
C = 3412.1 kN
Carga de Escoamento do Perfil Metálico:
T = A a ⋅ fy
T = 2191.32 kN
Como C > T a linha neutra plástica (LNP) está na laje de concreto:
a = 97.62 mm
Resistência Nominal à Flexão:
Mn = Aa ⋅ fy⋅ ysa + tc + hf −
a
2
Mn = 560.3 kN⋅ m
Mn_c ≤ 560.30kN⋅ m ( 4)
140
∆ vm_c = mm
A flecha, além de ser verificada por análise elástica, não está sendo limitada nas
simulações numéricas, dessa forma, a equação (5) não será utilizada na
determinação da carga externa máxima suportada pela viga mista.
Mn_c = 560.30kN⋅ m
Lv 4
2
qc = Mn_c − qp ⋅ ⋅
8 Lv
qc = 394.29 kN
( )
VerM Mn_c , Mn = "560.3 kNm = 560.3 kNm - OK"
141
Verificação do Cortante:
( )
Ver Vn_c , Vn = "211.09 kN < 722.21 kN - OK"
∆ vm_c = 14.38 mm
Verificação da Flecha:
Lv
Verd ∆ vm_c , = "14.38 mm < 21.96 mm - OK"
250
ec_min = 114 ⋅ mm
ec_max = 1216 mm
ec = 249.5mm
dcs_max = 45 mm
142
Lcs_min = 76 ⋅ mm
Lcs_max = 142 mm
143
1. Dados Gerais:
1.1. Dados da Viga:
Vão da Viga: bc
Lv = 5490mm
tc
hf
Perfil da Viga: tfs
d tw
Altura do Perfil:
d = 305mm
tfi
Altura da Alma: bf
h = 269mm
Largura da Mesa:
bf = 152mm
Espessura da Mesa Superior:
tfs = 18mm
Espessura da Mesa Inferior:
tfi = 18mm
Espessura da Alma:
tw = 10mm
( )
Am = tfs + tfi ⋅ bf
2
Am = 54.72 cm
Área da Alma:
A al = tw ⋅ h
2
Aal = 26.9 cm
*
Texto base 2003
144
Ia =
w( )
t ⋅ h3 + b ⋅ ( d3 − h3)
f
12
4
Ia = 12904.95 cm
Alma:
fya = 230MPa
fy = 231.34 MPa
145
Alma:
fwa = 415MPa
fw = 418.35 MPa
Alma:
Ea = 200640MPa
E = 199620.96 MPa
n = 6.53
Largura Equivalente de Aço:
b
be =
n
be = 186.71 mm
147
ytr = 329.96 mm
Momento de Inércia na Seção Transformada:
3 2
2
be ⋅ tc tc
(
Itr = Ia + Aa ⋅ ytr − yia ) + + Ae ⋅ d + − ytr
12 2
4
Itr = 51465.96 cm
kN
qviga = 0.63
m
Peso Próprio da Laje:
qlaje = γ c ⋅ tc ⋅ bc
kN
qlaje = 4.45
m
Carregamento Externo:
kN
qp = 5.08
m
148
Carga Externa:
E h E
"Seção Semicompacta" if 3.76 ⋅ < ≤ 5.7 ⋅
fy tw fy
h E
"Seção Esbelta" if > 5.7 ⋅
tw fy
Sv = "Seção Compacta"
Como a seção da viga é compacta considera-se a distribuição plástica de
tensões.
Área da Alma:
Aw = h⋅ tw
2
Aw = 26.90 cm
Esbeltez da Alma:
h
λw =
tw
λ w = 26.90
149
kv⋅ E
λ p = 1.1 ⋅
fy
λ p = 72.25
Vpl = 622.31 kN
Vn = 622.31 kN
Vn_d ≤ 622.31kN ( 3)
5. Verificação da Viga Mista:
5.1 Resistência dos Conectores de Cisalhamento (CC):
Área do Pino com Cabeça:
2
π ⋅ dcs
Acs =
4.
2
Acs = 2.85 cm
qnc = 136.2 kN
Ruptura do Conector:
q na = A cs ⋅ fuc
qna = 146.5 kN
150
C = 5544.66 kN
Carga de Escoamento do Perfil Metálico:
T = A a ⋅ fy
T = 1888.2 kN
Como C > T a linha neutra plástica (LNP) está na laje de concreto:
a = 51.76 mm
Resistência Nominal à Flexão:
Mn = Aa ⋅ fy⋅ ysa + tc + hf −
a
2
Mn = 526.09 kN⋅ m
Mn_d ≤ 526.09kN⋅ m ( 4)
151
∆ vm_d = mm
A flecha, além de ser verificada por análise elástica, não está sendo limitada nas
simulações numéricas, dessa forma, a equação (5) não será utilizada na
determinação da carga externa máxima suportada pela viga mista.
Mn_d = 526.09kN⋅ m
qd = Mn_d⋅
8
− qp
2
L v
kN
qd = 134.56
m
qt = 738.73 kN
152
( )
VerM Mn_d , Mn = "526.09 kNm = 526.09 kNm - OK"
Verificação do Cortante:
( )
Ver Vn_d , Vn = "383.31 kN < 622.31 kN - OK"
∆ vm_c = 16.08 mm
Verificação da Flecha:
Lv
Verd ∆ vm_c , = "16.08 mm < 21.96 mm - OK"
250
ec_min = 114 ⋅ mm
153
ec_max = 1216 mm
ec = 366mm
dcs_max = 45 mm
Lcs_min = 76 ⋅ mm
Lcs_max = 142 mm
154