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ESTUDO DA DURABILIDADE DE GEOMEMBRANAS DE PEAD IMERSAS EM

ÁGUA CLORADA

Leticia Cilira Xavier Pereira 1; Fernando Luiz Lavoie 2


1
Aluna de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT);
2
Professor da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT).

Resumo. Este trabalho visou montar o experimento para avaliar quatro amostras de
geomembranas de polietileno de alta densidade (PEAD) expostas em água clorada com
concentração de 5 ppm de cloro ativo. As geomembranas possuem muitas aplicações, entre
elas a utilização como barreiras em obras ambientais, principalmente de tratamento de água
potável onde as geomembranas ficam em contato direto com a água clorada, podendo sofrendo
degradação, fissuração e perda das suas propriedades físicas e mecânicas, deixando assim de
exercer seu papel de proteção ambiental. Acerca disso, esta pesquisa realizou a caracterização
física em laboratório de quatro amostras virgens de geomembranas lisas e texturizadas de 1,5
mm e 2,0 mm de espessura para posteriormente comparar suas propriedades físicas, mecânicas
e térmicas com as amostras envelhecidas após 6 meses e 1 ano em água clorada.

Introdução

O uso de materiais naturais utilizados para melhorar o solo vem desde 3.000 a.C., porém
o uso de materiais sintéticos foi se popularizando no Brasil só a partir da década de 1970. Deste
período até os dias de hoje, o uso de geomembrana de polietileno de alta densidade (PEAD)
vem ganhando espaço na construção civil (VERTEMATTI, 2015). No entanto, durante a vida
útil deste material, diversos tipos de solicitações podem ocorrer e, juntamente com reações
químicas, acaba por gerar uma ruptura precoce do material, podendo causar graves danos
ambientais.
Existem vários tipos de geossintéticos como geobarras, geotêxtil, georrede e
geomembranas, esses materiais podem ser utilizados para reforço de um maciço de solo,
drenagem de fluidos, filtração e principalmente barreiras de fluxo. Tais aplicações possuem
suma importância em obras ambientais como aterros sanitários e barragens de rejeito e,
também, em obras de saneamento como lagoas de tratamento de água (LAVOIE et al., 2020a).
As principais vantagens do uso da geomembrana de PEAD que fazem com que sejam
muito utilizadas em obras são a alta resistência química e mecânica, além do baixo coeficiente
de permeabilidade e baixo custo de produção (LAVOIE et al., 2020b).
Abdelaal et al. (2019) relataram que atualmente existem várias pesquisas sobre a
durabilidade da geomembrana de PEAD, porém, essas pesquisas geralmente são estudos da
geomembranas em contato com chorume artificial, tendo assim poucos estudos relacionados à
geomembrana em contato com soluções cloradas, como constatamos em pesquisa nas bases de
dados Science Direct, Scopus, SciElo, Periódicos Capes e Biblioteca digital de teses e
dissertações. Por isso, esta pesquisa visa investigar o comportamento de amostras de
geomembranas de PEAD virgens imersas em água clorada, a fim de aplicar esses geossintéticos
de maneira adequada na construção de lagoas de tratamento de água.
Levando em conta que água é um dos recursos naturais mais utilizados pelo ser humano
e o seu consumo é primordial para nossa sobrevivência, percebe-se um aumento de estações de
tratamento de água, para essas estações é importante utilizar materiais adequados na formação
de suas lagoas artificiais, a geomembrana de PEAD é um excelente exemplo, com sua
baixíssima permeabilidade garante o estoque de água e a proteção do solo.
Entretanto, estudos realizados por Abdelaal e Rowe (2019) sobre a durabilidade da
geomembrana de PEAD imersas em água clorada, com diferentes concentrações (0,5, 1,0, 2,5
e 5,0 ppm) e diferentes temperaturas (25, 40, 65, 75 e 85 °C) indicam uma rápida degradação
do material depois de submeter as amostras em todas as quatro concentrações, exceto em
temperatura baixa (25 °C). Além disso, suas propriedades como tração e stress cracking
diminuíram sensivelmente.
Acerca de assegurar uma melhor vida útil da geomembrana para uso em lagoas de
tratamento de água, serão realizados ensaios com quatro amostras de geomembranas virgens e
texturizadas imersas em água clorada, com espessuras de 1,5 e 2,0 mm, de forma a entender o
comportamento dos produtos para este tipo de aplicação.

Material e Métodos

Para esse experimentou foi utilizado geomembranas de polietileno de alta densidade


(PEAD) vindos do laboratório de geossintéticos da Universidade de São Carlos (Ufscar).
As geomembranas virgens foram caracterizadas fisicamente pelos ensaios descritos na
Tabela 1.

Tabela 1 – Ensaios realizados para a caracterização das geomembranas de PEAD


Propriedade Unidade Norma
Espessura mm ASTM D5199/5994
3
Densidade g/cm ASTM D792
Dispersão de Negro de Fumo Categoria ASTM D5596
Teor de Negro de Fumo % ASTM D4218
Resistência à Tração na Ruptura kN/m ASTM D6693
Alongamento à Tração na Ruptura % ASTM D6693
OIT Padrão min ASTM D8117
OIT Alta Pressão min ASTM D5885
Resistência à Rasgo na Ruptura N ASTM D1004
Resistência à Punção na Ruptura N ASTM D4833
Resistência ao Stress Cracking h ASTM D5397

O ensaio de espessura segue a norma ASTM D5199 para as geomembranas lisas e a


ASTM D5994 para as geomembranas texturizadas. O ensaio é feito utilizando um relógio
comparador e uma sapata que aplica uma tensão de 200 kPa sobre o corpo de prova de
geomembrana. Primeiramente é feita uma medição sem o corpo de prova e em seguida é feita
a medição com o corpo de prova, a diferença dessas medições resulta na espessura da
geomembrana.
O ensaio de densidade (ASTM D792) foi realizado através do princípio de Arquimedes,
que mede a massa da amostra seca e em seguida a massa da amostra imersa em um fluido.
Como a geomembrana de PEAD possui a densidade menor que a densidade da água (densidade
PEAD é 0,950 g/cm³, é utilizado um líquido com densidade menor, neste caso foi álcool
isopropílico (densidade 0,841 g/cm³.
O ensaio de teor de negro de fumo, que segue a norma ASTM D4218, é medido quando
se coloca a geomembrana em um forno a 600 °C, por cerca de 15 min, para queimar todo o
PEAD, sobrando apenas o negro de fumo. A medição da massa da amostra é feita antes desse
processo e depois de finalizado para a medida da massa percentual que o negro de fumo
representa na geomembrana. Esse aditivo negro de fumo é adicionado na geomembrana com a
finalidade de aumentar sua resistência à radiação ultravioleta. Por conta disso é realizado o
ensaio de dispersão de negro de fumo (ASTM D5596), onde mede-se o grau de dispersão dos
pigmentos através de um microscópio.
O índice de fluidez, executado pela norma ASTM D1238, é medido através da extrusão
da amostra. Inicialmente são inseridos alguns pedaços da geomembrana no equipamento a 190
°C, em seguida é aplicada uma carga de 5 kg por 10 min, assim o material será extrusado.
Quanto mais viscoso o material, menor será a massa coletada ao longo do tempo.
O ensaio mecânico de tração é um dos mais importantes ensaios realizados. Nesse
ensaio é retirado um corpo de prova, em formato de osso de cachorro. O ensaio é realizado em
uma máquina universal de ensaios com velocidade determinada pela norma ASTM D6693. O
comportamento da curva tensão deformação mostra o primeiro pico, denominado de pico de
escoamento, seguido pelo segundo pico, denominado de pico de ruptura da amostra.
Outros dois ensaios mecânicos secundários realizados são a resistência ao rasgo (ASTM
D1004) e resistência à punção (ASTM D4833). No ensaio de rasgo o corpo de prova em forma
de “V” é fixado na máquina universal de ensaios para medir a força necessária para induzir o
rasgo do material. Já no ensaio de punção o corpo de prova é extraído em forma circular e é
aplicada uma força de compressão para romper o corpo de prova. Esses ensaios não permitem
prever o comportamento da geomembrana exposta, mas são importantes para a caracterização
da amostra.
Os ensaios térmicos para verificar a quantidade de antioxidantes na amostra são
denominados de OIT (oxidative-induction time) (ASTM D8117 e ASTM D5885). O primeiro
ensaio é chamado de OIT Padrão, esse ensaio começa elevando a temperatura até 200 °C com
uma atmosfera de nitrogênio (inerte), após atingir essa temperatura é trocado o gás para
oxigênio, induzindo o consumo dos antioxidantes da amostra medido pelo tempo. Estes
antioxidantes protegem o polímero da oxidação. O segundo ensaio é o OIT alta pressão, tem o
mesmo princípio do anterior, porém é com uma temperatura mais baixa, de 150 °C, e entra com
o gás oxigênio com alta pressão, medindo o tempo de oxidação. A diferença dos ensaios é que
como são inseridos diferentes grupos de antioxidantes no pacote de aditivos da geomembrana,
cada um trabalha em diferentes faixas de temperatura, ambos os ensaios buscam medir os
tempos de oxidação para os diferentes tipos de antioxidantes.
O último ensaio realizado é o Stress Cracking (SCR), norma ASTM D5397 que é um
ensaio de desempenho. Nesta metodologia são simuladas algumas condições, a primeira é o
dano onde se mede a espessura da geomembrana e é feita uma ranhura de 20 % da espessura
do corpo de prova, em seguida é aplicada uma carga constante de 30 % da resistência ao
escoamento da geomembrana. O corpo de prova é então imerso em uma solução de Igepal CO
630 (10 % de Igepal e 90 % de água destilada), que é um detergente não iônico e não
desnaturante, a 50 °C (para simular o contato da geomembrana com algum líquido químico
reagindo). Por fim é medido o tempo para romper essa geomembrana nestas condições de
contorno.
Para a realização deste experimento, foram utilizadas 4 amostras de geomembranas
virgens de polietileno de alta densidade (PEAD), de duas espessuras diferentes, com as faces
lisas e texturizadas, denominadas de GM 1,5L (1,5 mm com as duas faces lisas), GM 2L (2,0
mm com as duas faces lisas), GM Text 1,5L (1,5 mm com as duas faces texturizadas), e GM
Text 2L (2,0 mm com as duas faces texturizadas). Essas amostras foram submersas em uma
solução de água clorada com 5 ppm de cloro ativo e mantidas em uma estufa e uma cuba para
ser controlado a temperatura. A cuba está a uma temperatura ambiente, cerca de 23 °C, já a
estufa está a uma temperatura elevada (85 °C). Desta forma será possível realizar a comparação
do efeito da temperatura no envelhecimento da geomembrana. O período que essas amostras
ficarão em exposição serão de 6 meses e 1 ano.
Foram utilizados 16 recipientes, 6 potes de 2L e 10 potes de 3,5L, nos quais foram
inseridas 2 amostras de geomembranas de dimensões 10,5 x 14,5 cm por pote, como mostrado
na Figura 1.
(a) (b)

Figura 1- (a) GM 1,5L dimensões 10,5 x 14,5 cm; (b) GM Text 1,5L dimensões 10,5 x 14,5
cm

O preparo da solução foi feito utilizando hiploclorito de sódio com concentração de 10-
12 %, água destilada e uma pipeta eletrônica, pois nos 45 litros utilizados no total a
concentração de cloro é relativamente baixa. A Figura 2 mostra a pipeta utilizada na preparação
da solução e a preparação da solução.

(a) (b)

Figura 2 – (a) Pipeta eletrônica com alta precisão; (b) Inserção do cloro na água

Para garantir que as amostras ficassem em contato somente com a solução em ambas as
faces durante todo o tempo de exposição, foi feito um estudo de materiais que suportariam ficar
muito tempo em água clorada, que não contaminassem a solução e que suportassem altas
temperaturas. Por este motivo foi utilizada a própria geomembrana de PEAD para fazer um
suporte e manter uma distância das geomembranas. Esse suporte tem formato de “T” invertido
para segurar cada amostra em seu lugar, como é mostrado na Figura 3.
(a) (b)

Figura 3 – (a) Partes do suporte das geomembranas; (b) Suporte montado das geomembranas

Portanto a montagem final do experimento ficou como demonstrado na Figura 4.

Figura 4 – Montagem final do experimento

Após a montagem dos potes com o suporte e a solução, as amostras foram colocadas em
duas cubas a 23 °C e em uma estufa a 85 °C, como demonstrado na Figura 5.
(a) (b)

Figura 5 – (a) Experimento montado na cuba (23 °C); (b) Experimento montado na estufa (85 °C)

Dessa forma os ensaios a serem realizados com as geomembranas expostas, após 6


meses e 1 ano, serão o ensaio mecânico de tração, ensaios de OIT, índice de fluidez, stress
cracking e ensaios térmicos.

Resultados e Discussão

Os resultados apresentados a seguir são os ensaios realizados nas amostras de


geomembranas de PEAD virgens.
A Tabela 2 mostra os resultados dos ensaios físicos de espessura, densidade, índice de
fluidez, teor de negro de fumo e dispersão de negro de fumo das amostras virgens.

Tabela 2 – Ensaios físicos realizados nas amostras de geomembranas de PEAD virgens


Índice de Teor de Dispersão de
Espessura Densidade
Fluidez Negro Negro
Amostra
de Fumo de Fumo
(mm) (g/cm³) (g/10 min)
(%) (Categoria)
GM 1,5L 1,652 0,945 0,5054 2,92
Categoria I
(±0,039) (±0,001) (±0,0102) (±0,12)
GM 2L 1,984 0,948 0,4406 2,27
Categoria I
(±0,061) (±0,001) (±0,0067) (±0,09)
GM Text 1,5L 1,653 0,943 0,4491 2,36
Categoria I
(±0,039) (±0,001) (±0,0103) (±0,27)
GM Text 2L 2,371 0,944 0,4380 2,22
Categoria I
(±0,020) (±0,001) (±0,0040) (±0,02)
O desvio padrão dos resultados de cada ensaio está apresentado entre parênteses.

Comparando os ensaios da Tabela 2 com a norma americana GRI–GM–13, que


prescreve os valores mínimos das propriedades relevantes a serem controladas no controle de
qualidade de fabricação de geomembranas de PEAD, é possível concluir que as amostras
virgens atendem os valores mínimos da norma americana. Apenas a amostra GM 2L apresentou
um valor de espessura ligeiramente inferior ao valor nominal.
A Tabela 3 apresenta os resultados dos ensaios de consumo de antioxidantes (ensaios
OIT) e stress cracking (SCR) das amostras virgens.
Tabela 3 – Ensaios OIT realizados nas amostras de geomembranas de PEAD virgens
OIT OIT
Amostra SCR
Padrão Alta Pressão
(min) (min) (h)
GM 1,5L 199,78 287,25 629,84
(± 4,03) (± 1,06) (± 67,55)
GM 2L 113,80 241,50 319,73
(± 5,32) (± 5,37) (± 31,25)
GM Text 1,5L 170,62 238,10 928,59
(± 0,74) (± 24,18) (± 74,42)
GM Text 2L 181,33 322,40 414,24
(± 3,71) (± 13,29) (± 55,83)
O desvio padrão dos resultados de cada ensaio está apresentado entre parênteses.

Com os resultados da Tabela 3 é possível notar que em relação ao ensaio OIT Alta
Pressão, nenhuma amostra obedece a norma americana GRI–GM–13 que determina 400 min
como o mínimo que a amostra tem que suportar. Além disso, no ensaio SCR, as amostras de
2,0 mm, tanto lisa quanto texturizada, não obedecem a norma americana que determina 500 h
como tempo mínimo a resistir antes da ruptura.
A Tabela 4 mostra os ensaios mecânicos de resistência à tração, alongamento à tração,
resistência ao rasgo e resistência à punção das amostras virgens.

Tabela 4 – Ensaios mecânicos realizados nas amostras de geomembranas de PEAD virgens

Resist. Along. Resist. Resist.


Amostra Tração Tração Rasgo Punção
(kN/m) (%) (N) (N)
GM 1,5L 46,93 704,67 242,53 677,30
(±7,04) (±101,30) (±0,40) (±16,47)
GM 2L 59,68 820,03 296,27 788,37
(±4,59) (±33,63) (±8,14) (±5,99)
GM Text 1,5L 41,74 518,30 277,47 745,70
(±2,68) (±35,52) (±10,61) (±13,37)
GM Text 2L 53,05 523,50 389,10 981,87
(±1,93) (±17,47) (±7,47) (±12,95)
O desvio padrão dos resultados de cada ensaio está apresentado entre parênteses.

Os resultados apresentados na Tabela 4 e comparados com a norma GRI–GM–13 mostra


que as amostras virgens apresentam resistência superior do que o exigido pela norma, atendendo
aos requisitos mínimos mecânicos, que são, para o ensaio de Resistência à Tração da
geomembrana lisa de 1,5 mm, 2,0 mm, 1,5 mm Text e 2,0 Text, 40 kN/m, 53 kN/m, 16 kN/m
e 21 kN/m, respectivamente. Já para o ensaio de Alongamento a Tração o mínimo a resistir são
700%, 700%, 100% e 100%. Para o ensaio de Resistência ao Rasgo tem-se como mínimos 187
N, 249 N, 187 N e 249 N. Por fim os mínimos do ensaio de Resistência à Punção são 480 N,
640 N, 400 N e 534 N.
Conclusões

O trabalho apresentado visou a importância do estudo da durabilidade de geomembrana


de PEAD em água clorada, tal estudo poderá contribuir para prever o comportamento da
geomembrana em uma solução química usada em obras sanitárias, principalmente em obras de
estação de tratamento de água, na qual a geomembrana é exposta diretamente com a água com
clorada.
Foi realizado um planejamento para a montagem do experimento, de tal forma que todas
as amostras ficassem 100 % em contato com a solução sem contaminação do sistema.
A caracterização das amostras virgens foi realizada por meio dos ensaios físicos. As
amostras, quando comparadas com os requisitos mínimos prescritos na norma GRI–GM–13
mostraram comportamento inicial adequado.
Após 6 meses e 1 ano de exposição das amostras na solução, novos ensaios físicos e
térmicos serão realizados para a comparação com os resultados das amostras virgens, podendo
assim analisar a retenção das principais propriedades da geomembrana de PEAD.

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