Papel da Enfermeira na Nutrição

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PAPEL DO ENFERMEIRO

NA TERAPIA NUTRICIONAL

Enfermeira da Unidade de
Apoio Nutricional Metabólico
As unidades de suporte metabólico e nutricional são
constituídas por grupos multidisciplinares de profissionais:
a) Doutor
b) Enfermeira
c) Químico Farmacêutico
d) Nutricionista
MISSÃO:
Fornecer terapia nutricional ESPECIALIZADA de alta
qualidade e eficiência a todos os tipos de pacientes dentro
ou fora do hospital.
Cada um deve cumprir requisitos e funções individuais
específicas dentro da equipe.
Na área da enfermagem pode ser considerada uma
subespecialidade.
QUAL É O PAPEL DO ENFERMEIRO?
SUAS FUNÇÕES:
ASSISTÊNCIA: (CA)
Avaliação diária do estado nutricional dos pacientes responsáveis.
1. Sistemas de acesso enteral e vascular.
2. Registro diário da ingestão de nutrientes de todas as fontes.
3. Colocação de acessos nasoenterais.
4. Controle e equilíbrio de líquidos administrados e eliminados.
5. Controle e avaliação de exames laboratoriais.
6. Avaliação dos principais órgãos.
7. Acompanhamento do processo de administração de dietas enterais e parentais.
8. Tolerância à Terapia Nutricional.
9. Acompanhamento diário dos cuidados de enfermagem.
10.
Eles monitoram as interações nutriente-nutriente ou nutriente-medicamento.
11.
Vigilância e prevenção de infecções em terapia nutricional, desenvolvendo
12. registro.
QUALQUER ENFERMEIRA PODE
SERPETN? QUAL É O PERFIL?
O Profissional de Enfermagem em Terapia Nutricional
deve ter o seguinte perfil:
• Habilitação de título devidamente registrado.
• Formação na área de Terapia Nutricional que inclui:
Cuidados com o Paciente, Educação e
Pesquisa, Administração, Gestão da Qualidade (CA).
• Concluir um programa de Pós-Graduação ou equivalente
em Terapia Nutricional.
• Capacidade de trabalho em equipe.
• Alto grau de motivação.
• Seja reflexivo, crítico, humano e solidário.
QUE EVIDÊNCIAS TEMOS?

50 % 50 %
V NÃO
1 DESNUTRIDO DESNUTRIDO

20-25% sofrem de desnutrição


grave (Estudo ELAN)
DESNUTRIÇÃO
COMO FAÇO A
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE
CRÍTICO?
0
para
• Através da avaliação subjetiva global que avalia: alteração
de peso, ingestão alimentar, sintomas gastrointestinais,
capacidade funcional. Isso se deve à história e ao exame
físico. É classificado em:
a) bem nutrido
b) moderadamente nutrido ou em risco
c) Severamente destruído.
Recomendação: realizar avaliação subjetiva de cada
paciente que entra na unidade. (Grau C)
PAPEL DO ENFERMEIRO NA TERAPIA
NUTRICIONAL ENTERAL

É a entrega de nutrientes ao trato gastrointestinal por via oral ou por sonda


enteral.
COMO DECIDIR QUE TIPO DE SUPORTE
NUTRICIONAL FORNECER?
COMO ESCOLHER O LOCAL E MÉTODO DE INFUSÃO?
• O trato gastrointestinal deve ser usado tanto quanto
possível.
QUANDO DEVO INDICAR A
TERAPIA NUTRICIONAL?
• Imediatamente após a estabilização
hemodinâmica. (Recomendação Grau B)
• Antes de 3 dias de jejum em pacientes
desnutridos. (Recomendação Grau B)
• Antes de 7 dias de jejum em pacientes não
desnutridos.
• A tendência atual é iniciar a Terapia Nutricional
Enteral o mais breve possível.
BENEFÍCIOS DA NUTRIÇÃO ENTERAL

• A nutrição enteral mantém a integridade da


mucosa gastrointestinal, o que poderia prevenir a
translocação bacteriana, é mais econômica, fácil
e segura de administrar e garante melhor
aproveitamento dos nutrientes.
• Esses benefícios da Nutrição Enteral são
reduzidos ou anulados quando esta é iniciada
tardiamente. Recomendação Grau B.
QUE DIETA VOU ADMINISTRAR
MEU PACIENTE?
-F,\
As dietas enterais podem ser classificadas:
■ Tipo: Artesanal, industrializado, Osmolalidade:
■ Osmolalidade: Hipotônica, Isotônica, Hipertônica
■ Densidade calórica: normocalórica, HIPOCALÓRICA,
HIPERCALÓRICA.
ga
■ Complexidade Nutricional: polimérico,
oligomérico.
■ Composição: Completa, incompleta.
O QUE É ISSO SOBRE AS DIETAS
POLIMÉRICAS
E OLIGOMÉRICAS?
• POLIMÉRICA: Dietas enterais nas quais as proteínas
são apresentadas na forma intacta. É INDICADO EM
PACIENTES COM FUNÇÕES DIGESTIVAS E
ABSORVENTES INTEGRADAS.
• OLIGOMÉRICO OU SEMI-ELEMENTAL: São
composto por nutrientes pré-dirigidos
principalmente com proteínas parcialmente
hidrolisadas (pré-dirigidas). É INDICADO EM
PACIENTES QUE APRESENtam ALTERAÇÕES NAS
FUNÇÕES DIGESTIVAS E ABSORTIVAS: intestino
curto, pancreatite aguda grave, doença inflamatória
intestinal.
FÓRMULAS ENTERAIS
SUPLEMENTO NUTRICIONAL
COMPLETO E EQUILIBRADO,
DENSO EM CALORIAS e rico
em proteínas.
Para uso em pacientes
estressados com necessidades
calóricas aumentadas ou para
pacientes com
restrições de fluidos.
LÍQUIDO NUTRICIONAL
ISOTÔNICO DE ALTO
(n3 CONTEÚDO DE NITROGÊNIO:
É indicado para pessoas que
apresentam sensibilidade
(intolerância) a alimentos
hipertônicos e necessitam de
alimentação isotônica
balanceada.
Também para pessoas com
dietas pobres e absorção de
gordura. Para pessoas com
percepção alterada do paladar
devido à radioterapia ou
quimioterapia.
GLUCERNA: Nutrição
completo e equilibrado especialmente projetado
para o tratamento de pacientes hiperglicêmicos,
incluindo diabetes mellitus
tipo I e II e pacientes com
inteligência induzida por
estresse.
NEPRO: NUTRIÇÃO
ESPECIALIZADO COMPLETO E BALANCEADO: É um
formulação líquida especialmente desenvolvida para
atender às necessidades
nutricionais de pessoas em diálise.
É um alimento rico em calorias,
moderado em proteínas e pobre
em eletrólitos.
SUPLEMENT SUPLEMENTO: nutrição líquida
O
ESPE-2-s
especialmente para pacientes com
NTRiCXON I QUDA
COMPLETO E BL
I

insuficiência renal que não estão em


diálise.
PULMOCARE: É um
fórmula enteral, rica em
gordura, baixoem
carboidratos, projetados
para reduzir a produção de
dióxido de carbono,
minimizando assim a
retenção de CO2 resultante
de doenças pulmonares
obstrutivo
insuficiência crônica ou
respiratória.
COMO ADMINISTRAR A DIETA ENTERAL AO MEU PACIENTE?
CONTINUAMENTE, INTERMITENTEMENTE NO BOLICHE...?
INDICAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS VANTAGENS DESVANTAGENS
CONTINUA
•Administração •Pacientes estáveis. •Melhor tolerância. • Demandas bomba
de
continuar. • Grave, com indicação de um •Redução de risco infusão.
•Volume menor taxa de infusão. de refluxo e •Maior custo.
administrado em 24 •Alimentação pós-pilórica. broncoaspiração. •Menor liberdade de
horas. •Intolerância alimentar •Menos flutuação de ação de paciente.
interminável níveis de insulina. •Idoso risco de
•Possibilidade de maior oclusão da sonda.
contribuição nutricional.
NO BOLICHE
•Administração • Pacientes em casa. • Fácil manuseio. •O infusão rápido
200-300 ml em •Sonda posicionada no •Equipamento simples. pode causar diarreia.
o estômago com estômago. •Custo menor que • Existe um risco maior de
seringa (20 a 60ml) todas as formas de broncoaspiração.
a cada 34 horas. administração. •Requer que
ele
•Infusão durante •Tempo curto de esvaziamento gástrico
15-30 ombro +/- exposição de o ótimo.
30,40 cm. fórmula enteral
temperatura ambiente.
QUE COMPLICAÇÕES PODEM OCORRER
NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL?
Náuseas e vômitos para evitar isso, o paciente deve ficar em pé
em um ângulo de 30 a 45º durante e até uma hora após a
administração.
Diarréia: Especialmente com dietas de alta osmolalidade.
prisão de ventre devido à pouca ingestão de líquidos,
imobilidade, sedação, etc.
Broncoaspiração: Portanto, a administração pilórica é
recomendada para pacientes de risco. É a complicação mais
grave e frequente.
Os fatores de risco são: Retardo no esvaziamento gástrico,
distúrbio de consciência, posição e mobilização dos pacientes.
Metabólico: Os mais comuns são alterações glicêmicas,
alterações eletrolíticas, retenção de líquidos ou desidratação.
CONCLUSÕES E/OU RECOMENDAÇÕES
a) O profissional de enfermagem em Terapia
Nutricional deve ter sólido preparo especializado em
diversas áreas (assistencial, pesquisa, ensino).
b) A nutrição enteral deve ser iniciada o mais rápido
possível
c) Realizar avaliação global subjetiva de nossos
pacientes
d) O PETN é responsável por cuidar do acesso enteral e
parenteral, além de prevenir complicações.

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