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Imunização (sala de vacina)

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA

UNIDEDADE DESCENTRALIZADA DE IGUATU-UDI


DISCIPLINA: SAÚDE DA CRIANÇA

IMUNIZAÇÃO

Profa. Ma. Mara Araújo


Doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLI/UECE)

Iguatu, ce
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

Coordenação-Geral do
Regulamentado em 1975
Foi criado em 1973 Programa Nacional de
(Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro) Imunizações (CGPNI)

Normatização técnica quanto ao uso dos


imunobiológicos no SUS

Missão: o controle, a erradicação e a


eliminação de doenças imunopreveníveis.
Fundamentos Imunológicos
Sistema Imunológico - Conjunto de mecanismos de defesa do
organismo contra agentes infeciosos.

Atua de duas maneiras:

 Não necessita de estímulos prévios


Resposta imunológica inata
 Mecanismos presentes no organismo antes da infecção
ou inespecífica
 Rápida (minutos a horas)
 Necessita de estímulo para o seu desenvolvimento
Resposta imunológica  Lenta (Dias ou semanas)
adquirida ou específica
 Produção de anticorpos
Fundamentos Imunológicos
• Na resposta imunológica específica, inicialmente, haverá um período indutivo, fase que
corresponde à procura do linfócito específico, período no qual, não haverá a produção
de anticorpos;

• A primeira classe de imunoglobulina a ser produzida é a IgM e, posteriormente, a IgG


(resposta primária).

• Os anticorpos específicos contra esse antígeno serão produzidas todas as vezes em que
o organismo entrar em contato com o agente etiológico (resposta secundária).

• A IgG ficará presente, na maioria das vezes, para o resto da vida;

• Algumas vacinas necessitam da aplicação de mais de uma dose, para uma adequada
proteção
Estimulo  Resposta Natural – Infecção com ou sem sintomas
Ativa
Imunidade Específica:

Imune  Anticorpos
específicos Artificial – vacinas

Natural – Anticorpos maternos (Placenta


e amamentação)
Passiva Imediata - Transitória
Artificial – Adm. De soros
Fatores que influenciam a resposta imune
O primeiro contato da criança com o microorganismo deve
Idade
ser através da vacina

Gestação As gestantes NÃO devem receber vacinas atenuadas

Amamentação Lactantes podem receber inativadas e atenuadas, com


exceção da vacina da febre amarela
Reação
Anafilática As próximas doses estão contraindicadas

Paracetamol Seu uso profilático é contraindicado

Imunodeprimidos Não devem receber vacinas atenuadas – Avaliar o caso


Fatores relacionados à vacina

Via de Vias diferentes das preconizadas podem interferir na


Administração resposta imune

Dose e Geralmente as vacinas inativas necessitam de mais de uma


esquema de dose e as atenuadas de apenas uma dose
vacinação

Substâncias presentes na composição apenas de vacinas


Adjuvantes inativadas que aumentam a resposta imune
Exercitando
(AVAPLE/CONSUPLAN/2013) Sobre os princípios da imunidade e o
uso dos imunobiológicos, aponte a correta:

A- As vacinas conferem ao organismo uma imunidade passiva artificial


B- Os anticorpos repassados da mãe para o feto é um exemplo de
imunidade ativa
C- As vacinas desencadeiam uma imunidade específica-ativa-artificial no
corpo humano produzindo os anticorpos
D- A duração da imunidade passiva e ativa são semelhantes
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DA SALA DE VACINAÇÃO
Organização da sala de vacina
As atividades da sala de vacinação são
desenvolvidas pela equipe de enfermagem
(enfermeiro e técnico);

 Realizam as funções de manuseio,


conservação, preparo e administração,
registro e descarte dos resíduos resultantes
das ações de vacinação;

O enfermeiro é responsável pela


supervisão ou pelo monitoramento do
trabalho desenvolvido na sala de vacinação e
pelo processo de educação permanente da
equipe
Refrigerador Área
Semicrítica Exclusiva para adm.
protegido da incidência imunobiológicos
de luz solar direta

Área mínima de 6m²


e média de
Tomada exclusiva
9m2
para cada
equipamento

Porta de entrada Portas, pisos e janelas


e saída pintados com tintas
independentes laváveis
Duas pias
independentes
Funcionamento da Sala de Vacina

 Antes de iniciar as atividades


 Verificação e registro da temperatura do
refrigerador;

 Organizar caixa térmica;

 Organizar vacinas e diluentes na caixa


térmica, já com a temperatura recomendada;

 Atentar para o prazo de utilização após a


abertura do frasco para as apresentações em
multidose.
Funcionamento da Sala de Vacina

Se for primeira vez que o usuário


comparece ao serviço para tomar
vacina abrir o cartão de vacina;

Registrar a data, lote, a unidade


de saúde e assinar ;

Para o controle por parte da


equipe de vacinação, a unidade de
saúde deve manter o cartão-
controle
Funcionamento da Sala de Vacina

No caso de retorno, avalie o histórico de vacinação do usuário,


identificando quais vacinas devem ser administradas;

Obtenha informações sobre o estado de saúde do usuário,


avaliando as indicações e as possíveis contraindicações à
administração dos imunobiológicos;

Realizar aprazamento
Funcionamento da Sala de Vacina

 Na administração dos imunobiológicos

 Verificar qual o imunobiológico será administrado;

 Higienizar as mãos antes e após a administração;

 Examine o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número


do lote e o prazo de validade;

 Observar via e dosagem;

 Preparar e administrar;

 Aprazar/orientar o usuário*
Funcionamento da Sala de Vacina

 Encerramento do trabalho diário

 Conferir no boletim diário de doses administradas;

 Desprezar as vacinas multidoses que ultrapassam a


validade após aberta;

 Retirar as vacinas da caixa térmica e colocar no


refrigerador;

 Verificar e anotar a temperatura do equipamento;

 Certificar-se que tudo está funcionando adequadamente


Funcionamento da Sala de Vacina

 Encerramento do trabalho mensal

 Consolidar doses registradas no boletim diário

 Avaliar e calcular percentual de uso e perdas

 Analisar a taxa de abandono e cobertura vacinal

 Revisar o arquivo para ações de busca ativa dos


faltosos
Limpeza da sala de vacina

A higienização da sala de vacina inclui a limpeza concorrente e terminal;

 A limpeza concorrente deve ser realizada todos os dias, duas vezes


ao dia;

A limpeza terminal deve ser realizada de 15 em 15 dias;


Conservação dos Imunobiológicos

Refrigerador doméstico

Os refrigeradores de uso doméstico (geladeira) não são mais


recomendados para este fim, pois não atendem aos critérios de
segurança e qualidade no que se refere à manutenção da temperatura
adequada para a conservação dos imunobiológicos;

Jamais utilizar refrigeradores duplex ou frigobar para o


armazenamento de vacinas
Refrigerador Doméstico

Equipamento distante
Capacidade mínima Afastado 20 cm Usar tomada
de fonte de calor e
de 280L da parede exclusiva
raios solares

Verificar Temperatura interna


Deixá-lo Uso exclusivo para
temperatura Entre +2ºC e +8ºC
nivelado imunobiológicos
2x/dia Ideal = 5ºC
Conservação dos Imunobiológicos

Na sala de vacinação recomenda-se a utilização de instrumentos que


realizam o registro contínuo das temperaturas máxima e
mínima registradas nos equipamentos durante determinado período

As geladeira e caixas terminas devem possuir um termômetro


para o controle de temperatura
Conservação dos Imunobiológicos
Folha de registro da
Termômetro
temperatura
Conservação dos Imunobiológicos

Nos refrigeradores domésticos, os imunobiológicos devem ser


organizados por tipo, viral ou bacteriano;

Devem ser acondicionados nas 2ª e 3ª prateleiras, colocando-se na


frente os produtos com prazo de validade mais curto para que sejam
utilizados antes dos demais
Bobinas recicláveis em posição vertical

Manter “T” entre +2ºC e +8ºC


Vacinas Virais: Triplice viral, tetraviral, febre amarela,
VIP e VOP, varicela, Hep. A, HPV, influenza, raiva humana

Vacinas Bacterianas: BCG, Penta, DTP, dT, dTpa,


pneumo 10, pneumo 23, meningo C
Diluentes das vacinas

12L de garrafas contendo água com


corante
Não armazenar NADA na porta da geladeira
Cuidados gerais com o refrigerador

Limpeza a cada 15 dias ou camada de gelo atingir 0,5 cm

Antes – Transferir as Desligar a tomada e Pano umedecido com


vacinas para caixa abrir as portas água e sabão neutro
térmica

Após a limpeza esperar de uma a duas horas com o mesmo


ligado para armazenar as vacinas
Conservação dos Imunobiológicos
Câmara fria

As câmaras frias são os equipamentos mais


recomendados para o armazenamento dos
imunobiológicos

A organização dos imunobiológicos dentro da


câmara fria deve ser feita em bandejas sem a
necessidade de diferenciá-los por tipo ou
compartimento
Conservação dos Imunobiológicos

A limpeza das superfícies internas da câmara fria devem ser limpas


mensalmente, segundo orientação do fabricante;

Se a câmara estiver sendo ligada pela primeira vez ou tiver passado
por manutenção ela deve permanecer ligada por 7 dias, antes de
acondicionar as vacinas;
Caixa Térmica de Uso Diário
As caixas térmicas são utilizadas para o acondicionamento de
imunobiológicos de uso diário, para vacinação extramuros ou quando
se realiza a limpeza do equipamento de refrigeração
Caixa térmica para vacinação extramuro
Plano de contingência
Refere-se aos procedimentos que devem ser adotados quando o
equipamento de refrigeração deixar de funcionar por quaisquer
motivos

Quando houver interrupção no fornecimento de energia, o equipamento deve


ser mantido fechado e a temperatura interna deve ser rigorosamente
monitorada. Quando a temperatura estiver próxima a +7ºC, proceda
imediatamente à transferência dos imunobiológicos para outro equipamento
Exercitando
(EBSERH/IBFC/2015) Considerando a organização e os cuidados com a sala
de vacina, leia as alternativas e identifique a correta:

A- Todas as vacinas devem ser armazenadas na temperatura entre 0º a 10 º


sendo ideal 4º
B- Deve-se realizar a limpeza do refrigerador doméstico a cada 15 dias ou
quando a camada de gelo atingir 0,5cm
C- Os imunobiológico devem ser armazenados no refrigerador sem a
necessidade se separá-los por compartimento
D- A temperatura do refrigerador doméstico deve ser verificada um 1 ao dia
Exercitando
(PREFEITURA DE MACAPARANA/PE/2019) São cuidados que devem
ser adotados na sala de vacinas, exceto:

A- Uso de termômetros em todos os refrigeradores e caixas térmicas


B- Utilização de bobinas para conservação das vacinas na caixa térmica
C- Uso de garrafas com água nos refrigeradores para conservação da
temperatura
D- Uso de refrigeradores do tipo frigobar para conservação das vacinas
Exercitando
(FCC/2014) Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas devem ser
armazenadas na geladeira seguindo as recomendações de:

A- Na primeira prateleira colocar as vacinas que podem ser submetidas


a temperaturas negativas, entre elas a vacina BCG e da hepatite
B- As vacinas virais podem ser armazenadas junto com insulina
C- Vacinas virais podem ser armazenadas na porta da geladeira
D- Na terceira prateleira armazenar as vacinas bacterianas, diluentes e
soros
ASPECTOS BÁSICOS DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
Conceitos
Combina um cadeia de açucares + proteína para aumentar sua
capacidade de induzir resposta imunológica no vacinado.
Vacina conjugada Ex.: pneumocócica 10 valente (conjugada); meningocócica C
(conjugada)

Microrganismo vivo sem capacidade de se reproduzir – perdeu a


Vacina Atenuada capacidade de reprodução, mas mantém a capacidade
imunogênica

Os antígenos estão fixados à superfície de um adjuvante (Reforça


Vacina Absorvida poder imunogênico)

Vacina Inativada Vírus inativa por agentes físicos e químicos


Vacinas Atenuadas
BCG Vacinas Inativadas
Pólio Oral Influenza

Triviral Hepatite A e B

Febre amarela DTP, DT, dTpa

Rota-vírus Pentavalente

Varicela Pólio Injetável


Meningocócica
Pneumocócica
Vacinas

Simultânea Combinada

Consiste na administração de Consiste na aplicação conjunta


duas ou mais vacinas em de várias vacinas diferentes (dT,
diferentes locais ou vias. Pentavalente...)
Administração Simultânea

Todas as vacinas do calendário de imunização podem ser administração


simultaneamente, com exceção das virais atenuadas em menores de 2
anos de idade que nunca tomaram a vacina antes

A triviral, tetra viral e febre amarela deve ser administrada como


o intervalo de 30 dias
Contraindicações para aplicação a todo
imunobiológico

 Ocorrência de reação anafilática após recebimento da primeira dose;

 História de hipersensibilidade a qualquer componente dos


imunobiológicos
Contraindicações para aplicação de vacinas
atenuadas
 Pessoa com imunodeficiência congênita ou adquirida;

 Pessoa acometidas por neoplasia maligna:

 Em uso de corticosteróides com dose maior ou igual a 2 mg/kg/dia para criança e


20mg/kg/dia para adultos com uma duração mínima de 14 dias;

 Pessoas submetidas a terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica,


radioterapia).

 Gestantes
Falsas Contraindicações
• Doença aguda sem febre;

• Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na


idade cronológica recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser
administrada nas crianças com peso
≥ 2 kg.

• Ocorrência de evento adverso em dose anterior da vacina (dor, vermelhidão ou


inflamação no lugar da injeção).

• Afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias aéreas superiores, diarréia leve ou
moderada, doenças de pele (impetigo, escabiose...);

• Desnutrição;
Falsas Contraindicações
• Antecedente familiar de convulsão;

• Tratamento com corticosteróide durante curto período ou em doses


baixas;

• Doença neurológica estável;

• Uso de antibiótico profilático ou terapêutico


Adiamento da vacina
Usuário com dose imunossupressora de corticoide – poderá recebe
vacina atenuada 90 dias após a suspensão ou o término do
tratamento;

Usuário que irá receber sangue ou hemoderivados – não vacine com


vacinas atenuadas nas 4 semanas que antecedem e até 90 dias após o
uso daqueles produtos;

Usuário com febre– não vacine até a resolução do quadro, para


que o sinal não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis
eventos adversos relacionados à vacina
PROCEDIMENTOS PARA A
ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS
Administração das vacinas

ATENÇÃO: Não se deve fazer a antissepsia da pele com álcool antes


da vacinação!!!

Quando houver sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e sabão
ou álcool a 70%, no caso de vacinação extramuros e em ambiente hospitalar.

De acordo com a Nota Técnica 12/2021 da Anvisa, como regra geral o


uso de luvas não é necessário para administrar as vacinas
Administração das vacinas
Antes de aspirar realize a assepsia do frasco
com algodão seco;

Ao utilizar frascos multidoses, aspire cada dose,


perfurando em locais diferentes;

Não deixar agulha acoplada no frasco, pois


aumenta o risco de contaminação;

Utilize a mesma agulha na administração a


mesma agulha usada para aspirar a vacina
Administração das vacinas

Antes de aspirar a dose faça movimento rotatórios com o


frasco em sentido único, o que diminui o desenvolvimento de
eventos adversos;

Em frascos multidoses a data e horário da abertura do frasco


devem ser anotados e fixados no frasco, de maneira que não
comprometa a visualização do rotulo e do conteúdo interno da
vacina
Administração das vacinas

A “aspiração no momento da administração do imunobiológico


por via intramuscular para verificar se foi atingido vaso sanguíneo,
NÃO está mais indicada”

De acordo com a literatura, é desnecessário esse procedimento, não


havendo razões clínicas para sua realização, nas regiões deltoide,
ventroglúteo e vasto lateral, com exceção da região dorsoglútea
Administração da vacina

ATENÇÃO: Na administração da vacina por via intramuscular


também não é mais recomendada a realização da prega cutânea,
tendo em vista que, a mesma aumenta o risco da vacina ser
administrada no tecido subcutâneo ao invés do tecido muscular
Administração no vasto Lateral da coxa

Administre a vacina em crianças menores de 2 anos no músculo


vasto lateral da coxa e, nos maiores de 2 anos, no deltóide;

A criança deve ser colocada no colo do acompanhante,


posicionando-a com a perna fletida (dobrada);

Caso a criança esteja em aleitamento materno, oriente a mãe para


amamentá-la por 5 minutos antes do
procedimento e durante a vacinação;
Administração no vasto Lateral da coxa
Localize o terço médio da face externa da coxa, para isso:

Demarque a linha média do lado externo da coxa, divida o vasto


lateral em três partes, devendo ser utilizada a parte média (central)
do músculo;
Administração no vasto Lateral da coxa

Introduza a agulha com bisel lateralizado, em ângulo reto (90o) e não aspire. O
ângulo de introdução da agulha pode ser ajustado conforme o tamanho da agulha e
a massa muscular do usuário a ser vacinado;

Injete o imunobiológico rapidamente;

Retire a agulha em movimento único e firme;

Faça leve compressão no local com algodão seco;

Não friccione o local onde a vacina foi aplicada


Administração no deltoide
Coloque-a no colo da mãe ou responsável com o braço fletido;

Evite locais com endurecimento ou doloridos, com cicatrizes,


manchas, tatuagens e lesões;

Localize o músculo deltoide identificando o acrômio, marque 3 cm


(ou três dedos) abaixo do acrômio e trace um triângulo imaginário
com a base voltada para cima;
Administração no deltoide
Introduza a agulha no centro do triângulo imaginário em ângulo reto (90o),
não aspire;

Injete o imunobiológico rapidamente;

Retire a agulha em movimento único e firme;

Faça leve compressão no local com algodão seco;

Não friccione o local onde a vacina foi aplicada;


Administração no ventroglúteo
Coloque a pessoa em decúbito dorsal
lateral com as pernas levemente fletidas;

Localize o músculo ventroglúteo


posicionando a palma da mão direita
sobre o trocânter esquerdo, ou vice-
versa, colocando o dedo indicador sobre a
espinha ilíaca e estendendo o dedo médio
para trás;

O dedo indicador, o dedo médio e a crista


ilíaca formarão um triângulo;
Administração no ventroglúteo
Introduza a agulha no centro do triângulo imaginário em ângulo reto
(90o), não aspire;

Injete o imunobiológico rapidamente;

Retire a agulha em movimento único e firme;

Faça leve compressão no local com algodão seco;


Administração no dorsoglúteo
Coloque a pessoa em decúbito ventral ou em decúbito
lateral;

Localize o músculo grande glúteo e trace uma cruz


imaginária identificando o quadrante superior externo;

Introduza a agulha em ângulo reto (90o) no quadrante


superior externo da cruz imaginária e aspire o local;

Se houver retorno venoso, despreze a dose (bem como a


seringa e a agulha utilizadas) e prepare uma nova dose;
Administração de vacinas subcutâneas
Localize a face superior externa do braço, face anterior e externa da
coxa; e face anterior do antebraço
Faça a limpeza da pele com algodão seco;
Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar,
mantendo a região firme;
Introduza a agulha com rapidez e firmeza, formando um ângulo de
45º ou 90º;
 Não aspire o local;
Injete a solução lentamente;
Retire a seringa com a agulha em movimento único e firme;
Administração de vacinas intradérmicas
Faça a limpeza da pele com algodão seco;
Segure firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o
indicador;
 Segure a seringa com o bisel da agulha para cima;
 A agulha deve formar com o braço um ângulo de 15º;
 Introduza a agulha paralelamente à pele, até que o bisel desapareça;
 Injete a vacina lentamente, pressionando a extremidade do êmbolo com o
polegar;
 Retire a agulha da pele.;
 Não faça compressão no local de administração da vacina
•FIM!!!!

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