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Jon CARTER BROWN LIBRARY


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RAMMATICA
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ver
ARTS

Obras do mesmo Autor compostas pelo


à * estudo da lingua franceza.
RE
AR
ai
Ca
De

COLLECÇAO DE PEDAÇOS EM PROSA extra-


Era hidos dos melhores autores francezes eportugãezes , como
Dm
TON
Un
no
Pg
Es
PAIE
Fénélon, Lesage, Florian, Berquin, João de Barros,
; Freire de Andrada , etc. etc. precedida de huma escolha
de Anecdotas, Bone Ditos e Pensamentos diversos, em |||
nie 1818, 1 vol.
for francez e portuguez, por G. Hamoniêre,
em 12.º bem encadernado, +. . 15 « . . : 720

E A NOVA GUIA DA CONVERSAÇÃO em fran-


de cez e portuguez , que contem hum Vocabulario , Sessenta
x Dialogos , e huma Collecção de Idiotismos, Expressões
familiares e Proverbios, com huma Taboa Comparativa
das Moedas , Pesos e Medidas de França, de Portugal e do
Brasil, por G. Hamoniére, 1817, 1 vol. em 8.º enca-
errado, MOD A Sue TOMBO E OTe

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GRAMMATICA
FRANCEZA,
DIVIDIDA

EM QUATRO PARTES;
Das quaes a Primeira trata da PrONUNCIAÇÃO ;
a Segunda, das Varias Partes DA ORAÇÃO;
a Terceira, da Syxtaxr, e a Quarta, da
ORTHOGRAFIA, PONTUAÇÃO , e PROSODIA :

COM HUM APPENDIX,


Que contem Observações diversas;
Seguida de hum TRATADO DE VERSIFICAÇÃO; €
de muitos Exrracros EM ProsA E EM VERSO,
escolhidos nos melhores autores francezes.

Por G. HAMONIÈRE.

RIO DE JANEIRO,
Vende-se. em casa de P. C. Dazeis, e C*
Ê
| GRAMMATICA FRANCEZA. À

| PARTE PRIMEIRA.
| ALFABETO E PRONUNCIAÇÃO, o

A grammatica be a arte de fallar e es- +


crever correctamente.
Fallar, escrever, he exprimir os seus
| pensamentos com palavras.
As palavras são pois os indicios dos nos-
sos pensamentos; ellas são ou sons forma-
dos pela boca, ou caracteres figurados
pela mão. R nt, | À
| As palavras, consideradas como carac- Bo
| teres, se compoem de letras que, sós ou
reunidas, formão syllabas.
Quando huma letra forma só hum som, NA
chama-sevogal; quando não forma só hum +
som, mas h de ser unida à huina vogal,
chama-se consoante.
- Chama-se diphtongo a união de duas |
vogaes que, pronunciadas com hum s6 im- Ra
pulso de voz, fazem entender dous sons |
distintos. | |
| Acolleccao das figuras usadas para ex=
à primir os sons, que entrão na composição fine
das palavras de hum idioma , chama-se al- | HET
fabeto. Le do E
ALFABETO E PRONUNCIAÇÃO.

O alfabeto da lingua franceza contem


vinte e cinco figuras ou letras que se vem
na taboa seguinte, ) na ordem q que lhes foi |
assignada pelo uso, e com o nome de cada
huma dellas expresso em sons francezes e
portuguezes.
0

Forma das letras. ? Nome das letras.

Caracteres Caracteres # Em sons Em sons


romanos. italicos. | francezes. portuguezes.
A à a a

B bé be
C cê ce
D
E
F
G.
H
I
J
K
Lo,
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
Vvi
so
Z ho
oNU RON
EDP REORR
NRMNANAROTOZE
u<r+unemers
re DA
APós
RO
SR
NOT
06aÿHo
NY
RYE
DAS VOGAES.

. Asletrasa,e,i,0,u, e y são vogaes,


todas as outras são consoantes.

Das Vogaes.
Os seis caracteres simplez do alfabeto
francez não sendo bastantes para exprimir
os dez e sete sons vogaes da lingua fran-
ceza, repara-se esta falta pelo. meio de
alguns sinaes chamados accentos, ou pela
reunião de duas letras, como se vê na taboa
seguinte:
Sons
Sons vogaes. Exemplos.
portuguezes.
a breve ami amigo em amigo
. à longô páte pasta caro .
. emudo tenir “tener.
éDre: bonté bondade café
modele zmiodelo modelo
téte cabeça he
imiter imitar 1 umitar
école “escola novella
côte Po, SU póvo
vertu . pirtude
jeune moço
; eu fongo j’äne jejum (4)
| es Chr mudo he assim chamado por ser elle quasi imper-
ceptivel na pronunciacäo , elle soa ainda menos do que 'eno
| fim das palavras portuguezas.
A UVtem , em francez, huma especial pronuncia: que vermv
Edo € mente só se consegue praticando, e ouvindo fallar
muitas vezes os francezes. O som desta vogal se forma pero
assopro' passando entre os beicos quasi cerrados.
(3) O som desta vogal se forma da mesma maneira do que
e da vogal # , porem cerrando menos os beiços.-
(4) Et soa eu longo.
4 | DAS VOGAES.
Sons pogaes Exemplos gia
portuguezes
13. ou boule bola u em virtude
14. an ange anjo an anjo
15. in butin despojo em bem
16. on bonté bondade om bom
17. un brun trigueiro (5)
Esta taboa offerece o ajuntamento de
letras omais simplez para exprimir os dez
e sete sons vogaes, porem ha ainda muitos
outros ajuntamentos usados para exprimir
alguns dos ditos sons; elles são represen-
tados na taboa seguinte, com numeros
que se referem aos da taboa precedente.
Os mesmos
Sonsvogaes menos Exemplos.
ii A simplez: à
1 a ea Ugagea. elle apostou
ai GÉEUX © agudo
Ate cai geai gaio
ée année anno
Toe cesophage esophago
'ai(1) qualde : soccorro
ai . bare “ bahia
k e“: haleme . balea
5.8 col je nageois eu nadava
oi(a) foible fraco |
oie monnoe moeda,
VAO 7 UD E
E MET RED RESTO

(5) O som desta vogal nasal un he particular 4 lingua fran-


her

&, este só o, .
cera, forma-se dando hum som nasal á vogal ;
facilita O uso. om
_ (4) Ai soa como é no fim das palavras , seguindo.-seAe lhe
.
huma consoante ou syllaba muda e e seus deri-
(2) Oi soa como é nas palavras foible, roid os dos verbos ,e
vados, assim como nas term inaç ões dos temp
s V. &. fran çois , francez ;
na maior parte dosnomes dasnaçõe , , etc.
anglois, inglez; etc. que se lem francè , angle
DAS VOGAES.
Os mesmos
Sons vogaes menos Exemplos.
simplez. simplez.
A atné mais velho
e
paroítre parecer
1 folie loucura
aurore aurora
flageolet gaita
auteur autor
marteau martello
geole prisão :
gageure aposta
eue tida
laitze alface
sœur irmãa
nœud nó
uezLe cauda
ï joue elle joga .
août agosto
jambe perna
affligeant mortificante
membre membro
entendre entender
essaim . enxame
crainte . temor
pesnture pintura
-ampoli descortez
symbole symbolo
syntaxe syntaxe
pigeon pombo
ombre sombra
à jeur em jejum
| parfurn perfume
ms TES TR ET
(3) Of se pronuncia como é nos verbos polysyllabos da
quarta conjugacäo. A
6 : DOS DIPHTONGOS.

Dos Diphtongos.
se Não sendo os diphtongos senão a união
deduasvogaes que, ainda que pronunciadas
nomesmo impulso de voz, fazem ouvir dous
sons distintos, bastará para conhecer a
pronuncia dos diphtongos o saber quaes
são OS sons vogaes que os compoem; isso
se verá na taboa seguinte, cujos numeros
referem-se äquellesdutaboa dossonsvogaes.

E eu Diphtongos. Exemplos.

ER | ia tite (carruagem
Da
Mi
Estr
qua Ade aluguel)
se 4 jai je défiai eu desafiei
EE 16 amitié amizade
“te vous rzez sós rides
iai biais esguelha
Ea b bière cerveja
CAT 1e ciel ceo
1oi je purifiois eu purificava
7 1 tau miauler miar
Ba O {10 violon rabeca

10
ie u Liu
j
reliure encadernação

RE \ieu MzeEUX melhor


11 eu j

13La ou Lou
)
chicurme chusma
;
tm
ta
A tan viande carne E
14 an Àien audience audiencia
DOS DIPHTONGOS.

Sons Diphiongos. Exemplos.


vogaes.

Hen (1) chrétien christäo

Hon passz072 pa LIXÃO.

oi bots bosque
oi
A
boîte caixinha
ole foze “gado
oe moelle tutano

OL voisin visinho
eoi nageoire barbatana

besoin necessidade

nuage nupeim

je remudi eu agitei
éternuer espirrar
dénué despojado
nuée nuvem
menzet minuete
il soit suapa
buisson moita
parapluze guardachuva

impétuosité impetuosidade

lueur claräo

majestueux majestoso

nuance matiz
influence influencia
ESS
PSS

do-
(1) Zen soa como i-ir no fim das palavras , não seguin
se lhe huma consoante , e em todas as pessoas dos verbos
tenir e venir e seus derivados , em que se encontras
+
S DOS DIPHTONGOS.
Sons
vogaes k Diphtongos. Exemplos.

10 u
juin, junho
15 - in
e ha 10 u
gre | 16 on e
EEE nous tuons matamos

| Ca 13 ou
1 LA
© (a &o rouage rodagem
oue denouer desatar
14 ou oué déjoué frustrado
4 é ouée déjouée frustrada
ouai Je joudi joguei
15 ou oue fouetter açoutar
Se ouol je dénouois desatava -
15 ou oui enfout enterrado
MR ouie Pouie oupido
13 ou
A 11 eu
oueu boueur varredor das ruas
k ï 13 ou
Eq Le 12 eú oueu nozzeux nodoso
Na
Set!
None
En,
ne
PE
it?
Va
te
aa
4 a 13 ou (ouan louan ge louvor
k h À 14 an touen Rouen Ruão (cidade)
: 4 13 ou
babouirn mono
Ê | Hr 15 in
e E 13 ou
NE: 16 on nous jorons jogamos
|
|
| DoY.
Ru

, Esta letra quando fica só,ou quando se


lhe precede ou segue huma consoante,
mr
SERE
TIA

|
pronuncia-se como 1, excepto em pays,
€ seus derivados que se lem pe-is, etc.
Y, entre duas vogaes he equivalente a dous
t, então a vogal que precede toma o som
Ÿ
DAS VOGAES NASAES. 9
das vogaes compostas ai ouer ou dos diph-
tongos oi ou ui, e a que segue soa como
hum dos diphtongos ia, te, 10, iu; v.g.
balayer, varrer; aboyer, ladrar; appuyer,
apoiar; voyage, viagem; pron. bale-té,
aboi-ié, appui-ié, voi-iage.

Observações sobre as vogaes nasaes.


As letras m e n formando com as vogaes
a, e, 0 e u vogaes nasaes no fim das
palavras, algumas vezes perdem o som
nasal e outras o conservão.
Regra geral. O som nasal das vogaes
nasaes ha de perder - se quando a palavra,
em que se achão, tem com a que segue €
começa por huma vogal ou h mudo huma
relação immediata e necessaria.
Assim ha de perder-se o som nasal em
todos os adjectivos immedialamente segui-
“dos de hum substantivo com que são ne-
cessariamente unidos, v.g. Ancien ami,
antigo amigo, certain auteur, certo autor,
etc, pron. ancienn-arnt, certainn-oteur, etc.
Nos pronomes possessivos, se naô sao
“separados do substantivo senão por ad-
jeetivos que tem relação comelle, v. g. mor
intime et fidèle ami, meuinumo€ fiel
amigo, pron. monn-intime e fidel ami.
Em on antes de hum verbo e das pala-
| 1 *
10 DAS CONSOANTES. -

vrasene y, v. g. on aime, ama-se; on y


mange, alli se come, pron. onn-ème , onn-
4 mange. á | ect

“Na palavra en, quando tem com a pala-


vra que segue huma relação necessaria,
en eau, em agoa, ele. pron. en-neau.
. Nas palavras bien e rien, quando a pala-
AEE
+ vra seguinte he o adjectivo, adverbio, ou
verbo que modificão, v. g. bien aimable,
muito amavel, bien aisément, muito facil-
mente, pron. bienn -émable, bienn- ézé-
mãa. |
Porem, seas duas palavras não tem entre
si huma relação necessaria, conservará-se
o som nasal, bem queasegunda comece por
huma vogal ou k mudo; assim pronuncia-
remos com som nasal e sen unir as duas
palavras: possion aveugle, cega paixão;
ancien et respectable ami, antigo e res-
peitavel amigo, etc. passiom aveugle, an-
ciem e respectable ami.

Das consoantes.

Cada consoante não deveria ter senão


hum som proprio representado por hum
so caracter, e este caracter não deveria
servir para representar outro som. Po-
rem como na lingua franceza o mesmo
caracter representa muitos sons, ou muitos
caracleres não representao senão hum
DAS CONSOANTES. 11

mesmo som, distinguiremos dous sons nas


consoantes: O som proprio, € O som ac-
cidental ; chamaremos som proprio o som
que a consoante tem ordinariamente, e
som accidental aquelle que recebe em al-
guns casos particulares.
B. Som proprio: como é em portuguez.
B tem o som proprio em todas as pa-
lavras, v. g. bon, bom; boire, beber, etc.
pronun. bom; boar. T |
4 dobrado em abbé, abbade , e seus de-
rivados, assim como em alguns nomes de
cidades pronuncia-se simplez.
B antes de s out, pronuncia-se forte-
mente quasi COMO D, V. g. absent, absente,
pron. apçãa.
B no fim das palavras plomb, chumbo,
e a plomb, perpendicular, he mudo; po-
rem pronuncia-se em radoub, reparo de
embarcação; rumb, rumo, e nos nomes
proprios estrangeiros, v. g- Job, Jacob,ete.
C. Som proprio: c portuguez em caro.
O Corte ng POrtuguez en sertão..
| L g portugue z em ganhar
€ tem o som proprio seguindo-se lhe a,
ou) n;r,t, ve. café; cale; cordons
cordão; clarté, claridade.
- G tem o som accidental s seguindo-se
lhe e ou, v. g. cent, cem; cire, cera, ec.
pron.san, sir, ele. *
à
12 DAS CONSOANTES,

C tem o som accidental 2 em second,


segundo que se lê sgon, e seus derivados.
Alguns grammaticos pretendem que o
c deve tambem ter o som de g em secret,
segredo, secrétaire, secretario; Claude,
Claudio; porem a acadenna não fallando
destas parlavras deixa crer queo cha de
7
jte
LA
+ conservar alli o seu som proprio.
€ dobrado não soa senão simplez, ex-
cepto antesde e ou i, então o primeiro
tem o som proprio, e o segundo o som
accidentals, v.g. accrédité, acreditado;
accepté, aceitado; accident, accidente,
etc. que se lem acrédité, acsepté, acsidan ,
eic.
C no fim das palavras tem o som pro-
pro, V.g.avec, com; sec, seco, ele. pron.
avec, sec, elc.; porem he mudo em coti-
gnac, marmelada; estomac, estomago;
clerc, clerigo;, broc, cantaro; croc, gancho;
marc, marco; accroc, rasgão; échecs,
xadrez, tabac, tabaco; jonc, junco; lacs,
Jaco; tronc, tronco; franc, sincero; blanc,
branco; arc-boutant, botareo; banc,
banco; cric, macaco; flanc, ilharga; porc,
porco; arsenic, arsenico; que se lem co-
tinha, estoma, cler, etc. cem donc, pois,
seguindo-se lhe huma consoante, posto
que não seja no principio de huma frase.
Em porc-épic, porco espinho; o cde porc
DAS CONSOANTES. 13

tem o som proprio e o de épic he mudo.


Em vermicelle, aletria, e violoncelle, rabe-
cão, csoa como ch portuguez.
C soa como em portuguez, V.g. garçon,
solteiro ; pron. garsão.
Ch tem o mésmo som como em porlu-
guez; vg chat, gato; chef, chefe; cher,
caro, etc. que se lém cha, chef, cher, etc.
porem pronuncia-se como k 1.0 seguindo-
selhe hum r, como em chrétien, christão ;
chronologie, chronologia, etc. 2.º nas pa-
lavras seguintes :anachorète, anachoreta;
archange, archanjo; archiépiscopal, arce-
bispal; cutéchumène ,catecumeno ; chaos,
cahos; chœur, coro; écho, eco; eucha-
ristie , eucharistia; orchestre, orchestra;
3.0 em muitos nomes que vem das linguas
estrangeiras, V.g: Achab, Nabuchôdono-
sor, Michel-Ange, Machiavel, Civita-
vecchia, ete. advirta-se com tudo que neste
ultimo caso ha muitas excepções que só
“aprenderá o uso; v.g. Joachim, Zachée,
lem-se Joachem, Zaché. Drachme, drach-
ma, e almanach, folhinha, pronuncião-se
dragm, almana.
D. Som proprio: d portuguez em dado.
Som accidental: t portuguez em taí.
D pronuncia-se com som proprio no
principio e meio das palavras, € sendo
“ dobrado pronuncia-se dobre, v. g. domi-
14 DAS CONSOANTES.
ner, dominar, adverbe; adverbio: addi-
tion, addição, etc. que se lem dominé,
adverb, addicião.
D final soa nos nomes proprios estran-
geiros, v.g. David, Obed, etc. perde-se
em todas as outras palavras, v. g. chaud,
quente; grand, grande, etc. que se lem
cho, grãa, etc. porem nos adjectivos se-
guindo-selhes o seu substantivo principian-
do por humavogalou : mudo ,e nos verbos
à
À
seguindo-se lhes hum pronome que co-
meça por huma vogal: o d final soa como
é, V.g. grand homme, grande homem;
répond-il, responde elle, etc. pron. gran-
thomm , répon-til, |
D final soa tambem como t nas expres-
sões, tenir pied à boule, nunca largar o
trabalho; de pied en cap, do bico do pé
até à cabeça; defonden comble,totalmente.
É. Som proprio: fportuguez em fazer.
' Som accidental: » portuguez em voar.
É" conserva no principio e meio das
palavras o som que lhe he proprio, v. g.
Jer, ferro; faim, fome; etc. que se lêm
Jer, fem, etc. sendo dobrado pronuncia-
se como se fosse simplez, v. g. offrir, of-
jerecer , etc. pron. ofrir.
E final tem o som proprio, v. g. vif,
vivo; naïf; ingenuo; perde-se porem na
palavra clef, chave, que se lê clé, no

{
DAS CONSOANTES. Ras
hum
numero neuf, nove, seguindo-se lhe con-
“substantivo que começa por hum a
_soañte, e nas expressões: œuf frais, ovo
“fresco; nerf de bœuf, vergalho de boi;
“ceufdur, ovo cozido; cerf-volant, bezouro;,
chef-d'œuvre, obra prima; bœuf gras
boi gordo, bœuf salé, vacca salgada. No
“numero neuf seguindo-se lhe hum sub-
stantivo que começa por huma consoan-
teou À mudo, f soa comos, V.8: neuf
, ele.
‘ans, nove annos , etc. pron. neuv-air
G. Som proprio: g portuguez em grande.
| RS dental: 17portuguez em jee
| caro.
koucporluguezem

G tem o som proprio antesde a, 0, tt,
nd ,
| das consoantes, v.g- gai, alegre; gra
grande ; etc.
G tem osomdojantes deeer, v. 8. séne-
ral, geral; girofle, cravo; etc.
Quando o g ha de ter o som proprio
antes do e ou 1intercala-se entre elles hum
u que fica mudo como em portuguez, v. 8:
guider, guiar, guérir, curar, ele. Com
tudo nas palavras seguintes : aiguille ;'
agulha, e seus derivados ; aiguillon, fer-
rãO; aiguiser, affiar ; e nos nomes pro-
prios Aiguillon, Le Guide, de Guise,
u se pronuncia, e gLem o som proprio.
G final tem o som proprio em joug, jugo,
e nos nomes proprios estrangeiros; perde-
se em todas as outras palavras, € não tem
‘À
16 DAS CONSOANTES.
o som de # senão quando lhe segue huma
palavra que comeca por huma vogal ou k
| mudo, v.g. sang et eau, sangue eagoa;
| ka | long accès, longo accesso, pron. sank eo,
x | lonk-aksè, etc.
G não soa jámais em poing, punho;
\ étang, tanque; hareng, arenque; seing,
} firma; faubourg, arrabalde; doigt, dedo,
Ro k e legs, legado; quese lem poem, étan, etc.
Ro. Havendo dous G em huma palavra, não
E se pronuncia senão hum, exceptua-se
| quando se lhes seguir e ou £, então o pri-
meiro tem o som proprio, e o ultimo o som
accidental de 7, v.g. aggraver, ageravar;
suggerer, suggerir, pron. agravé, sugjére.
Gr no principio das palavras soa como
- &n portuguez, v. g. gnome, guoma; gno-
mon, gnomon, pron. gnôm, gnomão.
— Gr no meio das palavras soa como nh
portuguez, v. g. dignité, dignidade; régner,
reinar, pron. dinhité, renhé, exceptuão-
seas palavras seguintes, nas quaes gn tem o
som de gr portuguez : Progné, agnat,
agnation, diagnostic, stagnation, stagnant,
cognat, cognation, régnicole, inexpugnable,
impregnation, ignée , magnésie.
O nome signet, marca de missal,pro-
nuncia-se siné. |
HT. Esta letra tem dous sons differentes,
mudo, e aspirado. 3
{1 aspirado dá à vogal seguinte huma
17
DAS CONSOANTES.
i-
pronunciacão guttural, € então he cons
| derado como consoante. a pro-
| H mudo não tem influencia sobre
| nunciação da vogal seguinte, he huma le-
hum
tra etymologica que não tem nen
| valor. |
| | Alguns grammaticos pretendem que do/
| he mudo em todas as palavras que vem as
“grego ou latim, mas esta regra tem tant
excepções que O melhor modo para co-
nhecer quando he mudo ou aspirado, he
de consultar os diccionarios em que estão
assinaladas as palavras nas quaes A he aspi-
rado. | Doté | |
Ainda que À seja aspirado em héros,
heroe; com tudo degenera em mudo nos
seus derivados. |
Os nomes Hollande, Hongrie, são as-
jrados; porem são mudos nestas frases,
toile dºHollande, panno de Hollanda; eau
de la reine dHongrie, agua da rainha de
Hungria; point d'Hongrie, ponto d'Hun-
| gria.
— O nome Henr, Henrique, aspira-se no
discurso elevado ; porem não se aspira no
discurso familiar.
H aspira-se em huit, oito; huitième, ol-
tavo, e Auitaine, oltava.
; Achando se h no meio da dicção
sempre he mudo.
J, pronuncia-se como j portuguez;
18 DAS CONSOANTES.
K. Esta letra que serve só para alguns
nomes derivados das linguas estrangeiras
tem o som de c portuguez'em caro , carne.
£. Som proprio: / portuguezem lavrar,
animal. | |
L no principio, assim como no meioe
fim das palavras quando não he prece-
dido de hum 7 conserva sempre O som que
lhe he proprio, v. g. laver, lavar; blesser,
ferir; carnaval, entrudo; pron. dlavé,.
blécé, carnaval.
Dous / não precedidos de hum i, devem
Fa
quasi sempre pronunciar-se; y. g. syllo-
A jo gisme, sylogismo; solliciter, sollicitar;
15 pron. syllogism, sollicité. |
Dous Z depois de hum ; tem o som de lh,
porluguez, he isto quese chama l mouillée,
é liquido; v. g. bataille, batalha; vaillant,
valiente ; famille, familha, etc. pron. ba-
talha, valhäa, familhe, etc. exceptuão-se
aspalavras seguintes: armillatre , armillar;
imbécille, tonto; maxillaire, maxillar ;
mille ,mil; oscéllation, oscillação ; pupille,
pupillo; pusillanime, pusillanime; scin-
tiller, scinüllar; titidler, titillar;tranquille,
tranquillo; vaciller, vacillar; ville, cidade,
e seus deravados; assim como todas as pa-
lavras que principião por #/l, como vllégi-
“me, ilegiimo, etc. nas quaes os dous ?
tem o som proprio.
DAS CONSOANTES. 19

L fica mudo em fils, filho, que se pro-


nuneia fi. à
L final precedido de hum item o som
“proprio em profil, perfil; fil, fo, mit,
mil; e em todos os adjectivos que acabão
em iZ precedido de huma consoante, como
puéril, pueril, etc. porem fica mudo em
baril, barril; chenil, covil; coutil, ris-
cadilho; fenil, palheiro ; fournit, casa do
,
“forno, fusil, fuzil; gril, grelha; nombril
salza ;
“embigo; outil, ferramenta; persil,
sourcil, sobrancelha; soûé, embriagado;
“egentil, gentil. Em todas as outras pala-
yras tem o som liquido de / portuguez.
Em gentilhomme, fidalgo, / he tambem
,
“liquido; mas he mudo em gentilshommes
“fidalgos. O nome proprio Suly pronun-
cia-se com (liquido. |
M. Som proprio: m portuguez em mal.
A no principio de huma dicção ou syl-
Jaba tem som que lhe he proprio.
M dobrado depois de hum 1 pronuncia-
se dobre, v. g. unmanquable, infallivel ;
immense, immenso; pron. im-mancable ,
im-mense; depois das outras letras pro-
nuncia-se simplez, v.g. commode, com-
modo; comnussaire, commissario ;pron.
| comod , comicer; devem-se excepluar 08
momes proprios, como Ammon, Amon;
Emmanuel, Manoel; em que se pronun-
“eia dobre.
o
20 DAS CONSÓANTES:

M não se pronuncia em damner, cón=


denar, e seus derivados; e em automne,
. "outono; pron. déné, otonn; porém em
eo. todas as outras palavras nas quaes he
E seguido de hum deve-se pronunciar, v.g.
|+ pi automnal, autumnal; amnistie, perdão ;
“a 4 pron. otomm-nal , amm-nisti. |
na E Em femme, mulher; e femmelette, mul-
E hersinha, em soa como a pron. Jamm ,
o Jamm-lett. Bco
a Em todas as outras palavras m forma
com a vogal precedente hum som nasal,
v.g. faim, fome; nom, nome; pron. fem ;
| | nom ; veja-se a taboa dos sons vogaes,
cl pag. 5. Com tudo nas palavras deriva-
Era das das linguas estrangeiras, principal .
mm: mente os nomes proprios, m final tem o
sm: som que lhe he proprio, exceptuão-se só
o : Adarn, Adão; e Absalon, Absalão; em 1
que m tem o som nasal.
N. Som proprio: 7 portuguez em novo,
nadar.
no principio dehuma dicção ousyllaba
e EM] tem o som que lhe he proprio.
Co a! ' N dobrado não tem força mais do que
e | 1 hum só, v. g. année, anno; innocent, 1n-.
Eu nocente; pron. a-né,i-nocãa; on dobrado
não serve senão para fazer breve a vogal
precedente ; porem os dous z se pronun-
£1ão com O som proprio em annales, an-
DAS CONSOANTES. ; 21

|naes ; annexe, annexa; inné, innato; &72-


nover, innovar. |
| Em ennoblir, ennobrecer; ennui, des-
gosto, e seus derivados; o primeiro # forma
“com a vogale o som nasal an.
| Em so/ennel,solemne; hennir, rinchar, e
| seus derivados, en soa como a, pron. sola-
| nel, hanir.
Em todas as outras palavras 7 forma com
“a vogal precedente hum som nasal, v. g.
ami
mars
NTE

enivrer, embriagar; chien, cão; pron. an-


nivré, chiem ; veja-se as taboas dos sons
vogaes, pag. 5 e 4. Devem-se exceptuar
as palavras que vem das linguas estran- san
Snes
Se
na

geiras, como hymen, hymeneo; amen,


| amen; nas quaes 2 tem o som que lhe he
proprio.
— P. Som proprio: p portuguez em pom-
bo, pequeno.
P no principio e meio da dicção tem
o som proprio, v.g. pigeon, pombo ; petit,
| pequeno, etc. pron. pyom, peti; excep-
tuão-se dompter, domar , e seus derivados ;
prompt, prompto, eseus derivados; compie,
conta, eseus derivados; baptéme, baptismo,
e seus derivados ; corps, corpo; exempt,
isento; exempter, isentar; sculpter, es-
culpir, e seus derivados; temps, tempo;
printemps, prim avera ; sept, sele; Sep teme,
| setimo ; septièmement , setimamente ;
em que se supprime 0 P, assim como nas
22 DAS CONSOANTES.

pessoas do verbo rompre, romper, e seus


derivados; em que se lhe segue s ou £.
Havendo dousp juntos, não se pronun-
É NELA
cepa
Rd E
cia senão hum, v. g. opposer, oppor; rap-
port, relação, pron. opozé, rapor. |
P final he mudo, v. g. drap, panno; :
sirop, xarope; pron. dra, siro; porem
deve se pronunciar em Ælep, Aleppo;.
Gap, Gap; cep, cepo; cap, capo; jalap,
jalapa. 4
No discurso elevado o p final de beau-
coup, muito; trop, demasiado; e coup,
golpe, deve se pronunciar quando se lhe
seguir huma vogal.
“Phitemo som proprio de f, v. g. philo-
sophie, philosophia, pron. filosofi.
-Q. Som proprio :c portuguez em caro.
Esta letra conserva sempre o som
que lhe he proprio, não se dobra jámais,
porem he muda em cog-d'Inde, pron. co-
demd, e em cing, cinco, seguindo-se lhe
immediatamente o seu substantivo que co-
meça com huma consoante, v. g. cinq ca-
valiers, cinco cavaleiros, pron. cem ca-
palié. |
O u que segue o q juntando-se a elle na |
mesma articulação ordinariamente não se
pronuncia; soa porém nas palavras se-
guintes: equestre, equestre, équilatéral,
equilateral, quintuple, quintuplo; gun-
quennium, quinquennio; questure, ques-
*

>
a
“DAS CONSOANTES. 29
tura; lquéfaction, liquefação; e tem o"
“som de ou em aquatique, aquatico; équa-
teur, equador; équation, equação; qua-
| dragénaire, quadragenario; quadruple,
quadruplo; quadrupède, quadrupede, |
_quaker, quaker ; quadrige, quadriga ;
quadrature, quadratura; e quaterne, qua-
“ternoEm. quinquagésime, quinquagesima,
o primeiro u tem o som de u francez e o
“segundo de u portuguez. |
R. Som proprio: r portuguez em rir,
reino, EEN |
_ R final pronuncia-se depois das vo-
ges a, 0, 1, U,-Vig. Arr AO OUrO;,
dur, duro, exceptuando monsieur, em
| quer he mudo, e que se lê mossieu.
R final he mudo nas. palavras polysyl-
labas que acabão em er, porem pronuncia-
| se nas monosyllabas e nas seguintes: amer,
amargo; belvéder, mirante; cancer, can-
cro; cuiller, colher ;enfer, inferno ; éther,
ether; frater, mão cirugião; gaster, esto-
mago; hwer, inverno; hier, hontem;
magister, mestre d'escola; assim como
nos nomes proprios, Jupiter, Jupiter;
Munster, Munster, etc.
. Nos adjectivos polysyllabos que acabão
emer pronuncia-se o rseguindo-se lhe im-
| mediatamente o seu substantivo que co-
meca por huma vogal, v. g. le premier
4 DAS CONSOANTES.
homme, o primeiro homem, pron. (e
premiè-rhomme. : |
Nos infinitos acabados em er ou tr não
se pronuncia or na conversação , € com-
mencer à lire, principiar a lêr, se diz co-
mencé à lir, porem na leitura deve se pro- :
O
PARUS
EMT nunciar. | | |
Quando se achão dous rjuntos na mes-
ma dicção, não se pronuncia ordinaria-
“mente senão hum só, v. g. arriver, chegar,
arroser, tegar, pron.ariwé, urosé ; porem
devem se pronunciar os dous » em errata,
erratas; errer, errar; erroné, erroneo; €.
abhorrer, aborrecer; em quasi todasas pa-
lavras que começão por #77, como irrégu-
lier irregular ;irrévocable, irrevocavel,etc.;
e nos futuros e condicionaes dos verbos
mourir, morrer; acquérir, aquistar, e cou-
rir» COTTET. ;
S, Som proprio: s portuguez em si-
tuação.
Som accidental : z portuguez em
TUZAO,

Esta letra tem o som que lhe he proprio


no principio das palavras, porem seguindo-
se lhe ce, ci, ou ch fica muda; v.g. sabre,
==

gs
ES - alfange ; sévérité , severidade ; sceptre ,
sceptro ; scene, scena; schisme É schisma nd
Da
EEEr
TEE
Cgi
a

pron. sabre, sévérité ,ceptre, cene, xisme.


No meio da dicção s tem o seu proprio
DAS CONSOANTES. 25
'som, quando he precedido de huma con-
soanle, v. g. conserver, conservar, pron.
| con-servé, Porem, quando he precedido de
1, ou seguido de & ou d, stem o som ac-
cidental, v. g. presbitéral, Alsace, pron.
prezbitéral, Alzace. |
_ Nas palavras que começão por trans, s
tem o som accidental, v. g. transaction ,
transacção; pron. iranzacção : mas em tran-
“sir, enteriçar; 7 ransylvanie, Pransylvania;
|S tem O seu proprio som.
Achando-se s simplez entre duas vogaes
“tem o som accidental, v. g. raison, razão;
“appaiser, calmar; pron. razão, apezé ;
-exceptuão-se as palavras originariamente
"compostas como désuéiude, desuso ; para-
sol, guardasol, etc. ;nas quaes s tem o som
que lhe he proprio. De
- S dobrado pronuncia-se simplez com o
som proprio. j
“S final he mudo, v. g. repas, comida;
|_ayis, parecer; pron. repa , avi; Soa porem
com o som proprio em vis, parafuso; as,
| as; anus, ano; wi, iris; aloës , babosa;
fœtus, feto; lapis, lapis; laps, lapso; mars,
| março; calus,callo; e nas palavras que vem
| das linguas estrangeiras,
como sus, seno;
Rubens, Rubens; Darius, Dário: comtudo
| fica mudo em Jésus, Jesus; Mathias, Ma-
thias; Zhomas, Thomé; Judas, Judas. |
_ She mudo em fleur de lis, flor de lis;
2
56 DAS CONSOANTES.
e em tous, todos, adjectivo plural; bem |
que se pronuncie em ('s, lirio; e em tous,
todos, substantivo plural.
T'. Som proprio : t portuguez em terra; |
Som accidental : c portuguez em
nação.
Esta letra tem sempre o som que lhe he
da dicçãc v.g. terre,
proprio no principio
terra; timide, timido; pron. ter, tmid.
No meio da dicção t tem o som proprio
quando não he seguido de 1 € de outra
vogal, v. g. gáter, corromper ; nativité ,
natividade; patron, patrão: pron. gáté,na-
tivité, patrão. xs
uando t no meio da dicção he seguido
de i e de outra vogal, tem humas vezes
EEE
cotar
E

o som proprio e outras o som accidental.


Elle tem o som aecidental,-1.° em patient,
paciente, e seus derivados, e em todas
as palavras acabadas em tial, tiel, tion,
e seus derivados, exceptuando aquellas
acabadas em stion e xtion, como gestion ,
mixtion, etc.; 2.º em todos os nomes
proprios e nacionaes, como Domitien ,
pénitien, ete.; 5.º em algumas palavras
acabadas em tie, como inepiie, inertie ,
minutie, prophétie, e em todas as que aca-
bãoematie, como primatie, démocratie,etc.;
4° em satiété, insatiable, e nos verbos
initier e balbutier. Em todas as outras
DAS CONSOANTES. 27
“palavras, t seguido de z tem o som que lhe
“he proprio.
Havendo dous t juntos não se pronun-
ciará senão hum, v. g. attirer, attrahir;
frotter, esfregar; pron. atiré, frote.
_ T final pronuncia-se com o seu proprio
som, em déficit, falta; fat, presumido;
Chut, chiton : brut, bruto; indult, indulto;
| contact, contacto;dot, dote; exact, exacto;
_ luth, alaude; {est , lastro; échec et mat,
| xaque e mate; rapt, rapto; strict, stricto; e
_sénith, zenith ;em todas as outras palavras
não se pronuncia senão quando à dicção
“seguinte começa por huma vogal ou h
mudo.
| - ? he mudo assim como s que o precede
“em Jésus-Christ, Jesus-Christo : pronun.
Jésu-Cri, bem que ambos se pronunciem
| em Christ.
Em sept, sele, huit, oito, £ fica mudo
quando a dicção seguinte começa por
. huma consoante ou Z aspirado.
7 final de vingt, vinte, pronuncia-se em
| toda a serie dos numeros desde vingt até
trente; porem desde quatre-vingts até
cent não deve-se pronunciar. À termina-
ção ent distinctiva da terceira pessoa do
Plural nos verbos pronuncia-se como e
mudo ,quando a dicção seguinte começa
| por huma consoante ou À aspirado, porem
soa O t antes de huma vogal ou z mudo.
28 DAS CONSOANTES.
V. Som proprio : v portuguez em valor.
Conserva sempre esta letra o som que
lhe he proprio.
O 4» não se acha senão em palavras es-
-se algumas vezes. |
trangeiras , pronuncia
como v e oulras como ou.
X. Esta letra não tem som proprio, mas.
differentes valores. OH
1.º Tem o som de cs, 1.º no principio
dos nomes proprios derivados das linguas
estrangeiras, exceptuando-se alguns como
Xavier, Xénophon , Ximénes, nos quaes
tem som de gz; 2.º entre duas vogaes, quan-
do a primeira não he e inicial; v. g.axiome,
axioma ; pron. acsiome ; exceptuando-se
sixain, sexlina ; sixième, sexto; dixième,
decimo ; deuxième ,segundo; em que tem
o som proprio de z, e soixante, sessenta;
em que tem o som proprio de s, assim
como nos nomes das cidades Auxerre,
Auxone, Bruxelles; 5.º no fim dos nomes
proprios, dos nomes derivados do grego .
e do adjectivo, préfix , determinado.
2.º Tem o som de gz depois de e ini- |
cial, quando he seguido de huma vogal ou |
h mudo, v. g. examen, exame, exhorter,
exhortar; pron. egzamem , egzorte,
3. Tem o som de c, quando he se-
guido de hum c que tem o som acci-
dental s; v. g. excès, excesso, exciler,
excitar ; pron. ecces ; eccite.
DAS CONSOANTES. 20

4.9 Tem o som proprio des 1.º quando


“he seguido de hum c que tem O seu pro-
prio som, ou de qualquer outra consoante,
exceptuan do-seh,v. g. expérience , expe-
TIenCla ;pron. esperiance : 2.º nos nomes
_numeraes dix, dez, e sx, seis, não se-
“guindo-se lhes o seu substantivo.
5.0 Finalmente no fim das palavras tem
o som dez, quando a palavra seguinte
“começa por huma vogalou 4 mudo. Em
| dix-sept, dez e sete, dix-huit, dezoito,
“edix-neuf, dez e nove, x tem o som
| dez. |
- X não se dobra jamais.
Z. Som proprio z portuguez em zelo.
Z no principio e no meio das palavras
tem sempre o som que lhe he proprio.
Z final não se pronuncia senão em al-
guns nomes proprios, como Rhodez, Hen-
riquez, etc., € quando a dicção seguinte
começa por huma vogal ou / mudo.
PARTE SEGUNDA.
DAS VARIAS PARTES DA ORAÇÃO.

À oração se compoem de oito partes


que são: artigo, nome, pronome, verbo,
adverbio , preposição ; conjunção, €
interjeição, |

ao
LR
tua
2RR
sgh
E CAPITULO PRIMEIRO.
DO ARTIGO.

“Artigo se chama aquella parte da oração


que se poemantes dos substantivos, quando
tem hum senso determinado.:
“Não ha em francez senão hum só artigo,
que he/e, la, les. Le, o; poem-se antes do
substantivo masculino singular: /a,a; antes
do substantivo feminino singular:e /es, os,
as; antes do substantivo plural, masculino
ou feminino, v. g. le pere, o pai; la mére,
a mais les pères, les mères, os pais, OS
mais. Supprime-se e no arligo masculino
le, e a no artigo feminino /a, quandoo
substantivo seguinte começa por huma
vogal ou À mudo; assim, escrevemos l’ar-
“DO ARTIGO. 51

| gent, O dinheiro, em vez de ate argent >


-
Pépée, à espada, em vez de la épée; l’hon
| neur, a honra, em vez de le honneur, ele.
“porem então poem-se em lugar da vogal
suppressa esta pequena figura (”) que
| chamamos apostropho. Estasu ppressão de
“huma letra chama-se elisão.
Quando o artigo le he precedido das
| preposições de ou à, e seguido de hum
substantivo que comeca por huma con-
| soante ou A aspirado, poem-se du em vez
“de de le, e au em vez de à le. Quando o
s
“artigo les ha de ser precedido das dita
vez
| preposições, poem-se sempre des em
“de de les, e aux em vez de à les. Esta re-
'* ducção de duas palavras em huma só cha- ,
des
ma-se contracção ; € Os artigos du,
au, aux, que resultão desta contracção,
chamão-se artigos compostos.
#

CAPITULO IL.

é: | DO NOME.

“O nome he huma parte da oração que ;


serve para nomear as pessoas € às cousas
ou para explicar as suas qualidades.
“O nome que exprime as pessoas € às
cousas chama-se substantivo; e o nome
E
32 DO SUBSTANTIVO.
que não exprime senão a qualidade das
pessoas e das cousas chama-se adjectivo,
v. g. l’homme poli, o homem polido; la
ES 4
Jleur agréable , a flor agradavel. Estas pa-
lavras Lomme, fleur, são substantivos;
pol, agréable, são adjectivos.
Fu
LES
does

$S L—n0 sUBSTANTIVO.
Dividem-se os substantivos em sub-
stantivos proprios e substantivos appella-
tivos. à
O substantivo proprio he aquelle que
distingue hum homem dos outros homens,
huma cidade das outras cidades; v. g. Ho-.
mère, Homero; Virgile, Virgiho; Paris,
Paris; Lisbonne, Lisboa. |
O substantivo appellativo ou commum
he aquelle que convem a huma casta in-
teira de pessoas ou de cousas, v. g. ange,
anjo; homme, homem; femme, mulher.
Considera-se nos substantivos duas
cousas principaes que são, o genero e O
numero.

RUE
São
ais
ADS
PE
2%
es
a
HT
A Dos Generos.

“O genero he huma relação das palavras


com hum ou outro sexo. st)
Na lingua franceza não ha senão dous |
generos, o masculino e o feminino.
DO SUBSTANTIVO. 35
signi-
TTodos os nomes substantivos que
ino,
_ficao macho são do genero mascul f,
v. g. Alexandre , Alexandro; le bœu
o bol. |
sig-
Todos os nomes substantivos que
I

,
nificão femea são do genero feminino
y. g. Diane, Diana; la vache ,à vaca.
s
O macho e a femea tem algumas veze
e, O
hum nome differente, como l’homm
homem ; la femme, a mulher; le bélier,
val,
o carneiro; la brebis, a ovelha; le che
o cavallo; la jument, a egoa. Outras
i-
vezes não se distinguem senão pela term
a
nação, como le loup, o lobo; la louve,
loba. Muitas vezes em fim o mesmo nome
serve para exprimir O macho e a femea,
como le corbeau, O corvo; l’écureuil, o:
esquilo ; la baleine, a balea; la corneille,
a gralha; e então he preciso juntar as pa-
lavras mále, macho; femelle, femea,
quando se quizer distinguir O sexo.
Em quanto às cousas inanimadas , altri-
_buirao-se lhes o genero masculino ou fe-
minino, algumas vezes por causa da ety-
“mologia, e ainda mais por capricho , sem
que tenhão relação alguma com hum
ou outro sexo. He por isso que não se
pode dar regra geral para conhecer O
genero dos nomes das cousas inanimadas;
“O uso e o diccionario podem só aprendelo.
Observar-se ha porém que não *ha lingua
2 o
DA - DO SUBSTANTIVO!
que nesta parte tenha mais conformidade
com a lingua franceza do que a portu-
gueza, tendo hum grande numero dos
substantivos o mesmo genero em ambos
ao
EA Zé
os idiomas.
ço es”

ca o Do Numero.
4 Me hr . : 5

7 ES RA Os substantivos tem dous numeros, o


o: singular e o plural: o singular ,quando se
le É falla só de huma pessoa ou cousa, como
E E le livre, o livro; la femme, a mulher,
“o Rae | AN E
IN : etc.: o plural, quando se falla de muitas E

o: pessoas ou cousas, v. g.les livres, os livros,


É À tes femmes, as mulheres, etc.
ni qu

D Formacäo do plural nos substantivos.


+ Recra. Forma-se o plural do singular
Ed accrescentando-lhe hum s.
o | Exemplos:
1 # EE L'homme, o homem ; les hommes, os homens.
RR] 4 la femme, amulher; es femmes, as mulheres.
ce RO. le livre, olivro; Æslivres, os livros.
|: qu Ja table, ameza; lestables, as mezas.
0 | E xcepções,
1º Excepção. Os substantivos que aca-
bão ems, x, ou z, no singular, fazem
o mesmo no plural, A
|
DO SUBSTANTIVO,

Exemplos :
Le fils, o filho; les fils, os filhos.
la voix, a VOZ) lessoix , as VOZES.
le nez, anariz; Les nez, as narizes.

IT. Excepcao. Os substantivos acaba-


hum
dos no singularem au, eu, € oulevao
x no plural, em vez de hum s.
Exemplos:
L'eau, a agoa ; leseaux, as agoas.
le feu , o fogos les feux, os fogos:
o calhão; des cailloux, os calhãos.
le caillou,

Porem os substantivos seguintes: clou,


prego; Cou, pescoço ; écrou , porca ;
“fou, louco; Jfilou, ratoneiro; matou ,
gato; sou, soldo; trou, buraco; verrou,
ferrolho ; ainda que terminados no singu-
“lar em eu e ou fazem no plural, clous,
cous, écrous, fous , filous, malous, SOUS,
trous , verrous, conforme à regra geral.
TI: Excepção. Os substantivos que
acabão no singular em ale ail fazem aux
no plural. j

Exemp los
Ya à à a
EA)

Lemal, omal; |lesmaux, 05 males.


le cheva l, o cavall o; Les cheva ux, os cavallos. |
le travail, o trabalho; les travaux, OS trabalhos.
l'émail, o esmalte; les éêmaux , OS esmaltes.
36 DO SUBSTANTIVO:
Porem os substantivos seguintes: bal,.
baile; cal, callo; régal, regalo; carnaval,
entrudo; altirail, equipagem; camail,
murça; detail, relação; épouvantail,
espantalho; éventail, leque; gouvernail,
leme; mail, malha; poitrail, peito; por-
tail, froutispicio ; sérail, serralho; levão
hum s no plural, conforme a regra geral.
IV: Excepção. Os substantivos se-
guintes E

bétail,
NE
gado; bestiaux, gados.
Le,

aile alho; fazem aux , alhos.


piel vi eco no plural | cieux, ceos.
œil, + “olho; yeux , olhos.
Porem diz-se ciels de lits, sobreceos de
camas; e œils de bœuf, pequenas trapeiras
redondas ou ovaes.
Observação. Conforme o uso moderno
approvado pela Academia , Supprime-se o |
é no plural dos substantivos polysyllabos ,
acabados no singular em ant e ent, e con-
serva-se sómente nos monosyllabos; v.g.
Penfant, o menino; les enfans, os meni-
nos; le commencement, o principio ; les
commencemens, OS principios; (a dent,
o dente; (es dents, os dentes. Com tudo
isso à maior parte dos grammaticos não
he deste parecer e pretende que o t deve-
se conservar nos PoE into, assim como |
nos monosyllabos. |
DO ADJECTIVO:

A Lpo ADJECTIVO.
SI—

Os adjectivos tem os dous generos, €


| os dous numeros.

Formação do feminino nos adjectivos.


L: Regra. Todos os adjectivos que aca-
bão com e mudo no masculino, lazem O
mesmo no feminino. |

Exemplos:
E FEMININO. |
MASCULINO.
Honnéte. honesto; honnête, - honesta.
terrible, lerrivel; terrible; terrivel.
_ favorable, favoravel; favorable , favoravel.

Esta regra não tem excepcdo.

“TT: Recra. Quando hum adjectivo mas-


culino não acaba com e mudo, accre-
scenta-se lhe hum e mudo para formar o
feminino. ar
Exemplos:
MASCULINO. . FEMININO.
“Misé, facil; aisée, * facil.
poli, polido; pole, polida.
grand, grande ; grande, grande.
voisin, vizinho; #oiësine, vizinha. Ê
petit, pequeno; petite, pequena.
puros » geral; générale, geral,

Pd
38 DO ADJECTIVO.
E'xcepcôes.
I.‘ Excepção. Os adjectivos acabados
no masculino em el, eil, ul, an, ten, on,
A

Sea
uh!

as,ais,0s, ès, et, ot, dobrão a consoante


final, unindo-lhe hum e mudo.
aa
ER
E xemplos :
| MASCULINO. FEMININO.
Eternel, eterno; éternelle, eterna.
“vermeil, vermelho; vermeille, vermelha,
nul , nenhum; nulle; nenhuma.
paysan, rustico; paysanne, -rustica.
ancien , antigo; ancienne, antiga.
bon, bom ; bonne, boa.
gras ,. gordo; grasse ; gorda.
ÉPAIS ; espesso ; épaisse , espessa.
£Tos , grosso ; grosse , grossa,
net, limpo; nette , limpa.
exprès » expresso; expresse, expressa.
SOL» tolo; sotte » tola.
Porem os seguintes não dobrao a con-
soante final, e levao só hum e mudo con-
forme a segunda regra.
MASCULINO. FEMININO.
Mauvais, mão; mauvaise, mãe.
nais , necio; niaise , necia.
ras , raso > |. Taser, rasa.
complet, completo; complète, completa.
discret, discreto; discrète, discreta.
inquiet, , quieto; inquiete , inquieta.
replet, | repleto; replete, repleta.
secret ; secreto ; secrète » secreta.
préts : Mae disposto; préte, disposta.
DO ADJECTIVO. 59
MASCULINO. “FEMININO.
depot, devoto; dévote, | devota.
| bigot, santeiro; bigote, santeira.
cagot , falso devoto; cagote , falsa devota.
idiot, — -adiotá; idiote » idiota.

Os adjectivos masculinos beau, bello;


“nouveau, novo; fou, louco; mou, molle;
e vieux , velho; fazem tambem no mascu-
“lino bel, nouvel, fol, mol e vieil, quando se
“achão antes de hum substantivo que comeca
por huma vogal ou À mudo, v. g. bel
homme, bello homem; nouvel habit, no-
vo vestido; vieil ami, velho amigo; e he
“deste ultimo masculino que se forma o
“feminino, dobrando a consoante final e
accrescentando-lhe hum e mudo, belle,
“nouvelle, folle, molle, vieille.
Il. Excepção. Os adjectivos blanc,
“branco; franc, franco; sec, secco; frais,
fresco; fazem no feminino dlanche, franche,
sèche, fraîche. Caduc, caduco; public,
“publico; Grec, Grego; Turc, Turco;
fazem caduque, publique, Grecque,
Turque. Gentil, lindo; malin, maligno ;
|benin, benigno ; fazem gentille, maligne,
| denigne. Long, comprido, faz longue, e
J'avori, favorito; favorite. |
HI.* Excepcäo. Osadjectivos queacabão
no masculino em f, formão o seu feminino |
mudando f em ve. IC;
; pr E Es
40 DO ADJSCTIVO.
Exemplos:
MASCULINO. | FEMININO.
Actif, activo ; active , activa. .
naif, _ingenuo ; naipe, ingenua.
neuf, novo; neuve , nova.

IV: Fxcepcão. Os adjectivos que ter-


minão com x mudão o x em se. |

Exemplos:
MASCULINO. FEMININO.
Heureux , feliz ; heureuse, feliz.
jaloux , zelozo; jalouse, zelosa.
pertueux ; virtuoso ; vertueuse, virtuosa.
Porem doux, doce; faux, falso; roux,
ruivo; e'préfix, prefixo; fazem no femi-
nino douce, fausse, rousse, préfixe.

Formação do plural nos adjectivos.


Forma-se o plural masculino e feminino
dos adiectivos do singular masculino e
feminino, atendendo à terminação , con-
forme asregras e excepções que demos pe-
los substantivos.
ÆExemplos :
SINGULAR. ; PLURAL.
m. | f. m. 4
actif, activo, aclive ; actifs, actives.
beau, bello, belle; beaux , belles.
égal,. igual, égale ; égaux , égales.
sage, sabio, sage; sages, sages.
. DO ADJECTIVO. hi
"Porem muitos adjectivos acabados em
al, como austral, austral; boréal, boreal;
“conjugal, conjugal; jatal, fatal; filial,
filial; final, final; frugal, frugal; jovial,
,
jovial; littéral, litteral; nasal, nasal; natal
natal; naval, naval; nupiial, nupcial;
pec-
pascal, pascoal ; pastoral , pastoral ;
,
toral, pectoral ; spécial, especial; theátral
al no
“tbeatral; venal, venal; não tem plur
"masculino. |

Dos grdos de significação nos adjectivos.


| Podem os adjectivos exprimir as qua-
lidades das cousas com mais ou menos
| extensão.
Ha tres grãos de significação ou quali-
“ficação no adjectivo, que são: positivo,
comparativo, € superiativo.
— Oadjectivo he positivo, quando exprime
| simplesmente a qualidade de hum objecto,
sem relação alguma com outro, he o ad-
| jectivo na sua forma patural.
E acemplo :
Un jeune homme poh et affable, est aimé de
| Hum mancebo atento e affavel, he querido de
|_ tout le monde.
todo o mundo.
quan do ex-
“O adjectivo he comparativo,
prime a qualidade com algumacomparação
| de hum objecto para outro. Quandose
42 DO ADJECTIVO.
“compara duas cousas, acha-se que huma
he ou superior, ou inferior, ou igual à
outra, ha pois tres especies de compara-
tivos. | |
1º. Para indicar hum comparativo de
superioridade, poem-se plus, mais, antes |
do adjectivo.
Exemplo :
L’'Asie est plus grande que P Europe.
A Asia he mais grande que a Europa.
2.º Para indicar hum comparativo de
inferioridade, poem-se moins, menos, ou
% ne... SOU ne ... tant não ... tão, antes
do adjectivo.
PR"

Exemplos:
L'Europe est moins grande que P Amérique.
A Europa he menos grande que a America.
Il n'est pas si généreux que son pêre.
Não he | tão liberal como seu-pai.
3.º Para indicar hum comparativo de :
igualdade, poem-se aussi, autant, tão,
antes do adjectivo. :
"Exemplos:
L'histoire est aussi utile quagréable.
À historia he tão util como agradavel.
Le menteur est autant méprisé que l’homme
O mentiroso he tão desprezado como o homem
vrai est estimé.
verdadeiro he estimado.
DO ADJECTIVO. “ho

Tres adjectivos francezes exprimem só


huma comparação; 1.º meilleur , melhor;
em vez de-plus bon, que não se usa ; 2°.
moindre, menor; em vez de plus petit
que se usa ;5.º pire, peor; em vez de plus
mauvais ,que tambem se usa.
O adjectivo he superlativo, quando ex-
prime a qualidade em hum grão muito
elevado, divide-se o superlativo em abso-
luto e relativo.
* Osuperlativo absoluto exprime à quali-
dade do objecto em hum grão muito
elevado, porem sem relação com outro
objecto. Neste caso o adjectivo he prece-
dido de huma destas palavras, très, fort,
e ;
bien, muito, tnfiniment, infinitament
extrémement , extremamente.

Exemp los :

Paris est une tres-belle ville, une fort belle


wille, une bien belle ville. |
Paris he huma cidad e muito bella .
Dieu est infiniment bon. |
Deos he infinitamente bom.

O superlativorelativo exprime no ulti-


mo grão Oo excesso OU defeito da quali-
“dade, com huma comparação para outro
“objecto. Forma-se este superlativo pondo
o artigo antes do adjectivo precedido de
plus, mais; ou moins , menos.
44 DO ADIECTIVOS
| Exemplo:
La sobriété rend la nourriture la plus simple
très-asréable ; c’est elle qui donne avec la santé la
plus vigoureuse, les plaisirs les plus purs et les plus |
constans.
A sobriedade faz o alimento mais simples muito. |
agradavel; ella he que dá com a saude mais vigo- |
rosa, Os prazeres mais puros e mais constantes.

Sendo meilleur, moindre e pire com- |


parativos por si mesmos precisa só pôr ar= |
ligo antes delles para formar hum super-
lativo relativo, v.g. C’est /e pire de tous;
he o peor de todos.
3

S ILT.—pos nomes NUMERAES.


gl
[A

Os nomes numeraes exprimem a quan-


tidade ou a ordem das pessoas ou das |
cousas: dividem-se em cardinaes, ordinaes,
collectivos , partitwos e proporcionaes. Os
cardinaes e ordinaes são adjectivos, os
outros são substantivos.

L— Numeros cardinaes.

Os numeros cardinaes , assim nomeados :


por que servem a formar os outros, indicão
a quantitade. |
Un, - hum.

tres,
DOS NOMES NUMERAES.

quatre, quatro.
cinco.
seis.
sete.
oito.
noye,
dez.
onze.
doze.
treze.
quatorze,
“quinze. |
dez e seis.
Hu ; dez e sete. |
|dix-huit, dez oito.
dix-neuf, dez e nove.
vingt, vinte.
vingt-un, vinte e hum.
‘vingt-deux, vinte e dous.
| viúgt-trois, pinte e tres.
| vingt-quatre, etc. vinte e quatro, etc.
|trente, trinta
trenteun, etc, trinta e hum, etc.
quarante, quaranta,
cinquante, cincoenta.
soixante, sessenta.
soixante-dix, setenta.
soixante-onze, setenta e hum.
soixante-douze, setenta e dous.
soixante-treize, setenta e tres,
so ixante-quatorze, | setenta e quatro.
s te-quinze, setenta e cinco,
soixante-seize, 14,3 setenta e seis.
| soixante-dix-sept, setenta e sete.
soixante-dix-huit, setenta e oito.
soixante-dix-ne uf, … Setenta e nove.
x
46 " DOS NOMES NUMERAES.
quatre-vingt, “oitenta.
quatre-vingt-dix, e noventa.
quatre-vimgt-onze, noventa e hum.
quatre-vingt-douze, etc. noventa e dous, etc,
cent, cem, cento.
cent un, etc. cento e hum.
deux cents, duzentos, as.
deux cent un, etc. duzentos e hum, etc.
trois cents, trezentos, as.
quatre cents, etc. quatro centos, as, etc.
mille, mil.
onze cents, mil e cento.
douze cents, etc. mil e duzentos, etc.
deux mille, etc. dous mil, etc.
Un, hum, faz no feminino une, huma,
de.
re
Sp
——

os outros servem pelo masculino e femi-


nino.
ER
Bis
EDead

H.— Numeros ordinues. E.

Assim se chamão estes numeros, porque.


“de |
demostrão a ordem.
Premier, | primeiro.
“second, deuxième. segundo.
troisième, terceiro. É
quatrième, quarto.
cinquième, quinto.
sixième, sexto.
septième, | | setimo.
huitième, oitavo.
neuvième, nono.
dixième, _ decimo.
onzième, | onzeno.
douzième, duodecimo.
DOS NOMES NUMERAES.

| treizième, MAR decimo terceiro.


| quatorzieme, decimo quarto.
| quinzième, decimo quinto.
seizième, decimo sexto.
dix-septième, decimo setimo.
dix-huitième, © decimo oitavo.
dix-neuvième, . decimo nono,
| vingtième - vigesmo.
|vingt-unième, vigesimo primeiro.
vingt-deuxième, etc.: vigesimo segundo.
trentième, trigesimo.
trente-unième, etc. trigesimo primeiro, etc.
quarantième, quadragesimo.
'cinquantieme, quinquagesimo.
soixantiême, sexagesimo.
'soixante-dixiême, septuagesimo.
soixante-onzième, etc. septuagesimo primeiro,
quatre-vingtieme, octogesimo.
quatre-vingt-dixième, nonagesimo.
gua nelonnério, etc. nonagesimo primeiro, etc.
centième, centesimo.
cent-unième, etc. centesimo premetro, etc.

Os numeros ordinaes seguem pela for-


mação do feminino e do plural as regras
dos pelsçtaros:

HI. — Numeros Eecavos


Os numeros collectivos exprimem huma
certa quantidade de pessoas ou cousas
unidas, v.g. dizaine, dezena; douzaine,
| duzia ; vingtaine, vintena; trentaine,
trintena; centaine, centena; multion,
milhão, etc.
AS “DO PRONOME.
IV.— Numeros partitivos.
Os numeros partitivos exprimem as |,
partes de huma quantidade, v. g. la moitié, |
; le LLErS ; O terço; le quart , 4 f
d metade
parte; le cinquième, a quinta |
quarta
| |
parte, etc.
V.— Numeros proporcionaes. .
“Os numeros proporcionaes demostrão |
quantas vezeshuma quantidadehe repetida, |
-v. g. le double, o dobro, le triple, o tres-|
dobro; le quadruple, o quadruplo; le
quintuple , o quintuplo, etc. | |

CAPITULO I. |
DO PRONOME. dei

O pronome he huma parte da oração.


que se poem em lugar do nome. Ha seis,
especies de pronomes: pessoaes , posses-!
sivos, relativos, absolutos , demonstrativos:
e indefinitos. k

I.— Pronomes pessoaes. |

Os pronomes pessoaes demostrão as


pessoas, ou se poem em lugar dellas. Ha
tres pessois; à primeira que falla, a se-
gunda a que se falla, e a terceira de que
se falla.
DO PRONOME.

1.º Pessoa.

Os pronomes da primeira pessoa são: je,


bu; Me, Me; mol, mim, eu, pelo singular ;
ous, nos , pelo plural. Servem. pelo mas-
fulino e feminino, e demostrao só pessoas,
pu cousas personalizadas.
2.º Pessoa.
Os pronomes da segunda pessoa saô : tus, —
u; te, te; toi, ti, tu, pelo singular; vous,
vos, pelo plural. Servem pelo masculino e
‘eminino,e demostrão só pessoas, ou cousas
personalizadas.
5º Pessoa.
Os pronomes da terceira pessoa são : 17,
elle; elle, ella; ils, elles; elles, elias;
luc, elle, lhe; eux, elles; le, o; la; a;
les, os, as; leur, lhes; se, se ; soë, si.
À Tl, elle, lui, le, la, pelo singular;
Às, elles, eux , leur, les, pelo plural; se,
ot, pelos dous numeros. |
Il, ils, eux , le, são masculinos; elle,
elles, la, são femininos: porem (uz, leur,
es, se, soi, são dos dous generos.
| À maior parte dos pronomes da terceira
|Dessoa diz-se indilferentemente das pessoas
3 das cousas. | |
Ed 3
5o DO PRONOME.

IH. —Pronomes possessivos.

“Os pronomes possessivos demostrao a


possessaô, ou a propriedade de huma;
cousa; e tem sempre relação com substan:
|
l1vos.
Ha duas especies de pronomes pos-
sessivos, huns precedem sempre os sub-
stantivos com que tem relação, chamão-se
possessivos absolutos; outros vão sem sub
stantivos, porém tem relação com substan-,
tivos já expressados, chamão-se posses»,
A
sivos relativos. |
4!

Pronomes possessivos absolutos.


SING. MASC. “SING. FEMIN. ||
Mon , o meu; Ma s a minha. |
| Ton, o teu; ta, a tua. É,
Son » o seu ; SC, a sua.
Notre, o nosso; notre, a nossa |
Votre, Oo vosso; votre, AVOSS& |
Leur, oseu; leur, a sua, 1

PLURAL DOS DOUS GENEROS,


Mes , os meus , asminhas. |
Les, os teus,, . astuas. )
Des » os seus, . assuas.
Nos, os Nossos , as nossas. '
Vos, OS VOSSOS , as vossas. |
Leur, os seus, as suas.
DO PRONOME.

Pronomes possessivos relativos.


| SING. MASC. ; SING. FEMIN.

Le mien , meu ; la mienne, minha.


Le tien, teu ; la tienne , tua.
E Sei “lastenne , sua.
nosso; Ja nôtre , nossa. -
vosso ; la vôtre, vossa.
seu ; la leur, sua.
PLUR. MASC. «Me | PLUR. FEMIN.
meus ; les miennes , minhas.
teus ; Les tiennes , tuas.
“seus; les siennes , suas.
nossos ; les nôtres, nossas.
vossos; les vôtres, vossas.
seus ; les leurs , suas.

Observações.

|
O artigo não precede, em francez, os
| sossessivos absolutos, mas sim Os posses-
ivos relativos.
| Usa-se demon, ton, son, no feminino;
em vez de ma, ta, sa, antes de hum nome
fjue começa por vogal ou À mudo, assim
se diz mon äme, a minha alma, em vez de
na âme; ton histoire, a tua historia, em
vez de ta histoire; son épée , a sua espada,
fem vez de sa épée.
{Ha nos pronomes possessivos, como nos
pessoaes, os da primeira pessoa, os da
segunda , € os da terceira.
DO PRONOME.

E São da primeira pessoa :


ns Mon, ma, mes, noire, nos.
Le mien; la mienne, les miens, les miennes.
RE, | 1]
Le nôtre, la nôtre, les nôtres.
Sao da segunda pessoa:
Ton, tá, tes, voire, Vos.
Letien, la tienne, les tiens, les trennes.
BRO
Eq

Le vôtre, la vôtre, les vôtres.


São da terceira pessoa:
Son, sa, ses, leur, leurs.
nes. j
Lesien, lá sienne, les siens » des sien
|
Le leur, la leur, les leurs.
— Usa-se dos pronomes mone le mien;tone,
le tien; son e le sien, fallando de huma
cousa que pertence a huma só pessoa,
porém fallando de huma cousa que per:
tence a muitas pessoas, serve-se dos pro-.
nomes notre € Le nôtre ; votre e le vôtre;|
{eur e le leur.
TT. — Pronomes relativos. 4

Os pronomes relativos lembrão no dis-!


curso a idea das pessoas e das cousas já
que
“referidas, determinando o objecto de |
se trata. ,
Os pronomes relativos são :
Dos DOUS GENEROS E NUMEROS.

Qu. que, quem.


| , k que quem.» |
Que,
de que, dequem. :
Dont ,
Quoi AS que.
DO PRONOME.

VELO MASC. SING. PELO FEMIN. SING.

| Lequel, o qual; Laquelle, a qual.


Duquel, do qual; De laquelle, da qual.
Auquel, ao qual ; A laquelle, a qual.
rd

PELO MASC. , PLUR. ; PELO FEMIN. PLUR.


4
Lesquels, os quaes; lesquelles, as quaes.
| Desquels, dos quaes; desquelles , das quaes.
| Auxquels, aos quaes; auxquelles , às quaes.

Qui, que e dont, podem referir-se às


pessoas € às cousas, porem qui não pode
referir-se às cousas quando ha de ser pre-
cedido de huma preposição.
Quoi não pode referir-se senão às cousas.
Lequel, laquelle, lesquels, lesquelles,
etc. podem referir-se às pessoas eas cousas.
| IV . es absolutos.
— Pronom
Chamão-se assim estes pronomes por
“que não se referem a hum substantivo an-
| tecedente; servem para as frases interro-
“gativas, e para aquellas que mostrão du-
vida é Incerteza.
Os pronomes absolutos são :
DOS DOUS GENEROS E NUMEROS:

Qui, quem.
Que , que .
; Quoi , qu €.

PELO MASC. SING. PELO FEMIN. SING.


| Quel, que, qual; quelle, que, qual.
PELO MASC. PLUR, 1
PELO FEMIN. PLUR.
Quels, que, quaes; quelles, que; quaes.
DO PRONOME.

Qui não se applica senão às pessoas.


Que e quoi não se applicão senão às |
“cousas. 5 (
. Quel, quelle, quels, quelles, podem |
applicar-se as pessoas e às COUSAS. aee |

V.— Pronomes demonstrativos.

Estes pronomes servem para demostrar |


a pessoa ou a cousa de que se falla.
Os pronomes demonstrativos são:.

SINGULAR. | |
MASC. FEMIN. Vol
Ce, cet, este; cette, esta. |
Celui, aquelle ; celle, - aquela. |
Celui-ci, este; celle-ci, esta. |
Celui-làa, esse; celle-là, essa.
Ceci, isto ; | où
Cela, esso, aquillo.

PLURAL,

MASC. | FEMIN.. | |
Ces, estes; ces, estas.
Ceux, aquelles ; celles, aquellas. |
Ceux-ci, estes; celles-ci, estas.
Ceux-là, esses; celles-la, essas. |

Cet poem-se antes dos substantivos que


começão por vogal ou À mudo. |
Ceci e cela não se nsão senão fallanda ,
das cousas.
NL

+
DO VERBO:

VI. —Pronomes indefinitos.


_ Chamäo-se assim estes pronomes por
que indicão huma pessoa ou cousa de
| do indeterminado, ou indefi=

ner
onto
se
A+
nr

CAPITULO IV.
DO VERBO.
O verbo he huma parte da oração que
lexprime huma acção produzida ou rece-
bida, hum estado ou situação, e que varia
fpor modos, tempos, pessoas e numeros.
Dos modos.
| Osmodossão as differentes maneiras nas
quaes o verbo, mudando a sua forma, ex-
prime a acção, o estado ou a situação das
pessoas e das cousas.
56 DO VERBO. à
Os modos são cinco: indicativo, condi-|
cional, imperativo, subjunctivo e infinito.
|)
“Dos tempos. j
Chamão-se tempos as differentes parte:
do verbo que exprimem o tempo no qual;
a acção se passa. : PR | |
Os tempos principaes são tres: o pre-|
sente que exprime huma acção presente ;|
o preterito que exprime huma acção passa-,
da; e O futuro que exprime huma acção,
futura. A |
Divide-se o preterito em cinco outros,
tempos : o imperfeito, o preterito definito ou,
simplez, o preterito indefinito ou composto,
o preterito anterior, e O preterito mais que
perfeito. Et: |
+
=

cação
Coe
a.
rc
Baia
To
se
"PRE
—ET

Divide-se tambem o futuro em dous. |


|

tempos: o futuro simplez, absoluto, ou.


precedente , e O futuro composto, anterior | |

ou passado. |
Todos estes tempos são simplez ou com-,
postos. Chamão-se simples aquelles que se |
formão só pela variação da terminação do
verbo; e compostos aquelles que se formão
pélo meio de hum verbo auxiliar e do par-
ticipio do verbo que se conjuga. 1
Conta-se em hum verbo dezenove tempos '
simplez ou compostos; outo no indicativo.
“que são: presente, imperfeito, preterito de-'
j finito » preterito indefinito, preterito ante-
rior, preterito mais que perfeito, futuro sim-
pá a DO VERBO. dg

plez, efuturo anterior ; dous no condicio-


nal: o presente que serve tambem pelo fu-
| uro; € o passado que se exprime de duas
maneiras; hum no imperativo; quatro no
subjunctivo que são: presente , imperfeito ;
preterito , emuais que perfeito ; emfim qua-
|

tro noinfinito: presente, perfeito; particípio


presente , e particípio passado. pescas
fare

Das pessoas. parque

Ha tres pessoas nos verbos. A primeira


he aquella que falla, designa-se pelos pro-
nomes je, EU ;e nous, nós; v.g. aime , EU aee
Sr
SES

amo; nous aimons, nós amamos. À segunda


pessoa he aquella a que se falta, designa-se
pelos pronomes tis, ln; € vous, vós , Ve Bo
tu aimes, lu Amas ; VOUS aumez ; VOS ANAIS.
A terceira pessoa he aquella de que se
falla, designa-se pelos pronomes v, elle,
ils, elles, où por hum substantivo, v. g.
il ou elle aime , elle ou ella ama; #s ou elles
aiment , elles ou ellas amäo ; Pierre écrit,
Pedro escreve, etc.
Dos numeros.
Os verbos tem tambem os dous nu-
meros: o singular, quando não ha senão
huma só pessoa ou cousa; v. 8: Jaime,
tu aimes , il aime, eu amo, tu amas, elle
ama; o plural, quando ha muitas pessoas
Ou cousas, v. g, nous aimons , VOUS aimez,
ils aiment , nos amamos , vos amais, elles
OL Usos CA 3%
DS DO VERBO.

Das differentes especies de verbos.


Divide-se o verbo em quatro especies:
o verbo activo, o verbo passivo, O verbo
neutro, e o verbo pronominal. -
O verbo activo exprime a acção de huma
pessoa ou cousa sobre outra pessoa ou
cousa; v. g. écrire une lettre, escrever.
huma carta.
O verbo passivo indica que huma pessoa
ou cousa recebe a acção de outra pessoa
ou cousa, v. g. Les Maures furent chassés
par les Portugais ; Os Mouros forão ex-
pulsados pelos Portuguezes.
O verbo neutro indica o estado ou a si-
tuação de huma pessoa ou cousa, v.g. Je
dors, eu durmo. E |
O verbo pronominal exprime a acção de
huma pessoa ou cousa sobre si mesma;
v. g. Je me repens, eu me arrependo.
Distingue-se tambem o verbo em auxi-
#
pe
à “liar, pessoal, impessoal, regular , irregu-
“ slar,e defectivo.
a
“O verbo auxiliar he aquelle que serve
para formar os tempos compostos dos
outros verbos. .
O verbo pessoalhe aquelle que tem todas
as suas pessoas.
O verbo impessoal he aquelle que não
tem senão a 'erceira pessoa do singular.
O verbo regular he aquelie que segue
regras geraes na formação de seus tempos.
DO VERBO. q.

1 O verbo irregular he aquelle que se


aparta das regras geraes na formação de
seus tempos. |
“O verbo defectivo he aquelle que não
tem todososseus tempos, nem todas as suas
pessoas.
|
|
Da conjugação dos verbos.
Recitar por ordem todos os modos de
hum verbo com todos os seus tempos,
“pessoas e numeros, he o que chamamos
conjugar. era,
Ha quatro-conjugações quese distinguem
“pela terminação do presente do infinito.
= À primeira conjugação contem todos os
“verbos que acabão no infinito em er;
v.g. donner, dar; aimer, amar; chanter ,
cantar; etc.
= À segunda conjugação contem todos os
“verbos que acabão no infinito em ur, v.g-
finir, acabar; souffrir , padecer; etc.
| À terceira conjugação tem O infinito
acabado em or, v. g. recevoir, receber;
vouloir, querer; voir, ver; ele.
A quarta conjugação tem O infinito aca-
“bado em re, v. g. rendre, render; tre,
ler; mettre, por; etc.
| Sendo os verbos auxiliares muito neces-
sarios pela conjugação dos outros, princi-
piaren:os pela conjugação destes verbos
| que são dous: avoir, ter ou haver, eétre,
| ser ou estar. |
DO VERBO».

Conjugacão do verbo auxiliar, Avoir;|


Ter, Haver.
INDICATIVO PRESENTE.
SINGULAR.
J'ai, eu tenho, eu her.
duas, tu tens. |
Telle sr elle, ella tem.
PLURAL.
Nous avons, . nos temos.
Vousavez, — vos tendes. |
Ils, elles ont, elles, ellas tem.
; ||
IMPERFEITO.
SINGULAR. j |
J’avois, eu jee 7 "on |
Fu avois, o dbtünhas. 4
Il avoit, “elle tinha. 4
UE NeEURE
Nous avions, nos tinhamos.
“Vous aviez, “ipos tinheis; “a
“Ds avoient, — elles tinhão. ae |

PRETERITO DEFINITO.
| | SINGULAR. | 1
Seus, eu tive. AT
'ueus, Na es Tie tiveste; SIRER, |
elle teve.
1 PLURAL.
Nous eúmes, “nos tivemos.
“Vous eútes, - vos tivestes.
“Ts eurent, | elles tiverão.
PRETERITO INDEFINITO.

| SINGULAR.
Ja eu, eu tenho tido.
Twaásieu, 1" tu tens tido.
Il a eu, | elle tem tido.
PLURAL.
| Nós avons eu, nos temos tido.
Vous avez eu, vos tendes tido.
“Ds ont eu, elles tem tido.
PRETERITO AN TERIOR.
; QUTAR a

| J’eus eu, LL + CU tive tidos


Tu eus eu, “ tu tiveste tido.
Il eut eu, elle teve tido.
PLURAL.
Nous eúmes eu, nós RS MOT
Vouseütes eu, vos tivestes tido. -
Ils eurent eu, elles tiverão tido.
+ MAIS QUE PERFEITO.
ER SINGULAR. É
| F'avois EU LA “eu tinha tido.
Tu avoiseu, tu tinhas tido. :
ll avoit eu, elletinhatido. |
62 DO VERBO.
PLURAL.
Nous avions eu, nós tinhamos tido.
Vous aviez eu, vos tinheis tido.
Ils avoient eu, elles tinhão tido.
FUTURO. -
| SINGULAR.
J'aurai, eu teret.
Tu auras, tu terds.
Il aura, elle terá.
PLURAL.
Nous aurons, nos teremos.
Vous aurez, vos tereis.
Ils auront, elles terão.
FUTURO ANTERIOR.
» SINGULAR.
J'aurai eu, eu terei tido.
Tu auras eu, tu terds tido.
IL aura eu, elle terá tido.
PLURAL.

Nous aurons eu, 705$ teremos tido.


Vous aurez eu, vôs tereis tido.
Ils auront eu, elles terão tido.
CONDICIONAL
PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR. cd)
J'auroistaite eu teria.
Tu aurois, E tu terias.
Il auroit, elle teria.
DO VERBO:
| PLURAL.
{Nous aurions, nos teriamos,
Vous auriez, vos terieis, .
Is auroient, | elles terião.
PASSADO,
{ SINGULAR.
J'aurois ou )eusse eu, eu teria tido.
Tuaurois ou tu eusses eu, tu terias tido.
[1 auroitou il eût eu, elle teria tido.
PLURAL.
Nous aurions oz eussions eu, nós teriamos tido.
Vous auriez ou eussiez eu, vós terieis tido.
Ts auroient ou eussent eu, elles terião tido.
| IMPERATIVO
| PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR.
Aie, tem tu.
Qu'il ait, tenha elle.
ar PLURAL.
Ayons, tenhamos nos.
- Ayez, tende vos. -
Qu'ils aient, tenhào elles.
— SUBJUNCTIVO
' PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR.
que
eu tenha.
uetu tenhas.
que elle tenha.
64 DO VERBO,
| PLURAL: |
Que nous ayons, que nos tenhamos. |
Que vous ayez, que vos tenhais. |
Qu'ilsaient, ‘ gueelles tenhão.
IMPERFEITO.
| SINGULAR.
Que j'eusse, que eu tivesse.
Que tu eusses, que lu livesses,
Qu'il eut,+ 0: que elle tivesse.
- PLURAL.
Que nous eussions, que nos tivessemas.
Que vous eussiez, que pôs divesseis.
Qu'ils eussent, que elles tivessem.
PRETERITO. |
SINGULAR. de |
Que j'aie eu, | que eu tenha tido.
Que tu aies eu, que tu tenhas tido.
- Qu'il ait eu, que elle tenha tido.
PLURAL. \
Que nousayons eu, que nostenhamos ti
vevousayezeu, que vos tenhais tido,
Qu'ils aient eu, que elles tenhão tido
MAIS QUE PERFEITO.
SINGULAR.
Que j'eusse eu, . que eu tivesse tido.
Que tu eusses eu, que tu tivesses tido. º
Qu'il eût eu, que elle tivesse tido.
te
DO VERBO. 65
PLURAL.

Que nous eussions eu, : que nós tivessemos tido.


Que vous eussiez eu, que vós tivesseis tido.
| Qu'ils eussent eu, que elles tivessem tido.
INFINITO.
PRESENTE.
Avoir, têr.
PRETERITO.
Avoir eu, ter tido.
PARTICIPIO PRESENTE.
Ayant, tendo.
PARTICIPIO PASSADO.

Eu, eue, tido, tida.


VIVIA
VIRA SA DRY

| Conjugação do verbo auxiliar Étre, Ser,


Estar.
INDICATIVO .
PRESENTE.
SINGULAR.
| Je suis, - eu sou OU estou.
Tues, ANNE ES 2
| I est, PUR vi elle he.
PLURAL.
| Nous sommes, nos somos.
Vous êtes, M uVOR SOIS,
s: AU oi elles são.
DO VERBO-
| fa

a
; Tm
faut
Eai
IMPERFEITO.
Se to
‘ar | _ SINGULAR.
Pétois, | “o Peti ento
>, | tu eras.
RETRO prA
Ares
É Fa
oi
Li Tu étois,
RA : io)
SE
TI étoit, elle era.
|
Er + e
PLURAL.
CARR
en | Nous étions, nos eramos
RE“.
Vous étiez, vos ereis.
RE
RS
114]
ro

e
ls étoient, elles erão.
PRETERITO DEFINITO.
Ê k e
ne
À
d da

4
É
id

7
SINGULAR.
“Pa
Je fus, - eu fui.
a”
Tu fus, tu fostes à
E
x:
D CRE
A fut, . elle foi.
| PLURAL.
PE"
e

Nous fúmes, nos fomos.


Vous fútes, vos fostes.
Îls furent, . elles forão.
PRETERITO INDEFINITO.
SINGULAR.

Jaieété, eu tenho sido.


Tu as été, tu tens sido.
Ta été, elle tem sido.
PLURAL,
nos temos sido.
F “

Nous avons été,


Vous avez été, vos tendes sido.
Îls ont été, “elles tem sido.
— DO VERBO.
PRETERITO ANTERIOR.
SINGULAR.
eu tive sido.
tu tiveste sido.
elle teve sido.
| PLURAL»

Nous eúmes été, nós tivemos sido.


Vous eútes été, vos tivestes sido.
Ilseurentété, | elles tiverão sido.
MAIS QUE PERFEITO.
| SINGULAR.
J'avois été, | eu tinha sido.
|Tu avois été, tu tinhas sido.
{Il avoit été, elle tinha sido.
PLURAL.
Nous avionsété, nós unhamos sido.
|Vous aviez été, vos tinheis sido.
Ilsavoient ete, elles tinhão sido.
FUTURO.
mw
| SINGULAR.
| Jeserai, | euserei,
| Tu seras, tu serás.
"sera, | elle será. |
PLURAL.
Nous serons, . “nós seremos.
Vous serez, pos sereis.
Îls seront, elles serão.
68 DO VERBO.
FUTURO ANTERIOR.
SINGULAR. |
J'aurai été, eu terei sido. ]
Tu auras-éte, o tu terás sido.
Il aura été, — elle terá sido.
| PLURAL.
Nous aurons été, nos teremos sido.
Vous aurez été, vos tereis sido.
Ils auront été, elles teräo sido.
CONDICIONAL
PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR.
Je serais, eu seria, ]
Tu serois, “tu serias. k
Il seroit, elle seria. |
PLURAL. | |
Nous serions, nós seriamos. 1,
Vous seriez, vós serleis. |
Ils seroient, | elles serião. 4:
PASSADO.
j SINGULAR.
J’aurois été, euteriasido.
“Tu aurois été, tu terias sido. Mu
El auroit été, elle teria sido. |
PLURAL.
Nous aurions été, nos teriamos sido. :
Vous auriez été, vos terieis sido. à
Ils auroient été, elles teriaosido, |
DO VERBO.
IMPERATIVO
PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR.
“ Sois, | sé tu.
: Qu'il soit, seja elle.
PLURAL.
Soyons, sejamos nos.
Soyez, : _sede vos.
Qu'ilssoient, sejäo elles.
- SUBJUNCTIVO
PRESENTE Ol FUTURO.
| | SINGULAR.
{Que je sois | que eu seja. &
e é sois, na tu ol ”
Qu'il soit, que elle seja.
PLURAL. |
|Que nous soyons, que nós sejamos,
Que vous soyez, que vos sejais.
|Quiils soient, “que elles sejão.
IMPERFEITO.
SINGULAR.
Que je fusse, | que eu fosse.
| Que tu fusses, que tu fosses.
| Qu'il fût, que elle fosse.
PLURAL.
Que nous fussions, que nós fossemos.
| Que vous fussiez, quevos fosseis.
Qu'ils fussent, qué elles fossem,
DO VERBO.
PRETERITO. |
TAIRCUL RAÇ S e
Que j'aie été, “ queeu tenha sido. il
Que tu aies éte, que tu tenhas sido. |
Qu'il ait été, que elle tenha sido. |
“PLURAL.
Que nous ayons été, que nós tenhamos sido,
Que vous ayez été, que vós tenhais sido. |
Qu'ils aient été, que elles tenhäo sido.
MAIS QUE PERFEITO.
SINGULAR.

Que )eusse été, que eu tivesse sido.


Que lweusses élé, que tu tivesses sido. |
Qu'il eût été, «que elle tivesse sido.
“PLURAL. Sd |
Que nous eussions été, que nós tivessemos sido. |
Que vous eussiez été, que vós tivesseis sido. ||
Qu'ils eussent été, que elles tivessem sido
INFINITO.
PRESENTE.
Être, ser, estar. .
| PRETERITO. |
Avoir été, ter sido. |A
PARTICIPIO PRESENTE.
Étant, sendo.
| PARTICIPIO PASSADO.
Été, Qu sido, sida.
des A

DO VERBO, 71

Observação. Sendo muito importante


o conhecer bem a conjugação dos dous
verbos auxiliares, he preciso conjugalos
muitas vezes até poder escrevelos cor-
rectamente sem modelo. Pode conjugar-
se o verbo avoir com hum substantivo,
e o verbo étre com hum adjectivo.

Modo de conjugar o verbo Avoir com hum


Eu substantivo. |
Sê,

INDICATIVO.
PRESENTE,

| SINGULAR.
Tai faim, eu tenho fome.
Tu as faim, “ tu tens fome.
E a fam;si, 1 elle tem fome.
ga

PLURAL.

Nous avonsfaim, nos temos fome.


Vous avez faim, vos tendes fome.
Ils ont faim, elles tem fome.
|
|| Segue-se o mesmo modo nos outros
| tempos, e assim se conjugarão, avoir be- :
soin, ter necessidade; avoir raison, ter. 6
razão ; avoir peur, ter medo ; avoir froid,
lier frio, etc. é do a
DO VERBO.

|
É Lire À
hum)
Modo de conjugar o verbo Etre com
adjectivo.

INDICATIVO.
É
PRESENTE. -

| SINGULAR.
Rr
Je suis content, (1) eu sou contente.
à es contente.
Tuescontent,
Ilest content, elle he contente.

| PLURAL.
Nous sommes contents, nós somos contentes.
vós soiscontentes. |
Vous êtes contents, (2)
ls sont contents, elles são contentes.

Segue-se o mesmo modo nos outros


tempos, e assim se conjugarão étre pri,
di
ser
dent, ser prudente; étre discret,
sereto, étre exact, ser exacto, etc.
UP
O ARSR
OM
plural
(1) O adjectivo varia pelo feminino e pelo € do
form ação dos gene ros
conforme as regras da |
numeros.

(2) Quando por cortezia usa-se à segunda pesso


* ,
do plural em vez da segunda pessoa do singular É
adjectivo ficano singular. Eça
y
DO VERBO.

Conjugação dos verbos activos.

PRIMEIRA CONJUGAÇÃO.
INFINITO em er.

Aimer, Amar.

INDICATIVO.
PRESENTE. |
| SINGULAR...
| J'aime, eu amo.
“Vu aimes, tu amas.
Taime, - elle ama.
PLURAL.
| Nous aimons, nos amamos,
À Vous aimez, vos amais.
à Us aiment, . elles amäo.
IMPÉRFEITO.
“ SINGULAR,
EU ama VA.
tl amavas.
elle amava.
PLURAL.
nos amavamos.
VOS amaveis.
elles amavão.
54 DO VERBO.
PRETERITO DEFINITO. |
SINGULAR.
J’aimai, eu amei.
Tuaimas, : iu amaste.
1 aima, elle amou.
PLURAL.
Nous aimâmes, nós amámos.
Vous aimátes, vos amastes.
Ts aimerent, elles amarão.
PRETERITO INDEFINITO.
SINGULAR.
J'ai aime, eutenho amado,
Tu as aimé, _ tu tens amado.
Il a aime, elle tem amado.
PLURAL.
Nous avons aimé, nos temos amado.
Vousavezaimé, vos tendes amado.
Ils ont aimé, elles tem amado.
PRETERITO ANTERIOR.
| SINGULAR.
J'eus ame, “ eutive amado;
Tu eus aime, tu tiveste amado.
Il eutaime, _elle teve amado.
; PLURAL.
Nous elimes aimé, nos tivemos amado.
Vous eútesaimé, vos livestes amado.
Is eurent aimé, elles tiverão amado.
DO VERBO.

MAIS QUE PERFEITO,


SINGULAR.
J'avois aimé, eu tinha amado.
Tu avois aimé, tu tinhas amado.
Il avoit aimé, elle tinha amado,
PLURAL.
Nous avions aimé, nos tinhamos amado.
Vous aviez aimé, vos tinhets amado.
Ils avoient aimé, elle tinhäo amado.
FUTURO.
SINGULAR,
J'aimerai, eu amaret.
Tu aimeras, tu amards.
Il aimera, elle amaru,
PEURAL.T

Nous aimerons, nos amaremos.


Vous aimerez, VOS amareis.
Ils aimeront, elles amaräo.
| FUTURO PASSADO.
| | SINGULAR.
J aurai aimé,’
T° ST o
eu teret amado.
o

Tu auras aimé, tu terás amado.


ILaura aimé, — elle terá amado.
E NS PLURAL, ;
Nous aurons aimé, nós teremos amado.
Vous aurez aimé, — vds tereis amado.
Ils auront aimé, elles terão amado,
DO VERBO.
CONDICIONAL

PRESENTE OU FUTURO.

SINGULAR.
HE

3 aimerols, eu amaria.
Tu aimerois, tu amarias,
IL aimeroit, elle amaria.
PLURAL.

Nous aimerions, nós amariamos.


Vous almeriez, VOS amarieis.
Ils aimeroient, elles amariäo.
PASSADO.
SINGULAR.
eu teria amado. ; |
Paurois ou j'eusse aimé,
amado.
— "uaurolsoutu eusses aimé tu terias
,
fl auroit ou il eût aimé, elle teria amado.
:..
q PLURAL.
> è
Nous aurions ow nous EUS-} nós teriamos amado.
. sions aimé, Rh,
=
Vous auriez ow VOUS eus) “pós terieis amado. )|
siez aimé, ÿ
Tsà auroient ou ils eussent feltes terião einado.
UE
aimé,
IMPERATIVO

à PRESENTE OU FUTURO.
pe SINGULAR.
Aime, . - ama tu.
Qu'il aime, ame elle.
DO VERBO.

PLURAL.

Aimons, ; amemos nós.


Aimez, amai vos.
Qu'ils aiment, amem elles.
SUBJUNCTIVO

PRESENTE Où FUTURO.

| SINGULAR.
Que j'aime, que eu ame.
Que tu aimes, que tu ames.
Qu'il aime, que elle ame.
PLURAL.
Que nous aimions, que nos amemos.
Que vous aimiez, que vos ameis.
Qu ilsaiment, “que elles amem.
IMPERFEITO.

SINGULAR.
Que j'aimasse, que eu amasse.
Que tu aimasses, queiu amasses.
>. - (ARA
Qu'il aimãt, que elle amasse.
PLURAL.
Oh. nouszimassions, que nós amassemos.
Que vous aimassiez, que vos amasseis.
eu ils aimassent, que elles amassem.
DO VERBO.

PRETERITO.
SINGULAR.

a Quej'aie aimé, que eu tenha amado.


a
doe:
Que lu aies aimé, quetu tenhas amado.
|3 Qu'il ait aimé, que elle tenha amado.
o PLURAL.
« tá -

“Ea Que nous ayons aimé, que nós tenhamos amado.


dg Que vous ayez aimé, que vos tenhais amado.
Qu ils aient aimé, que elles tenhão amado.

MAIS QUE PERFEITO.


! SINGULAR.
4 e? Al

E Quej'eusse aimé, que eu tivesse amado,


Es Que tu eusses aimé, que tu tivesses amado.
+ Qu'il eût aimé, que elle tivesse amado.
PLURAL.
Que nous eussions aimé, que nós tivessemos amado.
Que vous eussiez aimé, que vós tivesseisamado. |
Qu'ils eussent aimé, que elles tivessemamado.
INFINITO
PRESENTE,
Aimer, escamas |

NR | PRETERITO. |
Avoir aimé, “ter amado.
PARTICIPIO PRESENTE.
Aimant, amando.
PARTICIPIO PASSADO.
Aimé, e, amado, a.
DO VERBO.

SEGUNDA GONJUGAÇÃO.
INFINITO em 27.

Finir, Acabar.
INDICATIVO

PRESENTE.

SINGULAR.

Je finis, eu acabo. |
Tu finis, tu acabas.
Ifinit, . elle acaba.
PLURAL.

Nous finissons, nos acabamos.


Vous finissez, vos acabais.
Ils finissent, elles acabäo.
IMPERFEITO.
SINGULAR.
| Jefinissois, eu acabava,
“Tu finissois, | tu acabavas. .
Il finissoit, elle acabava..
PLURAL,

| Nous finissions, nos acabavamos.


_ Vousfinissiez, -. vos acabaveis.
Ils finissoient, - elles acatavão,
DO VERBO.
PRETERITO DEFINITO.
SINGULAR.
Je finis, “eu acabei.
To finis, tu acabaste.
E finit,
Se
52

| | elle acabou.
PLURAL.
| BR e

à 1

Nous finimes, nos acabámos.


Vous finites, vos acabastes,
Hs finirent, elles acabäräo.
= FRETERITO INDEFINITO.
SINGULAR. |
J’ai fini, eu tenho acabado.
AUS GED ta tens acabado.
Da fini, elle tem acabado.
PLURAL.
Nous avons fini, nos temos acabado.
Vous avez fini, - vos tendes acabado.
ls ont fini, elles tem acabado.
PRETERITO ANTERIOR.
| SINGULAR. es
J'eus fini, eu tive acabado.
“Eu eus fini, “tu tiveste acabado.
Heut fini, — elle teve acabado.
PLURAL. FER |
Nous eúmes fini, nos tivemos acabado.
Vous eûtes fini, vos tivestes acabado. |
Ils eurent fini, elles tiverão acabado.
1 a

DO VERBO. 7 : RA
MAIS QUE PERFEITO,
| SINGULAR.
J'avois fini, eu tinha acabado.
Tu avois fini, tu tinhas acabado.
Il avoit fini, elle tinha acabado.
PO ELURAD» |
Nous avionsfini, nostinhamosacabado.
Vousaviezfini, ‘ vos tinheis acabado.
Ils avoient fini, elles tinhäo acabado.
FUTURO. |
SINGULAR.
Je finirai, eu acabarei.
Tu finiras, tu acabards.
Il finira, elle acabaru.
PLURAL.
Nous finirons, n0s acabaremos.
' Vous finirez, vos acabareis.
Ils finiront, | elles acabarão.
FUTURO PASSADO.
| SINGULAR.
J'aurai fini, eu terei acabado.
Tu auras fini, tu terás acabado.
Maura foi, elle terá acabado.
1 PLURAL.
Nous auronsfini, 205 teremos acabado.
Vous aurez fini, vos tereis acabado.
Ils auront fini, elles terão acabado.
Pi A*
2 | DO VERBO.
5,

CONDICIONAL
PRESENTE Où FUTURO.

SINGULAR.
de finirois, eu acabaria,
pagas

Tu finirois, tu acabarias.
Il finiroit, elle acabaria.
PLURAL.
Nous finirions, nós acabariamos.
Vous finiriez, vos acabariers. |
Ils finiroient, elles acabarião. )
PASSADO. |
SINGULAR. |
F'aurois ou j'eusse fini, ewteria acabado. |
Tuauroisoutu eusses fini, tu terias acabado..
Hauroitou il eútfini, elle teria acabado.
PLURAL. |

Nous aurions. ou nous eus- nos teriamos acabado. |


sions fini,
Vous auriez ou vous eus- UT
D: de. ha luds terieis acabado.
siez fim, y
{ls auroient ou ils cussent E 4
or 5elles terião acabado. |
fini, | |
IMPERATIVO | LM |
PRESENTE OU FUTURO. |
SINGULAR.

Emis, acaba tux |


Qu'il finisse, acabe elle.
DO VERBO.

PLURAL.
“Finissons, acabemos nos.
Finissez, acabai vós.
Qu'ils finissent, acabem elles.
SUBJUNCTIVO
PRESENTE OU FUTURO.
| SINGULAR.
Que je finisse, que eu acabe.
Que tu finisses, que tu acabes.
Qu'il finisse, que elle acabe.
PLURAL. gn
Quenous finissions, que nosacabamos.
Que vous finissiez, que vos acabeis,
Qu'ils finissent, que elles acabem.
“IMPERFEITO.
SINGULAR. |
Que je finisse, que eu acabasse.
Que tu finisses, que tu acabasses.
Qui fnit, _ que elle acabasse.
PLURAL.
Que nous finissions, que nos acabassemos.
Que vous finissiez, que vos acabasseis.
Qu'ils finissent, que elles acabassem.
PRETERITO.
SINGULAR. |
Que j'aie fini, que eu tenha acabado.
Que tu aies fini, que tu tenhas acabado:
Qu'ilat fim, que elle tenha acabado.
/

DO VERBO.

PLURAL.
Que nous ayons fini, quenoóstenhamosacabado.|
Que vous ayez fini, que vós tenhais acabado.
Qu'ils aient fini, que elles tenhão acabado.

MAIS QUE PERFEITO.

là - SINGULAR.

Àé Que j’eusse fini, que eu tivesse acabado.


LE Que tu eusses fini, que tu tivesses acabado.
| Qu'il eût fini, que elle tivesse acabado.
PLURAL.
]
Que nous eussions fini, que nós tivessemos aca-, Îl
Al

bado. |
Es Que vous eussiez fini, que pos tivesseis acabado. |
| Qu'ils eussent fini, queellestivessemacabado.

INFINITO ...
PRESENTE.
Finir, | acabar.
PRETERITO. |
Avoir fin, ter acabado. |
| PARTICIPIO PRESENTE. a
Finissant, acabando:
PARTICIPIO PASSADO.
Fini, e, acábado gia S
DO VERBO.

TERCEIRA CONJUGAÇÃO-
INFINITO em our.

Recevoir, Receber.

INDICATIVO
PRESENTE.

SINGULAR.
Je recois, eu recebo.
Tu recois, tu recebes.
Il recoit, elle recebe.
SE RURAL.
Nous recevons, | nos recebemos.
Vous recevez, vos recebeis.
Ils recoivent, elles recebem.

IMPERFEITO.

SINGULAR.
Je recevois, . eu recebia.
à recevois, tu recebias.
Ilrecevoit, elle recebia,
ELU PLURAL.
_. Nous recevions, | nos recebiamos.
1 Vous receviez, “vós recebiers.
| Ils recevoient, | elles recebião.
DO VERBO.

PRETERITO DEFINITO.
SINGULAR.
Je recus, eu recebi.
Tu recus, lu recebeste.
Il recut, elle recebeo.
PLURAL. |
Nous recúmes, nos recebémos..
Vous reciites, vos recebestes.
Ts recurent, elles receberão.
PRETERITO INDEFINITO.
SINGULAR.
J'ai recu, eu tenho récebido.
Tu as recu, “tu tens recebido.
Il a recu, elle tem recebido.
PLURAL:
Nous avons recu, - nos temos recebido.
Vous avez recu, vos tendes recebido.
Ts ont recu, elles tem recebido.
PRETERITO ANTERIOR.
SINGULAR.
. Seus recu, _ eu tive recebido.
Tu eus recu, tu tiveste recebido..
Il eut reçu, elle teve recebido.
PLURAL.
Nous eûmes recu, nos tivemos RAS
Vous eútes reçu , vos tivestes recebido.
Us eurent recu, - elles tiverão recebido.
| DO VERBO.

MAIS QUE PERFEITO.


SINGULAR.

J’avois recu, _eu tinha recebido.


| Tu avois recu tu tinhas recebido.
| Ilavoitreçu, elle tinha recebido.
PLURAL.

| Nous avions recu, nós tinhamos recebido.


Vous aviez recu, vos tinheis recebido.
Ts avoient recu, elles tinhão recebido.
FUTURO.
SINGULAR.
|Je regeyrai, eu receberer.
| Tu recevras, tu receberus.
Il recevra, elle receberd.
PLURAL.

' Nous recevrons, nos receberemos.


vos recebereis.
(4 .

| Vous recevrez,
“Is recevront, . elles receberão.
FUTURO PASSADO.
SINGULAR.
J'aurai recu, | eu terei recebido.
“Tu auras recu, tu terds recebido.
| Maurareçu, elle terá recebido.
| PLURAL.
Nous aurons reçu, nos teremos recebido,
Vous aurezreçu, vos tereis recebido.
fls auront recu, elles terão recebido.
DO VERBO.

: CONDICIONAL
PRESENTE OU FUTURO:

. SINGULAR.

Je receyrois, eu receberia.
Tu recevrois, tu receberias.
Il recevroit, elle receberia.
à PLURAL.
Nous recevrions, nosreceberiamos.
Vous recevyriez, vos receberieis.
Ts recevroient, elles receberião.
PASSADO.

SINGULAR. |
Jaurois ou j'eusse recu, eu teria recebido,
Tuaurois outueusses recu, tu terias recebido.
Il auroitozil eút recu, elle teria recebido.

PLURAL. :
Nous aurions ow nous eus-
Inós teriamos recebido,
sions recu,
Vous auriez ou vol s- a à
AU de VOUS EUS-| je serieis recebido.
siez reçu, )
Ils auroient o ils CUSSNÊ AJJeg terião recebido. |)
recu, |
IMPERATIVO | |
PRESENTE OU FUTURO.
SÍNGULAR.
Recois, . recebe tu.
Qu'il recoive, receba elle.
DO VERBO. 89
PLURAL.
Recevons, “recebamos nos.
Recevez, recebei vos.
Qu'ilsrecoivent, recebäo elles.
SUBJUNCTIV O.
PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR.
Que jerecoive, queeureceba.
| Que tu regoives, que tu recebas.
| Qu'ilrecoive, que elle receba.
PLURAL.

Que nous recevions, que nos recebamos.


Que vous receviez, que vos recedais.
Qu'il rgcoivent, que elles recebão.
IMPERFEITO.
SINGULAR.
Que je recusse, que eu recebesse.
Que iu recusses, que lu recebesses.
Cutlpecut, 7 que elle recebesse.
PLURAL.
Que nous recussions, quenoósrecebessemos.
Que vous recussiez, que vos recebesseis.
Qu'ils

recussent, :
queellesrecebessem.
PRETERITO.
SINGULAR.
Que j'aie reçu, . que eu tenha recebido.
Que tu aies recu, . que tu tenhas recebido.
Quilaitreçu, que elle tenha recebido.
go DO VERBO.
PLURAL,
Que nous ayonsrecu, quenñostenhamosrecebido.
Que vous ayez recu, que vos tenhais recebido.
De
Pa
meg
decano
ido
aos
Qu'ils aient recu, que elles tenhäo recebido.

MAIS QUE PERFEITO,


*Tor
ECor
Na
a Fe
Ra
DE ted
D:

SINGULAR.
re
Que )'eusse recu, que eu tivesse recebido.
Que tu eusses recu, que tu tivesses recebido,
Qu'il eût recu, que elle tivesse recebido.
PLURAL. |
Que nous eussionsreçu, que nós tivessemos rece-|
bido.
Que vous eussiez recu, quevôs tivesseis recebido. |
Qu'ils eussent recu, queelles tivessem recebido.
INFINITO A: |
PRESENTE, FO À
Recevoir, receber.”
— PRETERITO.
Avoir recu, ter recebido.
PARTICIPIO PRESENTE.
Recevant, recebendo... “= 8
PARTICIPIO PASSADO.
Recu,e, recebido, a,
DO VERBO.

QUARTA CONJUGAÇÃO. |

“INFINITO EM 7€.

Rendre, Entregar.
INDICATIVO

PRESENTE.

SINGULAR.
| Je rends, “euentrego.
Tu rends, tu entregas.
| Il rend, elle entrega.

| Nous rendons, nos entregamos.


| Vous rendez, vos entregais.
* Ils rendent, “ elles entregão.

IMPERFEITO.
» SIN GUL AR.

Je rendois, — euentregava,
Tu rendois, Lu entregavas.
|
|
{|
Il rendoit, elle entregava.
|

“Nous rendions, nos entregavamos«


Vous rendiez, VOS entregaveis.
Ils ren elles entregavao.
DO VERBO.

PRETERITO DEFINITO.
SINGULAR.

E Je rendis, _ eu entreguei.
a Tu rendis, tu entregaste.
“'B Il rendit, elle entregou.
E PLURAL. |
Li Nous rendimes, nós entregamos.
hd Vous rendites, VOS entregastes,
| Ils rendirent, elles entregárão.
PRETERITO INDEFINITO.
SINGULAR. |
J’ai rendu, “eu tenho entregado. |
“Tuas rendu, tu tensentregado. |
Il a rendu, elletem entregado. |
| PLURAL.
Nous avons rendu, nos temos entregado.
Vousavez rendu, vostendes entregado.
Ils ont rendu, elles tem entregado,
PRETERITO ANTERIOR. 4
SINGULAR.
J'eusrendu, eutive entregado. 1
Tu eus rendu, — tu tiveste entregado. |
Il eutrendu, “elle teve entregado, |
: PLURAL. |
Nous eùmes rendu, nós tivemos entregado. |
Vous eútes rendu, “pos tivestes entregado.
Hs eurent rendu, elles tiverão entre ado, |
DO VERBO-

“MAIS QUE PERFEITO.


SINGULAR.
Favois rendu, eu tinha entregado.
Tu avois rendu, tu tinhas entregado.
avoit rendu, elle tinha entregado.
PLURAL,
Nous avions rendu, nos tinhamos entregado.
Vous aviez rendu, vós tinheis entregado.
Is avoient rendu, elles tinhão entregado.

FUTURO.
SINGULAR.
Fe rendrai, eu entregares,
Pu rendras, tu entregards.
| rendra, elle entregard.
PLURME. | |
Nous rendrons, nos entregaremos.
|{Vous rendrez, vos entregareis,
Wls rendront, elles entregarão.
FUTURO PASSADO.
\
SINGULAR.

|Paurai rendu, “ eu terei entregado 3


L'u auras rendu, tu terás entregado. _

LL aura rendu, elle terd entregado.


hs
: PLURAL.
| Nous aurons as nós teremos entregado, |
|

| Vous aurez rendu, * póstereis entregas do.


Às auront rendu, elles terão entregado,
LS
ta,
DO VERBO.
CONDICIONAL
PRESENTE Ol PUTURO..
rio SINGULAR.
as Je rendrois, . eu entregaria.
Tu rendrois, tu entregarias. ,
. ; .

E.
| |

pe to Tl rendroit, “elle entregaria.


PLU RAL e
feio

Per Nous rendrions, nós entregariamos,


Vous rendriez, vos entregarieis.
Ils rendroient, elles entregarião.
+ PASSADO.
tel SINGULAR. À
J'aurois ou jeusse rendu, eu teria entregado. u
Tu aurois où iu eusses) tu terias À
entregado,
rendu, )
Il auroit ou il eût rendu, | elle teria entregado,
| PLURAL. |
| Nous aurions ou nous eus-) senao vitraildo |
$ s teriaÿmos 4 entregaqe
sions rendu,
Vous auriez ow vous eus-
JobsMs entregado.
siez rendu,
Ils auroient ou ils eussent)
elles terião entregado. ,
rendu, Í |
|

IMPERATIVO
PRESENTE OU FUTURO. \

SINGULAR.

Rends, : entrega tu.


; 2: $
Qu'il rende, . entregue elle.
DO VERBO. 95
PLURAL.
Rendons, entreguemos nós.
Rendez, _ centregai vos.
Qu'ils rendent, | entreguem elles.
SUBJUNCTIVO
PRESENTE OU FUTURO.
SINGULAR.
| Que je rende, que eu entregue.
Que tu rendes, que tu entregues.
Qu'il rende, que elle entregue.
| PLURAL.
Que nous rendions, gue nos entreguemos,
Que vous rendiez, que vos entregueis.
Qu'ils rendent, que elles entreguem.
| IMPERFEITO.
| | SINGULAR.
|Que je rendisse, que eu entregasse.
Que tu rendisses, que tu entregasses.
Qu'il rendit, ge elle entregasse.
gera
Que nous rendissions, que nós entregassemos.
Que vous rendissiez, que vós entregasseis.
Qu'ils rendissent, ‘que elles entregassem.
PRETERITO.
SINGULAR.
| Que j'aie rendu, que eutenha entregado.
| Que tu aies rendu, que tu tenhas entregado,
| Qu “ul ait rendu, que elle tenha entresva do,
vo
DO YERBO.;
| PLURAL. |

Que nousayons rendu, que nós tenhamos entre


Li ho | … gado. |
la RR Que vous ayezrendu, quevôs tenhais entregado, |
o Qu'ils aient rendu, queellestenhão entregado. |
pa MAIS QUE PERFEITO.
Ea qu SINGULAR.
on Que j'eusse rendu, ' queeutivesse entregado.
D 00. Que tu eusses rendu, quetu tivesses entregado.
ne .. HOu'rl-eût rendu, *. que elle tivesse entregado.
PLURAL.

o: ae Que nious eussions rendu, gue nós tivessemos entre-


par: E ÿ gado.
_ E Que vous eussiez rendu, quevoóstipesseisentregado. |
L ‘Qu'ils eussent rendu, que elles tivessem entre- |
Ee q e d 0e gado. |

D “INFINITO |
PRESENTE. |
E al
| Rendre, . entregar, RL à
a PRETERITO. |
| 1
| Avoir rendu, ter entregado. |
p NIE
ni PARTICIPIO PRESENTE. |
OO Rendant, | entregando. :
PARTICIPIO PASSADO.
Rendu, e entregado,;a. . 4

kq
; m
| DO VERBO. 97
Conjugação dos verbos passivos.
Não ha senão huma só conjugação por
todos os verbos passivos, he o verbo étre
em todos os seus tempos ao qual ajunta-se
o parlicipio passado do verbo activo de que
{se quizer formar o passivo. Sendo este
iparticipio hum verdadeiro adjectivo, a con-
jugação passiva he absolutamente a mesma
que à do verbo étre com hum adjectivo.
(Veja-se pag. 72.)
Conjugacäo dos verbos neutros.
‘Conjuga-se a maior parte dos verbos
neutros como os verbos activos, com o
verbo auxiliar avoir; v. g. marcher, ca-
minhar; dormir, dormir, etc. que fazem'
j'ai marché, eu tenho caminhado PAL
dormi, eu tenho dormido, etc.; então os
verbos aimer,' finir, recevoir, rendre ,
servem de modelos por estes verbos como
pelos verbos activos. Ha huma só dif-
fferencia entre o verbo activo eo verbo.
fneutro, que se conjuga com o auxiliar
avoir, he que o participio, passado do
verbo activo, pode considerar-se como
adjectivo em vez que o particípio passado
do verbo neutro conjugado com avoir, he
huma palavra invariavel. Dizemos bem
une personne aimée, huma pessoa amada;
un travail fini, hum trabalho | acabado,
Õ
98 DO VERBO.
elc. ; então os participios aimé, fini, etc. |
podem variar pelo feminino e pelo plural: |
mas não diriamos do mesmo modo, une|
A
personne ou une chose marchée, huma |
pessoa ox cousa caminhada; une personne |
“ou une chose dormie, huma pessoa ou |
cousa dormida; então os participios mar-=|,
JU
LAS
(MTS
à
ché, dormi, são palavras invariaveis , €
quando se conjugar esta casta de verbos,
deve-se escrever O participio só no mas-|
culino.
Ha alguns verbos neutros que conjugão-,
se nos tempos compostos com o auxiliar,
étre em vez do auxiliar avoir, Substituir-
se ha então aos tempos do auxiliar avoir,
os tempos correspondentes do verbo étre;
v.g. je suis tombé, eu tenho cahido ;:
jétois arrivé , eu tenha chegado, etc. em
vez de j'ai tombé, j'avois arrivé, etc.
Os verbos neutros que conjugão-se com©
auxiliar étre, são os seguintes: aller, ir;
arriver, chegar; choir, cahir; déchoir,
descahir ; décéder, morrer; entrer, en-
trar; mourir, morrer; naíire, nascer;
partir, partir; rester, ficar ; sortir, sahir:
tomber, cahir; venir, vir; devenir, vu
a ser; intervenir, intervir; parvenir, che:
gar ;revenir, tornar; surpenir, sobrevir.
Outros verbos neutros conjugão -st
igualmente com avoir ou étre. Estes são
accourir, vir de pressa ; apparoitre, appa:
N
DO VERBO. 99

_recer; disparoitre, desapparecer ; croítre,


| crecér: décrotire, decrecer; accroítre,
augmentar ; recroítre , recrecer. Diz-se
igualmente + ils ont accouru € ils sont ac-
courus , etc. elles tem vindo de pressa,
“etc. Porem ha alguns verbos que conju-
_gao:se algumas vezes com o auxiliar avoir
e outras com étre conforme o differente
senso que tem. Estes são: accoucher ,
cesser, demeurer, descendre, monter,
| échapper, passer, convenir ;conjugão-se
com étre quando exprimem o estado de
| huma pessoa ou cousa.

Conjugacäo dos verbos pronominaes.


Conjugão-se os verbos pronominaes,
“nos tempos simplez, como os verbos ac-
| tivos, e nos tempos compostos como os
| verbos neutros com o auxiliar étre.
E

Se Repentir, Arrepender-se.
INDICATIVO

PRESENTE,

” SINGULAR.
Je me repens, eu me arrependo.
Tu ie repens, {u te arrependes.
se repent, | elle se arrepende.
E:
100 DO VERBO.

PLURAL.. |

a Nous nous repentons, . 265 nos arrependemos.


E Vous vous repentez, vds vos arrependets.
| Le Ils se repentent, elles se arrependem.
ne IMPERFEITO. .. |
E Ea SINGULAR.
à Je me repentois, eu me-arrependia.
e q Tu te repentois, iu te arrependias.
É Il se repentoit, elle se arrependia.
Ne a PLURAL.
( Nous nous repentions, 720$ nos arrependiamos.. |
Vous vous repentiez, vós vos arrependieis.
e TIs se repentoient, elles se arrependião.
e Ê PRETERITO DEFINITO.
q SINGULAR.
Je me repentis, eu me arrependi.
Tu te repentis, tu te arrependeste. À |.
y

elle se arrependeo.
CH
Il serepentit, |
;

” PLURAL. |
Nous nous repentimes, nós nos arrependemos.
Vous vous repentites, vôsvos arrependestes.
Ils se repentirent, elles se arrependerüo. |
: | l

PRETERITO INDEFINITO.
SINGULAR. Lá Mm:
Je me suis repenti, * eu me tenho arrependido.
Tu tes repenti , tu te tens arrependido.
IT s’est repenti , elle se tem arrependido.
:
EO participio que accompanha o auxiliar étre
e pelo 4
nos tempos compostos varia pelo feminino
plural, conforme as regras dos generos e dos numeros, |
DO VERBO.

PLURAL.
mmesrepen- inds nos temos arrependido.
| Pars OR Ee
| 4 2 , À

| Vous vousêtes repentis, vósvostendes arrependido.


| Ils se sont repentis, elles se tem arrependido.

PRETERITO ANTERIOR.

SINGULAR.

Je me fus repenta, em me tive FREE


Tu te fus repenti, tu te tiveste arrependido.
{ 1 se fut repenti, elle se teve arrependido.
PLURAL.

Nous nousne repentis, nós nos tivemos arrepen-


dido. :
Dia, fútes pente vós vos tipestes arrepen-
dido.
| Ils se firent repentis, elles se tiverão arrepen-
dido.

MAIS QUE PERFEITO.


SINGULAR.

Jem “etois repenti, eu me tinha arrependido.


À Tu t’étois re enti, “tu te tinhas arrependido.
| dts’étoit repe ati, ÿ elle se tinha arrependido.
dc PLURAL.
Nousn
nous Eliôhs repentis, nós nos tinhamos arrepen-
| * dido.
| Vousvous étiez repentis, vós vos tinheis arrepen-
dido.
HsSétoient repentis, elles se tinhão arrepen-
dido.
DO VERBO.
FUTURO.
“SINGULAR,
Je me repentirai, eu me arrependeret.
Tu te repentiras, . tu te arrependerás.
Il'se repentira, elle se arrependerá,
PLURAL,
Nous nous repentirons, nós nos arrependeremos.
Vous vous repentirez, vós vos arrependereis.
Ils se repentiront, elles se arrependerão.
FUTURO PASSADO.
SINGULAR.
Je me serai repenti, eu me terei arrependido. |
Tu te seras repenti, tute terás arrependido. |
Il se sera repenti, elle se terá arrependido. |
PLURAL.
Nousnousseronsrepentis, nós nos teremos arrepen= |
dido. '
Vous vousserezrepentis, vós vostereis arrependido. |
Ils se seront repentis, elles se terão arrependido.
CONDICIONAL
PRESENTE OU FUTURO.

SINGULAR.
E : ' *

Je me repentirois, eu me arrependeria,
Tu te repentirois, tu te arrependerias.
Il serepentiroit, | elle se arrependeria.
PLURAL.
Nous nousrepentirions, nós nos arrependeriamos, |
Vous vous repentiriez, vos vos arrependerieis.
Ms se repentiroient, elles se arrependerião.
x
| Ea
#

DO VERBO.

PASSADO.
| SINGULAR.
À Je me serois repenti, eu me teria arrependido.
“Tu te serois repenti, tu te terias arrependido.
| Il se seroitrepenti, .e/le se teria arrependido,
PLURAL.
| Nousnousserionsrepentis, 295 nos teriamos arrepen-
| dido.
| Vous vous seriez repentis, vós vos terieis arrependido.
“Tlsse séroientrepentis, e//esse ierito arrependido.
OUTRO PASSADO.
SINGULAR.
| Je me fusse repenti, eu me teria arrependido.
“Tu te fusses repenti, tu te terias arrependido.
| 1 se fût repenti, elle se teria arrependido.
PLURAL.
| Nous nous fussions ji do nos teriamos arre-
ds, pedido. =
É Vous vous fussiez repentis, vós vos terieis arrepen-
| ' ra L dido.

Ils se fussent repents, elles se terião arrepen-


| dido.

IMPERATIVO
_ PRESENTE OU FUTURO.
pe SINGULAR.
ABRO Te à , ne
Repens-to
RE, i, | arrepende
| -te tu.
Qu'ils se repente, arrependa-se elle.
NERO .:-PLUBAL.
D Repentons-nous, arrependamo-nos.
o + Repentez-vous, | arrependei-vos.
| Qu'ils
+ se repentent,
| | arrependäo-se.
DO VERBO,
SUBJUNCTIVO
PRESENTE
OU FUTURO.
SINGULAR.
Que je me repente, que eu me arrependa.
Que tu te repentes, que tute arrependas.
Qu'il se repente, que ellese arrependa. .
PLURAL,
Que nousnousrepentions, quenósnosarrependamos. |

Que vous vous repentiez, que vósvosarrependais.


Qu'ils se repentent, que elles se arrependão.
IMPERFEITO.
SINGULAR.
Que je me repentisse, que eu me arrependesse.
Que tu te repentisses, que tu te arrependesses.
Qu'il se repentit, que elle se arrependesse,
PLURAL.

Que nous nous repentis= que nós nos arrependes-


SIONS, semos.
Que vous vous dir HR Cie vós vos arrependes-
siez, Seis.
Qu'ils se repentissent, que elles se arrependes-
sem. |
PRETERITO.
k SINGULAR.
Que je me sois repenti, que eu me tenha arrepen-
; | dido. ra
Quetutesoisrepenti,
a

que tute tenhas arrepen-* *

| poi “ado. aan À |


Qu'il se soit repenti, que elle se tenha arrepen- 4 4
\ dido.
DO VERBO. 10)
PLURALe
Que nous nous soyons re- |gue nós nos tenhamos
. pentis, arrependido.
Que vous vous soÿez re- que vós vos tenhais ar-
pentis, ÿ pendido.
Qu'ils se Soient repentis, que elles se tenhão arre-
pendido.
MAIS QUE PERFEITO.
SINGULAR.
Queje me fusse repenti, que eu me tivesse arre-
pendido.
Que tu te fusses repenti, que tu te tivesses arre-
pendido.
Qu'il se fût repenti, que elle se tivesse arre-
pendido.
PLURAL.
Que nous nous fussions re-, que nós nos tivessemos
pentis, “5 arrependido.
Que vous vous fussiez re-) gue vos vos tivesseis ar-
pentis, | $j rependido.
Qu'ils se fussent repentis, à que elles se tivessem ar-
3 rependido.
INFINITO |
PRESENTE.
Serepentir, arrependersse.
CC PRETERITO.
S'être repenti, — ter-se arrependido.
- PARTICIPIO PRESENTE.
Se repentant, arrependendo-se.
| PARTICIPIO PASSADO. |
_ Repent, e, arrependido, a.
ço
DO VERBO:

Ro Conjugação do verbo impessoal


“Falloir, Ser Preciso.
| a,

1e INDICATIVO.
; | OR PRESENTE. J/ faut, he preciso.
o: IMPERFEITO. L falloit, eta preciso.
Em : PRETERITO. ÎÙ fallut, foi preciso.
D PRETERITO INDEFINITO. LU 4 fall, tem si-
| À do preciso. |
o PRETERITO ANTERIOR. LL eut fallu, teve |
D sido preciso.
EE MAIS QUE PERFrEITO. Z/ avoit fallu, tinha
“He sido preciso.
IE FUTURO. Z/ faudra, sera preciso. |
Ef FUTURO PAssADO. {7 aura fallu, tera sido |
À preciso. |
a CONDICIONAL. - MR |
É PRESENTE. // faudroit, seria preciso. |
E passaDO. Il auroit fallu, teria sido preciso.
| (Este verbo não tem imperativo.)
É SUBJUNCTIVO.
__ PRESENTE. Qu'il faille, que seja preciso.
— IMPERFEITO; Qu'il fallát, que fosse preciso.
PRETERITO. Qu'il ait fallu, que tenhasido |
mm preciso. ol
MAIS QUEà PERFEITO.
à
Qu'il
foda
eút
Ec
fallu, que QE
|
tivesse sido preciso. Re À
DO VERBO.

INFINITO,
PRESENTE. falloir, ser preciso.
PRETERITO. (Não usado.)
PARTICIPIO PRESENTE. (Não usado.)
PARTICIPIO PASSADO. Fallu, sido preciso.
Observação. Hum verbo que não he
impessoal he usado impessoalmente quan-
do não se pode pôr hum nome substan-
tivo em vez do pronome il que o precede;
v. g. à! arrive, suceede; ii semble que,
_ parece que; il suffit, basta, etc.

Formação dos tempos dos verbos.


Ha cinco tempos simplez que se chamão
primitivos, porque servem a formar os ou-
tros, que por isso se chamão derivados.

São os tempos primitivos :


1.º O presente do indicativo.
2.º O preterito definito.
5.º O presente do infinito.
4.º O particípio presente.
9.0 O participio passado.
pn I.
Da primeira pessoa do singular do pre-
sente do indicativo forma-se a segunda
pessoa do singular do imperativo, sup-
primindo só o pronome 7e.
108 à DO VERBO.
ÆExemplos :
PRESENTE DO INDICATIVO. IMPERATIVO»
Jaime, ‘aime.
ás
Je finis, RES "ER
3=2
- er
Je recois, recois.
Je rends, rends.
Je viens, viens.
Excepcôes.
Os verbos avoir, ter; étre, ser; aller,
andar; savoir, saber; vouloir, querer,
fazem
O PRESENTE DO
E E NO IMPERATIVO.
INDICATIVO. |
Hat, “aie.
Je suis, SOS. ;
Je vais, VA ANRT
Je sais, sache. | Et
Je veux, veuille(pouco usado).
Formão-se a primeira e segunda pes-
soa do plural do imperativo das pessoas |
correspondentes do presente do indica- |
tivo, supprimindo só os pronomes nous € |
VOUS.
E xemplos ad |
PRESENTE DO INDICATIVO. IMPERATIVO. 2
Nous aimons, aimons. |
Vous aimez, aimez. à |
Nous finissons, ÍUUSSO TS O io
Vous finissez, Jinissez. |
DO VERBO.

| Exemplos :
PRESENTE DO INDICATIVO. IMPERATIVO.

| Nousrecevons, - | recevons.
| Vous receves, recevez.
Nous rendons, rendons.
Vous rendez, rendez.
Excepção:
Vous voulez, _. veuillez.
— Qverbo vouloir não tem primeira pes-
soa no plural do imperativo.
| The
Do preterito definito forma-se o imper-
feito do subjunctivo, mudando a termi-
nação ai em asse nos verbos da primeira
conjugação; e accrescentando só se, em
todos os verbos das outras conjugações.
Exemplos :
PRETERITO DEFINITO. IMPERFEITO DO SUBJUNCTIVO.

SH T TT) eta que j'aimisse.”


Je donnai, que je donnasse.
Je finis, Su UHeNJeNUSSE, +
Jerecus, que je recusse.
| fa rendis Es. que je rendisse.
ER ETS Eee que je vinsse.
CI id que je crusse..
* Não se'dá aqui senão a primeira pessoa, porque
sendo ella conhecida será muito facil formar as
outras.
\
KO vel, DO VERBO.
Esta regra he geral. Hum verbo que
vão tem preterito definito, não tem im-
perfeito do subjunclivo. |

HI.
Do presente do infinito forma-se o fu- |
turo, accrescentando-lhe ai quando acabar |
em 7, e mudando e em ai quando acabar |
em re,

Exemplos :
INFINITO. FUTURO.
Áimer, j'aimerai.
Donner, — je chanteraï.
Finir, je finirai.
Dormir, je dormirai,
Rendre, je rendrar.
Vendre, je vendrai.
Éérire, o jécrirai.
Lire, je dirai. ,
E xcepções.
L° Conjugação. Aller, ir, faz j'irai,
tuiras, etc. envoyer, enviar, € renvoyer
tornara enviar, fazem j'enverrai, jeren-.
verrai, Os verbos da primeira con-
jugação acabados em yer mudão y em i
no futuro : ployer, dobrar; appuyer, KR
DO VERBO. . 111
|
je ploie-
apoiar; payer, pagar, etc. fazem
rai f j'appuierat, je paierat, ete.

| IT: Conjugacao. Courir , correr, faz


i o
Je courrai ; mourr; morrer , je mourra
tenir,
{ acquérir , adquirir, j'acquerrat ;
vien-
{ter, je tiendrai, e venir, vm, je
| drai. |
| WI“ Conjugação. Recevoir e todos os.
“verbos acabados em evoir, mudão esta
“terminação em evrai pelo futuro; avoir
faz j'aurai; savoir, saber, je sauraiÿ
“échoir, cabir por sorte, il écherra ; dé-
“choir, descahir, il décherra 5 pouvoir,
“poder, je pourrai; vouloir, querer, Je
voudrai ; valoir, valer, je vaudrai; fal-
loir, ser preciso, ul faudra; pleuvoir,
e,
“chover, il pleuvra ; s'asseoir, sentar-s
je míassiérai; voir, ver, je verr ai, assi m
“como os seus compostos, exceptuando-se
pourvoir, prover, e prévoir, prever, QUE
| fazem regularmente je pourvoirai, je pré
poirai.
— IV: Conjugação. Faire, fazer, faz je
ferai ; e étre, ser, je serai. À
— Observação. Forma-se o presen te do
“condicional do futuro mudando a termi-
s | notre
x
E he mudo no futuro e no condicional dos
verhos acabados no infinito em 1er ou yer; V. 8. -
ploierai pron. ploírai ,prierai pron. prírai.
112 DO- VERBO.

nação rai em rois, j'aimerai, j'aimerois ;*


jé rendrai, je rendrois,
Aquelles que poem a em vez de o nos|
imperfeitos e condicionaes ajuntão só hua |
enres s ao futuro para formarem o condicional; '%

jaimerai, vi“aimerois. é É |
4 |

IV.

“Do particípio presente formão-se: I


IT

1.º As tres pessoas do plural do pre-|


sente do indicativo ; mudando a termina- |
ção em ons pela primeira pessoa, em ez |
pela segunda, em ent pela terceira. |
Exemplos em ‘à:
PARTICIPIO PRESENTE. PLUR. DO PRES. DO ENDIC.
nous aimorns.
Áimant, vous aimez.
| ils aiment.
nous finissons.
Finissant, vous finissez.
ils finissent.
nous recevons. |
Recevant, vous recevez,
ils reçoivent.
nous rendons.
Rendant, vous rendez.
ils rendent.
asia,
pesar
Neal
nor
ele

* Ois nos imperfeitos e condicionaes dos verbos. |


pronuncia-se e.
+ Todos os verbos em evoir como recevoir tem a:
mesma irregularidade na formação da terceira pes-
soa do plural. -

HO
DO VERBO.
Excepções:
Ayant faz nous avons, vous avez, ils
lont; étant faz nous sommes , vous étes,
als sont; sachant faz nous savons , vous
Asavez, ils savent ; faisant faz nous fai-
E sons, vous faites, ils font; disant faz
nous disons, vous dites, ils disent, assim
como o seu derivado redisant; porém os
outros derivados de dire que são dedire ,
contredire, interdire, médire, prédire,
formão regularmente as suas tres pessoas.
do plural. .
— 2º O imperfeito do indicativo, mudan-
do a terminação ant em ois, ois, oi,
pelo singular; e em íons, iez, otent,
pelo plural.
Exemplos : |
PART. PRES. * IMPERF. DO INDIC.
Jaimoës.
tu aimois.
1] aimoit.
Aimant,
nOUS aim/ons.
fvous aimiez,
ils aimocent.
Je finissots,
tu finissois.
il finissoit.
Finissant,
nous finissions.
vous finissiez.
ils finissoient.
114 DO VERBO.
Exemplos:
PART. PRES. IMPERF.
DO INDIC.
Je recevois.
tu recevois.
Recevant, il recevoit.
nous recevions.
vous receviez,
ils recevorent.
{je rendois.
tu rendois.
Rendant, il rendoit,
nous rendions.
vous rendiez.
ils rendozent.
j'oubliors.
tu oubliois.
Den il oublioit.
nous oublizons.*
vous oubliez.
ils oubhoient.
je croyois.
Croyant, tu croyois.
(il croyo:t.

* E Podos os verbos cujo participo presente acaba


em iant, como oubliant, tem hum i no presente .
do indicativo, como, ;oublie, tu oublies, il ou?
blie, nous oublions, vous Dee ils oublient, |
- € dous é na primeira e segunda pessoa do plural do,
imperfeito do mesmo modo, como , nous oubliions,
vôus oublitez.
1},

à |
DO VERBO. 119
F æemplos :
PART. PRES IMPERF. DO INDIC.
| | {nous croyions.
Croyant, | |vous CrOY/E3.
ils croyotent.
Exceptuão-se somente: ayant, que faz
j'avois, tu avois, etc.; sachant, que faz
{je savois, tu savois, etc. |
| 5.º O presente do subjunctivo , mudan-
;
{do a finalanteme,es, €, pelo singular
leem ions, iez, ent, pelo plural.
| * Exemplos:
| PART. PRES. PRES. DO SUBJUNC.
2 que j'aime.
que tu aimes.
Jqu'il aime.
Aimant, que nous almzons.
é fque vous artes.
qu'ils arment.
| que jerend-.
. É que tu rendes..
De dant, qu ilrende.
| que nous rendrons.
ie Ed que vous rendiez.
z qu'ils rendent.
ente acaba
| * Todos os verbos cujo participio pres ra
hum y na - primei
em yant, como croyant, tem
do presente do indica-
e segunda pessoa do plural
yons ; vous croyez; e Yt
cro
| tivo, como, nous
nous
“nas duas mesmas pessoas do imperfeito , como,
| croyions, vous croyiez.
CEM me ida pe pó à —

DO VERBO.

FE xemplos ;

PART. PRES. PRES. DO SUBJUNC.

, | que j'oublie.
que tu oublies.
a ao qu'il oublie. a
ts

7 que nous oubliions.


que vous oubliez.
qu'elles oublient.
que je croie.f
que tu croles, |
qu'il croie. PR
Croyant, que nous croyions.*
que vous croyiez.
[qu'ils croient.
|

Excepções ::
|

1.º Conjugação. ALLANT, que j'aille 4


que tu ailles, qu'il aille, que nous ail |
lions, quevous alliez , qu “ils aillent.
NE: Conjugação. TEnanr, que je tienne, |
o
||

* Observar-se ha que a primeira e a segunda pes-|


soa do plural do presente do subjunctivo e as mes-,
mas pessoas do imperfeito do indicativo são seme-
lhantes. | LS |
T Muda-se O y do participio’ presente em z no,
singular e na terceira pessoa do plural do subjune-
tivo.
a
DO VEREO. Ay:
que tu tiennes, qu'il tienne, que nous te-
jnions, que vous teniez, qu'ils tiennent,
todos os verbos em enir tem a mesma irre-
gularidade; Mouranr, queje meure, que
du meures , etc. ; ACQUÉRANT, que j'ac-
quiere, que tu acquiéres, qu’il acquiere,
que nous acquérions , que vous acquériez,
(qu'ils acquierent.

HI. Conjugação. RecavaNT, que je re-


Coive, que tu recoives , qu il recowe , que
Jnous recevions, que vous receviez , qu’ils
reçoivent ; todos os verbos em evoirtem a
mesma irregularidade; Pouvanr, que je
puisse, que tu puisses, qu'il puisse, que
nous puíssions , que VOUS puissiez, quis:
nussent ; VALANT, que jevaille, que tu
failles, qu'il vaille, que nous valions , que
vous valiez, qu'ils vaillent ; VOULANT, que
je veuille, que tu veurlles, qu’il veuille,
que nous voulions, que vous vouliez, qu’ ils
reuillent; MouranT, que je meure, que
u meures, qu'il meure, que nous mou-
ions, que vous mouriez , qu’ils meurent;
allor que não tem participió presente,
az 20 subjunctivo qu’il faille.
PR 77
IV: Conjugação. Buvant, que je bowe,
que tu boives, qu'il boive, que nous bu-
{ions, que nous buviez, qu'ils boivent ;
118 DO VERBO.

Faisant, que je fasse, que tu fasses, etc.; |


PRENANT, que je prenne, quedu prennes , |
qu'il prenne, que nous prenions, que vous|
prenez, quits prennent ; ErantT, que je
sois, que tu sois, qu'il soit, que nous]
soyons, que VOUS SOyez, qu’ils soient. |

Observação. Hum verbo que não tem


particípio presente, não tem ordraaria-|
mente plural no presente «o indicalivo,
nem imperfeito do indicativo, nem pre
sente do subjunclivo; porque estes tem
pos formão-se do participo presente. |

no
Do participio passado formão-se todos
os tempos compostos , por meio dos au-
xiliares avoir e étre; v.g. j'aiaimé, nous
avons fini, je suis venu, elle est arrivée ;
etc. etc. 1
|

“Tempos primitivos dos Verbos Irregulares.(

Por meio da taboa seguinte e das regras


e observações que acabamos de dar sobre
a formação- dos tempos, conjugarão-se
facilmente todos os verbos por mais irre-
gulares que sejão. |
“eras d- OIdIDLLAVVA OIdIDILI TLNASTUA OLITTLTIA
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DO VERBO.

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LEZ RE ns"
DO ADVERBIO. 123
| Os verbos compostos que não se achão
“nesta taboa conjugão-se como os simplez:
1 v. g. admeitre, promettre, etc. conjugão-
{se como
|
mettre ; concourir, parcourir,
etc. conjugão-se como courtr.
E]

CAPITULO V..
DO ADVERPIO.
O adverbio he .huma parte da oração
{que não varia nem pelo genero nem pelo
Anumero, e que usa-se para determinar a
significação de outra palavra, ou expri-
mir alguma circumstancia della.
Pode hum adverbio determinar a signifi-
cação de tres partes da oração : |
1.º De hum verbo, v. g. cette femme
chante bien, esta mulher canta bem;
_ 2.9 De hum adjectivo, v. g. cette per-
sonne est bien belle , esta pessoa he muito
{bella ; |
3. De hum adverbio, v. g. cet en-
{fant lit bien mal, este menino lê muito
jmal. asia a

Divisão dos adverbios.


1.º Ha adverbios que indicão o modo,
acabão quasi todos em ment, e formão-se
idos adjectivos femininos , accrescentando-
Alhes a syllaba ment.
124 DO ADVERBIO.
Exemplos:
_ ADJECT. MASC. ADJECT. FEM.
Grand, grande, grande.
Petit, pequeno, pelite..
Eternel, eterno, éternelle.
Vif, vivo , vive.
Généreux, generoso, généreuse.
ADVERBIOS.
Grandement, . grandemente.
Petitement, escassamente. .
eternamente. |
Eternellement,
— vivamente. |
Fivement ,
generosamente. |
Genéreusement,
Observação. Quando o adjectivo aca-
|

ba no masculino por huma vogal, forma-


se o adverbio do masculino, accresce|n-
tando-lhe ment. |
Exemplos:
ADJECTIVOS MASCULINOS. 1
Modeste , modesto. |
Tal, + verdadeiro. |
Modéré, | moderato. |
ADVERBIOS. |
. Modestement , modestamente. |
Vraiment ; “verdadeiramente.
Modérément , . moderatamente.
Escreve-se igualmente gaiment ou gaie
|
ê
“DO ADVERBIO. 125

ment alegremente, assim como escreve-se


gaíté ou gaieté alegria. res
Ha alguns adverbios de modo que não
acabão em ment: v. g. en vain, em vão;
exprès, de proposito; bien, bem, muito;
mal, mal; ainsi, assim; etc.
2.0 Ha adverbios que designão a ordem,
Vo GB premierement , primeiramente ; se-
condement, segundamente; troistémement,
terceiramente; etc. d’abord, logo; en-
suite, depois; devant, diante; derrière,
“detraz; enfin, emfim; ele.
3.º Ha adverbios que indicão o lugar,
a distancia, v. g. où, onde; ©, aqui,
là, alli; en haut, arriba; en bas, abai-
xo; loin , longe; etc.
4. Ha adverbios de tempo; v. g- main-
tenant, agora; actuellement, actualmente,
aujourd'hui, hoje; etc., pelo presente;
hier, hontem ; avant-hier, ante-hontem;
autrefois, anciennement ,jadis, antiga-
mente; dernièrement, ultimamente; etc.,
pelopassado; demain, à manhãa; bientôt,
ogo; désormais, dorénavant, de hoje
em dia; etc., pelo futuro; quand, quan-
do; souvent, muilas vezes; loujours,
sempre; jamais, nunca, quelquefois, al-
gumas vezes; alors, então; etc., por
hum tempo indeterminado.
“5.º. Ha adverbios de quantidade ; v. g.
beaucoup , muito; peu, pouco; assez ,
126 DO ADVERBIO.
bastante; trop, demasiado; infiniment, |
infinitamente; etc. 15 us
6.º Ha adverbios de comparação ; v.g.|
plus, mais; moins, menos; aussi, aus |
tant, tão, lanto ;comme, como; presque, |
quasi; etc.
7.º Ha adverbios de affirmacäo ; v. g.|
ou, sim; certes, de certo; volonuers’, |
de boa vontade ; vraiment, verdadeira- |
mente; etc. A
8.º Ha adverbios de negação; v. g. non,
não; ne pas, não; rien, nada; elc.
9.º Não ha senão hum adverbio de du-
vida que he peut-étre, pode ser.
10.º Em fim ha adverbios de interro- |
gação; v. g. quand, quando; combien, |
quanto; pourquor, porque; etc. n
Observações. Wen |
1.º Muitos adverbios tem, como os ad- '
jectivos, tres grãos de significação , positi= '
vo, comparativo, e superlativo. Formao= |
se o comparativo e superlativo nos ad-
verbios como nos adjectivos. Diz-se vivez
ment, vivamente; plus vivenient, mais
vivamente; moins vivement, menos viva- |
mente; aussi vivement, tão vivamente;.
três-vivement, muito vivamente; le plus
vivement, o mais vivamente; etc., mieux
melhor , he o comparativo de bien ; pis
peior he o comparativo de mal.
DA PREPOSIÇÃO. 127
| 2.0 Sendo commummente O adverbio
exprimido por huma só palavra, chamão-
q

Le locução adverbial duas ou mais pala-


ad-
vras que tem força € significação dente ;
'werbio; v. g. péle-méle , confusame
ver-
ln général, em geral; en vérilé , na
Made; tout-a-coup , sur-le-champ, de re-
pente; de temps en temps, de quando em
lquando; jour et nuit, de dia e de noite;
| etc. |

à CAPITULO VI.

DA PREPOSIÇÃO.

A preposição he huma palavra que não


em
fem significação por si mesma, por
e
posta antes dehum substantivo, pronom
{ou verbo noinfinito exprime a relação que
existe entre estas palavras e as que prece-
dem. À preposiçãohe como o adverbio ,
Îl

{bhuma palavra que não varia nem pelo ge-


nero nem pelo numero. |
As principaes relações exprimidas pelas
| preposições são as.relações de lugar , de
tempo, de ordem , de união, de separa-
| ção, de exclusão, de opposição, de in-
tento , de causa, de meio.
Dus différentes especies de preposições.
-1.º Para indicar o lugar :
| À,a; de, de;en, em; dans, em, den-
128 DA PREPOSIÇÃO.
tro; sur, sobre; sous, debaixo; devañt.
diante, perante; derrière , traz, atrazi
entre, parmi, entre; vers, para; prés |
auprés, perto, junto; depuis , desdeÀ
Jusque, até. |
,2.° Para indicar o tempo ea ordem: |
Æ,a; de, de; dans, en, em; avant,
antes; après, depois; durant, pendant|
durante; vers, para; dês, desde; entre
entre; depuis, desde; Jusque, até. ‘@
5.° Para indicar a união:
Avec, com; suivant, conforme ; selon,
segundo.
4.º Parar indicar separação, excepção,
exclusão:
Excepté, hormis, excepto; sauf, salvo;
hors, fora; sans, sem; outre, alem. |
5.º Para indicar a opposição : 2:
Contre, contra; malgré, a pezar; non-.
obstant, não obstante.
6.º Para indicar o intento: | 4
Envers, para com; touchant, acerca;
pour, por, para; de, de.
“7.º Para indicar a causa, o meio:
Par, por; moyennant, mediante. |
Voici, voila, eis-aqui, eis-alli; são.
e e 7 \ e e e º =

duas preposições demonstrativas, ex: poici


de livre dont on parte, eis-aqui o livro de |
que se falla. Voila l’homme qu’il cherche,
AR 5) 3 *

eis-alli o homem que procura. |


DA CONJUNÇÃO. 129
Observações :
| 1.º Às preposições são simplez ou com -
por
“postas : simplez quando se exprimem
'huma só palavra, como avec, COM; sans,
'sem; pour, para, etc.; compostas quando
se exprimem por muitas palavras, como
auprès de, ao pé de; au lieu de, em vez
“de; autour de, ao redor de, etc.
_ 2.º Ha preposições que vão sempre
juntas a outra preposição , EX : près de mor,
perto de mim ; au-delà de la mer, alem
. \

{do mar; jusqu'a Lisbonne, até Lisboa.

| CAPITULO, VIL.
|| DA. CONJUNÇÃO.
A conjunção he huma palavra que serve
| de unir as diversas partes da oração , e não
“varia nem pelo genero nem pelo numero.
| Ha conjunções simplez, como et, €;
ni, nem; ou, OU; mais, porem; st, se; .
etc., e conjunções compostas, como afin
que, afim que; pourvu que, com tanto que,
aussitôt que, logo que, etc.
| Das diversas especies de conjunções:
- 1.º Chamão-se copulativas, as conjun-
ções que unem simplezmente duas pala-
| vras on frazes. Estas conjunções são et,
“e, pela afirmação ; x#, nem, pela ne-
| gação.
o. H 6*
150 DA CONJUNÇÃO:
2.º Chamão-se alternativas ou disjunc-|
tivas aquellas que denotão alternativa ou]
distinccão, como ou, OU; soi, ER |
3.º Chamão-se adversativas , aquellas|
que denotão opposição, como mais, ce-,
pendant, mas, porem, comtudo; quo;
que, ainda que. A |!
LE
1-4
E
2dr

SN?
A
HAT
4.º Chamão-se condicionaes , aquellas|
que denotão huma condição, como st,|
se; pourvu que, com tanto que. | +

5.º Chamão-se comparativas , aquellas |


que .denotäo huma comparação , como
aussi bien que, tambem como ; de même,
que, assim como.
6.º Chamão-se causativas aquellas que:
denotão a causa, a razão, como parce que ,|
por que; puisque, pois que. |
7.º As conclusivas são aquellas que de-
notão a conclusão, como ainsi, assim;:
donc, car, pois; par conséquent, por:
consequencia. ds 1
8.º Em fim, ha conjunções que deno- :
tão o tempo, como quand, lorsque, quan-:
do; dès que, desde que; pendant que;
durante que. ?
Taboa das principaes conjunções.

Vi, | nem. | À:
Ou 9 PRE, ‘ OU.

Que, "PSE que.


DA CONJUNÇÃO.
Si, SC.
“Car, | pois.
| DSOil:51 Tu k seja.
Ainsi , assim.
| Donc , pois.
Sinon , senão.
Mais, porem, mas.
Cependant , porem.
OR pois.
Quand, quando.
Comme , como.
Puisque , pois que. .
quando.
| Quoique , ainda que.
Bien que, hem que.
S'avoir ; a saber.
Soit que, “quer.
Des que , desde que. |
Aussitôt que » - logo que.
Avant que, antes que.
Parceque ,
De même que, 4
assim como:
| Après que, “depois que.
va

| Tandis que, | em quanto que.


Pendant que, durante que.
| Afin que, afim que.
Pour que, por que.
Pourvu que , com tanto que.
Sinon que, senão que.
Ainsi que, assim como.
(Vu que, visto que.
f

192 DA INTERJEIÇÃO.
Supposé que , “supposto que.
Jusqu'a ce que, até que.
1 é ,

De manière que, : de maneira que.

CAPITULO VIII.

DA INTERJEIÇÃO.

Ainterjeição he huma palavra invariavel,


que exprime os affectos subitos da alma.
Ha tantas interjeicoes qua ha paixões
diversas, e usão-se tambem muitas vezes
como interjeições palavras que exprimem
“ideas, porem as palavras seguintes adap-
tão-se particularmenteaos sentimentos mais
ordinarios. | |
1.º Pela dor ou affliccäo: aie! hélas!
ai! ouf! apre! | 1
2.º Pelo desejo e alegria: ah! ho!
bon! ah! |
3.º Pelo medo: ah mon Dieu! ai Jesus!
4.º Pela aversão , disgosto e desprezo:
fi! fidonc! vá-se embora! passa fora !
5.º Pela admiração: oh! oh! 4
6.º Pela surpreza: ah! ah!
7.º Para aúimar: allons! vamos! cou-.
rage ! courage ! animo ! animo! |
DA INTERJEIÇÃO. 159
8.º Para advertir, e chamar alguem:
“gare! arreda! hola ! hola!
9.° Para impôr silencio: chut! chiton!
{ chut! paix! calla a boca:
À interjeição 6,6, poem-se,: como em
porluguez, antes de hum substantivo em
| apostrofe.
PARTE TERCEIRA.
DA SINTAXE.

Chama-se Syntaxe, a parte da gram-(


matica que trata da concordancia, do regi- |
men e da disposição das varias. partes da |
oração, à ‘|
Em todas as lenguas, as palavras não|
servem só para representar huma idea,|
ou distinguir hum objeto, devem tam- |
bem pelo seu ajuntamento representar à '
união das ideas, para exprimir hum sen- |
tido completo ou a imagem do pensamento. '
Qualquer ajuntamento de palavras feito |
para exprimir hum sentido he o que se |
chama frase.
À primeira cousa necessaria para formar
huma frase, he que haja nella hum sujeito ,
de que se aflirma alguma cousa, ou que
se considera com tal ou tal qualidade. .
Aquillo que serve de exprimir a cousa.
que se afirma do sujeito, a applicação
que se faz delle, he o que se chama o at-
tributivo ou verbo. O attributivo depende
do sujeito , e ha de concordar com elle no
numero, na pessoa, e muitas vezes no
genero.
Eis EU Te

DA SYNTAXE. 135
Aquillo que representa o objeto directo
da affirmação chama-se objectivo ou regi-
men directo do' verbo. O objectivo pode
“ser hum nome, hum pronome, ou hum
verbo. |
- Aquillo que exprime o termo da affir-
mação chama-sé terminativo ou regimen
lindirecto do verbo. O terminativo he o
complemento indirecto do attributivo ou
“verbo. com que he unido por huma pre-
posição, expressada ou sobentendida, que
{denota
a relação que tem com elle.
Aquillo que se'usa para exprimir a cir-
'cumstancia particular do aitributivo cha-
+. +

{ma-se o circumstancial, he hum adverbio ,


{huma expressão adverbial, ou huma frase
incidente. |
Aquillo que serve de unir duas frases
chama-se conjuntivo ou conjunçäo. O con-
Mjuntivo não he jámais regido pelas outras
|

ipartes da frase, e muitas vezes rege o attri-


|

{bulivo, expressa-se por conjunções.


Em fim aquillo que se poem na frase por
addição para dar mais força à expressão ,
Jou para exprimir hum movimento da alma
chama-se adjunctivo. O adjunctivo não
{he absolutamente necessario na frase, po-
ide-se supprimir sem alterar o sentido.
Resulta de todo o que precede que a
frase compoem-se de sete partes ou mem-
bros que são: o sujeito, o attributivo ou
136 DA SYNTAXE.
verbo , o objectivo ou regimen directo , O
terminativo ou regimen indirecto, O cir-
cumstancial, o conjuntivo , € O adjunc-
tivo. |
Não he preciso que huma frase conte-
nha todos estes membros; o adjunctivo|
falta muitas vezes, e não ha conjuntivo n
frase senão quando ha deser unida com,
outra, e ainda mesmo neste caso pode ser
sobentendido. Em fim muitas vezes não)
se tem outro designio senão exprimir à
acção simplez do sujeito , sem lhe dar nem,
termo, nem objeto, nem circumstancia.|
Por consequencia pode-se concluir, que,
huma frase he completa sem conter os!
cinco ultimos membros de que acabamos!
de fallar; porem he preciso que contenha:
hum sujeito, e hum verbo, expressados
ou sobentendidos, pois não se pode fallar, |
sem fallar de huma cousa, e sem affirmar
della qualquer outra cousa. |
Chama-se regimen ou complemento de
huma palavra ,qualquer palavra, que, não
sendo adverbio ou adjectivo, poem-se de-
pois de outra palavra para modificar-lhea,
significação. | 1
2 = CAE at

DA SYNTAXE. 13 7

“CAPITULO PRIMEIRO.
SYNTAXE DOS SUBSTANTIVOS.
eat |
Os no sentido deter-
substantivos usados
minado hão de ser precedidos do artigo ,
que concorda com elles no genero e no
numero. Ex: le père, o pal; la mére,
a mai; les frères , os irmãos; (es sœurs ,
as Irmãas.
IL.
Os substantivos usados-no sentido inde+
terminado hão de ser precedidos no sin-
rular do adjectivo numeral un pelo mas-
culino, une pelo feminino, e no plural
do artigo contracto des pelos dous'gene-
os. Ex.: un homme sage, hum homem
iabio; une fleuragréable, huma flor agra-
lavel ; des hommes sages, homenssabios;
les fleurs agréables , flores agradaveis.
HI.
| Os substantivos usados no sentido par-
itivo hão de sér precedidos do artigo con-
racto du pelo masculino singular, de la
elo feminino singular, e des pelos dous
reneros no plural. Ex.: donnez-moi du
pin; dai-me vinho; je mangerai de la
riande , eu comerei carne; il vend des |
ivres, elle vende livros,, |

4
|
|
|
|
198 DA SYNTAXE,
IV. |
|)

Quando hum adjectivo precede o subl


stantivo usado no sentido indeterminad!
ou partitivo, então em vez do artigo con
tracto du, de la , des , usa-se a preposiçat
de.’ Ex.: j’ai vu de superbes maisons ||
eu vi casas magnificas, e não j'ai vu de!
superbes maisons. Je mangerai de bonnii
viande, eu comerei boa carne, e não j.
mangerai de la bonne viande. A: |
V. di
As palavras o senhor, a senhora , os sé:
nhores, as senhoras ,traduzem-se em fran)
cez por monsieur, madame , messteurs).
mesdames , e seguindo-lhes hum nome 0
dignidade, este nome ha deser precedid|
do artigo. Ex.: monsieur Jean, o senho.
João; messieurs Jeanet Pierre, os senho!
res João e Pedro; monsieur le Comte, |
senhor Conde; madame la Duchesse, |
senhora Duqueza. | ; MP À|

CAPITULO TR "or a)
SINTAXE DOS ADJECTIVOS.
j ‘È ) |

O adjectivo ha de concordar no gener!


e no numero com oseu substantivo. Ex.'
Le bon père, o bom pai; la bonne mère
DA SYNTAXE. 159
'boa mai; les beaux jardins, os bellos
rdins ; des belles fleurs , as bellas flores.
Observações.
1
) 1.º Osadjectivos nu, nú; e demi, meio;
1

>stos antes do substantivo, e feu, de-


|
|

Lo bste antes do artigo ou de hum


onome possessivo , ficao invariaveis. He
lreciso escrever:
{II va nu-téte, nu-pieds, nu-jambes ,
|:-bras ; elle vai com a cabeça descuberta ,
{m sapatos, sem meias; etc.
l

ti]
| | Demi-heure , demi-lieue, demi-pension,
dmi-aune, meia hora, meia legoa; etc.
| Feu le roi, feu la reine, feuson père,
|
|
|

| sa mère,
bu o rei defunto, a rainha de-
Anta; etc. | | |
| Porem nu, posto depois do substan-
ro, concorda com elle no genero e no
)|limero ; demi posto depois do substan-
ro, e feu posto depois do artigo ou de
“im pronome possessivo concorda o como
“ibstantivono genero. He precisoescrever:
À Il va le pied nu, les pieds nus , la tête
due, Les jambes nues. Une heure et demie.
le feu rot, la feue reine.
É tem plural, e demisanão tem
| | Feu não
Mural senão quando se usa substantiva-
ente: cette pendule sonne. les heures et
ds demies , este-relogio dá as horas € as
j elas horas. ff de
140 DA SYNTAXE.
2.º Ha palavras que humas vezes s}s
adjectivos e outras adverbios: adjectiw!
quando tem relação com hum substantiv|!
adverbios quando não tem relação cd!
hum substantivo. Usadas como adjectiv |
“concordão com o substantivo no generd!
no numero; usadas como adverbios fic,
invariaveis. | We |
Exemplos:
ADJECTIVOS. ADVERBIOS. |!
Ce billet est faux. Ilchante faux. i
Ellea la voix fausse. Elle chante Jaux.
dl se tient droit. Iva droit.
Elle se tient droite. Elle va droit. : |
Du vin clair. Cet homme voit clair.
- De l’eau claire. Cette femme voit clair |
Ce drap est cher. Ce drap me coûte cher,
Cette toile est chère. - Cette toile me coûte chu)
| FE: 1
Quando hum adjectivo tem relacao co
dous substantivos singulares, poem-se |
plural; e sendo os dous substantivos \
varios generos poem-se 0 adjectivo no pl
ral e no masculino. Ex.: Sa soeur et|
cousine sont jolies, sua irmãa e sua prir
são lindas; mor pére et ma mère sero|
contens, meu pai e minha mai serão co.
tentes. | 4
Porem, quando hum adjectivo te,
relação com dous substantivos, regimen |
de hum verbo ou de huma preposição
DA SYNTAXE. 144
mode, muitas vezes, concordar só com o
{timo substantivo, ea harmonia da frase
rve de guia neste caso.
4 NL Fxrenmpios À
{ Ce soupcon se répandit dans tout le
lump, ety excita des plaintes et un mé-
“ntentement GÉNÉRAL.
| | VERTOT.
| Armez-vous d’un courage et d'une foi
E
| JUVELLE. Racine. &
HI.
{Ha adjectivos que se poem antes, e outros
pois do seu substantivo , mas quasi to-
»s os adjectivos poem-se antes ou depois
M) seu substantivo, e não ha outra regra
ira isso senão o uso e a harmonia da frase.
||
bservar-se ha porem, que em geral o ad-
ctivo segue o substantivo, e que nesta
rtea lingua franceza tem muita ana-
gia com a portugueza. Diz-seun grand
bre, huma grande arvore;
Îl
un petit en-
nt, hum pequeno menino ; une table
ide, huma meza redonda; un habit
tn
a
RS

anc , hum vestido branco; une immense


“endue ou une étendue immense, hum
«tensão immensa , etc. “
Notar-se ha tambem, que a posição de
“guns adjectivos antes qu depois do subx
142 DA SYNTAXE.
stantivo muda inteiramente a sua sign
ficação. | nd, Psy |
Exemplos: ve |
Homme grand, homem alto. | |
Grand homme, | homem de grand!
| "merecimento. |
Une chosecertaine, huma cousa verda||
| +. videiras ação "
Une certaine chose, certa cousa indeter,
minada. |
Une femme sage, humamulher virtuos
“e prudente.
Une sage-femme , . huma parteira. |
Une femme grosse, huma mulher pe) di
Une grosse femme, huma mulher gor: |
Un homme galant, homem que procu
agradarássenhora,
Un galant homme, hum homem de be
Un homme pauvre, hum eme BR
Un pauvre homme, hum homem de poi |
| co merecimento.
Un homme plais ant, homem alegre e er
graçado.. En
Un plaisanthomme, homem ridiculo. :
Un homme honnéte, hum homem polido:
Un honnéte homme, hum homemde ben!
Des honnétes gens, gente honrada. |:
Des gens honnêtes, gente polida.
| Es [Vaso |
Alguns adjectivos não tem já mais reg

PR: OT ii
À
ne
DA SYNTAXE. | 143
nen, v. g. sage, sabio; prudent, pru-
lente; etc. Outros tem sempre hum regi-
nen, v. g. capable, capaz; conforme,
ontorme, etc. Outros em fim tem algu-
{nas vezes hum regimen e outras não tem,
. &. content, contente; sensible, sen-
Lvel; etc.
MW
O regimen dos adjectivos he hum sub-
tantivo ou hum verbo precedido de huma
{reposicao que he ordinariamente de ou à.
“Os adjectivos francezes tem, em geral,
{epois de si a mesma. preposição, que tem
|s adjectivos portuguezes , que lhes cor-
{Æspondem. .
“Pode hum substantivo ser regimen de
{ous adjectivos, porem he preciso que os
ous adjectivos sejão seguidos da mesma
reposição.
VI.
| As palavras do que ou como, que seguem
comparativo portuguez , rendem-se em
jancez por gue. Ex.: Pedro he mais
Pliz do que João; Pierre est plus heureux
ue Jean; a historia he tão util como
gradavel, l’histoire est aussi utile qu'a-
réable.
DA SINTAXE.

CAPITULO IL. à À
SYNTAXE DOS NOMES NUMERAES.
E
Para exprimir os dias do mez, usa-
se, como em portuguez, o numero ordi-
nal pelo primeiro, e o numero cardinal b
|
pelos outros; porem a preposição de que
se acha no portuguez não se rende em |
francez.
Exemplos :
Le premier janvier, o primeiro de janeiro. !)
Le deux février, o dous de feveiro. d
Le dix mars, o dez de março. . EÉ
Nas datas, usa-se tambem o numero
ordinal pelo primeiro, e o numero car: ;
dinal pelos outros, porem a preposição |
de que segue em portuguez não se rende
‘em francez, e poem-se o artigo (e em vez
dos artigos ao e aos, ou da preposição em,
que precedem em por- .
o nome numeral
tuguez.
Exemplos: 4
Le premier juillet, ao primeiro de julho.
Le quatre juin, aos quatro de junho.
Le dix mars, em dez de março.
Exprime-se a data do anno pelos nu=
meros cardinaes, porem a preposição de
DA SYNTAXE, 145
que precede 0 primeiro numero, e à con-
junção e que precede o ultimo , em por-
tuguez, não se exprimem em francoz.

Ed
Exemplos :
Van mil huit cent ’ingt, o anno de
mil
"oito centos e vinte. |
| Le deux juillet mil huit cent dix ; 208
dois de julho de mil oito centos e dez,
FOR IT.
Na enunciação das sommas > supprime-
_se a conjunção e que precede,
em portu-
guez, o numero exprimido pela ultima
“cifra de cada serie. Ex, : 508,9062,425 fran-
COS, cing cent huit millions neuf cent
soixante-deux mille quatre cent vingt-cinq
francs. |
Era
Para distinguir os reis e principes do
mesmo nome usão-se os numeros ordi-
_naes pelos dous primeiros numeros » € OS
Cardinaes pelos outros. E
“Exemplos :
| D. Jean premier, D. João primeiro.
D. Jean second, — D>João segundo.
Louis quatorze, Luiz quatorze.

7
14 DA SYNTAXE.

CAPITULO IV.

SYNTAXE DOS PREROMES.

I. o |
Servem-se sempre os francezes da se-
gunda pessoa; em vez da terceira, de que
usão os portuguezes, quando fallão a al-
guem; he preciso pois. neste caso expri-
mir os pronomes da terceira pessoa pelos |
pronomes correspondentes da segunda,
e as expressões vossa merce ou vossa se-
nhoria se supprimem. Ex: elle he ou
vossa merce he muito bom, vous étes |
bien bon,
| «It \

Sendo os pronomes péssoaes da segunda


pessoa substituidos aos da terceira que se
achao na frase portugueza, he preciso
substituir tambem os pronomes .posses-
sivos da segunda aos da terceira; Ex.: o
que lhe digo he verdade, ce que je vous
dis est vrai ; eu o direi a seu pai, jele
dirai a votre père.
II.
“Os pronomes me, te, se, le, la, les,
leur, y e en, poem-se antes do verbo, ,
LA
=
DA SYNTAXE, 147
assim como nous, vous e tur, quando não
são precédidos de huma preposicão.
| E xemplos :
Tl me dit, elle me diz.
Je le vois, eu o vejo.
Je les écoute, eu os escuto.
Je lui parle, eu lhe fallo.
J'y songerai, “eu Cuidarei nisso.
J’en suis étonné, — espanto me disso.
IV.
Os pronomes moi, toi, soi, nous, vous,
| lui, elle e elles, poem-se depois do verbo
quando são precedidos de huma prepo-
sicão. ? de
Exemplos:
Cela dépend de moi, isso depende de mim.
Je pense a toi, eu penso em Li
\ - .

Que dit-on d'eux ? … que se diz delles?


Y

|
V.
‘Nas frases imperativas com aflirmacäo ;
mol, tor, nous, vous, lui, leur, eux,
elle, elles, le, la; des, y een, poem-se
depois do verbo, porem nas frases im-
perativas com negação, me, te, se; nous,
vous, de, la, les, lui, leur, y e en,
poem-se antes do verbo. |
148 DA SYNTAXE,
E xemplos :
Donnez-m'en , dé-me disso.
_ Nem’en donnez pas, não me dê disso.
Songez-y ; cuide nisso.
Nºy songez pas, não cuide nisso.

VI.
' Quando dous ou tres pronomes accom-
panhão hum verbo, me, te, se, nous,
vous, poem-se os primeiros; (e, la, les,
antes de lui e leur; e y antes de en,sque
“ha de ser o ultimo. 2

Exemplos :
Je le lui donnerai, eu lho dire, > eras
Je vous l’enverrat, eu volo enviarei.
Je l’y enverrai , eu o enviarei alli.
- Excepçäo. Nas frazes imperativas com .
afirmação , /e, la, les, poem-se sempre
os primeiros, v..g. donnez-le-moi, dai-
“mo; offrez-le-lui, offerecei-lho'; e moi
poem-se depois de y , v. g. menez-y-moi,
conduzi-me alli; porem dizemos menez-
nous-y , conduzi-nos alli. “

VII.
O pronome relativo concorda com o
seu antecedente, em genero, numero, e |
pessoa.
DA SYNTAXE: 149
Jixemplos :
_ Un jeune homme, qui est docile aux
avis qu’on lui donne aura infalliblement du
mérite. Hum mancebo, que he docil aos
conselhos que se lhe dão, terá infallivel-
mente merecimento. |
L'amour de la liberté nous empêche sou-
vent de voir les précipices dans lesquels
nous sommes-prés de tomber. O amor da
liberdade nos impede muitas vezes o ver-
se os precipicios em que estamos para
cahir.
VU.
io Os pronomes
tom eney poem-se ; em lugar
dos pronomes pessoaes da terceira pessoa,
ou dos pronomes demonsirativos, prece-
didos das preposições
de ou 4.
. ; . - 1

Exemplos:
Ceux qui méprisent la science n’en con-
noissent pas la valeur (delle). Aquelles
que desprezão a sciencia não conhecem o
valor della. : dites 7
Donnez-lui en (de cela) , dai-lhe disso.
: A NG dit 5 .
Il n'y pense pas (a cela), não pensa nisso,
Mai IX.
- Os pronomesoë, d’où, par ou, poem-
se em lugar de hum pronome relativo pre-
cedido dehuma preposicão.. |
DA SYNTAXE,
Exemplos :
“Apprenez à éviter les fautes où je suis
tombé (dans lesquelles). Apprenda V. Mce.
a evitar os erros em que cahi.
— La bonne éducation est la source ‘d’où -
dépend la félicité des peuples (de laquelle),
A boa educação he a origem de que de-
pende a felicidade dos pôóvos. A
E

Le, la, les, são artigos quando prece-


dem bum substantivo, v. g. le père, la
mère, les enfans; porem são pronomes
quando precedem hum verbo, v. g. je le
connois, je la respecte, je les estime.
Hum pronome tem sempre o lugar de
hum substantivo, porem o pronome /e
ode ter o lugar de hum substantivo, de
htm adjectivo, de bum verbo, e algu-
mas vezes de huma frase inteira. Quando
o pronome (e tem o lugarde bum sub-
stantivo, faz no feminino Ja e no plural
les; fallando de hum homem se diz Je le
connois, fallando de huma mulher , je la
connois, fallando de muitas pessoas ou
cousas, je les connois. Mas quando o
pronome (e tem o lugar de hum adjectivo,
de hum verbo, ou de huma frase inteira ,
he invariavel, diz-se sempre le,
DA SYNTAXE. 194
ns acemplos :

Madame, étes-vous la mère de cet en-


fant? ou, je la suis. R
“Madame , éteswous malade ? ow, Je
le suis. |
Il faut obliger quand on le peut.
On doit saccoutumer à humeur des
autres autant qu’on le peut.
— Observação. Quando o substantivo he
usado adjectivamente; isto he sem artigo ,
elle ha de ser considerado como adjec-
tivo; e quando o adjectivo he usado sub-
stantivamente , isto he com artigo, elle
ha de ser considerado como substantivo.
Exemplos:
Madame, étes-vous mère ? out, je le
SUIS. |
Madame, êtes-vous la. malad e ? out,
feilarSuisersx
XI.
: Ce antes do verbo étre quer este verbo
no singular, excepto quando he se-
guido de hum substantivo plural, ou de
hum pronome plural da terceira pessoa.
LE 4
Exemplos :
C'estmoi, eu sou.
E GSE ion, MT ES
C'est lui, elle he;
152 DA SYNTAXE.
C'est nous, nós somos.
C’est vous, vOS sois.
Ce sont eux, elles são.
Ce sont ses frères » elles são seus
irmãos.
XII.
Os pronomes lui, elle, eux, ell
es, não
se usão depois do verbo étre,
senão fal- :
lando das pessoas, .
Assim a estas questões :
|
Est-ce la votre chapeau?
—. Sont-ce là vos livres?
Não se deve responder, |
OU, c'est lui,
OUT, ce Sont eux > Mas Sim, oui,
ce Pest,
ou , ce les sont.

XIII.
On pronome indeterminado não
se diz
senao das pessoas ; elle he sempre suj
eit
e quer o verbo na terceira pessoa dos o
gular, v. g.onva, on vient, on disoit,
in-
etc.
Ainda que este pronome seja ordina
ria-
mente seguido de hum masculino,
“deve
ser seguido de hum feminino quando
he.
bem evidente quese falla de huma mulh
er,
Poem-se aloumas vezes 0 artigo
antes
do pronome on e se diz lon para evil
ar
o encontro de dous sons desagradaveis o
que acontece depois das palavras OD
rA
ou, e que quando a palavra que
segue
on começa por hum c.
DA SYNTAKE.
XIV.
O pronome indeterminado chacun, he
seguido algumas vezes de son, sa, ses,
e outras de leur, leurs. E
Nas frases em que chacun não he o di-
stributivo de hum substantivo plural, nsão-
se sempre son, sa, ses, V.g. Chacun sera
recompensé selon son mérite ; chacun doit
songer a ses affaires.
Nas frases em que chacun he o distribu-
tivo de hum substantivo plural, usão-se
son, sa, ses, quando chacun segue o re-
gimen do verbo, e leur, leurs , quando o
precede, v. g. remettez ces livres chacun
a sa place; remettez chacun à leur place
les livres que je vous donne. |
XV.
“Quandoo pronome indeterminado quel:
que, heseguido de hum adjectivo só e de
que, fica invariavel; mas, quando he se-
guido de hum substantivo só ou accom-
panhado de hum adjectivo, concorda com
o substantivo. |
Exemplos:
Quelque savans qu’ils soient, ils ne peu
vent résoudre la difficulté. Por mais sa-
bios que sejão, não podem resolver a
dificuldade. |
154 DA SYNTAXE.
Quelques richesses que vous ayez, vous
ne seres point heureux si vous ne savez
réprimer vos passions. Por mais riquezas
25 que tenhais, não sereis felizes se não sou-
GE
rega
berdes reprimir as vossas paixões. |
Quando quelque he seguido de hum ver-
bo separa-se em duas parles, e a primeira |
“concorda no genero e numéro com o sub-
stantivo que precede ou segue, v. g. quel
que sou votre courage ou voire courage
quel qu'il soit, seja qual for a sua cora-
gem ; quelle que soit votre force ou votre
Jorce quelle qu’elle soit, seja qual for
a sua força.

CAPITULO Y.
a

SYNTAXE DOS VERBOS.

L— Concordancia do verbo com o seu


- “sujeito, Le |
O verbo ha de ser da mesma pessoa e
do mesmo numero que o seu sujeito.
Exemplos : |
Je vous rends le respect que je dois à
mon roi. |
Des que tu la verras défends-lui d'avan-
cer. | | PS
Seroneur, ilme disoit un éternel adieu.
DA SYNTAXE.
Observações.
1.º Qui, pronome relativo, sempre su-
jeito quando não he precedido de huma
preposição , merece huma attenção par-
ticular. Para escrever bem o verbo que
tem por sujeito o relativo qui, deve-se
examinar qualhe o antecedente deste pro-
nome. He preciso escrever:
C’est Mot qui ai parle.
C'est rot quias joue.
C’est vur qui a frappé.
C’est nous qui avons mangé.
C’est vous qui avez mange.
Ce sont EUX qui ont couru.
2.º Quando hum verbo tem dois su-
jeitos no singular unidos por et ou nº,
poem-se o verbo no plural.
Exemplos :
La douceur et la sagesse du sage Mentor
me charmerent. |
Ni l'or ni la grandeur ne nous rendent
heureux. ro

Depois de l’un et l'autre he sempre pre-


ciso pôr o verbo no plural, v. g. Fun et
l’autre sont bons; Yun et Pautre ont fat
leur devoir.
Depois de ni l’un ni l’autre poem-se O
“verbo no plural, quando pondo a conjun-
1 56 DA SYNTAXE,
ção etem lugar da negação nt,
afrase dizo
contrario do que dizia, porem fica sempre
correcia. Mas poem-se o verbo no
gular, quando não se pode por et em sin-
lugar
de ni. \ er
| Exemplos: |
“NiPun ni l'autre ne sont bons.
Ni lun ni Pautre ne me conviennent,
Ni l’un ni l’autre n’est mon père.
Ni un ni lautren’estmon cheval.
5.0 Se os sujeitos são de diversas pes-
s0as, poem-se o verbo no plurale na pes-
soa a mais nobre. A primeira pessoa he
mais nobre do que a segunda, e à segund
a
do que a terceira.
Exemplos:
Fous, votre femme et moi nous revien-
drons demain. \
Pénélope, sa femme et moi qui Suis son
Bls nous avons perdu l'espérance de
le
revoir.
4.º Quando dous sujeitos no singular e
a terceira pessoa são unidos pela con-
junção alternativa ou, poem-se 0 verbo no
singular, v. g. mon père ou ma mere
PLENA ae do | %
Se os dois sujeitos são da terceira pessoa,
porem hum no singular e o outro no plu-
DA SYNTAXE. 157 M
| ral, he aquelle que está mais perto do
“verbo que determinaa concordancia, mas
_se os sujeitos unidos pela conjunção ou
são de diversas pessoas, poem-se o verbo
no plural e na pessoa mais nobre. |
5.º Quando dous sujeitossão unidos por
“huma das conjuncôes comme, de méme
que, ainsi que, aussi bien que, autant
“que, he o primeiro sujeito que determina
a concordancia. qe
Exemplos:
La force de l'âme, comme celle du
corps, est le ‘fruit de la tempérance.
. L’envie de même que les autres passions
n’est pas compatible avec le bonheur.

6.º Poem-se o verbo no singular, ain-


| daqueseja precedido de muitos sujeitos no
singular ou plural, quandoha na frase huma
palavra que ajunta em hum só sujeito todos
os que precedem, v.g. tout, rien, per-

“Exemplos:
Grands, riches , petits et pauvres, per-
| sonne ne peut se soustraireà la mort.
%. Lois » police, politique, discipline mi-
| litaire, marine, commerce, manafactures,
| sciences, beux-arts , touts'estperfectionne.
158 DA: SYNTAXE.
“7.º Quando o sujeito he hum substan-
tivo collectivo, poem-se o verbo algumas
vezes no singular, € outras no plural,
O colectivo geral, * seja só, seja
accompanhada de hum nome singular ou
plural, rege o verbo seguinte no singular,
v. g. le peuple est content; Parmée des
ennemis esten déroute. | |
O collectivo partitivo accompanhad
de hum substantivo singular rege o verbo
que segue no singular, porem o collectivo
partitivo accompanhado de hum substan-
tivo plural rege o verbo que segue ‘no
plural, v. g. /a plupart du ronde néglige |
de s’instruire ; la plupart des enfans sont
lésers E a
As palavras une infinité, la plupart,
usadas sem substantivos regem o verbo no :
plural, v. g. la plupart furent du méme
avis. |
* Chama-se collectivo huma palayra que ainda
que no singular exprime a idea de muitas pessoas ou
cousas unidas. Distinguem-se duas especies de col- |
lectiyos : oscollectivos geraes, y. g. une armée , un
peuple, le monde, une forét, un troupeau, etc.
e os collectivos partitivos, he a dizer aquelles que
não exprimem senão huma collecção parcial, v. ge
une infinité de, une multitude de, une foule de,
ta plupart de, une partie de, la plus grande par-
tie de , ou Rumos palavras que exprimem a quan-
tidade, v. g. eaucoup ,plus, assez, moins, plus,
trop, combien ; tant. e
DA SYNTAXE.
Acha-se porem -muitas vezes o verbo
| em concordancia com o collectivo parti-
“tivo, e não com O substantivo que segne
o collectivo ; ainda que isto não seja con-
| veniente.

IT. — Lugar do sujeito do verbo.


O sujeito do verbo , seja nome, seja
pronome, poem-se de ordinario antes do
“verbo.
Exemplo : F
… Le sage Mentor m'aima jusqu'a me sui-
vre dans un voyage téméraire que j'en-
“treprenois contre ses conseils
; et les dieux
permirent que je fisse une faute qui de-
“Volt serpir a me Corriger de ma présomp-
“on, ;
Excepções:
1.º Nas frases interrogalivas poem-se o
sujeito depois do verbo, v.g. que faisons-
nous? ou estvotre sœur? Porem se de-
pois do verbo ha hum pronome corres-
_pondente ao nome, o nome sujeito fica
antes do verbo e a interrogação he indi-
“cada pelo pronome que está depois delle ;
votre frère vient-il? vos parens ont-ils été
contens ? a"
Observação, Pode-se dizer na primeira
160 DA SYNTAXE:
pessoa donné-je ? puis-je? dois-je ? etc. ; |
mas o nso não permitte sempre este modo |
de interrogar, porque faz a pronunciação |
dura e desagradavel: não se diz, cours-je? |
sors-je ” dors-je ? he preciso dizer, est-ce |
que je cours º est-ce que je sors ? est-ce |
que je dors ©?

. 2º O sujeito, seja nome, seja pro- |


nome, poem-se depois do verbo nas locu- ]
coes que denotão que se relata as palavras
e alguma pessoa; v. g. heureux, disoit
Mentor, te peuple qui est conduit par un |
Sage rol.
9.º Quandoo sujeito he seguido de
muitas palavras que rege, poem-se depois
do verbo pela clareza
da fraze.. Isso se faz |
tambem muitas vezes por elegancia.
HE,
Exemplos;
D'un autre côté on voyoit une rivière où
5) ; 4 Ear E A, Pp 2 0 à o oq : . q

se formoïent des îles bordées de tilleuls |


.# Heuris et de hauts peupliers qui portotent
leurs têtes superbes jusque dans les nues.
# fo 4

Mon fils, cette histoire doit vous in-


struire, puisque vous êtes dans l’état où
fut Apollon.

“4.º Poem-se o substantivo sujeito de:


pois do verbo nas frases que começão por
DA: SYNTAXE. 161
| huma destas palavras tel, ainsi ; v. g. tel
est mon avis; ainsi finit la querelle.
| 9º Poem-se tambem o sujeito depois
do verbo nas frases que começão por hum
verbo usado impessoalmente ; v. g. ilest
arrivé un grand malheur ; il est arrivé de
grands malheurs.

. IT. — Repimen dos verbos. |

Pode hum nome ser regimen de dous


verbos que querem o mesmo regimen. As- |
sim se diz il attaqua et prit la ville, po-
rem não se pode dizer il attaqua et s’ern-
para de la ville.
Regimen dos verbos activos.
O verbo activo pode ter dos regimenes,
aum directo, que não he precedido de hu-
na preposição , e o outro indirecto que
je precedido de huma preposição.
en L CHARS . +

k , 4 à Er,

Exemplos: E ne
SUJEITOS. versos. |KEG. DIREC. REG. INDIRECTOS.
“otremêre| a vendu |sa maison|à mon père.
| Nous obtenons |cette graceldu roi, .
Mon frère | enverra votre lettre àsoncorrespon-
| dant.

Observações.
1. Pode bum verbo ter por regimen
res especies de palayras, |
162 DA SYNTAXE.
1.º Hum substantivo, v. g. j'aime Vé-
tude; Dieu a crée les homnies, etes |
2.º Hum pronome, v. g. je le vois ;|
nous le connoissons; il vous aime, ete. |
3.º Hum verbo no infinito , v.g. il sait|
parler; il apprend à écrire; ul a résolu,
de partir. 4 |

infinito
O le de regimen
|
he humas
à
vezes aesem!
preposição, outras com as preposições”
_ de ou 4. | 1
| O E \
2. Poem-se commummente o regimen, |
directo depois do verbo quando he hum,
nome, e antes do verbo quando he bum,
pronome. À Le |
Exemplos 2, here 1
— NOMES. “> " PRONOMES. ||
Gde à e ! q a e E
Je connois son frère. .je le vois souvent.
|
Jete donnerailelivre..que je lis, |
Sºils font des fautes. . nous les corrigerons.
44 ARTE 4 ||
Regimen dos verbos passivos. - :
Poem-se de ou par antes do nome ou
pronome que segueo verbo passivo.
Exemplos:
“Cet homme est connu de toutela ville.
Cette ville fut prise par les Français...
DA SYNTAXE. 163
— Usa-se muitas vezes o verbo passivo sem
regimen, v. g. la ville est prise ; il est
averti, elc. |

Regimen dos verbos neutros.


| Poem-se à ou de antes do nome ou pro-
nome que segue o verbo neutro ;v. g. cette
maison convient à mon père. ls rientde

- Observação. Hum verbo aclivo que


não tem regimen directo usa-se neutral-
mente, mas não he hum verbo neutro.
Nesta frase, voila l'homme que vous avez
entendu chanter; o infinito chanter nao
tem regimen, he hum verbo activo usado
neutralmente.
Fegimen dos verbos prononunaes.
O regimen dos verbos pronominaes, he
ordinariamente hum dos pronomes me, te,
se, nous, vous, Estes pronomes são al-
gumas vezes regimen directo”, v.g. je me
flatte, he a dizerje flatte moi,e outras
regimen indirecto, v. g. je mefais du
mal , he a dizer je fais du mal a moi.

IV.—Uso dos modos e dos tempos»


INDICATIVO.
“Usa-se o indicativo para exprimir de
hum modo positivo que huma cousa he,
164 DA SYNTAXE.
foi ou será. Este modo tem oito tempos,|
|

presente, imperfeito, preterito definito,,


preterito indefinito, preterito anterior ,,
preterito mais que perfeito, futuro sim-
plez e futuro anterior.
1.º DO PRESENTE. |
O presente do indicativo denota que,
huma cousa he ou se faz no momento em|
que se falla; v. g. je suis malade, estou,
emfermo ; nous nous promenons , passea-,
mos. ol on
Usa-se tambem o presente para exprimir,
huma cousa que se faz habitualmente, ou.
o estado habitual de hum sujeito, v.g. j'en,
seigne la grammaire, ensino a grama-
tica; je joue des instrumens, eutoco in-.
strumentos; Dieu est tout puissant, Deos|
he todo poderoso. |
“O presente poem-se algumas vezes em,
lugar de hum futuro proximo, v. g. je,
vous suis tout a l'heure, eu já vos sigo; , )

c'est demain fête, à manhãahe dia santo.


Poem-se o presente em lugar dos prete=
ritos quando se quer dar mais viveza € mais
energia ao discurso. 4
Exemplo : q |
À
Dés que la flotte est en pleine mer, le |
ciel se couvre denuages, les éclairs bril- !
lent de toutes parts, le tonnerre gronde;,
DA SYNTAXE. 105
la mer écume, les flots s'entrechoquent ,
des abymes s'ouvrent, les varsseaux per-
dent /eurs voiles, leurs máts, leurs gou-
pernails, et se brisent contre les bancs et
les rochers. : De) |
| 2.9 DO IMPERFEITO.
O imperfeito mostra huma acção como
presente em hum tempo que se faz outra
Acção, v.g. je dinois quand il arriva, eu
jantava quando entrou.
_ Usa-se tambem o imperfeito fallando.
le acções habituaes e reiteradas em hum
‘empo passado. . | |
Usa-se principalmente o imperfeito nas
lescripções. | % |
- Exemplo:
_ Calypso ne pouvoit se consoler du dé-
Dart d'Ulysse. “Danssa douleur elle se
rouvoit malheureuse d'étre immortelle.
a grotte ne résonnoit plus de son chant.
Nes nymphes qui la servoient n'osoient lui
rarler. e ad |
_9.° DO PRETERITO DEFINITO.
O preterito definito signala huma coisa
eita em hum tempo determinado, do qual
à não fica coisa alguma. Assim não se
leve dizer je vis votre pére ce matin, ceite
emame , ce mois-ci, cette année, por-
166 DA SYNTAXE.
que o dia, a semana, O mez, o anno|
“pão sãointeiramente passados no momento;
em que se diz je vis voire pére; porem:
diz-se muito bem, je vis votre père hier}
Ja semaine dernière, le mois dernier, Can
née dernière , porque então o dia, a se)
mana, o mez, o anro , são Interramente!
passados. | 1

4.9 DO PRETERITO INDEFINITO,* |


O preterito indefinito serve de exprimir
—,

huma coisa feita em hum tempo designado


de hum modo indeterminado , ou em hur
tempo que não passou inteiramente, v. g.
j'ai vu votre père, eu vi vosso pai; j'ai vu
votre père ce matin, Celle Semaine, Ce

mois-ci, elc. eu vi vosso pai esta manhãa
etc. ; E NA
Usa-se algumas vezes o preterilo inde:
finito em lugar do futuro änterior, v. g.
avez-vous bientôt fait? pai fint dans un
moment. Isto he aurez-vous bientôt fait?
j'aurai fini dans un moment ; acabastes
“Já? já acabei, :
5.º DO PRETERITO ANTERIOR.
O preterito anterior exprime huma cou
- sa feita ântes de outras em hum tempo já
passado. Este preterito he ordinaria-
mente precedido das conjunções seguintes,
“quand, lorsque , des que, aussitôt que ;
DA SYNTAXE 167
aprés que, ele. v. g. des que j'eus recu
mon argent, je m'en allai, assim que recebi
o meu dinheiro , logo me fui embora.
6.º DO PRETERITO MAIS QUE PERFEITO.
| |
Omais que perfeito mostra huma cousa
mão somente passada em si mesma, mas
tambem passada a respeito de outra, que
tambem passou; v.g. j'avois fint ma leitre
quand ul entra, eu Unha acabado a minha
Mcarta quando entrou.
7.º DO FUTURO SIMPLEZ,
— O futuro simplez denota que huma coisa
succederá em tempo que ainda não che-
sou, v. g. j'écrirai demain a mon père,
| o > o À ; . AIC A, | 4

escreverei à manhãa ameu pai.


8.º DO FUTURO ANTERIOR.
Este tempo exprime que huma cousa
acontecerá quando outra terá já passado,
Av. g. quand j'aurai fini mes affaires, J'irai
{ous voir, quando eu tiver acabado os
meus negocios, euirei ver-vos..
DA - CONDICIONAL.
| 4.º DO PRESENTE. '
* O presente do condicional demostra que
huma cousa seria em hum tempo presente
ou futuro, se houvesse alguma condição,
v. 8: j'rois me promener avec vous, si je
CI
|
|
168 DA SYNTAXE. |
pouvois , eu iria passear comvosco, se eu
pudesse. à És à |
1!
2.º DO CONDICIONAL PASSADO. - |
| O condicional passado mostra que hu-|
ma cousa teria sido feita, se a condição |
“da qual ella dependia, houvesse tido effei-
to, v.g. je vous aurois déja écrit, si ja,
vois su OU vous éliez , eu jáVOS teria escrito,,
se livessesabido onde estaveis. | |
IMPERATIVO. |

Usa-se o imperativo para comandar,


rogar, exhortar. Este modo não temsenão.
hum tempo, que denota o presente à re:
speito da acção de comandar,e hum futuro.
a respeito da cousa comandada. He por-
que não se pode comandar huma cousa a!
si mesmo que o imperativo não tem pri-!
meira pessoa no singular. . o
Exemplos, sil
Quand tu seras le maître des autres.
hommes, souviens-toi que tu as été foible,.
pauvre et soufjrant comme eux ; prends:
plaisir a les soulager ; aime ton peuple,
déteste /a flatterie, et sache que tu ne
seras grand qu'autant que tu seras mo=
déré et courageux pour vaincre tes pas=
sions. |
DA SYNTAXE. 1 09
SUBJUNCTIVO.
Usa-se o subjunctivo para exprimir
vontade, comando, desejo, duvida, te-
|
|

Æxemplos :
On veut que e lise,
On RE ere que tu partes,
Je souhaite que vous veniez. |
Je crains que vous ne puissiez pas y
aller,
Croyez-vous givil vienne aujourd’hui?
Pensez-vous que cela soit vrai?
Usa-se o subjunctivo depois dos verbos
impessoaes ou usados impessoalmente.

Exemplos :
Il faut que J'écrive, | |
Ilest a souhaiter qu’ils reviennent.
Il est temps que je parte.
| Porem os verbos impessoaes seguintes
querem o indicativo: |
Test PFal que vous avez tort.
Il paroit que vous êtes contents.
Il est prouvé qu'il est coupable.
l'est certain que cela est arrivé.
Il'est sûr qu'ils ont raison.
{l'est probable que nous aurions finis
170 * DA SYNTAXE.'
Usa-se o subjunetivo depois das cons;
junções afin que, pour que, quoique , à
moins que, avant que, de peur que, de,
crainte que, pourvu que, pour peu que!
jusqu'a ce que, sans que, soit que, elc.!
e depois de quoi que , quelque... que |
“quelou quelle que, quels ou quelles que}
Exemplos:

MH fait son devoir, afin que je sois con


tent de lui. | |
Quoi que vous fassiez vous ne révssire:
point. | |
Quel que soit votre mal, on peut vou
soulager. | |
| |

Porem as conjuncôes seguintes, SINO,


que, si ce n’est que, de sorte que, ei
sorte que, de maniere que , querem hu-
mas vezes o subjunctivo, e outras o indi,
cativo: querem o indicativo, quando o ver,
bo da primeira frase exprime aflirmação
de hum modo positivo; mas querem «
subjunctivo, quando o verbo da primeir!
frase exprime duvida, desejo, comando,
Fe preciso dizer com o indicativo.: votr|
fils s’est comporté de manière que tout b;
monde a été content, mas he preciso dize)
com o subjunctivo: comportez-vous di
manière que tout le monde soit content. |
Os pronomes relativos qui, que, lequel
|
DA SYNTAXE, 171
laquelle, dont, ou, querem o subjunc-
tivo, quando o seu antecedente acha-se
em huma frase que denota duvida, desejo,
interrogação , ou comando.
| | Exemplos:
| PRON. RELATIVO COM PRON, RELATÍVO COM
| O INDICATIVO. O SUBJUNCTIVO.

Je connois quelguun Connoissez - vous


qui pourra vous quelqu'un qui
rendre ce service. puisse me rendre
| | ceservice ?
Prétez-moi ce livre Prétez-moi
un livre
dont vous n'avez dont vous nayez
pas besoin. pas besoin.
He preciso pôr o subjunctivo depois da
Iconjunção que usada em lugar de si, afin
que, soit que, sans que, avant que, à
moins que, jusqu'a ce que, de ce que,

ÆExemplos :
Si vous revenez et que je n’y sois pas
vous m'attèndrez. :
* Isto he: si vous revenez et si je n’y suis
pas , etc, |
Que tu viennes ou que tu ne viennes
as, cela n'est indifférent.
Isto he: soit que tu viennes, soit que iu
je viennes pas, etc,
DA SYNTAXE.
INFINITO.
O infinito he hum modo que de si mes
mo nãosignifica cousa determinada. |
O presente do infinito, he a dizer a pa
lavra pela qual designa-se O verbo, del
nota hum presente relativo ao tempo do:
verbo que o precede.
“Exemplos: |
Je Pentends parler, aqui parler denoti
| 1
o presente.
Je Pai entendu parler, aqui parler de:
nota O passado. TOR ||
Je l'entendrai parler, aqui parler denot:.
o futuro. E
Porem o preterito do infinito denot!
hum passado a respeito do verbo qu
precede, v. g. Je crois l'avoir entendu.
je croyois lavoir entendu. | |
Observação. O genio da lingua fran
ceza antepoem o infinito 20 subjunctivo |
quando a construcção da frase o permite
Deve-se dizer, je vtens pour vous vou!
e não je viens pour que je vous voie.

V.—Concordancia dos tempos do ind.


cativo e do condicional, Fi
. AUe {ant ;
Para fazer o uso conveniente dos ten
pos do indicativo € do condicional n:
frases subordinadas , he a dizer nas fraz
DA SYNTAXE. 155
que são unidas a outras por huma con-
junção, he bastante dar atienção à idea que
se deseja exprimir.
| E |
Quando o verbo da primeira frase
| he no presente ou futuro do indicativo, O
| tempo do segundo verbo deve ser aquelle
que pode exprimir a idea.
Exemplos:
tues malade.
tu étois malade quand, …..
tu fus malade l’année der-
bé À niére. :
1 On dit 19 tuas été malade cette année.
{ On dira tu avois été malade quand...
liu seras malade si. ...
tu Serois malade st. ...
tu aurois été malade sv. ...
tu eusses clé malade st. ...
He à |
Quando o verbo da primeira frase he
no imperfeito ou nos preteritos, e o se-
gundo verbo exprime huma acção tran-
| SitOr1a: |
1.º Poem-se o segundo verbo no im-
perfeito para exprimir hum presente rela-
tivo ao primeiro verbo.
| Exemplos :
Je Croyois que tu dormois.
174 _ DA SYNTAXE.
Je crus qu'il étoit malade.
J’ai cru qu'il étoit endormi.
J’avôis crus qu’il étoit éveillé,
_2.° Poem-se o segundo verbo no pres |
terito mais que perfeito para exprimirhum |
passado anterior ao primeiro verbo.
Exemplos :
Je croyois que tu avois dormi.
Je crus qu’il avoit été malade.

5.º Poem-se o segundo verbo no pre-.


sente do condicional para exprimir hum
futuro absoluto.
Exemplos: |
Je croyois que tu dormirois.
Je crus qu'il seroit malade.
J'ai cru qu il seroit endormi.
J’avois cru qu’il seroit éveillé.

Observações, |
1.º Seja qual for o tempo do primeiro
verbo, he preciso pôr o segundo verbo no
resente do indicativo quando se trata de
o

fia verdade constante, ou dehuma cousa


que não depende de huma circumstancia
de tempo, ou que ainda existe no mo-
mento em que se falla; v. g. nous avons
toujours pensé qu'il existe un Dieu, et
DA SINTAXE. 1à

que sa puissance -est infinie. Je savois


bien que votre pére a une maison à Paris.

VI.—Concordancia dos tempos do sub-


junctivo com os tempos do indicativo e
“do condicional.
Já vimos que o uso do subjunctivo de-
pende algumas vezesdo verbo que o pre-
cede, e outras das conjunções que o regem.
O subjunctivo tem quatro tempos: O pre-
sente, o imperfeito, o preterito, e o mais
que perfeito. O uso destes tempos de-
Ipende não somente do tempo do verbo
com que concordão, mas ainda da idea que
se deseja exprimir. |
I.
Sendo o verbo da frase principal no
presente ou futuro do indicativo , poem-se
o verbo da frase subordinada no presente
do subjunctivo para exprimir hum pre-.
Isente ou futuro, e no preterito do sub-
| junctivo para exprimir hum passado ou
futuro anterivr, a respeito do verbo da
frase principal.
Exemplos :
“Je ne souffrirai point, 6 Télémaque,
que vous tombiez dans ce défaut, qui
ll
|
rend un homme imbécille pour le gouverne-
| ment.
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376 DA SYNTAXE.
St vous attendez que Philoclés ait con-
quis l'ile de Corpathie, il ne sera plus temps |
d'arréter ses desseiss.

IT.
Sendo o verbo da frase principal no
imperfeito, prelerito, mais que perfeilo
do indicativo, ou no condicional » poem-se |
o verbo da frase subordinada no imper-
feito do subjunctivo para exprimir hum
presente relativo ou futuro, e no mais
que perfeito do subjunctivo para exprimir
hum passado anterior a respeito do verbo
da frasc principal.
Exemplos:
Cette lettre me jeta dans une étrange
surprise: je la relisois sans cesse, et ne
pouvols me persuader qu'elle fût de Phi-
focles,
Neptune, quoique favorable aux Phé-
niciens, ne pouvoit supporter plus long-.
temps que TÉlémaque eût échappé
à la
tempéte qui Vavoit jeté contre les rochers
de l'ile de Calypso.

HT.
Porem seja qual for o tempo do verbo
da frase principal, poem-se o verbo da.
frase subordinada no presente do subjunc-
tivo, quando se falla de huma verdade
DA SYNTAXE. 17

“constante, ou de huma cousa presente no


| momento que se falla.
Exemplo :
_ Ces hommes qui avoient abusé de la
vertu même , quoiqu elle soil le plus grand
“dondes dieux, étoient punis comme les plus
scélérats des hommes. pa
Observações.
He facilo ver que o subjunctivo he sem-
pre determinado pelo verbo da frase prin-
NE ou pela conjunção que une a frase
subordinada com a frase principal, porem
o tempo do subjunctivo não pode ser de-
terminado senão pela idea que se quer
exprimir. À melhor regra para conhecer
| o tempo do subjunctivo, que se deve usar
na frase subordinada,he de fazer desta
| frase
a frase principal, usando o indicativo;
então o tempo do subjunctivo ha de ser
hum tempo correspondente ao tempo do
Jindicativo que figura na frase descomposta.
“VII. —Dos participios.
Cada verbo tem dous participios, hum
que se chama participio presente, o outro
particípio passado. As
| DO PARTICIPIO PRESENTE. :
O parlicipio presente acaba sempre em
|
ant. Me preciso não confundir o parti.
x S # =
178 : DA SYNTAXE.
cipio presente, usado como tempo do ver- |
À

bo, com a mesma palavra, usada como ad- Ni

pes
dl

jectivo verbal.
O participio presente não varia nem
pelo genero, nem pelo numero, seja qual
for o nome que o accompanhe ; poremo
adjectivo verbal concorda como seu sub- +
||
1
stantivo.
Exemplos :
Cet homme est d’un bon caractere, obli-
geant tout le monde, quand il en trouve
Poccasion; cette femme est d'un bon ca-
ractère, obligeant tout te monde, quand.
elle le peut.
C'est un homme obligeant; c'est une
femme obligeante; ce sont des hommes
obligeans; ce sont des femmes obligeantes.
Cette maison, appartenant a votre père,
il doit en payer les réparations.
Je suis chargé de vendre une maison
appartenante a votre pere.

Observacäo.
O participio presente he verbo, quando, |

tem hum regimen directo; he tambem:


verbo, ainda que não tenha regimen di-\ l
recto, quandose pode pôr em seu lugar, |
hum tempo do verbo, precedido das con-. |
junções, comme, parceque, SE, {ca
torsque. Porem he adjectivo verbal, quando
DA SINTAXE. 79
“se pode pôr antes delleo relativo gui com
“hum tempo do verbo étre, sem mudar
“o sentido da frase. |
“DO PARTICIPIO PASSADO.
À concordancia do participio passado
depende do seu uso. |
1.º O participio pode se achar só, sem
auxiliar, então he adjectivo verbal, v. g.
un pays conquis , une armée vaincue.
2.º O participio pode ser accompa-
nhado do verbo étre, v. g. je suis aimé , il
est part. |
3.0 O participio pode ser accompa-
nhado do verbo avoir, v.g. j'ai aimé, il
da parlé.
| 4.º O participio pode ser accompa-
nhado do verbo étre usado em vez de avoir,
Y. g. je me suis blessé, isto he, j'ai
Mblessé moi. j |
1.º Do particípio passado usado como
adjectivo verbal.
Hum participio passado que não he ac-
companhado dos. auxiliares étre ou avoir
he hum adjectivo verbal, que concorda em
genero e numero com o seu substantivo.,
{ g. un fils chéri; une somme recue,
tc, RR
180 DA SYNTAXE.
2.º Do participio passado accompanhado
o do verbo être.
Hum particípio accompanhado do verbo
étre concorda em genero e numero com o
sujeito do verbo, v. g.mon frere est aimé;
mes sœurs sont venues , etc. Al
|

Observação. Acontece algumas vezes |


que o sujeito do verbo se acha depois do
participio, porem o participio concorda
sempre com elle. | |
|
5.º Do participio passado accompanhado |,
do verbo avoir. ||
nl|

O participio passado accompanhado do


h

verbo avoir pode ser com ou sem regimen.


directo, este regimen pode ser antes ou
depois do parlicipio. |
O participio passado accompanhado do |)

verbo avoir não concorda jimais como |


Il

sujeito do verbo, porem concorda em ge- 1


nero e numero com o regimen directo,
quando este regimen o precede: por con-.
sequencia, quando não ha regimen directo,
ou quando 0 regimen directo segue o par-
ticipio, fica o participio invariavel.
| Exemplos :
Ma sœur a chanté.
Mes frères ont vu la fête. ga
La chanson que ma sœur a chantée.
DA SYNTAXE,

La féte que mes frères ont vue.


Quel homme avons-nous vu ?
Quelle femme avez-vous vue?
Quede mauxila soufferts!
| Quando o regimen directo precede o
participio, este regimen he ordinaria-
mente hum dos pronomes que, me, te,
se, nous, vous, le, la, les, enas frases
de interrogação ou exclamação. he hum
| substantivo precedido de huma das pa-
lavras seguintes: quel, quelle, quels,
quelles, que de, combien de.
4º Do participio passado accompanhado
do verbo être usado em lugar de avoir.
Em quasi todos os verbos pronominaes
o verbo étre he usado em lugar de avoir,
“então o participlo não concorda com o
“sujeito, mas com o regimen directo quan-
do este regimen precede o parlicipio.
Exemplos:
Ma sœur s’est coupée.
Ma sœur s’est coupé te doigt.
isto he, ma sœur a coupé celle; ma
sœur a coupé le doigt a elle.
| . \

| Porem quando, em hum verbo pro-


nominal, não se pode substituir o verbo
avoir ao verbo étre, he preciso fazer con-
| cordar o participio com o sujeito.
189 DA SYNTAXE.
+ Exemplos:
Les années se sont écoulées.
Cette maison s est vendue bien cher.
Ils se sont repentis.
* Cette opération s’est faite hier.
Aussitôt que vous avez parlé, elles se |
sont tues.
Observações
Sobre o particípio passado accompanhado
do verbo avoir, ou do verbo être usado
em lugar de avoir.
1.º Acontece muitas vezes que o sujeito |
do verbo se acha depois do particípio ,
porem isso não faz cousa alguma, con-
corda sempre o participio com o regimen
directo, quando este o precede.
Exemplo :
Les soldats avoient été attachés à la fa-
mille de César, qui étoit garante de tous
les avantages QUE leur avoit PROCURÉS la
révolution. |
2.º Hum participio, precedido do seu
regimen directo, he muitas vezes seguido
de hum adjectivo, ou substantivo usado ad-
jecivamente, que tem relação com o regi-
men directo , porem isso não faz nada ; o
participio concorda sempre com o seu
regumen directo quando este o precede.
DA SINTAXE. 185
E xemp lo:

Ils poussérent des cris de joie en nous


voyant, comme en revoyant les compa-
gnons qu'ils avoient crus perdus.
| 3. O participio passado, seja qual for
Lo auxiliar que 9 accompanhe , fica inva-
riavel quando se usão ambos impessoal-
mente. |

E xemplos 3
Les chaleurs qu'il a fait cet éte.
test arrivé un grand malheur.
Il est arrivé de grands malheurs.
4. Quando o participio be seguido de
hum verbo no infinito, he preciso exami-
nar com cuidado se o-regimen , que pre-
cede o participio , he regimen deste parti-
cipio ou do infinito que o segue. |
' Seo verbo do participio he aclivo, eo
{segundo verbo neutro, o regimen que pre-
cede pertence ao verbo do participio, que
Ideve então concordar com elle.
Les femmes que j'ai entendues parler.
Les courriers que j'ai vus arriver,

' “Se o verbo do participio he neutro, e O


segundo verbo activo, O regimen que pre-
| cede pertence ao segundo verbo, e então |
O0 participio fica invariavel. |
164 DA SYNTAXE.
Exemplos:
C’estune affaire que je naurois jamais ||
osé entreprendre.
Voila les livres que vous avez varu de-||
sirer.

Se os dous verbossão activos,VEM pertence


O regimen que precede ao primeiro ou ao |
segundo verbo conforme o sentido da frase.
Pertence o regimen que precede ao pri-
meiro verbo, isto he ao participio , quando
se pode pôr o substantivo que elle Fepres |
senta (este regimen he ordinariamente um |
pronome) entre os dous verbos, e então
o participio ha de concordar com elle;
porem, quando não se pode pôr o sub- .
stantivo entre os dous verbos, o participio
fica invariavel, porque o regimen pertence
ao segundo verbo.
ÆE xemplos :
e Y
Voila les acteurs que j'ai vus jouer.
. .. . '

Voila les tragédies que j'aivu représenter.


Voila les écoliers que j’ai vus écrire.
Voila les lettres que j'ai vu écrire.
No primeiro e terceiro exemplo con-
corda o participio com o regimen, porque .
se pode dizer: j'ai vu les acteurs jouer 28.
j'at vu les écoliers écrire ; porem no se-
gundo e quarto exemplo, o participio fica 4
DA SYNTAXE. 185

invariavel, porque não se pode dizer: j'ai


bu des tragédies représenter ; pai vu les
lettres écrire |
_ 5,0 Quando o participio heseguido de
aum verbo no indicativo, condicional,
Du subjunctivo, o regimen que precede
pertence sempre ao segundo verbo, e por
onsequencia:, O participio fica sempre in-
rariavel,
| LE'xemplos:
- Foila les ouvrages qu'il a voulu que je
usse. f
Telle est la fuute qu'il a supposé que
sous ferions,

CAPITULO VE.
SYNTAXE DOS ADVERBIOS.

I.
Nos tempos simplez poem-se o adver-
io depois do verbo, e nos tempos com-
jostos entre o auxiliar e o participio.
Exemplos:
L'homme le plus éclairé est ordinaire-
ment celui qui pense le plus modestement
le lui-même.
Avezwous jamais vu un homme plus
ennuyeux ? e
6 DA SYNTAXE.
Os adverbios compostos, e a uelles qrie
tem conservado o regimen dé adJectivo de!
{
E

que se formão, poem-se sempre depois do}


verbo; v. g. c’est à la mode ; il a agi
conséquemment. |
Os adverbios que denotäo o tempo de;
bum modo indeterminado. poem-se iam-, il

bem depois do verbo, v. g. U eût fallu


se lever plus matin ; on avu cela autrefois,
Os adverbios que denotäo o tempo de
bum modo determinado, e aquelles que de-
nolão a ordem , poem-se antes ou depois'
do verbo, v. g. nous devons premiére-
ment faire notre devoir, secondement cher-"
- cher les plaisirs permis. Aujourd'hui il!
Jait beau, il pleuvra peut-être demain. h
s adverbios que servem para interro- |
gar poem-se sempre antes do verbo, v.g.'
ou allez-vous ? comment vous portez-vous?,
IT. |
|
O adverbio poem-se sempre antes do
adjectivo que modifica, v. g. ell
0 e

este
fort
º ?
|
=

belle ; il est extrémement savant. A


; Pa
HT. 1
Os adverbios de quantidade e de com-
paracäo, assim como souvent, toujours|
e jamais poem-se antes dos outros adver-
bios, porem souvent pode ser precedido de |
A "1

bum adverbio de quantidade ou de com- '


paração, v. g. si souvent , assez souvent. \
DA SYNTAXE. 187
|: Quando bien precede hum adverbio ou
djectivo, significa muito, porem, quan-
o segue outro adverbio significa bem.
IV.
“A negativa ne acha-se ordinariamente
eguida de pas ou point, v.g. je ne mangé
as, je ne veux point.

Excepções :
1.º Exceptuão-se algumas frases em que
e achão as palavras seguintes : jamais ,
lus, aucun, personne, nul, ni; rien,
. g. nul n’est innocent devant Dieu, ne-
huma pessoa he innocente diante de Deos.
fe ne Paime nine Pestime, nao o amo;
emo estimo. É
2.º Nas frases comparativas ne não he
ccompanhado de pas, v. g. vous parlez
aieus que vous n'écrivez, vós fallais me-
hor do que escreveis. | |
5.º Deve-se supprimir pas ou point de-
ois dos verbos pouvoire savoir usado na
ignificação de pouvoir, v. 8. je ne puis
e faire, eu não posso fazelo; il ne sau-
out y consentir, elle não pode consentir
isso.
4.º Tambemse deve supprimir pas ou.
point depois dos verbos empécher e pren-
188 _ DA SYNTAXE.
dre garde, v. g. jempécherai qu'on ne
vous trompe, impedirei que vos não ent
ganem. Devon |
“5.º Comos verbos craindre, avoir peur}
appréhender. deve-se supprimir pas où
point, quando a frase significa hum ob-
jeto que não se deseja, v. g. il craint que
sa maladie ne soit mortelle , elle teme que
a sua doença seja mortal. RS ]
6.º Supprime-se pas ou point quando
occorrem na mesma frase as conjunções,
de peurque, de crainte que, v. g. Suivez:
le de peur qu'il ne tombe, segui-o para |
que não cahia, |
A
Ê |
He difficil dar regras para saber quando.
he preciso usar de pas ou de point; 0.
certo he que point nega mais absoluta- |
mente do que pas. 4
Nas frases de pura negação ou prohis
bição usa-se mais dé pas que de point,
v. g. ibneveut pas, elle não quer. 4
Nas frases interrogativas point demostra
huma duvida, e pas huma coisa positiva. «|
Pode-se usarde point em lugar de non.
para responder negativamente a huma in-|
terrogação , porem pas não se usa nestas
frases, v. g. en est-il content?point, point |
du tout , elle está contente disto? não, não, |
| |

Ed
DA SYNTAXE. 189
VI.
Nos tempos simplez pas ou point poem-
e depois do verbo, porem no infinito
poem-se antes delle, e nos tempos com-
ostos entre o auxiliar e O parlicipio;
negativa ne que precede poem-se sem-
re antes do verbo, v.g. je ne mange
as, eu não como; pour ne pas lomber,
para não cahir ; il n'avoit pas dormi, não
tinha dormido.

CAPITULO VIL

SYNTAXE DAS PREPOSIÇÕES.

I.
As preposições seguintes :avant, aprés,
‘chez, dans, depuis, devant, derrière ,
durant, envers , excepté, hors, hormis,
nonobstant, parmi, pendant , selon, sui-
à vant, touchant, vers, querem o artigo
À antes do seu regimen, v. g. dans la mai-
son, na casa; avant la nuit, antes da
noite; etc. .
| As preposições à, de, avec, contre,
entre, maloré, outre, par, pour, sur,
sans, querem algumas vezes O artigo an-
tes do seu regimen, e outras não o querem,
v. g. sans les passions où seroit le merite ?
| sem as paixões onde seria o merecimento+
3 go DA SYNTAXE.

vivre sans passions, c'est vivre sans plal


sirs el sans peines, viver sem paixões, ht
viver sem prazeres e sem cuidados. |
O substantivo regido pela preposicäd
en não he em geral precedido do artigo
v. g.enville, encampagne, enextase. ||
II -
4
1
As preposições de, ae en, déve |
repelir antes de todos os substantivos que
regem. |
Exemplos:
Voyons qui Cemporiera de vous , de lui,
ou de moi. UE
En Asie, en Europe, en Afrique ei
jusqu'en Amérique, on trouve le méme
Ppréjuge.
|
As outras preposições, especialmente
aquellas que tem muitas syllabas, repetem-
se antes dos nomes que tem huma signi-!
ficação inteiramente differente, porem,'
“em geral não se repetem antes dos sub-
stantivos que tem quasi a mesma signi-'
ficação. |
Exemplos :
Rien n'est moins selon Dieu et selon le;
. monde. )
Il perd sa jeunesse dans la mollesse et:
la volupté. ET
DA SYNTAXE. 191

HI.
Hum substantivo pode ser regido por
duas preposições, quando não tem hum
Iregimen differente ; dizemos muito bem
écrire pour et contre um parti, mas não
podemos dizer écrire en faveur et contre
fun parti, porque en faveur quer a pre-
posição de.

CAPITULO VIII.

SYNTAXE DAS CONJUNÇÕES.

L
As conjunções seguintes: bien entendu
que, à condition que, a la charge que,
de même que, ainsique, aussi bien que ,
autant que, non plus que, outre que,
parceque , attendu que, vu que, puisque,
lorsque, pendant que, tandis que, du-
rant que, tant que, peut-être que, comme,
comme si, quand , etc. regem o verbo que
segue no indicativo.
IT.
As seis conjunções seguintes : sinon
que, si ce n’est que, de sorte que, en
“sorte que, tellement que , de maniere que,
regem algumas vezes o indicativo, e outras
o subjunctivo, conforme o sentido da frase.
)

192. DA SYNTAXÉ,
HI.
As conjunções: soit ques sans quel
pour que, quoique, jusqu’ ce que, en|
(core que, à MOINS que, poureu que, sup
posé que, au cas que, avant que, noi,
pas que, afin que, de peur que, de,
crainte que, regem0 verbo que segue nd
subjunclivo. à
)

CAPITULO IX.
DA CONSTRUCÇÃO.

Ainda quea construcção , isto he a dis:


posição das varkis partes da oração, não
seja absolntamente a mesma .na lingual
franceza como na lingua portugueza, tem
com tudo muita analogia com a construcs
cão portagueza. O uso e a leitura dos
- bons autores, guiando na escolha das ex:
pressões podem só apprender a dispôlas
na ordem conveniente, he por isso que:
não daremos aqui regras a este respeito:
Achar-se ha nas regras de syntaxe que pre!
cedem todo o que he indispensave para!
l
traduzir O francez em portuguez, e 0 por:
luguez
em fraicez, mas he nas obras im-'
mortaes dos grandes mestres do literatura:
franceza que se deveapprender aconhecer"
airs
o verdadeiro genio da lingua. É
PARTE QUARTA.
ORTHOGRAFIA, PONTUAÇÃO, E PROSODIA.

CAPITULO I.

ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO,
k
À orthografiahe o modo de escrever as
palavras de huma lingua, conforme o uso
recebido e adoptado unanimamente pelos
'melhores autores. . ame
- Divide-se a orthografia em duas partes:
a primeira que diz respeito às desinencias
'grammaticaes, e ao uso das figuras ortho-
graficas pode apprender-se pela gramma-
| tica; a segunda que diz respeito ao modo
particular de escrever cada palavra, não
[tem regras geraes, e só a ensinará o costu-
me. Escreve-se siècle coms, e ciel, com
Cc; prudence » Eloquence, com e, eabon-
dance, constance, com a ; pension, di-
|menston, Coms, e attention, convention,
com t; disciple, descendre, com sc, €
dissiper, desserrer, com ss, elc. etc. Em :
Dai
194 ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO.
fim escrevem-se de hum modo bem dif-|
ferente palavras que tem a mesma ou quasi |,
a mesma pronunciacão, v.g. faim, fins),
vert, ver, vers, verre ; —ceint, san,
saint, sein, seing, etc. etc. Para appren-|
der esta parte da orthografia, he preciso|
ler e escrever muito, e consultar, quando,
se duvida, hum bom diceionario. Ú
À ||

DAS FIGURAS ORTHOGRAFICAS. K|

As figuras de que se serve na ortho-.


grafia são: os accentos, a dieresis, a cedi-|
lha, o apostrolo, e a divisão. |
I. Dos accentos. |
| |
Fa tres accentos: oaccento agudo (’ ), ]
que se poem sobre todos os é fechados,,
como nas palavras bonté, charité, ete. O |
accento grave quese poem sobre os é aber:
tos, como nas palavras accés, SUCCes,,
etc; O accento circumfiexo que se poem
sobre quasi todas.as vogaes longas, como |
nas palavras dge, ldche, féte, ile, côte,
Jlüte , etc.
Observações : 14
1.º Poem-se o accento grave sobre 4!
preposição, v. g. je vais à Paris; vão se
poem sobre a terceira pessoa da verbe!
avoir » V g Ü'achanté. Es À
“do ,
ORTROGRAFIA E PONTUAÇÃO, 195
2.º Poem-se o accento grave sobre /à
_ adverbio ou demonstrativo, v. g. ilest la;
donnez-moi celui-la; não se poem sobre
la artigo ou pronome; v. g. je da verrai
| da semaine prochaine.
3.0 Poem-se o accento grave sobre où
adverbio ou prenome, v.g. ou allez-vous?
| voici le but ou iltend, Não sé poem so-
bre ou conjunção, v. g. vous ou moi.
4.º Poem-se o accento grave sobre voilà
| € déja. |
9.0 Poem-se o accento grave sobre a
preposição des, v. g. il est venu dês le
“matin, - Não se poem sobre o artigo des
"composto de de les, v. g. Pétude des
sciences. |
6.º Poem-se o accento circumflexo sobre
di, parlicipio do verbo devoir, porem
"só no masculino singular, v. g. j'ai dá
agir ainsi. Não se poem sobre du artigo
à composto de dele. |
7.º Poem-se o accento circumflexo sobre
o adjeciivo sûr, sûre, quando significa
certain , certO; V:g. je suis súr de réus-
ser. Näose poem sobre o adjectivo sur,
sure, que significa aigre, acido; nem
sobre a preposição sur. | |
+ 4.º Poemse o accento circumflexosobre
x q

LB #4 eo 2 4 ch RC te PES TE
100 ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO.
crú, participio de croitre; não se poem
sobre cru.participio de croire.
9.º Poem-se o accento circumflexo so-
bre mür, múre, maduro, e míre, amora;
não se poem sobre mur, muro.
10.º Poem-se o accento circumílexo so
bre todas as primeiras e segundas pessoas
do plural do preterito definito dos verbos,
e sobre todas as terceiras pessoas do sin-
gular do imperfeito do subjunclivo , v. g.
nous donnämes, vous donnátes , nous
ginmes , vous vintes, qu'il bût, qu'il vint.
H—Da ope
Chama-se dieresis dous pontos (** ) que |
se poem sobre as vogaes ê,i, ii, quando .
estas letras hão de pronunciar-se separa- |
das da vogal precedente, v. g. hair, naïf,
Sail. q
Escreve-se no masculino aigu, ambig u, \ |
contigu, exigu ; e no feminino, aiguë Ro
ambiguê , contiguê, exiguê, para indicar |
não se pronuncião como ||
que estas palavras
figue, faligue, intrigue, em que ue he |
mudo. | |
Deve-se escrevercom £, aieul, aieux ,.
paien , Jaïence, e não, ayeul, ayeux a |
payen, fayence com y. Porem não se.
deve usar de é em lugar de y nas palavras,
em que esta ultima letra tem o som de,
ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO. 19%
dous 7, assim deve-se escrever pays;
| moyen, joyeux, croyant, ele.
TIL.— Da cedilha.
{ Chama-se cedilha huma pequena figura
| que se poem debaixo da letra c quando
| deve pronunciar-se como s antes das vo-
| gaesa,o,u,vV.g. façade, façon, reçu.
IV.— Do apostrofo.
{ O apostrofo (”) indica a suppressão de
| huma das tres vogaes 4, e; à, no fim de
| huma palavra seguida de outra palavra que
começa por huma vogal, |
Supprime-se a em la, diz-se l’épée em
lugar de la épée; je l'aivue, em lugar de
| je la ai vue.
Supprime-se e nas palavras: le, je,
me, te, se, de, ne, que, ce, quelque,
presque ; entre, jusque.
Le: escreve-se, l'enfant, em vez de le
enfant, je l’aivu, em vez de je le
ai vu.
Je : escreve-se, em vez
j'aime, j'écris,
de je aime, je écris.
Me: escrevesse, il m'aime, em vez de YU
me aime. ad
Te: escreve-se, je l'estime, em vez de
je te estime.
Se: escreve-se, il Samuse, em vez de
il se amuse.
\
198 ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO.
De: escrevesse, un verre d'eau, em. vez |
de un verre d’eau.
AVe : escreve-se, je wai pas, em vez de
je ne ai pas.
Que: escreve-se, qu'avez vous J'ait, em
vez de que avez-vous fait.
Ce : escreve-se, c'est, c’étoit, em vez de
+

ce est, ce étoit. | |
Quelque perde o seu e final antes de un,
une, escrévese, queiguun, quel=
qu'une; à excepção disto conserva-
se 0 €: escreve-se, j'ai lu dans quel. |
que auteur, quelque désir que vous
ayez de le voir.
Presque não perde o seu e final senão na
— palavra presquíle. |
Entre perdre o seu e final nas palavr
as
compostas entracte, entrouvrir ;
escreve-se indifferentemente, etre
eux, entre elles, entre autres, e
en-.
ires entredleso ei vei
n bue
Jusque: esereve-se » jusqu'a, jusqu'
aux.
Supprime-se na palavra si antes
de 1) ;
ils, escreve-se, si arrwe, S'ils vienne
nt,
em lugar de si iZarrive , si ils viennent.

Poem-se a divisão (-) entre duas pala-.


vras juntas de tal modo que não formão
senão huma só, v. g. chef d'œuvre, basse- |
COUT, avant-coureur, passe-partou
t.
\
ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO. 199
| Poem-se tambem a divisão entre os ver-
| bos e os pronomes, je, mot, iu, toi,
nous, vous, il, ils, elle, elles; le, la,
les, lui, leur, y, en, ce, on, quando
| estes pronomes poem-se depois dos verbos.
Exemplos :
Trai-je? parlez-moi, viens-tu ? arrange-
toi, partons-nous ? entendez-vous? que
fait-u? que fait-elle ? prends-le , crois-
la, aime-les, dis-leur, prends-y garde,
prenez-en , est-ce aujourd hui ? que dit-
on?
DA PONTUAÇÃO.
A pontuação he a arte de indicar na
“escritura, por certos sinaes, a proporção
[| das pausas que se devem fazer no discurso.
| Os sinaes de pontuação são: a virgula
(,), o ponto e virgula (;), os dous pon-
tos(:), o ponto (.), o ponto e interro-
| gação(?), eo ponto e admiração (!). O
uso destes sinaeshe o mesmo em francez
que em portuguez.

CAPITULO IL.
PROSÓDIA.
. o . ê
O que dissemos na primeira parte desta
grammaticasobrea pronunciação dasletras
200 - PROSODIA. :
vogaes e consoantes he bastante. para co- |
nhecer a pronnnciação; porem isto não he |
bastante para ler bem, he ainda preciso |
conhecer a prosodia, isto he o modo de |
pronunciar regularmente cada syllaba,
dando-lhe o acce eant
quantidade
o que lhe |
convem. ME |
SE

Do accento.
Entende-se por accento as differentes |
inflexões de voz que se fazem ouvir na
pronunciação das palavras dehuma lingua; |
esta especie de modulação no discurso, |
propria a cada nação, conslitue o accento ||
nacional, | À
Determina-se o accento nacional pela.
pronunciação das pessoas nascidas nolugar |
em que a lingua se faila com mais pureza,
e que vivem na boa sociedade. à UM
- Às inflexões da voz varião conforme a
_ natura das syllabas. Em todas as linguas
“basyllabas sobre as quaes o tom ha deser .
“elevado, he o que se chama accento agu-.
do ; outras sobre as quaes ha de ser baixa- y
+

“do, he o que se chama accento grave; ou-.


tras em fim sobre as quaes o tom ha de ser
elevado e depois baixado, he o que se |
chama accento cireumflexo. |
Em algumas linguas antiguas forão estes |
PROSODIA. 201

accentos notados por sinaes na escritura,


mas não necessitando a modulação sim-
plez da pronunciação franceza o uso destes
| sinaes, não se serve delles, e o costume
pode só ensinar o accento que convem a
cadasyllaba. |
Não se deve crer que os sinaes chamados
accento agudo, accento grave e accento
À circumflexo servem para notar as inflexões
| da voz, elles não são senão figuras ortho-
| graficas que indicão a quantidade e, não o
accento.. |
- Esta variedade de. tons agudos, graves,
e circumflexos, forma o accento gramma-
| tical ou prosodico, que não se deve con-
| fundir com o accento oratorio, O qual
À varia os tons conforme as varias paixões
que expressa. O accento prosodico não
“diz respeito senão às palavras, porem o
| accento oratorio diz respeito a todas as
partesda frase.
$ IL.
Da quantidade.
A quantidade exprime huma emissão
de voz mais longa ou mais breve. À quan-
tidade differe do accento, por que indica o
mais ou menos tempo que se poem na
pronunciação de huma syllaba, e o acceulo
indica a elevação ou diminuição Ro;da voz.
as
202 -PROSODIA,

He preciso dar muita atenção à quan- |


tidade, por que muitas palavras de huma /M
significação muito differente não se distin- il

guem senão pela quantidade. |


Todas as syllabas breves não são igual-
mente breves, nem todas as longas igual-
mente longas , isto he que ha muitos grãos. |
na brevidade e longura das syllabas, e.
huma syllaba pode ser mais breve oumais
longa do que outra sem cessar por isso de
ser breve ou longa, HE AGE “

À medidado tempo que se deve pôr na


pronunciação de huma breve ou longa.
não he positiva, não he senão relativa, he
só preciso que haja huma distinção entre
ellas, e que as longas sejao mais longas
que as breves.
Daremos aqui algumas regras geraes {
sobre a quantidade. ll

1.º Huma syllaba cuja ultima vogalhe |


seguida de huma consoante final excep- 1
iuandose z he breve: séc, nectár, sêl, |
(2 uv N

etc.
2.0 Huma syllaba acabada em 1 liquido }

bebreve: éventáil, verméil , quenoúille, |


etc. q |
\|

9.º Sendo mou n dobres, a syllaba a | É)


|
que pertence O primeiro m Ooun he breve ;
personne, tônner, etc. | q
4.º Humasyllaba acabada em rhe breve . |
|
PROSODIA. 203

“seguindo-se lhe huma syllaba que prin-


cipia por huma consoante, exceptuando r:
barbe , burlesque, etc.
|

5.º Hum's pronunciado que segue hu-


ma vogal, e precede outra consoante, faz
breve a syllaba em que se acha: mäsque,
burlésque, etc. |
6.º Quando huma vogal acaba a syllaba,
e heseguida de outra vogal que não he e
mudo, a syllaba he breve: joúer, idéal.
7.º Todas as syllabas que não acabão
em e mudo no singular são sempre longas
no plural, assim como assyllabas acabadas
em souz: secs, séls, temps, nés, etc.
| 8.º As vogaes nasaes fazem longas as
syllabas em que se achão: jämbe, tom-
à ber, etc.
9.º Quando r dobrado pronuncia-se
'simplez, a syllaba em que se acha o pri-
| meiro r he longa: arrét, tonnerre.
10.º Todas as palavras que acabão em
| e mudo precedido de huma vogal tem a
| penultima syllaba longa, v. g. pensée,
À armée, joue, loüe , ete. porem vindo o
e mudo a ser e fechado, a penultima en-
“tão he breve, v.g. joúer, PA
1.º Entre duas vogaes , cuja ultima he
“muda, s ou 3 fazem longa a syllaba em
204 PROSODIA.
que se achaa primeira vogal, v. g. base, (|

róse, épouse, etc. à k 4 |


12.º 4 ou z precedidos de huma vogal, |
|
|

e seguidos de duas vogaes, cuja ultima he


e mudo, fazem breve a syllaba precedente
senão que seja naturalmente longa. É
De
=

He observando as syllabas longas e |


breves, e acostumando-sea pôro accento, |
prosodico sobre a syllaba que o tem,e o ||
accento oratorio no lugar conveniente, que
se pode exprimir as varias modulações|
|
de que depende a harmonia do discurso.
_ Distinguem-se tres especies de pronun-
ciação: a pronunciação da declamação ,
a pronunciação da leitura, e a pronun-
ciacão da conversação. gs
À pronunciação da declamação he a
arte de regrar de hum modo agradavel e
conveniente a voz, O gesto, e à acção de
todo o corpo; com effeito ella falla aos
olhos, como o pensamento fallaao espirito.
Na declamação, a pronunciação ha de ser
proporcionada a0 assumpto que se trata,
0 que apparece principalmente nas paixões,
que tem todas hum tom particular. A voz.
que he o interprete de nossos sentimentos
'* recebe todas asimpressões da alma. Assim, |
na alegria, ella he sonora, clara, rapida;|
na tristeza, ao contrario, froxa e baixa; |
a colerá afaz rude , impetuosä, truncada ;4
quando he preciso confessar huma culpa,
é
PROSODIA. 20%
supplicar, dar satisfaccão , ella he doce,
timida, submissa. Os exordios pedem hum
tom grave e moderado; as provas hum
tom hum pouco mais elevado ; as narra-
ções hum tom natural e tranquillo, quasi
parecido ao tom da conversação.
A pronunciação da leitura ha de ser
correcta, istohe isenta de defeitos; de tal
maneira que o som da voz seja facil, natu-
ral e agradavel. Ella deve ser clara, e duas
cousas contribuem a isso; a primeira he o
articular bem todasas syllabas, a segunda,
suspender a voz por varias: pausas nos
diversos: membros que compoem hum
periodo. Com tudo a pronunciacão da
À leitura, bem que seja accentuada de hum
| modo sensivel, não deve ser tão accen-
| tuada como a pronunciação da declamação.
{ Em geral, o tom da leitura ha de ser ele-
vado, porem não deve ter outra variação,
| senão aquella que necessita a entoação
| propria a cadafigara, nem outra inflexão
| senão aquella que produz o accento ora-
torio; he preciso que a transição do grave
ao agudo, .e do agudo ao grave, seja im-
| perceptivel. Na declamação, agita-nos
| o sentimento que nos possue, e que dese-
| jamos imprimir na alma dos outros, mas
| na leitura não he o mesmo. Declamar
lendo, e ainda lendo huma scena tragica
| seria ler muito mal. ;
206 j PROSODIA.
A pronunciação da conversação differe.
das duas outras, porque nella quasi todas |
as syllabas parecem breves ; porem com
huma pouca de attenção he bem facil o
perceber que a quantidade he observada
pelas pessoas que fallão bem. Não tem
esta pron unciação outra regra senão o bom
uso. Deve-se evitar com cuidado toda à.
apparencia de affectação e trabalho; tole- |
rao-se tambem muitos hiatos, quando não |
sao desagradaveis, por que contribuem a |
“dar ao discurso hum ar sim plez e natural,
APPENDIX.

| OBSERVAÇÕES DIVERSAS.
|É L—sussrAnrivos QUE MUDÃO DE GENERO.
Ha alguns substantivos que mudão de
genero no plural.
Amour he masculino no singular, e
feminino no plural: un fol amour; de
folles amours. Porem he masculino no
plural, quando significa os pequenos ge-
nios que tem azas: un petit amour, de
RER amours.
| Délicehe masculino no singular e femi-
nino no plural: c'est un grand délice ; ce
SE
No
at
E+
Pes
ED.
sont ses plus chères délices. O singular he
pouco usado. |
Orgue he masculino no singulare femi-
di
-
oie
tes
nino no plural: c'est un
sil
cost
bel orgue ; ce
sont de belles orgues. |
|
|

1. —xOMES PROPRIOS OU ESTRANGEIROS.


| Os nomes proprios, ainda que prece-
didos do artigo fes, não tomão o s indicio
do plural, dizemos les Corneille, les Ra-
cine, les Voltaire, etc. .
JT a j =

Re
HA E + ua
208 OBSERVAÇÕES DIVERSAS.
Escrevem-se no plural como no sin-||
gular as palavras que vem das linguas)
estrangeiras: des alibi, des alinéa, des)
allelua , des pater, des avé, des errata,|
des opéra, des impromptu , des zéro, des|
solo, des duo, des trio, des quatuor, |
etc. |
O uso actnal he de escrever des numé=\
ros, e muitas pessoas escrevem des opéras , |
des alinéas, des solos, etc. |
If. —xomes compostos.
!
1.º Quando hum nome he composto de |
hum substantivo e de hum adjectivo, o.
substantivo e o adjeclivo tomão s no |
. plural.
Exemplos :
SINGULAR. | PLURAL.
Un gentilhomme. Des gentilshommes.
Un arc-boutant. Des ares-boutants. |
Une tasse-cour. Des basses-cours.
2.º Quando hum nome he composto |
de dous substantivos unidos por huma pre- .
posição, O primeiro só toma O $ no plu-
“ral. )
Exemplos:
SINGULAR. | PLURAL.
Un arc-en-ciel, Des arcs-en-ciel. l
Un chef-d'œuvre. Des chefs-d’œuvre. |
Un pied-de-biche. Des pieds-de-biche, ||;
poção

id 3
_- OBSERVAÇÕES DIVERSAS, 200

“5.º Quando hum nome he composto


“de bum substantivo e huma preposição,
| osubstanlivo só toma o s no plural.
Exemplos:

Une arrière-boutique. Des arrière-boutiques.


Une avant-cour. Des avant-cours.
| Un entre-côte. - Des entre-cótes.
4º Quando hum nome he composto de
hum substantivo e hum verbo, o substan-
“tivo só toma o s no plural,
Exemplos:
SINGULAR. PLURAL.
| Un abat-jour. Des abat-jours.
“Un garde-fou. Des garde-fous.
“Un cure-dent. Les cure-dents.

IV.—NoMESs NUMERAES.

Vingt e cent tomão hum s quando são


precedidos de outro numero, e seguidos
immediatamente de hum substantivo, v. g.
| quatre-vingts ans, cinq cents hommes.
Poremseguindose lhes outro numero, não
tomão s, v. g. quatre-vingt-deusx francs >
cing cent cinquante hommes.
- Millê numero não- toma s, porem mulle
substantivo o toma no plural, v.g. mille
210 OBSERVAÇÕES DIVERSAS.
hommes ; deux mille ans; à un mille de
distance, à deux milies de Londres.
Para indicar a data dos annos, sup- |
prime-se a syllaba /e, e escreve-se mil:
Can mil huit cent vingt.
6
Gr

V.—-rour.

Tout he algumas vezes substantivo, |


outras pronome indefinilo , outras em fim |
adjectivo.
1. Zout substantivo se diz da reunião |
de muitas partes, v. g. le tout ést plus |
grand qu'une de ses parties. os |
2. Tout pronome indefinito masculino |
singular significa toute chose, v. g. tout |
estchangé ; nous avons tout observe. Neste !
Caso tout não tem plural, e he quasi sem-
pre sujeito ou regimen de hum verbo.
8. Tout adjectivo tem tres significações |
muito differentes. |
1.º Significa a generalidade, toda a
exlensão de huma consa, neste caso quer
o artigo antes do substantivo que segue,
V. g. tout le monde ; tous les hommes,
toules les femmes, A
2.º Significa chaque, e então não quer .
artigo antes do substantivo seguinte, v. g.
tout homme est sujet à la mort; toute
peine mérite salaire. Nesta significação he
sempre singular. | |
OBSERVAÇÕES DIVERSAS. 911
3.º Significa entièrement , tout-a-fait ,
então he seguido de hum adjectivo, e fica
linvariavel, excepto quando este adjectivo
começa por huma consoante ou A mudo.
E xemplos :
Il est tout ému , elle est tout émue.
Ses habits sont tout unis.
C’est une calomnie toute pure.
Ses mains éloient toutes dégoutlantes
de sang. |
É iz VI. — personna. |
Personne, ninguem; pronome indefi-
nito, he sempre masculino e singular, v.g.
personne n'est plus heureux ; personne
mestvenu. 7 |
| Personne, pessoa; substantivo, he fe-
minino e tem hum plural, v. g. connoissez-
vous la personne que nous avons rencon-
trée ; vous verrez les personnes dont je
pous ai parlé.
ViI.—cnose.
Esta palavra he feminina, e tem hum
plural : voila une belle chose ; que pen-
sez-vous de cette chose ; porem, precedida
de quelque, forma hum pronome indefi-
nito masculino , que não tem plural, v. g.
j'ai vu quelque chose de beau ; nous avons
mangé quelque chose de bon.
+

s12 OBSERVAÇÕES DIVERSAS, |


VIIL.—GENs.
Gens he hum substantivo plural, algu
mas vezes masculino, e outras feminino)
Masculino quando precede seu adjectivo|
feminino quando osegúe. He preciso dil
zer ces gens-lasont bons e ce sont de bonney
gens. |
O adjectivo tout fica no masculino antes!
de gens, v. g. tous les gens de bien. |
Quando entre tout e gens ha outro ad!
jeclivo, tout fica no masculino se o ad-
Jeclivo que segue he o mesmo no mas.
culino e no feminino, v. g. tous les hon:
néles gens ; mas se O adjectivo
que segue;
não se escreve no feminino como no mas+
culino, poem-se tout no feminino, assim:
como o adjectivo, v. g. toutes les vieilles:
gens,

IX. —avomm L'AIR.


O adjectivo que segue esta expressão
avoir Pair, parecer, deve concordar com,
o substantivo azr que he masculino, assim,,
fallando de huma mulher,
he preciso dizer,
elle a Pair doux ; elle a Pair content. | |À
|

X.—AUTOUR, ALENTOUR. f
mn |

ve
Autour he huma preposição que tem, E:
sempre hum regimen, v. g. autour de la,
table ; autour de la maison.
“4 lentour he hum adverbio que não tem
OBSERVAÇÕES DIVERSAS. 215
regimen, yv. g. les échos d’alentour ; les
bois d'alentour.
| XI—AVvANT, AUPARAVANT.
. Avant he algumas vezes preposição e
Moutras adverbio. Zvant preposição tem
sempre hum regimen, v. g. il est arrivé
avant moi. Avant abverbio não tem re-
gimen, v.g. mallezpas siavant.
Auparavant sempre adverbio não tem
Hregimen, v. g.j'irai vous voir auparavant.
XIT.—4 TRAVERS, AU TRAVERS.
A iravers he huma preposição que não
he seguida de outra preposição. Au tra-
Myers he tambem huma preposição, mas he
semprê seguida da preposição de, v. g.il
se sauvoit a travers les champs ; on lui
passa une épée au travers du corps.
XII. —prus, DAVANTAGE.
Estes dous adverbios não se usão hum
m lugar do outro. Davantage, não he
amais seguido da preposicão de nem da
onjunção que. Não se diz 1! a beaucoup
“amis, mais il a davantage dennemis ;
À se fie davantage à ses lumieres qu'a celles
des autres, be preciso dizer il a beaucoup
d’amis , mais il a plus d’ennemis ; ilsefie .
plus à ses lumières qu’a celles des autres.
| Davantage não tem jamais regimen; son
214 OBSERVAÇÕES DIVERSAS,
q . á . 1 o) Po |
pere Paime beaucoup, mais sa mere Pame,
bien davantage. E di
AGR EST PRET 5 PRÈS. k |

Prét he hum adjectivo, que, tendo hum


regimen, he seguido da preposição à, él
= “ q \ |

significa disposé a: l'est prét à paris)


prét a mourir.
Près he huma preposição seguida ordi:
nariamente da preposição de, v. g. cl de=|
“meure pres ici; il est prétde midi. Pres)
de siguifica tambem sur le point de, v. g.|
.il est près de mourir. |
XV.—ex CAMPAGNE, À LA CAMPAGNE. ||
En campagne não se diz senão do mos.
vimento das tropas, v. g. les troupes sont.
en Campagne. Porem he preciso dizer td
demeure à la campagne ; nous passerons |
l'été a la campagne. |
- XVIl—xz muda Cá QUE. ; + y y

Ne...que significa ordinariamente não


+. Sendo, somente ; v. g. il n'aime que
jouer, elle não gosta senão de jogar. Il ne |
fait que parler, elle não faz senão fallar. |
Ne... .que significa algumas vezes né.
....rien, VB. je n'ai que faire ici, eu
não tenho cousa alguma que fazer aqui. :
Ne faire que de mdica huma acção pass
sada em hum tempo muito proximo, v.g. |
OBSERVAÇÕES DIVERSAS, 215
| ul ne fait que de partir, elle partio agora
| mesmo.
XVII —aLLer, ven.
Usão-se o presente e o imperfeito do Pã
i verbo aller para indicar que huma cousa sut
EEs

está ou estava para acontecer, v. g. je vais AE


E
partir, estou para partir; j'allois diner, ; LA

Jeslava para jantar.


Usao-se o presente e o imrerfeito do
iverbo venir para indicar que huma cousa se
Jacabou em hum tempo muito proximo,v.2.
je viens de diner, acabo de jantar. Je pe-
| nois de parler, acabava de fallar.
TRATADO
DE 1!

VERSIFICACAO FRANCEZA.
à
RARA

A versificação franceza he a arte del


fazer versos francezes conformeas regras..
Estas regras dizem respeito 1º à estruda
tura, 2º à mistura dos versos. |

CAPITULO PRIMEIRO.
DA ESTRUCTURA DOS VERSOS. | |

SI.
Das differentes especies de versos.
Medem-seos versos francezes pelo nu:
mero das syllabas. A variedade no numero
das syllabas produz varias especies de
versos. A
1.º O verso de doze syllabas. À
C'est en vain qu’au Parnasse un téméraire auteur |
Pense de l’art des vers atteindre la hauteur à A
S'il ne sent pas du ciel Pinfluence secrète, 4
Si son astre en naissant ne l’a formé poète.
Chamão-se os versos de doze syllabas
Alexandrinos, heroicos ou grandes versos.
4
TRATADO DE VERSIFICAÇÃO.
2.º O verso de dez syllabas.
| Chez les amis, tout s’excuse, tout passe:
Chez les amans, tout plaît, tout est parfait:
| Chez les époux, tout ennuie, tout lasse ;
| Le devoir nuit, chacun est ainsi fait.
9.0 O verso de oito syllabas.
Ne forçons pas notre talent :
Nous ne ferions rien avec grâce ;
is un
Jamasauro passedaud
it lour , quoi
r pour qu'il fasse ,
galant.
Ne
4.º O verso de sete syllabas.
J’avois juré d’être sage,
Mais avant peu j'en fus las.
- O raison ! c’est bien dommage
Que Pennui suive tes pas.
| 5.º O verso de seis syllabas..
. À soi-même odieux,
Le sot detout s'irrite,
En tous lieux il s'évite,
Et se trouve en tous lieux.
| 6.º O verso de cinco syllabas.
La sombre tristesse
- Toujours me poursuit ;
: La crainte me presse ,.
Le repos me fuit.

| 7.0 O verso de quatro syllabas.


Oui, pour jamais
Chassons l’image
De la volage |
Que j'adorois.
218 . TRATADO
8.º Overso de tres syllabas.
“ +De ce vin" RS ll
sa»
Le venin
Est extrême,
+

9º O verso de duas syllabas.


Quel bond
Fait chaque maison!
Je vois danser en rond
Les ormes.

10.2 O verso de huma syllaba,


Pluton dans son manoir
NOM LE FI |
D'amour soupire. ones |

Os versos de cada huma destas especies)


cujaultima paiavra acaba em e mudo, sej:
só como em souprre, seja seguido de :
como no plural dos nomes, les hommes
ou seguido das letras nt como no plura:
dos verbos, 1/s aiment, tem sempre hum
syllaba de mais, he à dizer que os verso!
de doze syllabas tem treze, os de dez ten,
onze, e assim dos outros, porque o sou
mudo da syllaba em que se acha e mudk,
faz quese conta por nada, 4,
A1|

Os versos assim “acabados por hum |


|
syilaba muda chamão-se femininos e cha,
mão-se os outros masculinos, 4
Não se deve considerar como e mude
aquelle que se acha seguido das letras n
DE, VERSIFICACÀO, 219
nas terceiras pessoas do plural do imper-
feito do indicativo e do condicional pre-
sente dos verbos, porque a terminação
oient temo som de eaberto. j
“Os versos de hüma até cinco syllabas
nãose usão senão nas. poesias jocosas ou
Mconipostas
pela musica. À

À GIE
Da mma, .
A rima he a consoancia perfeita de dons
sons que acabão dous versos. Ellahe ab-
solutamente necessaria nos versos france-
res. Sendo a rima pelo ouvido, eila ha de ser
Mulgada pelo som mais do que pela ortho-
Brrafia. Por consequencia, bem queas ter-
hinacoes de duas palavras não se eserevão
lamesma maneira, he bastante pela rima
y fação entender O mesmo som.
Assim como os versos se distinguem em
Anasculinos e feminiuos, distingue-se a
lima em masculina e feminina.
Não se considera quasi sempre senão o
om da ultima syllaba das palavras, pela
ima masculina; assi vérité rima com
été. Porem o som da ultima syllaba
as palavras não he bastante pela rima
minina, porque à pronunciação muda
esta ultima syllaba não deixa perceber a
onsoancia perfeita; he preciso pois que
220
a TRATADO

a consoancia principie desde a penultima


syllaba; assim monde que não rima con}
demande rima muito bem com profonde. |
Dividem-se as rimas masculinas e femid)
ninas em riches, ricas e suffisantes ba
siantes. | 1l
“A rima he riche quando he formada dé;
dous sons parecidos e muitas vezes repre
sentados pelas mesmas letras, v. g. impé:;
tueus e tortueux, pensée e insensée. |
A rima be suffisante quando não ç|
hunia conveniencia tão exacta de som éi
de orthografia, v. g. main e seing, assi
due e vue. ton |
Em geral pode-se dizer que quando
huma rima masculina he-boa, será ainda
melhor vindo a ser feminina; v. g. interdü
rimando com petit, interdite rimará ainda, |
“melhor com petite. | 4
Sendo a consoancia perfeita absoluta-
mente necessaria pela rima, as syllabas
breves não rimäo bem com as longas, nem
“d liguido com {que não he liquido.
É fechado i e u, seja sós, seja seguidos
das consoantes /, 7, 5, t, 3, não podem
formar boas rimas senão quando são pre,
cedidos das mesmas consoantes o vogaes..,
Heo mesmo de a na terceira pessoa do
singular
do preterito dos verbos, dos sons
ant ent Cri om me “geralmente de:
todos os sons communs à hum grande
numero. de palavras, | 4
|
DE VERSIFICAÇÃO. 291

Huma palavra acabada ems, x, ou 3,


não pode rimar senão com huma palavra
que acaba da mesma manelra. .
* Nos verbos, as pessoas acabadas em ent,
ois, oit, otent rimão só com pessoas da
mesma terminação. < ji |
A conveniencia de som e de orthografia
não pode autorisar a rima de huma palavra
com si mesma, de hum nome simplez com
o seu derivado, nem de duas palavras de-
rivadas da mesma raiz, quando tem quasi a
mesma significação.
S NI.

Da cesura.
A cesura he huma pausa que divide o
verso em duas partes que se chamão he-
Amestichios. à
A cesura não he necessa ria senão nos
versos de doze e dez syllabas. |
| Poem-sea cesura no verso de doze syl-
Ilabas depôis da sexta syllaba, e divide o
verso em duas partes iguaes.
| | #
Que toujours dans vosvers—lesens, coupant les mots,
Suspende l’hémistiche, —en marque le repos.

| Poem-se a cesura no verso de dez syl-


labas depois da quarta syllaba.
À Nevers donc—chez les Visitandines,
Vivoit naguêre—un perroquet fameux.
222 TRATADO :

Quando se diz que a cesura se poem|


depois da sexta syliaba nos versos Alexan-||
drinos, e depois da quarta nos versos del
dez syHabas ; isto significa que o verso ha|
de ter alli huma p:usa natural que ponha|
hum intervallo eutre O primeiro e o se-|
gundo hemistichio, de sorte que se possa
distinguilos recitando os versos, sem for- |
Car, nem escurecer o sentido da frase. Às- |
sim a cesura não he boa, quando, na let!
tura, a palavra que a forma e que acaba 0!
primeiro hemistichio não pode ser sepa-!|
rada da palavra seguinte. Sie |
Não be preciso pela regularidade da |
cesura que o senso àcabe inteiramente de- |
pois da sexta ou da quarta syllaba, e que:
não haja em hum hemistichio cousa alguma |
que seja regimen o dependencia daquilo :
que se acha no outro, he bastante que este |
regimen o dependencia não seja obstaculo. |
à pausa, e não faça unir na pronunciação à |
ultima syllaba do primeiro hemistichio |
coma primeira syllaba do segundo. |
Ar

“ E mudo só ou seguido das letras s ou


nt não pode jamais acabar a syllaba da ce-
“sura. Porem sendo huma palavra , acabada:
eme mudo sé, seguida de huma palavra
que começapor huma vogal com que oe |
mudo se confunde, então a cesura pode
cahir sobre a syllaba que precede o e mu-
DE VERSIFICAÇÃO. 293
lo; e que pela elisão do e.vem a ser a
uma da palavra.
Et qui seul, sans ministre , à Pexemple des dieux,
joutiens
| tout par| toi-même, et vois tout par tes yeux:
A cesura não pode separar hum adjec-
Mivo do seu substantivo, porem hum sub-
tantivo precedido ou seguido de muitos
idjeetivos pode ser separado delles pela
esura. LE

| Les chanoines vermeils—et brillans de santé


| S'engraissoient d’une longue—et sainte oisiveté,

Evitar-se ha a consoancia no fim dos


lous hemistichios do mesmo verso
, ou no
im dos primeiros hemistichios de dous
rersos que se seguem, ou no fim de hum
jerso e do primeiro hemistichio do verso
»recedente ou seguinte. Assim não se
Mievem imitar os versos seguintes :
Aux Saumaises futurs préparer des fortures.
J'eus un frère, Seigneur, illustre et généreux ,
Digne, par sa valeur, du sort le plus heureux.
4 Il faut pour les avoir employer notre soin :.
Ts sont à moi du moins tout autant qu'a mon frère.

Do encontro dus vogaes.


| Quando em hum verso, a ultima syl-
| laba de huma palavra acaba em e mudo
224 - TRATADO
só, ea palavra seguinte começa por humi
vogal ou h não aspirado, confunde-se
esta syllaba na pronunciação com'a pri
meira da palavra seguinte: | |

Dieu sait, quand il lui plaît, faire éclater sa gloire,


f
Et son peuple est toujours présent à sa mémoire. | |"
fi |
Sendo porem a palavra, acabada em e,
mudo, seguida de huma palavra que co-.
meça por huma consounte ou À aspirado,,
e mudo faz huma syllaba e.se pronuncia,
como neste verso: . Re" |)
Quelle fausse pudeur à feindre vous oblige? |
Quando e mudo, que se acha na final, he!
seguido de sou nt, forma sempre huma!
syllaba:. y
Que mes propres périls Vassurentde ta grâce. |
Que les méchants apprennent aujourd’hui. : |
48
Às palavras que tem huma vogal antes;
do e mudo final, v. g. vie, vue, proie,.
_jote, ete., não podem entrar com graça
em hum verso, excepto quando segue
huma palavra que começa por huma vogal,
com que o e se confunde. Assim o verso!
seguinte he regular: |
“C'est Vénus toute entière à sa proie attachée. . …
Se e mudo precedido de huma vogal he '
seguido de s ou nt, a palavra não pode se !
pôr senão nofim do verso: ns À
Je vois combien tes vœux sont loin de tes pensées. |
1
DE VERSIFICAÇÃO. 225
.Æ mudo no meio de huma palavra de-
pois de outra vogal não faz huma syllaba.
Assim tuerai, crierons, se pronuncião
| como se fossem escritos túrar, crtrons.
- Huma palavra que acaba por huma vo-
“gal, que não he e mudo, não pode preceder
“huma palavra que começa por huma vogal
ou h mudo. |
Ainda que a palavra oui principie e
“acabe por huma vogal, pode repetir-se em
| hum verso, ou pôr-se depois de huma in-
terjeição acabada por huma vogal.
Ficando sempre mudo o t final da con-
junção et não se pode pôr esta conjunção
antes de huma palavra que começa por
huma vogal. |
Achão-se muitas vezes ainda nos me-
|lhores poetas palavras acabadas por huma
nasal postas antes das palavras que come-
ção por, huma vogal, porem evitar-se ha
este encontro. |

SV.
{Das vogaes que formão ou não formão
diphtongos.
Eau não forma senão huma syllaba em
todas as palavras em que não temaccenio,
dv. g. beau, seau. |
fo não forma tambem senão huma syl-
laba nas palayras em que não tem accento.
226 15 PRATADO
Ta forma de ordinario duas syllabas, v. g. |
di-amant, confia, étudi-a, exceptnão-se|
algumas palavras, v. g. diable, fiacre,|
bréviaire , galimatias, land, familiariser,
Jamiliarité, viande: |
Jai forma duas syllabas, v. g. je confi-|;
ai, j'étudi-ai, porem forma humas vezes
o . i » O ú

huma syllaba, e outras duas em biais,


braiser, |
Tau forma sempre duas syllabas ,v. g.|
mi-culer, besti-auæ. TEL
Le não formade ordinario senão huma
syllaba, v. ge fiefy ciel » barrière, etc.
Exceptuão-seas palavras seguintes em que
forma duas syllabas, 1.º brief, grief,
essenti-el, Gabriel, materiel, substan-
ti-el, kiri-elle , li-erre. 2.º Os verbos da |
“primeira conjugação, acabados em cer ex=
ceptuando os tempos em que e. fica mudo.
5.º Os substantivos que derivão dos ditos,
verbos. 4.º Os nomes proprios, os ad-
jectivos de profissão e de nação, v. g..
Phrygi-en, historien, comédi-en, excep- .
tuando chrétien. 5.º Os substantivos aca-
bados em tence, v. g. expéri-ence, Sci-h
ence. Nas palavras hier e ancien,ie for-
ma humas vezes huma syllaba, e outras.
duas. | sil
Jeu he monosyllabo nos substantivos e
em vieux, he dissyllabo nos adjectivos,
v.g. furieux, précieux.
DE VERSIFICAÇÃO. 297
]

Jo forma em geral duas syllabas, v. g.


l-on, nous marrons, vi-olence. Excep-
tuão-se as palavras seguintes em que he
monosyllabo, 1.º babiole , file, pioche.
9.0 Às primeiras pessoas do plural do im-
perfeito doindicativo, do condicional pre-
sente , do presente e do imperfeito do sub-
junctivo dos verbos, quando não precede
a final destas pessoas hum r precedido de
outra consoante.
'* Qenão forma senão huma só syllaba em
todas as palavras em que não tem accento.
Oi he sempre monosyllabo.
Oue forma duas syllabas excepto em
fouet. |
_ Oui forma duas syllabas excepto em
ue e oui. 22
— Ua forma de ordinario duas syllabas.
Ue formasempre duas syllabas, excepto
nas palavras em que e fica mudo.
| Ui não forma senão huma syllaba, v.g.
Qui, aiguiser, eic.; excepto em ru-iner,
Pru-ine, pitu-ite, e na terminação us.
Uo forma sempre duas syllabas. |

as VE
Da suspensão nos versos. "A

Os versos não tem graca quando o sen-


tido fica suspendido no fim de hum verso,
228 EE TRATADO - |
e não acaba senão no principio do verso!
seguinte. ii poste dd ||
NE

Esta suspensão he permittida em tres)


casos : | sa pos ||
1.º Quando o sentido he inteiramente!
suspendido. ' |
“4 |

Faut-il qu’en un moment un scrupule timide ||


Perde ?.... .mais quel bonheurme renvoie Atalide ?|

2.º Quando o sentido acaba por huma;


P alavra entre huma virgula s e hum sed
ponto.
Je ne te vante pas cette foible victoire, y|

Titus. Ah ! plût au ciel que sans blesser ta gloire... |

5.9 Quando o sentido acaba por huma.


palavra entre huma virgula e hum ponto e.
virgula ou dous pontos. Rr |]
4 er |
Sitôt que du nectar la troupe est abreuvée,
|
On dessert; et soudain la nappe étant levée.....
À suspensão não he permillida na alta!
poesia, mas he licita nas comedias, fa- |
bulas e poesias jocosas. | H| |
| e
) S VII. j E q
Lau US \
Das licenças que se permittem nos versos, |
e palavras cujo uso ha de ser evitado. —
Ainda que o estylo da poesia franceza não |
seja differente da prosa, e que se usem nelle
us mesmas palavras, he porem licito fazer.
na construcção da frase poética, algumas É
transposições que a prosa não admitliria,
e que contribuem muito à harmonia e no-
breza dos versos. He sempre preciso fazer
estas transposicôes com engenho e gosto,
ce tal maneira que não occasionem dureza
rem escuridade. A
Exemplos :
f

elui qui met un frein à la fureur des flots,


ait aussi des méchans arrêter les complots.
Ce traitement, madame, a droit de voussurprendre;
Mais enfin, c’est ainsi que se venge Alexandre.
|

à RA poesia usa tambem expressões que


não se usão commummente na prosa, v.g.
les humains ou les mortels em vez de les :
lommes ; forfaits em vez de crimes ;
coursier em vez de cheval; glaive em vez
Ide épée ; penser em vez de pensée ; ondes
em vez de eaux ; flané em vez de sein ;
antique
em vez de ancien ; Eternel em
vez de Leu ; hymenou hyménée em vez
Ide mariage ; espoir em vez de espérance ;
olympe em vez de ciel; misère em vez de
calamité; labeur em vez de travail ; repen-
tance em vez de repentir ; jadis em vez
de autrefois ; soudair em vez de aussutôt;
naguère em vez deiln'y a pas long-temps.
Os melhores poetas Corneille, Racine,
Boileau , Moliere, Lafonitaine, tem to-
mado algumas vezes licenças que não se
Li

250 TRATADO
devem imitar. Estas licenças são
Î

tra a
il

regra ou contra o uso. | |


As licenças contra a regra consistem em.
suppeimir os da primeira pessoa do indi-|
cativo dos verbos da 2.º, 3,7 e 4. con-:
Jugação ; declinar os participios presentes |
declinar o participio passado quando não
se deve declinar, e vice-versa; fazeractivol
hum verbo neutro, e pôr que jedie, em)
vez de que je dise; graces a em vez de,
grace a; mêmes em vez de méme ; en em ||
vez de dans; dontem vez de avec lequels
eux-même em vez de eux-mêmes ; où em
vez de auquel ; est em vez de sont. A:

3
Exemplos: e MEN
Li , | : |
En les blâmant enfin, j'ai dit ce quejecroz, |
4"
Et tel qui m'en reprend, en pense autant que moi. j
Borrar. |
* Et les petits
o
en même temps ve |
es. À
: BAD,

Voletans, se culbutans, | 4
Délogèrent tous sans trompette. o 0:
| LarontaixE; |
Le seul amour de Rome a sa main animée. q
dy eres evil eve MES IRISÈTES 1
Que durant notre enfance ont enduré nos peres. . J)
ar

e
.

ous
\

|
È o 7

Ce wétoit; pas jadis sur ce ton ridicule


PF e e LI

E
L e
4 A |

a :
Qu'amour dictoit les vers que soupiro oit“rm
Tibulle,| El
1
Je ne prends point plaisir à croftre ma misère.
é + “ NR Mor 4

4
. 4 sr" il

BorLFAU,
/ |
DE VERSIFICAÇÃO. 2531:
Mais quoique je craignisse, il faut que je le die,
| . . . ni º . . .

e n’en avois prévu que la moindre partie.


Gráces au ciel, nos mains ne sont point criminelles.
RACINE,
[ci dispensez-moi du récit des blasphèmes.
[Qu'ils ont vomitous deux contre Jupiter mêmes.
CorNEILLE.

As licencas contra o nso consistem em


screver encor em vez de encore; certe em
ez de certes. : | PEL
Evitar-se häo na poesia, e principal-
|hnente na alta poesia, todas as palavras que
Ihoderião offeuder o ouvido, quer por te-
em ellas alguma conformidade de som
Hom palavras já usadas no mesmo verso,
er por serem baixas ou prosaicas, v. g.
est pourquoi, pourvu que ; ams, car,
n effet, de sorte que, afin que”, etc:
| est un heureux choix de mots harmonieux.
luyez des mauvais sons le concours odieux.
le vers Lemieux rempli, la plus noble pensée,
e peut plaire à Pesprit quand Roreille est blessée.
O gosto.e discernimento com a leitura
ttentiva dos melhores poetas ensinarão ,
1elhor do que todas as regras, o uso que
» pode fazer das palavras, pois hum bom
oeta pode muitas vezes usar com successo
uma palavra que parece proscripta da
DESIA.
TRATADO

CAPITULO II.

DA MISTURA DOS VERSOS.

À mistura dos versos pode considerar.


se pela medida ou pela rima. Ri
A medida dos versos he arbitraria no!
versos soltos e na poesia lyrica, pore
he determinada nas obras serias que sé
compoem ordinariamente de versos dé
doze ou dez syllabas. O poema epico, &
iragedia e a comedia nobre admittem sc
o verso de doze syllabas. Os poemas di-
dacticos, descripuvos, etc. a epistola, a
satyra, a elegia, a egloga compoem-se de
versos de doze ou dez syllabas. |
. Em todas as composições poeticas mi-
sturao-se as rimas masculinas com femi-
ninas. | 1
Conforme os varios modos em que as.
rimas podem ser misturadas dividem-se
em rimas parelhas (rimes suivies) e rimas,
“cruzadas où entresachadas (rimes croisées|
ou entremélées). i
A a |

Chamão-se as rimas parelhas quando,


duas rimas masculinas e duas rimas femi-,
ninas seguem-se alternalivamente como,
nos versos seguintes : E da o |
|

Dans le réduit obscur d'une alcove enfoncée,


S'éleve un lit de plume à grands frais amassée, |)
DE VERSIFICAÇÃO. 11409
Quatre rideaux pompeux, par un double contour,
En défendent l'entrée à clarté du jour;
La, parmi les douceurs d’un tranquille silence,
Regue sur le duvet une Heureuse indolence.
C'est là que le prélat, muni d’un déjeuner,
Dormant d’un léger somme attendoit le diner.
Chamäo-se as rimas cruzadas ou entresa-
fchadas, quando huma rima masculina está
separada daquella que lhe corresponde por
huma ou duas rimas femininas, e vice-versa,
como nos versos seguintes :
Fortune dont la main couronne
Les forfaits les plus inouis ,
Du faux éclat qui t'environne
Serons-nous toujours éblouis?
Jusques à quand, trompeuse idole,
D'un culte honteux et frivole |
Honorerons-nous tes autels?
nl

Verra-t-on toujours tes caprices


Consacrés par les sacrifices
Et par l’hommage des mortels?
| As parelhas não se usão muito senão
Hom os versos de doze e dez syllabas,
: por consequencia nas obras serias.
O principal defeito que se deve evi-
ar nas parelhas he de pôr sobre a
mesma rima quatro versos masculinos
fuando não são separados senão por dous
rersos femininos, ou quatro versos femi-
inos quando não são separados senão por |
bi Véron ts Bite |
A conveniencia dos sons nas rimas mas-
#
|| LA WT
: a
” *

| Ma
254 “ PRATADO
culinas e femininas que se seguem produz)
tambem hum effeito desagradavel ao ou-|i
vido que se deve evitar. AIT ]
Usão-se as rimas cruzadas ou entresa-|l
chadas em todas as especies de versos el
principalmente nas estancias e versos|
soltos, em.fim na poesia lyrica, e com: |

posições jocosas ou destinadas pela musica,


AA
| dr

Das estanciaso NES |


Chama-se estancia (stance) hum numero!
determinado de: versos que forma hum!
senudo completo. | ous
Huma estancia não pode conter menos|
de quatro versos, e raras vezes contem mais|
de dez. Et? É |
Quando as estancias de huma obra tem
o mesmo numero de versos da mesma espe-'
cie, e a mesma mistura de rimas, cha-
mao se estancias regulares (stances régua!
licres).Chamão-se ao contrario irregulares
quando são differentes humas das outras,
seja pela mistura das rimas, seja pelo nu:
mero dassyllabas de cada verso.
… He preciso que as estancias feitas sobre!
o mesmo assumplo comecem e acabem
pelas mesmas rimas, he a dizer que se a |
primeira estancia começa por huma rima.
masculina, e acaba por huma rima femi-|
E
MR a ax 4 à
DE VERSIFICAÇÃO. 299
ina, asegunda e as outras hão de come-
ar por huma rima raasculina, e acabar por
uma rima feminina. Resulta disso que
mando huma estancia comeca e acaba
ela mesma rima, v. g. huma rima femi-
Mina, aquella que vem depois começando
amubem por hama rima feminina, achão-
» de seguida duas rimas diferentes da
jesma especie. O ultino verso de huma
stancia não deve rimar com o primeiro
a estanciasegulnte. |
As estancias consideradas pelo numero
e versos de que se comnoem podem divi-
ir-se em estancias de numero par(stances
le» nombre pair) e estancias de numero
mpar (stances de nom breunpair).
Sendo arbitraria nas estancias a mistura
os versos em quanto ao numero das syl-
bas, as regras seguintes dizem respeito
| mixtura das rimas.

EGRAS PELAS ESTANCIAS DE NUMERO PAR.

Estancias de quatro versos.


' Nos quarietos (quatrains) ou estancias
le quatro versos podem as rimas misturar-
e de duas maneiras.
Auprès d’une féconde source
D'où coulent cent petits ruisseaux,
L'amour, fatigué de sa course,
Dormoit sur un lit de roseaux.
TRATADO

L'univers te dut lá naissance,


Feu créateur, céleste amour! .
Le plaisir te révele au jour, |
Et la mort,n est que ton absence.
Estancias de seis versos.
À sextina (sixain) ou estancia de sell
versos nao he senão hum quarteto a qui
se juntão dous versos da mesma rima.
Ee
Estes dous, versos poem-se de ordinarid
no principio, e aestancia deve ter hum,
breve pausa depois do terceiro verso |
“A
poem-se algumas vezes no fim, e então nã ]||
|

ha pausa depois do terceiro verso. À mix |


tura das rimas nos quatro outros versos s«
faz como no quarteto.
Renonçons au stérile appui
Des grands qu’on adore aujourd’hui:
Ne fondons point sur eux une espérance folle:
Leur pompe, indigne de nos vœux,
N'est qu’un simulacre frivole, |
Et les solides biens ne dépendent point d’eux.

Seigneur , dans ton temple adorable


Quel mortel est digne d’entrer?
Qui pourra, grand Dieu, pénétrer
Dans ce séjour impénétrable,
Où tes saints inclinés, d'un œil respectueux,
Contemplent de ton front] éclat majestueux.
"
|

Estancias de Oito versos. |

“As oitavas (octaves) ou estancias de oito


versos não são de ordinario senão dous.
D 1
+
“a
DB VERSIFICAÇÃO. 257
quartetos reunidos, devem ter buma pau-
sa depois do primeiro quarteto.
Dans Paurore de la vie,
Les jeux font tous nos plaisirs:
“À cette heureuse folie :
Succèdent d’autres désirs :
Bacchus, dans notre vieillesse
Fait oublier les amours:
La mort vient, le charme cesse,
Et nous dormons pour toujours.
Pode-se tambem nas estancias
de oito
versos arranjar as rimas de tal maneira
que comecem ou acabem por dous versos
fa mesma rima, e dos seis outros tres são
Isobre huma rima e tres sobre outra.
ph
|
o Estancias de dez versos.
_ As decimas (dixains) ou estancias de
dez versos não são senão a reunião de
hum quarteto com huma sextina, cujas
[rimas se misturão como acabamos de
dizelo. ‘As decimas tem huma pausa de-
Mpois do quarto e do setimo verso.
Ce n'est pas d'un amas funeste
De massacres et de débris
Qu’une vertu pure et céleste
Tire son véritable prix:
Un héros qui de la victoire
+ Emprunte son unique gloire,
N'est héros que quelques momens ;
Et pour l'être toute sa vie
Il doit opposer à l'envie
De plus paisibles monumens
OS. ARATADO |
REGRAS PELAS ESTANCIAS DE NUMERO IMPAÏ|
Estas estancias ao de ter tres versd|
sobre a 8mesma rima;
é
be É preciso que sejàl |
separados por rimas differentes, ou à
menos bum dos dous outros. |
Estancias de cinco versos.

Observar-se hão só nestas estancias |


pela;
regras geraes que acabamos de dar
estancias de numero impar. Â
O rives du Jourdain! 6 grata aimés des cieux!
_ Sacrés monts, fertiles vallées, |
Par cent miracles signalées, 01
Du doux pays Ce nos areux )
Serons-nous toujours exilées. | (|

Estancias de sete versos. . )


* As estancias de sete versos começão pó. á

bum quarteto seguido de huma pausa.


L'hypocrite en fraude fertile, É|
Dès l'enfance est pétri de fard; 2
Il sait colorer avec art LA
Le fiel que sa bouche disulle;
Et la moisure du serpent
Est moins aiguë et moins'subtile : 4!
Que le vénin caché que sa langue répand. |
R : A
Estancias de nove versos, |
A primeira parte destas ma
id o de hu
estancias
pa us ,he

hum quarieto se gu
nco ve rsos.
a segunda huma estancia de ci
DE VERSIPICAÇÃO.
Offrez, à l’example des anges,
A ce Dieu, vôtre unique appui,
Un sacrifice de louanges,
Le seul qui soit digne de lui,
Chantez d’une voix ferme et sûre
De cetauteur de lanature
Les bienfaits toujours naissans :
“Mais sachez qu’une main impure
Peut souiller de plus pur encens.
Às rimas eruzadas
ou entresachadas en-
firavao em múitas pequenas composições
em verso que se achão nos antigos poetas,
laes são: dle sonnet, le rondeau si mple e
edoublé, le triolet, la ballade, le chant-
royal , le lai, levirelai, la villanelle. Estas
pequenas composições tinhão regras par-
iculares pela mixtura das rimas » mas agora
icão inteiramente desusadas.

LS Ier
| Dos versos soltos.
Chamäo-se versos soltos (pers libres)
quelles que não tem uniformidade, nem
| Pio numero das syllabas, nem pela mis-
ura das rimas, € não são divididos em
Pstancias;he a dizer que nas composições
em versossoltos pode-se misturar as rimas
à sua vontade, e dar a cada verso tal nu-
mero de syllabas que se quizer , sem seguir
puiras regras, senão as regras geraes da
rersificacao.
Ui

“ co Ba
geia nd dl

240, TRATADO DE VERSIFICAÇÃO.


Poem-se osdinarinhente em versos solto!.
os assumplos que não querem senão hun)
estylo simplez e familiar, v. g. fabulas |
contos e ainda algumas vezes comedias |
ou poemas destinados ao canto, como ope:
rase cantaias. |
Nos versos soltos, e principalmente na-|
quelles que são feitos pela musica, he licita
o pôr de seguida tres versos da mesm
rima, masculina ou feminina. |Nes cd coa
hs ee | (|
a Dem |
EXTRACTOS EM PROSA

_ Comme c'est le caractère des grands


{esprits de faire entendre en peudeparoles
beaucoup de choses ; les pelits esprits, au
contraire, ont le don de beaucoup
parler
et de ne rien dire.
La clémence des princes n’est sou
vent
fqu'une politique pour gagner l'affect
ion
des peuples. Dur
La philosophie triomphe aisément des
maux passés et des maux à venir ; mais
les
maux présenstriomphedel ntle. . f
Nous avons plus de force que de vo-
|lonté; et c'est souvent Pour nous excuser
|
|
nous-mêmes, que nous nous Imaginons
fue les choses sont impossibles.
“Si nous n'avions point de défaut
s, nous
tant de plaisir à en re-

les des grandes.


|Le bonheur et le malheur
des hommes
he dépendent pas moins de
leur humeur
tue de lafortune, |
1}
242 EXTRACTOS EM PROSA.
Le vrai moyen d’être trompé, c'est del
se croire plus fin que les autres. «fl
On ne loue d'ordinaire que pour être)
loué. Le refus des louanges est un désir!
| ||
a
dé |

d’être loué deux fois.


Peu de gens sont assez sages pour pré:
férer leblâme qui leurest utile à la louange)
qui les trahit. pa |
Quelque éclatante que soit uné action;;}
elle ne doit pas passer pour grande lors-|
u'elle n’est pas l’effet d'un grand dessein. |
Il est difficile de juger si un procédé:
est un effet de
net, sincère et honnête,
probité ou d'habilité. SRE |
Les vertus se perdent dans lintérèt,
comme les fleuvesse perdent dans la mer. |
Il y a deux sortes de constance en
amour: l’une vient de ce que Pon trouve |
sans cesse dans la personneque l’on aimei
de nouveaux sujets d'aimer, et l’autre!
vient de ce qu'on se fait un honneur d'etre
constant. ar |
“Les vices entrent dans la composition!
des vertus, comme les poisons entrent:
dans la composition des remèdes. La prur
dence les assemble et les tempere,et elle
s’en sert utilement contre les maux dela
vie. ns à MO
_ On ne méprise pas tous ceux qui ont
des vices; mais on méprise tous ceux qui
n ont aucune vertu. 8 BA ROSE
EXTRACTOS BM PROSA. 243
L'amour de la gloire, la crainte de la
honte, le dessein de faire fortune , le désir
de rendre notre vie commode et agréable
et l’envie d'abaisser les autres, sont sou-
vent les causes de cette valeursi célèbre
{parmi leshómmes. QUE
La valeur est dans les simples soldats un
fogo périlleux qu'ils ont pris pour gagner
eur vie.
|
2a | | |
| La parfaite valeur est de faire sans té-
moins ce qu'on seroit capable de faire.
evant toutle monde. |
| L'hypocrisie est un hommage que le
rice rend à la vertu.
| L’orgueilne veut pas devoir, etl'amour-
dropre ne veuk pas payer. :
n'est pas si dangereux de faire du mal
la plupart des hommes, que de leur
aire trop de bien.
La simplicité affectée est une imposture
Alélicate. | | |
| Nous aimons toujours ceux qui nous
{dmirent, et nous n'aimons pas toujours
ne que nous admirons. An
{ Notre sagesse n’est pas moins à la mer-
di de la fortune que nosbiens.
L'envie est plus irréconciliable que la
haine. :
#

|
On pardonne tant que l’on aime.
{ L'esprit de la plupart des femmes sert
lus à fortifier leur folie que leur raison,
244 EXTRACTOS EM PROSA.
La plupart des hommes ont, comme,
les plantes, des propriétés cachées que le,
hasard fait découvrir. 4 | |
La jalousie naît toujours avec l’amour ;
mais Fe ne meurt pas toujours avec lui.
Un sot n’a pas assez d'étoffe pour être,
bon. VÃ A | | E
Nous aurions souvent honte de nos plus
belles actions, sile monde yoyoit tous les
motifs qui les produisent. RE |
Quelque honte que nous ayons dl
il est presque toujours en notre pouvoir de,
rétablir notre réputation. 1. |

On passe souvent de l'amour à l’ambi-


tion; mais on ne revient guère de Pambi-,
tion à l'amour. mire |
Les querelles ne dureroient pas long
temps, si le tort n'étoit que d'un côté. .
La Rochefoucauld. |
|

Les arbres, les arbrisseaux, les plantes


sont la parure et le vêtement de la terre.
Rien n’est si triste que l’aspect d’une cad
pagne nue et pelée, qui n'étale aux yeux
que des pierres, du limon et des sables.
Mais viviliée par la nature, et revêtue É
sa robe de noces, au milieu du cours des
eaux et du chant des oiseaux, la terre
offre à l’homme, dans l'harmonie destrois
po |
| EXTRACTOS EM PROSA. 245
| règnes, un spectacle pion de vie, d'in-
À térêt et de charmes, e seul spectacle au
monde dont ses yeux et son Cœur ne se
lassent jamais. |
Plus un contemplateur a âme sensible,
à plusilse livre aux extases qu'excite en lui
cetaccord. Une rêverie douce et profonde
à s'empare alors de ses sens, el il se perd
À avec une délicieuse ivresse dans Pimmen-
'sité de ce beau système avec lequel il se
sent identifié. Alors tous les objets par-
À ticuliers lui échappent; il ne voit et ne
| sent rien que dans le tout. Il faut que
| quelque circonstance particulière resserre
“ses idées et circonscrive son imagination ,
pour qu'il puisse observer par parties cel
univers qu'il s'efforçoit dembrasser.
e . 2° Er 2 2

| | J. J. Rousseau.

Avec quelle magnificence la nature ne


| brille-t-elle pas sur la terre! Une lumière
gr s'étendant de lorient au couchant,
‘dore successivement les deux hémisphères
de.ce globe; un élément transparent el
léger Penvironne, une chaleur douce et
| féconde anime, fait éclore les germes de
la vie: des eaux vives et salutaires servent
| à leur entretien, à leur accroissement ;
des éminences, distribuées dans le milieu
246 EXTRACTOS EM PROSA.
des terres, arrêtent les vapeurs de Vair, |
rendent ces sources intarissables et tou- |
jours nouvelles; dés cavités immenses,
faites pour les recevoir, partagent les con- (e
DT

tinens. L'étendue de la mer est aussi grande |


que celle de la terre; ce n’est point un |
élément froid et stérile, c'est un nouvel |
empire aussi riche, aussi peuplé que le |
premier. Le doigt de Dieu a marqué |
leurs confins. |

“monde, comme dans un exemplaire de la ;

tau

f
EXTRACTOS EM PROSA. 247
Fait pour adorer. le Créateur, vassal du
“ciel, roi de la terre, il l’ennoblit, la
peuple et Penrichit ; il établit entre les
êtres vivans l’ordre, la subordinauon,
Pharmonie ; il embellit la nature même,
[il a culuve, l’étend et la polit; en élague
le chardon et la ronce, y multiplie le rai-
sin et la rose, |
Quelle est belle, cette nature cultivée!
| Que par les soins de l’homme elle est
‘brillante et pompeusement parée: Il en
“fait lui-même le: plus bel ornement, la
production la plus noble; en se multi-
pliant, il en multiplie le germe le plus
‘précieux; elle-même aussi semble se mul-
tiplier avec lui; il met au jour, par son
“art, tout ce quelle recéloit dans son sein.
"Que de trésors ignorés ! .que de richesses
nouvelles! Les fleurs, les fruits, les
grains perfectionnés, multipliés à l'infini;
_ les espèces utiles d'animaux transportées ,
e

propagées ; augmentées sans nombre; les


|| espèces nuisibles réduites, confinées, re-
| léguées ; Por, et le fer plus nécessaire que
| For; trés! des entrailles de la terre; les
iorrens contenus , les fleuves dirigés, res-
serrés; la mer même soumise, reconnue;
traversée d'un hémisphère à l'autre, la
terre accessible partout, partout rendue
aussi vivante que féconde; dans les vallées,
de riantes prairies; dans les plaines, de
248 EXPRACTOS EM PROSA.
riches pâturages ou des moissons
encore |
plus riches, les collines chargées de vig
“de fruits; leurs sommets couronnés nes,
bres utiles et de jeunes forêts ;les d'ar- |
devenus des cités habitées par
déserts
un peuple
immense , qui, circulant
sans
répand des centres Jusqu'aux extces
rém
se, se
des routes ouvertes et fréquenté
ités :
es, des
_COMmunications établies par
tout, comme
autant de témoins de la force et
de Punion
de la société ; mille autres mo
numens de
puissance et de gloire démontren
que l’homme, maître du dom
t assez
ain
terre, en a changé, renouvelé lae de:la
entière, et que de tout tempsil en surface
l'empire avec la nature. | partage
Cependant l’homme ne règne que |
droit de conquête ; il jouit plu par
tôt qu'il ne
possede, il ne conserve que par
toujours renouvelés. S'ils cessendes soins
languit, tou
t, toub
t saltere, tout change » tout
rentre sous les mains dela nature
prend ses droits, efface les
; ell e re-
ouvrages de .
homme, couvre de poussièr etede mousse
ses plus fastueux monumens, les
avec le temps, et ne lui laisse que détruit
d'avoir perdu, par sa faute, ce quele regret
cêtres avoient conquis par leurs ses an-
tra
Ces temps où l’homme perd son dom vaux.
ces siècles de barbarie , pendant lesain e,
quels
tout périt, sont toujours préparés parla : |
EXTRACTOS EM PROSA. 24y
guerre, et arrivent avec la disette et la
_ dépopulation. L'homme qui ne peut que
| parle nombre, qui n'est fort que par sa
réunion, qui n'est heureux que par la
paix, a la fureur de s'armer pour son mal-
heur, etde combattre poursa ruine. Excité
par Pinsatiable avidité, aveuglé par l’am-
bition encore plus insatiable, 1l renonce
aux sentimens d'humanité, tourne toutes
ses forces contrelui-même, cherche à s’en-
tre-détruire , se détruit en effet; et, après
ces jours de sang et de carnage , lorsque
la fumée de la gloire s’est dissipée, il voit
d'un œil triste la terre dévastée, les arts
ensevelis, les nations dispersées, les peu-
ples affoiblis, son propre bonheur ruiné,
et sa puissance réelle anéantie. Bujon.

Grand Dieu, dont la seule présence sou-


tient la nature, etmaintient l'harmonie des
lois de l'univers ; vous qui, du trône im-
mobile de Pempyrée, voyez rouler sous
vos pieds les sphères célestes, sans choc
et sans confusion ; qui, du sein du repos,
reproduisez à chaque instant leurs mouve-
| mens immenses, etseul régissez, dans une
paix profonde, ce nombre infini de cieux
et de mondes : rendez, rendez enfin le
calme à la terre agitée! qu’elle soit dans
le silence! qu'à votre voix, la discorde
| et la guerre cessent de faire retentir leurs
Va
“50 EXTRACTOS EM PROSA.
clameurs orgueilleuses! Dieu de bonté, |
auteur de tous les êtres, vos regards pa-
ternels embrassent tous les objets de la
création: mais l’homme est votre être de
choix. Vous avez éclairé son âme d’un
rayon de votre lumière inimortelle ; com-
blez vos bienfaits, en pénétrant son cœur |
d’un trait de votre amour: ce sentiment
divin, se répandant partout, réunira les
natures ennémies; l’homme ne craindra
plus l'aspect de l’homme; le fer homicide |
n’armera plus sa main; le feu dévorantde
la guerre ne fera plus tarir la source des |
généralions; Pespece humaine, mainte-
nant affoiblie, mutilée, moissonnée dans
sa fleur, germera de nouveau, et se mul-
tipliera sans nombre ; la nature, accablée
sous le poids des fléaux, reprendra bien-
tôt son ancienne fécondité, et nous, Dieu
bienfaiteur, nous la seconderons, nous la
cultiverons, nous l’observerons sans cesse,
pour vous offrir à chaque instant'un nou- |
veau tribut de reconnaissance et d’admi-
ration. _ Buffon.

: Aussitôt que nous fûmes arrivés à Mem-


phis, ville opulente et magnifique , le gou- |
verneur ordonna que nousirions jusques à |
Thèbes pour être présenté au roi Sésostris,
qui vouloit examiner les choses par lui-
EXTRACTOS EM PROSA. 25%
même, et qui étoit fort animé contre les
Tyriens. Nous remontâmes donc encore
le long du Nil, jusqu’à cette” fameuse
Thèbes à cent portes, ou habitoitce grand
roi. Cette ville nous parut d'une étendue
immense, et plus peuplée que les plus
florissantes villes de la Grèce. La police
y est parfaite pour la propreté des rues,
pour le cours des eaux, pour la commo-
dité des bains, pour la culture des arts,
et pour la súreté publique. Les places
sont ornées de fontaines et d'obélisques;
les temples sont de marbre, et d’une archi-
tecture simple, mais majestueuse. Le pa-
lais du prince est lui seul comme une
grande ville; on n’y voit que colonnes de
marbre, que pyramides et obélisques, que
statues colossales, que meubles d’or et
d'argent massifs. Ca
Sésostris écoutoit chaque jour, à cer-
| taines heures réglées, tous ceux de ses su-
jets qui avoient ou des plaintes à lui faire
| ou des avis à lui donner. Il ne méprisoit
ni ne rebutoit personne , et ne croyoitêtre
_ roi que pour faire du bien à tous ses sujets,
|_ qu’il aimoit comme ses enfans. Pour les
étrangers, il les recevoit avec bonté, et
| vouloit les voir, parce qu'il croyoit qu'on
apprenoit toujours quelque chose d'utile,.
en sintruisant des mœurset des maximes
| des peuples éloignés. Cette curiosité du
259 EXTRACTOS EM PROSA.
roi fit qu’on nous précenta à lui. TI étoit
sur un trône d'ivoire, tenant en main un
sceptre d'or. Il étoit déjà vieux, mais
agréable, plein de douceur et de majesté: il
jugeoit tous les jours les peuples, avec
une palience et une sagesse qu'on admi-
roit sans flatterie. Apres avoir travaillé
toute la journée à régler les affaires et à
rendre une exacte justice , il se délassoit
le soir à écouter des hommes savans, Ou
à converser avec les plus honnêtes gens,
qu'il savoit bien choisir pour les admettre
dans sa familiarité.
Hélas ! à quoi les rois sont-ils exposés !
les plus sages même sont souvent surpris.
Des hommes artificieux et intéressés les
environnent. Les bons se retirent, paree
qu'ils ne sont ni empressés ni flatteurs : les
bons attendent qu'on les cherche : let les
princes ne savent guere les aller chercher.
« F Ma ?

Au contraire, les méchans sont hardis 1


trompeurs, empressés à sinsinner et à. \

plaire, adroits à dissimuler, prêtsà tout


faire contre l'honneur et la conscience pour
contenter les passions
de celui qui règne.
Oh! qu'un roi est malheureux d’être ex-
posé aux arüfices des méchans ! Il est
perdu s'il ne repousse la flatterie, et sil
n aime ceux qui disenthardiment la vérité.
Oh! qu'on est malheureux, quand on
<st au-dessus du reste des hommes! Sou- o

E |
Er
EXTRACTOS EM PROSA. 253
_ vent on.ne peut voir la vérité par ses pro-
| pres yeux: on est environné de gens qui
Pempéchent d'arriver jusqu'à celui qui
commande ; chacun est intéressé à le
tromper; chacun, sous une apparence de
SAR
LHS
“Cit

zèle, cache son ambition. On fait sem-


LE
C]
Eh
PAL
E

blant d'aimer le roi, et on n’aime que les


ER
+’
Lele
PEL)
amÉ
_ richesses qu'il donne: on l'aime si peu, Red

que pour obtenir ses faveurs on le flaite et


.on le trahit. | | Fenclon.

Pour mieux supporter l'ennui dela Ca p-


tivité et de la solitude, je cherchai des
livres; car Jjétois accablé de tristesse,
qui pút nour-
faute de quelque instruction
rir mon espril et le soutenir. Heureux,
disois-Je, ceux qui se dégoútent des plai-
sirs violens, et qui savent se contenter des
douceurs d'une vie innocénte! Heureux
ceux qui se divertissent en sinstruisant,
et qui se plaisent à cultiver leur esprit par
| les sciences! En quelque endroit que la
fortune ennemie les jette , ils portént tou-
joursavec euxde quoi s’entretenir;et l'en-
nui, qui dévore les autres hommes au mi-
lieu même des délices, estinconnu à ceux
| qui savent s'occuper par quelque lecture.
_ Heureux ceux qui aiment à lire, et qui
|. pe sont point, comme moi, privés de la
254 EXTRACTOS EM PROSA.
lecture ! Pendant que ces pensées rou-
loient dans mon esprit, je m'enfonçai dans |

une sombre forêt, où j'apercus. tout-à-


Le coup un vieillard qui tenoit un livre dans
FA
SYHAINn..
Ce vieillard avoit un grand front chauve
elun peu ridé: une barbe blanche pen-
doit jusqu'à sa ceinture; sa taille étoit
haute ét majestueuse; son teint étoit en-
core frais et vermeil; ses yeux étoient vifs
et perçans, sa voix douce, ses paroles
simples et aimables. Jamais je n'ai vu un
si vénérable vieillard. Il s’appeloit Ter-
mosiris: il étoit prêtre d'Apollon, qu'il
servoit dans un temple de marbre que les
rois d'Egypte avoient consacré à ce dieu
dans cette forêt. Le livre qu'il tenoit‘étoit
un recueil d'hymnes en l'honneur des
dieux. | | |
Il maborde avec amitié : nous nous en-
tretenons. Il racontoit si bien les choses
passées, qu'on croyoit les voir: mais il |
les racontoit courtement, etjamais ses his-
toires ne n'ont lassé. Il prévoyoit Pavenir
par la profonde sagesse qui lui faisoit con-
noitre les hommes et les desseins dont ils
sont capables. Avec tant de prudence, il
étoit gai, complaisant ; et la jeunesse la
plus enjouée n’a point autant de grâce
qu'en avoit cet homme dans une vieillesse
si avancée: aussi aimoit-il les jeunes gens |
à

Ha
EXTRACTOS EM PROSA. 255
| lorsqu'ils étoient dociles et qu'ils avolent
le goût de la vertu. de Fenelon.
= ecaio mm mems

Apollon dépouillé de tous ses rayons,


| fut contraint de se faire berger, et de gar-
| derles troupeaux du roi Admete. [jouoit
de la flûte, et tous les autres bergers ve-
noientà l'ombre des ormeaux, sur le bord
d’une claire fontaine, écouter ses chan-
sons. Jusques-là ils avoient mené une vie
sauvage et brutale; ils ne savoient que
| conduire leurs brebis, les tondre, traire
leur lait; et faire des fromages : toute la
campagne étoit comme un désertaffrenx.
Bientôt Apollon montra à tous ces ber-
_gers les aris qui peuvent rendre: la vie
agréable. Il chantoit les fleurs dont le prin-
“temps se couronne, les parfums quil
répand, et la verdure qui naît sous ses pas.
| Puis il chantoit les délicieuses nuits de Pete,
où les zéphyrs rafratchissent les hommes,
| et où la rosée désaltèrela terre. Il méloit
"aussi dans ses chansons les fruits dorés
"dont l'automne récompense les travaux
des laboureurs, etle repos de lhiver,
pendant lequel la folâtre jeunesse danse
auprès du feu. Enfin, il représentoit les
forêtssombres qui couvrent les montagnes,
et les creux vallons, où les rivières, par
mille détours , semblent se jouer au milieu
des riantes prairies. Il apprit ainsi aux ber-
256 EXTRACTOS EM PROSA.
gers quels sontles charmes de la vie cham-
P être,q quand on sait goûter ce que la sim= |
ple nature 4 de gracieux.
Les bergers, avec leurs flûtes, se virent
bientôt plus heureux que les rois; et leurs
cabanes attiroient
en foule les plaisirs purs
qui fuient les palais dorés. Les jeux, les
ris, les grâces, suivoient partout les inno-
centes bergères. Tous les jours étoient des
fêtes : on n’entendoit plus que le gazouille- |
ment des oiseaux, ou la douce haleine des
zéphyrs qui se jouoient dans les rameaux.
des arbres, oule murmure d’une onde
claire qui tomboit de quelque rocher, ou |
les chansons que les muses inspiroient aux
bergers qui suivoient Apollon. Ce dieu
leur enseignoit à remporter le prix de la
course, et à percer de flèches les daims et '
les cerfs. Les dieux. même devinrent ja-
loux des bergers; cette vie leur parut plus
douce que toute leur gloire, et ils rap- |
pelèrent Apollon dans Olympe.
Mon fils, cette histoire doitvousinstruire,
puisque vous êles dans l’état où fut Apol-
lon. Défrichez cette terre sauvage; faites
fleurir comme lui le désert; apprenez à |
tous ces bergers quels sont les charmesde
l'harmonie; adoucissez leurs cœurs fa- |
rouches; montrez-leur l’aimable vertu;
faites-leur sentir combien il est doux de
jouir dans la solitude des plaisirs innocens
que rien ne peut Ôter aux bergers. Un

AN OP are A, un aba
EXTRACTOS EM PROSA. 257
jour, mon fils, un jour les peines et les
| soucis cruels qui environnent les rois vous
| feront regrettersur le trône la vie pastorale.
| | Fenélon.

Non loin de la ville de Cures, dans le


“pays des Sabins, au milieu d'une antique SRE
a]
Eqe

| forêt, s’élève un temple consacré à Cérès. E


| Des ormes, des peupliers, aussi anciens
quela terre, ombragent le faite de Fédi-. da
PPT
SENT
as
sra
So

|fice; le fleuve Curèse, après en avoir e=

baigné les murs, va serpenter dans les jar-


dins de plusieurs maisons isolées, bâties
autour de ce temple. Dans ces retraites
sacrées, chaque prêtre de la déesse, avec
sa femme et ses enfans , passe ses jours à
“Ja prière, au travail, ou dans le sein de la
tendresse. Protégés par la divinité qu'ils
honorent, nourris par la terre qu'ils cul-'
üvent, aimés de lépouse qu'ils rendent
heureuse, bénis de leurs enfans, en paix
aveé eux-mêmes, ils jouissent doucement
| de la vie, sans craindre ni souhaiter la
mort. |
“Le vénérable Tullus commandoit à ces
_ prêtres. À l’âge de quatre-vingts ans, il
|exercoit la souveraine sacrificature avec
| toutle zèle d'un jeune homme et toute Pin-.
| dulgence d’un vieillard. -Adoré de ceux
| qui vivoient avec lui, respecté de tous les
298 EXTRACTOS EM PROSA,
autres, il n'étoit craint que des méchans,
Favori dês dieux, ami des hommes , rare-
ment il prioit pour lui; c’étoit toujours
pour la veuve ou pour Porphelin. Des qu’un
citoyen de Cures, des qu’un habitant
de la
campagne éprouvoit quelque infortune,
qu'un ménage étoit désuni,-ou que la
concorde n’étoit plus dans une famille, le
père, l'époux, l'enfant malheureux pre-
noit le chemin de la forêt sacrée: il venoit
trouver Tullus. Pour peu qu'il eût tardé,
Tullus seroit allé le chercher. Tullus écou-
toit ses longues plaintes, ne, se lassoit
jamais de les entendre, Vencourageoit, le
consoloit, lui prodiguoit des secours, des |
conseils, L’infortuné s’en retournoit , ou
moins triste, ou moins à plaindre. Tullus,
qui pensoit n'avoir rien fait, alloit se pros-
terner devant la déesse, et l’implorer pour |
ce malheureux. Florian.

Le puissant Aaron Raschild commen-.


coit à SOupConner que son visir Giafar ne.
méritoit pas la confiance qu'il lui avoit don-
née. Les femmes d’Aaron, les habitans de
Bagdad , les courtisans, les derviches, cen- |
suroient le visir avec amertume. Le calife
aimoit Giafar; il ne voulnt point le con-
damner, sur les clameurs de la ville et de
la cour : il visita son empire : il vit partout
——
pas


.dm

ems
EXTRACTOS EM PROSA. 209
| Ja terre bien cultivée, la campagneriante,
“les hameaux opulens, les aris utiles en hon-
'meur,et la jeunesse dans la joie. IL visita
ses places de guerre et ses ports de mer;
il vit de nombreux vaisseaux qui mena-
|coient les côtes de l'Afrique et de l'Asie;
il vitdes guerriers disciplinés et contens ;
| ces guerriers, les matelots, et les peuples
| des-campagnes s'écrioient: «O Dieu, bé-
nissez les fidèles, en leur donnant un calife
“comme Aaron, et un visir comme Giafar.»
Le calife, touché de ces acclamations ,
“entre dans une mosquée, s’y précipite à
genoux, et sécrie: «Grand Dieu, je te
rends grâce : tu mas donné un visir dont
mes courtisans me disent du mal, et dont
mes peuples me disent du bien.»
Saint-Lambert.
4%

La miséricorde divine avoit conduit un


homme vicieux dans une société de sages,
dont les mœurs étoient saintes et pures ;
il fut touché de leurs vertus; il ne tarda
‘pas à les imiter, et à perdre ses anciennes
| habitudes; il devint juste, sobre, patient,
{laborieux et bienfaisant. On ne pouvoit
nier ses œuvres, mais on leur donnoit des
| moufs odieux; on vantoit ses bonnes ac-
|tions, Sans aimer sa personne; On vouloit
EXTRACTOS EM PROSA.

toujours le juger par ce qu'il avoit été, et


non par ce quil étoit devenu. Cette in-
justice le pénétroit de douleur; il répan-
dit ses larmes dans le sein d’un vieux sage ,
DE
E
plus juste et plus humain que les autres. |
O mon fils! lui dit le vieillard, tu vaux |
mieux que ta réputation ; rends-en grâces |
à Dieu. Heureux celui qui peut dire: mes |
ennemis et mes rivaux censurent en moi
des vices que je n'ai pas! Que importe,
situ es bon, que les hommes te pour- |
suivent comme méchant? Nas-tu pas, |
pour.te consoler, les deux témoins les
plus éclairés de tes actions : Dieu et ta
conscience ? Saint-Lambert.

# (|
Le soin d’une mère pour ses enfans est:
de tous les devoirs le plus fidèlement ob-
servé dans la nature. Ce sentiment uni-’
-versel domine toutes les passions ; il Pem- |
porte même sur l'amour de la vie. Il rend
le plus féroce des animaux sensible et.
doux; le plus paresseux, infatigable ; le
plus timide, courageux à l’excès: aucun
d'eux ne perd de vue ses petits , qu'au
moment qu'il leur est inutile. On ne voit
que parmi les hommesles exemples odieux
d'un abandon prématuré. Ra q
Cest surtout au milieu d'un monde où |
|
EXTRACTOS EM PROSA. 261
le vice, ingénieux à se déguiser, prend
“mille formes séduisantes; c'est là que le
plus heureux naturel demande à être éclairé
sans cesse. Plusilya d’écueils, et plus ils
sont cachés, plus la barque fragile de Vin-
_nocence et du bonheur a besoin d'un sage
| pilote. Quel eút été, par exemple, le sort
de mademoiselle du Froëne , sile ciel n’eût
_ fait exprès pour elle une mère comme il
_yenapeu! |
| Gette veuve respectable avoit consacré
à l'éducation de sa fille unique les plus
| belles annéesde sa vie. Voici quel avoit
été son calcul des l’âge de vingt-cinq ans:
J'ai perdu mon époux, disoit-elle; je
“nai plus que ma fille et moi. Vivrai-je
pour moi? vivrai-je pour elle? Le monde
"me sourit, et me plaît encore; mais si je
m'y livre, Jabandonne ma fille, et je ha-
| sarde son bonheur et le mien. Supposons
qu'une vie tumultueuse et dissipée ait tous
| les charmes qu'on lui attribue, combien de
| temps puis-je les goûter? De mes années
| qui sécoulent, combien peu en ai-je à
| passer. dans le monde? combien dans la
| solitude&t dans le sein de mon enfant?
| Ce monde, qui m'appelle aujourd’hui, me
_renverra bientôt sans pilié; et si ma fille
_s’est oubliée à mon exemple, si elle est
malheureuse par ma négligence, quelle
sera ma consolation? Embellissous de
262 EXTRACTOS. EM PROSA.
bonne heure ma retraite, rendons-ladouce
autant qu'honorable; et sacrifions à: ma
À# fille, qui est tout pour mot, cette multi-
tude étrangère, à qui, dans peu, je ne
seral plus rien. Marmontel.

Le marquis de Verglan étoit doué de la


plus jolie figure. Son miroir etles femmes
“té lui avoient dit tant de fois, qu'il avoit ..
bien fallu le croire. Ils’écoutoit avec com-
plaisance, se voyoit avec volupté, se sou-
rioit à lui-même, et ne cessoit de s'ap-
plaudir. H' n’y avoit rien à dire sur sa
politesse ; “mais elle étoit si froide et si lé-
gere, en comparaison des attentions dont .
is honoroit, qu'on voyoit clairement qu'il
occupoit la première place dans son es-
time. Il auroit eu, sansy penser, toutes
les grâces naturelles; il les gâtait en les
affectant: Du côté de l'esprit,il ne lui
manquoit que de la justesse, ou plutôt de
la réflexion. Personne n'eút parlé mieux
oit dire;
ue lui, s'il avoit su ce qu'il all
mais son premier soin étoit d'avoir un avis
eût
qui ne füt pas celui d'un autre. Qu'il
z
tort, ou qu'il eüt raison, cela lui étoit asse
de
égal : il étoit sûr d’éblouir, de séduire,
persuader ce qu*l i vouloit. Il savo it par
cœur tous ces petits propos de toilette,
tous ces jolis mots qui ne disent rien. Il
EXTRACTOS EM PROSA. 263
| étoit au faitde toutes les anecdotes galantes
de la ville et de la cour: quel étoit l’amant
| de la veille, celui du jour, celui du len-
demain, et combien de fois dans l’année
telle et telle en avoient changé. Il con-
| naissoit même quelqu'un qui avoit refusé
d’être sur la liste, et qui auroit supplanté
tous ses rivaux, sil avoit voulu s’en don-
ner le soin. tê Marmontel.

- Belzors etoit sage et modeste. Un esprit


“Juste etun cœur droit formoient la base de
son Caractère. Sa figure douce etouverte
s’ennoblissoit encore par la haute idée
“qu'on avoit de son âme; car on est dis-
posé naturellement à chercher et à croire
| démêler dans les traits d'un homme ce que
Von sait qu'il a dansle cœur. |
| Belzorsen qui la nature avoit été dirigée
au bien dès l’enfance, jouissoit de Vavan-
|| tage inestimable de pouvoir s’y abandon-
| ner sans précaution et sans contrainte. La
| décence, l'honnêteté, la candeur, cette
| franchise qui gagne la confiance, cette sé-
| vérité de mœurs qui imprime le respect,
avoient en lui Paisance libre de l'habitude.
Ennemi du vice, mais sans faste; indul-
gent aux ridicules, mais sans en contracter
aucun ; docile aux usagesinnocens, incor-
| uptible aux mauvais exemples, il sur-
antes ga Le
r

204 EXTRACTOS EM PROSA. | |


nageoit au torrent du monde; aimé, res- |
pecté de ceux même dont sa vie étoit la |
; 5) |
LIT LS ” ; . À É

censure, et auxquels l’estime publique |


avoit coutume de l’opposer, pour humilier |
leur orgueil. Marmontel. -

“Lindór venoit d’obtenir une compagnie


de cavalerie, au sortir des pages, La
—:
EE

'fraicheur de la jeunesse, Pimpatience du x=

désir, Vétourderie et la légèreté, quisont |


des grâces à seize ans et des ridicules à
trente, rendirent intéressant aux yeux de |
Bélise cet enfant bien né, qui avoit Phon- '
neur d’appartenir à la famille de son époux. !
Lindor s'aimoit beaucoup lui- même, |
comme de raison, il savoit qu’il étoit bien ‘
fait et d'une figure charmante. Ille disoit |
quelquefois; mais il rioit de si bon cœur |
après Pavoir dit, il montroit en riant une
bouche si fraîche et de si belles dents,
qu’on pardonnoit
ses naivetés à son âge.
Il méloit d’ailleurs des sentimens si fiers et
si nobles aux sentimens del’amour-propre, |
que tout cela ensemble n’avoit rien que.
d’intéressant, de.
I vouloit avoir une jolie maîtresse et.
un excellent cheval de bataille; il sê re-
gardoit dans une glace, faisant Pexercice |
à la prussienne. Il prioit Bélise de lui
* prêter le Sopha couleur de rose, et lui
| |

EXTRACTOS M PROSA. 265


demandoitsi elleavoitle Polybe de Folard.
Il lui tardoit d’être au printemps pour
avoir nn bel uniforme en casde paix, ou
pourentrer en campagne s’ilyavoit guerre.
Le mélange de frivolité et d’héroïsme est
peut-êtrece qu'il y a de plus séduisant aux
{yeux d’une femme. Un pressentiment con-
ás que celte jolie petite créature, qui
badine à une toilette, qui se caresse, qui
se mire, va peut-êtré dans deux mois se
E à -travers les batteries sur un
escadron ennemi, ou grimper comme un.
arenadier sur une brèche minée ; ce pres-
sentiment donne aux gentillesses d'un pe-
tit-maitre un caractère de merveilleux qui
étonneet qui attendrit. Mais la fatuité ne
led qu'à la jeunesse militaire: c’est un avis
que je donne, en passant, aux pelils-
maîtres de tous les états.
Mers "Ar Marmontel,

Linquiétude et Pinconstance ne sont,


flans la plupart des hommes, que la suite
d'un faux calcul. Une prévention trop
\vantageuse pour les biens qu'on désire,
ait qu’on éprouve, dès qu’on les possède,
ve malaise et ce dégoût qui ne nous laissent
our de rien. l'imagination détrompée
et
je cœur mécontent se portent à de nou-
freaux
| objets, dont
Ola perspective
+ nous
\

266 EXTRACTOS EM PROSA. |


. éblouit à son tour, et dont l'approche nous
désabuse. Ainsi, d’illusion en illusion, lo
passe sa vie à changer de chimère: ces?)
la maladie des âmes vives et délicates; ld!
nature n’a rien d'assez parfait pour elles
de-là vient qu'on a mis tant de gloire à fixer!
le goût d'une jolie femme. dy; 14 Î

| “— Marmontel.
5.
===
="
=
; à

M. de Montausier a écrit à Monseigneur,


sur la prise de Philipsbourg, une lettre qui
me plaît beaucoup : « Monseigneur, je ne,
vous fais pas compliment sur la prise de,
Phihpsbourg:: vous aviez une bonne armée,
des bombes, du canon et Vauban ; Je ne,
vous fais pas compliment non plus sur votre.
valeur, car c’est une vertu héréditaire dans
votre maison. Mais je me réjouis de ce que
vous êtes libéral, généreux, humain , et |

de ce qe vous savez récompenser les ser:


vices de ceux qui se comportent bien :
voilà sur quoi je vous fais mon compli=
ment.» | o
Mad. de Sévigné. Ÿ
3 a |

- La Providence nous conduit avec tant |


de bonté , dans tous les temps différens de
notre vie, que nous ne le sentons quasi pas.
Cette perte va doucement: elle est imper-
RI
EXTRACTOS EM PROSA. 267
4 ceplible: c’est Paiguille du eadran que nous
| ne voyons pas aller. Sia vingt ans on nous
à faisoit voir dans un miroir le visage que
| nous aurons à seixante, nous tomberions
| |à la renverse , et nous aurions peur de
| notre figure; mais c'est jour à Jour que nous
|| avançons;noussommesavjourd'hui comme
hier;etdemain comme aujourd'hui; ainsi
nous ávançons sans le sentir, et c'est un
que j'adore.
À miracle de cette Providence
ets “Mad. de S'évigné.

M. de Barillon soupa hier ici: on ne


parla que de la mort de M. de Turenne; 1l
en est vérilablement tres- afíligé. Il nous
|] contoit la solidité de ses vertus, combien
ilétoit vrai, combienil aimoit la vertu pour
elle-même, combien par elle seule il se
“trouvoit récompensé ;et puis finit par dire
qu'on ne pouvoit pas l’aimer, ni êlre tou-
ché de son mérite, sans en être plus hon-
| néte homme. Sa société communiquoit une
| horreur pour la friponnerieet la duplicité,
“qui mettoit tous ses amis au-dessus des
| autres hommes. Le héros avoit quarante
| mille livres de rente de partage, et M. Bou-
chèrat à trouvé que, toutes ses dettes et
“ses legs payés, il ne lui restoit que dix mille
| livres de rente : voilà comme il s’est enri-
| chi en cinquante années de service.
FL | CC Mad. de Sévigne.
568 EXTRACTOS EM PROSA.
Aza!mon chér Aza ! les cris de ta tendre
Zilia, tels qu’une vapeur du matin , s'exha-
lent et sont dissipés avant d'arriver jusqu’à |
toi; en vain je l'appelle à mon secours; en |
vain J'attends que tu viennes briser les
chaînes de mon esclavage: hélas! peut-être |
les malheurs que j'ignore sont-ils les plus |
affreux !peut-être tes maux surpassent-ils
les miens! La ville du Soleil, livrée à la
fureur d’une nation barbare, devroit faire
couler mes larmes ; et ma, douleur; mes
craintes, mon désespoir, ne sont que-pour
toi. | RED ÇA ligo O E
Qu'as-tu fait dans ce tumulte affreux, |
chère âme de ma vie? Ton courage a-t-il |
été funeste ou inutile? Cruelle alternative! |
mortelle inquiétude! 6 mon cher Aza!
que tes jours soient sauvés, et que je suc-
combe sil le faut, sous les maux qui m'ac-
cablent! Depuis ce moment terrible (qui
auroit dú être arraché de lachaine du temps, |
et replongé dans les idées éternelles),
depuis le moment d'horreur
où ces sau-
vages impies m'ont enlevée au culte du |
Soleil, à moi-même, à ton amour; retenue
dans une étroite captivité, privée de toute
communication avec nos citoyens,ignorant |
la langue de ces hommes féroces dont Je
porte les fers, je n'éprouve que les effets.
du malheur, sans pouvoir en découvrir là
cause, Plongée dans un abîme d’obscurité, |
EXTRACTOS EM PROSA. 269
mes jours sont semblables aux nuits les
plus effrayantes. Loin d’être touchés de
mes plaintes, mes ravisseurs He le sont pas”
|même de mes larmes; sourds à mon lan-
| gage, ils n'entendent pas mieux les cris
| de mon désespoir. Quel est le peuple assez
| féroce pour n'être point ému aux signes
“de la douleur? Quel désertaride a vu naître
“des humains insensibles à la voix de la na-
ture gémissante? Les barbares ! maîtres du
| Yalpor, fiers de la puissance dexterminer,
“Jacruauté est le seul guide de leurs actions.
: Aza ! comment échapperas-tu à leur fureur?
où es-tu?que fais-tu?si ma vie Vest chère,
| Anstruis-moi de ta destinée. : As
Hélas! que la mienne est changée! Com-
ment se fait-il que des jours si semblables
“entre eux, aient, par rapport à nous, de
si funestes différences? Le temps s'écoule;
| les ténèbres succèdent à la lumiere ;aucun
| dérangement ne s'aperçoit dans la nature:
et moi, du suprême bonheurje suis tombée
1 dans l'horreur du désespoir, sans qu'aucun
_ intervalle m'ait préparée à cet affreux pas-
| sage. Tu le sais,àdélices de mon cœur, Ce
“jour horrible, ce jour à jamais épouvan-
“table devoit éclairer le triomphe de notre
union.À peine commencoit-il à paroitre,.
| qu'impatiente d'exécuter un projet que ma
| tendresse m'avoit inspiré pendant la nuit,
| je courusà mes quipos; et, profitant du
270 EXTRACTOS EM PROSA. ||
silence qui régnoit encore dans le temple, |
je mehâtai de les nouer, dans Pespérance
qu'avec leur secours, je rendrois immor- |!|
telle l’histoire de notre amour et de notre
bonheur. ep He a
À mesure que je travaillois, l'entreprise !
me paroissoil moins difficile : de moment
en moment, cet amas innombrable de cor- |
dons devenoit sous mes doigts une peinture
fidèlede nos actions et de nos sentimens,'
commeil éloit autrefois l'interprète de nos
pensées, pendant les longs intervalles que
nous passions sans nous voir. sd
_ Toute entièreàmon occupation, j'ou-
bhois le temps, lorsqu'un bruit confus ré-
veilla mes esprits, et ft tressaillir mon cœur.
“Se crus que le moment heureux étoit !
arrivé, et que les cent portes s'ouvroient
pour laisser un libre passage au soleil de
mes Jours; je cachai précipitamment
mes
quipos sous un pan de ma robe, etje cou-
rus au-devant de tes pas. Mais quel horrible
spectacle s'offrit à mes yeux! jamais son
souvenir affreux ne s'effacera de ma mé-
moire. | ea AE
Má Les pavés du temple ensanglantés,
Pi-
mage du Soleil foulée aux pieds, des soldats
furieux poursuivant nos vierges éperdues, .
et massacrant tout ce qui sopposoit à leur à
passage ; nos mamas expirantes sous leurs|
coups, et dont les habits brúloient encore.
4
EXTRACTOS EM PROSA. 271

du feu de leur tonnerre ; les gémissemens


de lépouvante, les cris de la fureur ré-
pandant de toute part l'horreur et l’effroi,
m'óterent jusqu’au’ sentiment. Revenue à
moi-même, Je me trouval, par un mouve-
ment naturel et presque involontaire, ran-
gée derrière Pautel queje tenois embrasse.
Là , immobile de saisissement ,Je VOYOIS
‘passer ces barbares; la crainte d’être aper-
cue arrêtoit jusqu'à ma respiration. Cepen-
dant je remarquai qu'ils ralentissoient les
‘effets de leur cruauté à la vue des ornemens
précieux, répandus dans le temple; qu'ils
se saisissoient de ceux dont Péclatles frap-
jus -
poit davantage , et qu'ils arrachoient
qu'aux lames d'or dont les murs étoient
revêtus. Je jugeai que le larcin étoit le
motif de leur barbarie , et que, ne my
‘opposant point, je pourrois échapper à leurs
| coups. Je formois le dessein de sortir du
temple, de me faire conduire à ton palais,
| de demander au Capa-fnca du secours et
| un asile pour mes compagnes et pour moi;
| mais, aux premiers mouvemens que je fis
| pour m'éloigner, je me sentis arrêter. O
| mon cher Aza, j'en frémis encore ! Ces im-
| pies oserent porter leurs mains sacriléges
+ sur la fille du Soleil. |
Arrachée de la deme ure sacr ée, traînée
| ignominieusement hors du temple, j'ai vu,
| pour la première fois, le seuil de la porte
k

EXTRACTOS EM PROSA, É ||
céleste, queje ne devois pas
ser qu'avec les,
ornemens de la royauté. Au lieu des
fleurs|
que Pon auroit semées sous mes
pas, jai
vu les chemins couverts de Sang et de mou
rans ;au - |
lieu des honneurs du trône que
je devois partager avec toi, escl |
ave
de la
tyrannie, enfermée dans une obscur
son, la place que j occupe dans l'ue pri
niv
est bornée à l'étendue de mon être. ers:
nalte baignée de mes pleurs recoit Une |
mon |
corps fatigué par les tourmens demon
ame; |
mais, cher soutien de ma vie, que tan
maux me seront lévers, si J'apprentque
de,
ds |
lu respires! à Sei “a
Au milieu de cet horrible boulev
ment, je ne sais par quel heureux erse:
hasard:
J'ai conservé mes uipos. JeJes: possède, |
non cher Aza! c’est aujourd'hui le seul
trésor de mon cœur, puisqu'il ser |
vira d'in- |
lérprète à ton amour comme au mien
mêmes nœuds qui Vapprendront mon ; les |
tence, en changeant de forme entreexis-
mains, tes
m'instruiront de ton sort. Hélas
par quelle voie pourrai-je les faire pas !
jusqu’à toi? Par quelle adresse pourro ser —
nt- .
ils m'être rendus ? Je Vignore encore; mai
le même sentiment qui nous fit inv s |
enter
leur usa
ge, nous suggerera les moyens
tromper nos tyrans. Quel que soit le-chade —
-
qui fidèle qui te portera ce précieux
dépôt, |
Je ne cesserai d’envier son bonheur. il
e |
“%

2
EXTRACTOS EM PROSA, 279
;
verra, mon cher Aza: Je donnerois tous a!
ll
les jours quele Soleil me destine, pour
‘jouir un seul moment de ta présence.
Di
fi
Mad. de Graflignr.
| ir

ET Co ii
poli
. o MO

| Dans l'abandon de moi-même, je ne


it Ai: À
nn ER
_craignois que pour Les jours; ils sont en
ur RE

‘sûreté : je ne vois plus de malheur. Tu


A ‘y "o . ' À Ei
CORRE
a
hs
|

m'aimes: le plaisir anéanti renaît dans mon


|if14 Fe
E
|

cœur. Je goûte avec transport la délicieuse ia


| confiance de plaire à ce que jaime; mais A

“elle ne me fait point oublier que Je te dois


ati

|a '"
en mol.
{ tout ce que tu daignes approuver
Ri pa ti y

|Ainsi que la rose tire sa brillante couleur


E! | Cat
ia Sa |

| des rayous du soleil, de même les charmes


l E Le, À

= E
que tu trouves dans mon esprit et dans mes
sentimens, ne sont que les bienfaits de ton
H 5) à
tod

| génie lumineux: rien n'est à moi que ma


ER ÇA f

2
Je y

| tendresse. Si tu étois un homme ordinaire,


NU
URL. AL

je serois restée dans Pignorance à laquelle


f
LA
Ro
La

| mon-sexe est condamné. Mais ton âme, Meo

supérieure aux coutumes, ne les a regar-


RE à
+ Gato
| EM
dées que comme des abus: tu en as franchi tem
|
A d

| les barrières pour m'élever jusqu'à toi. Tu


mes
E
vg
ne
RE
emo
Dio
| Cat
H E
n'as pu souffrir qu'un être semblable au Ur |
A
Fis

tien fut borné à Phumiliant avantage de | Su

donner la vie à ta postérité. Tu as voulu


!
TR

que nos divins 4mautas ornassent mon En-


tendementde leurs sublimes connoissances.
|

“Mais, Ô lumière de ma vie! sans le désir


|

“de te plaire, aurois-je pu me résoudre à


2;% EXTRACTOS EM PROSA.
abandonner ma tranquille ignorance, pour |
la pénible occupade |
tioétude
n ? sans le |
désir de mériter ton estime, ta confiance,
ton respect, par des vertus qui fortifient
l'amour, et que l'amour rend voluptueuses,
je ne serois que l'objet de tes yeux; l’ab-
sence mauroit déjà effacée de ton sou-
venir, | à Mad. de Graffiony.
|| |
]
|

Lettre de Balzac a un de ses amis.


4

)
H fit hier un de ces beaux jours sans. )
soleil, que vous dites qui ressemblent à
cette belle Aveugle dont Philippe II étoit |
amoureux. La paix étoit générale depuis la -
haute région de l'air jusque sur la surface
de la terre. L’eau de la rivière paroissoit
aussi unie que celle d’un lac. Je vous dis
ceci, afin que vous regrettiez un jour si
heureux, que vous avez perdu à la ville,
et que vous quittiez quelquefois votre pa-
lais pour goûter les plaisirs des anciens rois,
qui se désaltéroient dans les fontaines, et.
se nourrissoient de ce quitombe des arbres.
Nous sommes ici dans uu petit rond tout
couronné de montagnes, où il reste encore .
quelques grains de cet or, dontles premiers
siècles ont été faits. Le printemps, qui, aux
quatre coins de la France, commence les .
siéges et autres entreprises de guerre, ne
nous fait rien voir de nouveau, que des

o A SPA
EXTRACTOS EM PROSA. 275
violettes et des roses. Notre peuple ne se
conserve dans son innocence, ni par la
'erainte des lois, ni par Pétude de la sagesse;
il suit simplement la bonté de sa nature,
‘et tire plus d'avantages de l'ignorance du
vice que'de la connoissance de la vertu: de
sorte qu’en ce pelit royaume, on ne sait
“que tromper les oiseaux et les bêtes; et le
style du palais y est une langue aussi incon-
nue, que celle de l'Amérique. Les choses
qui nuisent à la santé des hommes , ou qui
|offensent leurs yeux, en sont généralement
bannies; et de tous les reptiles nous ne
“connoissons que les melons et les fraises.
—Les arbresy sont verts jusqu'à la racine,
tant de leurs propres feuilles, que de celles
du lierre qui les embrasse, et leurs bran-
ches sont chargées d’un grand nombre de
faisanset d’autres oiseaux, en toutes les.”
saisons de Pannée. Les cignes, qui cou-
vroient autrefois toute la rivière de Cha-
I rente, se sont retirés en ce lieu de sûreté,
Met vivent dans un canal qui fait rêver les
plus grands parleurs, aussitôt qu'ils s’en
approchent. Pour peu quejem'y arrête, il
me semble que je retourneà ma premiere.
innocence ; mes désirs, mes craintes, mes.
espérances cessent tout d’un coup, et Je
re sens point de passions. De quelque part
que je tourne les yeux, en cette agréable
solitude, je rencontre toujours la rivière
|||
|
|

|
|
|
|
|
276 | EXTRACTOS EM PROSA.
dans laquelle les animaux, quiy vontboire, |
voient le ciel aussi clairement que nous, et ||
jouissent d'un avantage que la nature leur ||
a refusé. Mais cette belle eau aime telle- |
ment celte belle terre, qu’elle se divise en |
mille branches,et fait une infinité d'iles )
etde détours, afin de s’y amuser davantage: )
et quand elle se déborde, ce n’est que pour |
rendre le terrain plus fertile, et l’année |
plus riche. Monsieur le comte de T*** est
venu 1.1 quelquefois changer de félicité, |
et laisser cette vertu sévère,el cet éclat |
qui éblonit tout le monde, pour prendre.
des qualités plus douces, et une majesté
plus tranquille. Je vous'apporterois encore |
d’autres exemples ; pour vous montrer que
mon hermitage a été de tout temps fré- |
quenté par des personnes illustres etque |
les traces des princeset des grandsseigneurs |
|
sont encore fraîches dans mes allées ; mais '
afin de vous convier d'y venir, je pense.
qu'il me suflit de vous dire que Virgileet |
moi vous y attendons, et que si vous venez i
accompagné de vos muset es
devos papiers, :
nous n'aurons que faire porr nous entre- |
tenir des nouvelles-de la cour , nides trou-.
“bles d'Allemagne; maisjevous déclare que —
si vous cherchez des excuses pour ne pas.
venir, je ne suis plus, Monsieur, ete.
EXTRACTOS EM PROSA. 277 |
ll
il Ra
Leitre de Saint-Evremont au comte de \
4 Lionne.

Sie pouvois m'acqüilter de toutes les a


E É
‘obligations que je vous ai, par des remer-
s |
“cimens, je vous rendrois mille grâce des il Sá
|tres-humbles ;mais comme la moindre |
peines que vous avez prises pour moi, vaut
| f SN
mieux que tous les complimens du monde,
1!
je vous laisserai vous payer vous-même du
plaisir que sent un honnête homme den E
que . à He
“faire aux autres. Peut-être direz-vous Ea)
ingrat; si cela est , AU moins ce , Li
je suispasun d'une
| nest facon ordinaire ; et, con- hi
a
noissant la délicatesse de voire goût, Je On |
titude
| crois vous plaire mieux par une ingra
| recherchée, que par une reconnoissance |,
fl ke à
“irop commune. Si par malheur ce procédé
nm
| ne vous plasoit pas, jusüfiez- moi vous- |
“même; et, par ce que vous avez fait pour E
tout ce que je dois ,
| moi, croyez que je sens
| sentir pour vous. Quelque succès que puis- o.
q E
| sent avoir vos sons,Je VOLS serai toujours
| infiniment obligé; carles bonnes intentions E ;8
:| 4
| de ceux qui veulent me rendre sérvice ont
| toujours quelque chose de fort doux et de L à
ER
M fort auréable pour mol, quand même elles l :
|) ne réussiroient pas. Je suis, etc. 7:
| pe -
É
|
278 EXTRACTOS EM PROSA.
Lettre de Fontenelle au marechal de Belle-
Ísle, prisonnier en Angleterre.
Vous ne seriez pas fâché d’être pris, si
vous saviez combien vous êtes plaint. Il y
a sans mentir moins de plaisir d’être à Paris,
que d'y être regretté comme vous êtes, et
si VOUS ne pouvez pas demeurer à cette
heure d’accord de cela,je vous le ferai |
comprendre ici quelque jour : alors vous
avouerez que vous ne devez pas mettre
entre vos malheurs un accident qui vous.
a fait recevoir tant de marques d'affection
de tout ce qu'il y a de respectables per-
sonnes en France. Dans ce sentiment gé- |)
néral de tout le monde, seroit-il à propos
que Je vous dise les miens? et quelle ap-
parence y a-t-il que vous dussiez me con- .
sidérer parmi des princes, des ministres
_ d'Eut.et des dames d’un mérite extraor-
dinaire? Toute la grace que je vous de- :
mande, c’est que quand vous aurez songé .
assez long-temps à toutes ces personnes,
vous vouliez bien croire qu’il n’y a qui que .
ce soit au monde qui prenne plus de part
à toutes vos bonnes et mauvaises fortunes
ne MOI,204 ni UI
qui soit
SOMAavec plus d'estime etc. .
VER PLUS ? 4
EXTRACTOS EM PROSA, 279

Lettre de Racine à son fils.


Il me paroit, par votre lettre, que vous
portez un peu d'envie à Me de GU”, de
ce qu'elle a lu plus de comédies et de ro-
mans que vous; je vous dirai avec la sin-
cérité avec laquelle je suis obligé de vous
parler, que j'ai un extrême chagrin que
vous fassiez tant de cas de toutes ces niai-
series, qui ne doivent servir, tout au plus,
qu’à délasser quelquefois l'esprit. Vous êtes
engagé dans des études tres-sérieuses, qui
doivent attirer votre principale attention;
et, pendant que vous y étes engagé, et
que nous payons des maîtres pour vous ..
instruire, vous devez éviter tout ce qui peut
dissiper votre esprit, et vous en détourner.
Non seulement votre intérêt vous y oblige,
mais vous devez même avoir assez d'égard
pour moi, pour vous conformer un peu à
mes sentimens, pendant que vous êtes dans
Jun âge où vous devriez vous laisser con-
Je ne dis pas que vous ne lisiez quel-
Iduire.
quéfois des choses qui puissent vous diver-
tir Pesprit; vous voyez que je vous ài mis
entre les mains assez de livres françois ca-
Ipables de vous amuser :mais je serois in-
iconsolable,si ces sortesde livres vous inspi-
roient du dégoút pour des lectures plus
utiles.Croyez-moi, quand vous saurez parler
de comédies et de romans, vous n’en serez
y

280 EXTRACTOS EM PROSA.


gueres plus avancé pour le monde;et cel
ne sera point par cet endroit-là que vous
serez le plus estimé. Je remets à vous e
parler plus au long, quand je vous rever
rai; el vous me ferez plaisir de vous explii
quer à cœur ouvert là-dessus. Vous jugez!
bien que je ne cherche pas à vous chagriner,
et que je n'ai d'autre dessein que de con!
tribuer à vous rendre l’esprit solide, et à
vous mettre en état de ne me. point faire!
déshonneur, quand vous viendrez à pas!
roitre dans le monde.
Ne regardez dono
point ce que je vous dis comme une répri-!
mande, mais comme les avis d'un père quil
vous aime tendrement, el qui ne songe qu'à
vous donner des marques de son amitié.
Ecrivez-moileplus souventque vous pour-|
LEZ CÃO a Lu | MORE" |
k ” j ||

Lettre de Mad. de Sévigné à sa fille.


dl
Ma douleur seroit bien médiocre, si je|
“pouvois vous la dépeindre; je ne l’entre-
prendrai pas aussi. J'ai beau chercher ma
fille, je ne la trouve plus, ettous les pas
qu'elle fait Péloiguent de moi. dr 1
“Je men allois donc à S... M... toujours|
pleurant, toujours mourant; ilme sembloit |
won n'arrachoitle cœur et âme ; et, en )
elfet, quelle rude séparation! Je demandait
fg |
EXTRACTOS EM PROSA. 281
“la liberté d’être seule; on me mena dans
une chambre où l’on me fit du feu; Agnes
"me gardoit, sans me parler; c'étoit notre
marché. J’y passai jusqu’à cinq heures sans
cesser de sanglotter. J’allai ensuite chez
| Mad. de la Fayette, qui redoubla mes dou-
leurs par l'intérêt qu’elle ÿ prit. Elle étoit
| seule, ettriste de la mort d’une de ses sœurs;
elle étoit comme je la pouvois désirer.
1 M. de la Rochefoucault y vint; on ne parla
que de vous; et de la raison que j'avois
| d’être touchée. Je revins ensuite de chez
Mad.de la Fayette; mais en entrant ici;
bon Dieu ! Comprenez-vous bien ce que je
sentis en montantce degré ? Cette chambre,
où j'entrois toujours; hélas! j'en trouvai
les portes ouvertes; mais Je vis tout démeu-
‘blé, tout dérangé, et votre petite fille qui
me représentoit la mienne. Comprenez-
| vous bien tout ce que je souffris* Les ré-
veils de la nuit ont été noirs. Le soir je
{recus votre lettre, qui me remit dans les
premiers transports, etc.
[|

|
Lettrede Mad. de Sévigné a sa fille.
| Si M. le chevalier lisoit vos lettres, il
pour se divertir, celles
n'iroit pas chercher,
“ qui viennent de si loin. J'admire la gaite
| de votre style, au milieu de tant d'aflaires
| épineuses et accablantes; vraiment , c’est
"
282 EXTRACTOS EM PROSA.
bien vous,ma chère enfant; qu'il faut ad-|
mirer, el non pas moi: Je ne tiens aucune|
place, niaucun rang sur la terre, que dans
votre cœur, que j'estime plus que tout le |
reste, et dans celuide mes amis: Ce que |
je fais est la chose du monde la plus aisée; ||
mais vous, dansle rang que vous tenez, ||
“dansla plus passante province de France, 1
joindre l'économieà la magnificence, c’est |
ce que je ne comprends pas, avecla dé- |
pense de voire fils qui augmente tous les/
jours. Do e qui MET ado |
J'ai écrit au marquis, je le pri dee
lire |
dans cette triste garnison, oùil n'arienà |
faire; jelui dis que, puisqu'il aime laguerre, |
c'est quelque chose de monstrueux de n’a- |
voir point envié de voir les livres quien |
parlent , et de connoitre les gens qui ont
excellé dans cet art; je le gronde, je le !
tourmente, el j'espère que nous le ferons'
changer. Je suis un peu fâchée; qu'il aime!
à Jouer; je lui fais entrevoir que c'est une !
ruine ;sil joue peu, il perdra peu ; mais’!
c'est comme une petite pluie qui mouille; !
s’il Joue souvent, il sera trompé , il fau-|
dra payer; el sil n’a point d'argent; ou il |
manquera de parole, ou il prendra sur son ?
nécessaire. On est malheureux aussi parce |
qu'on est ignorant ; car, même sans ètre |
trompé, ilarrive qu'on perd toujours. Le |
marquisseroit donc bien heureux d'aimer>
| EXTRACTOS EM PROSA. 285
à lire comme Pauline, qui est ravie de
savoir et deconnoître:La Jolie et Pheureuse
disposition! On estau-dessus de l'ennui et
de Poisiveté, deux vilaines bêtes. Les romans
sont bientôt lus; je voudrois que Pauline
fût quelque ordre dans le choix des his-
loires, c’est-à-dire qu'elle commencat par
un bout; et qu'elle finit par l'autre, pour
qu’elle fût en état de prendre uneteinture
lécère , mais générale, de toutes choses.
Ne lui dites-vous rien de la géographie
Nous reprendrons cette conversation une
nutre fois, etc.

ILettre de Mad. de Maintenon à son frère:


On n’est malheureux que par sa faute;
Ice sera toujours mon texte, et ma réponse
Ja vos lamentations. Songez, mon cher frere,
fau voyage d'Amérique, aux malheurs, de
{notre père et à ceux de notre Jeunesse, et
vous bénirez la Providence, au lieu de
murmurer contre la fortune. Il y a dix ans
{que nous étions bien éloignés l’un etl'au-
ftre du point ou nous sommes aujourd'hui;
{et nos espérances étotent si peu de chose,
que nous bornions nos vœux à trois mille .
livres de rente. Nous en avons à présent
x +
e

quatre fois plus, et nos souhaits ne sont pas


‘encore remplis. Nous jouissions de celte
heureuse médiocrité que vous vanutez si
o + HA e
x “ ° . [7
4 |
264 EXTRACTOS EM PROSA.
fo;rt soyons contens. Si Les biens nous vien
|
ment, recévons-les de la main de Dieu;
mail
n'ayonpass des vues trop vastes. Nousavon |
le nécessaire et le commode; tout le
rest)
est cupidité, tous ces désirs de grandeu;
partent du vide d’un cœur inquiet.
Toutei! |
vos detles sont payées : VOUS POUVEZ vivr
délicieusemesan e
nt s en faire de nouvelles.
Que désirez-vous de plus! Faut-il que
‘projets de richesseet d'ambition vous des
tentlaperte de votre reposetde votre coù-|
Lisez la vie de saint Louis » VOus
santé!
verrez
bien les grandeurs de ce monde son comul
dessous du cœur de l’homme; il
t au-|
n'y
Dieu qui puisse le rassasier, Je vou a que
|

s le ré-
pète, vous n'êtes malheureux que par
votre (

faute. Vos inquiétudes détrui


sent votre!
À

santé, que vous devriez conserver,


Ce ne
quand
seroit
que parce que je vous
aime.
Travaillez sur votre humeur?
si vous la |
rendez moins biliense et moins som
bre, ce |
sera un
Ee grand poin t de gagné, Cen’ést point
l'ouvrage des réfalexéiona sRS seules; il
7 ul Ï
Pexercice, de la dissipation, etune y fau t de
glée. Vous ne penserez pas bien, vie ré-
VOUS vous porterez mal; lorsqu
tant que
e le corps,
<st dans l'abattement ; lâmeestsa
ns vigueur. y
Adieu : écrivez-moi plus souven
t, et sur
an ton moinslugubre, A N
EXTRACTOS EM VERSO.

Imprecations de Camille.
|Rome, l'unique objet de mon ressentiment !
tome à qui vient ton bras d'immoler mon amant !
tome qui t'a vu naître, et que ton cœur adore !
tome enfin que je hais, parce qu'elle thonore :
'uissent tous ses voisins , ensemble conjurés , |
aper ses fondemens encor mal assurés!
| Et, si ce n'est assez de toute l'Italie, há
à
a À

lue l'Orient contre elle à l'Occident s'allie; Ra


Le!
e
?
lue cent peuples , unis des bouts dé l'univers, ud

assent , pour la détruire, , et les monts et les mers : :


> pour
Foo

lu'elle-même sur soi renverse ses murailles, EE


TER

t de ses propres mains déchire ses entrailles : ”


a:

ue le courroux du ciel , allumé par mes vœux,


asse pleuvoir sur elle un déluge de feux !.
uissé-je de mês yeux y voir tomber la foudre,
loir ses maisons en cendre ,“ettes lauriers en poudre,
Noir le dernier Romain à son dernier soupir,
Loiseule en être cause , et mourir de plaisir !!
F É Corneille.

-"

Trouble et agitation d’ Auguste, sans cesse


en butte aux conspirations.
121! à qui voulez-vous désormais que je fie
secrets de mon âme et le soin de ma vie?
280 - EXTRACTOS EM VERSO.
Reprenez le pouvoir que vous m'avez commis,
Si, donnant des sujets , il ôte les amis;
Si tel est ledestin des grandeurs souveraines ,
Que leurs plus grands bienfaits n attirent que des haines/)
Etsi votre rigueur les condamne à chérir
Ceux que vous animez à les faire périr,, |
Pour ellesrien n'est sûr ; qui peut tout, doit tout craindre
Rentre en toi-même, Octave, et cesse de te plaindre.
Quoi !tu veux qu’ont'épargne ,et n'as rien épargné ||
Songe aux fleuves de sang où ton bras s’esthaigné;
De combien ont rougiles champs de Macédoine ;
Combien en a versé la défaite d'Antoine,
Combien celle de Sexte , et revois tout d'un temps
Pérouse au sien noyée et tous ses habitans.
Remets dans ton esprit, après tant de carnages A
De tes proscriptions les sanglantes images,
Où toi-même , des tiens devenu le bourreau,
Au sein de ton tuteur enfonças le couteau :
Etpuis ose accuser le destin d'injustice Ê
Quand tu vois que les tiens s'arment pour ton supplees!
Et que, par ton exemple ààta perte guidés , no
Ils violent les droits que tun'as pas gardés !
Leur trahison est juste, et le ciel Vautorise.
Quitte la dignité comme tu l'asacquise ;
Rends un sang infidèle à l’infidélité ,
Et souffre des ingrats après l'avoir été.
Mais que mon jugement au besoin m'abandonne ,
Quelle fureur , Cinna , m'accuse et te pardonne ;
Toi, dont la trahison me forceà retenir
Ce pouvoir souverain dont tu me veux punir,
Me traiteen criminel, et fait seule mon crime ,
Reléve, pour l'abattre , un trône illégitime, .
EXTRACTOS EM VERSO.

JEt, d'un zèle effronté couvrant son attentat,


S'oppose, pour me perdre , au bonheur de l'Etat!
Donc jusqu’à l'oublier je pourrois me contraindre!
Tu vivrois en repos après m'avoir fait craindre !
Non, non, je me trahis moi-même d'y penser:
| Qui pardonne aisément , invite à l’offenser.
Punissons l'assassin ,proscrivons les complices.
Mais quoi !toujours du sang, et toujours des supplices.
Ma cruauté se lasse , et ne peut s'arrêter:
[Je veux me faire craindre , et ne fais qu'irriter.
Rome a pour ma ruine une hydre trop fertile,
Rire
=

{Une tête coupée en fait renaître mille ;


JEt le sang répandude mille conjurés
Rend mes jours plus maudits etnon plus assurés.
Octave , n'attends plus les coups d'un nouveau Brute:
Meurs , et dérobe-lui la gloire de ta chute ;
Meurs: tu ferois poui vivre un lâche et vain effort,
Si tant de gens de cœur font des vœux pour ta mort,
Et si tout ce que Rome à d'illustrej
Jeunesse
Pour te faire périr tour à tour s mtéresse;
MMeurs, puisque c'estun mal que tu ne peux guérir ;
Meurs enfin , puisqu'il faut ou tout perdre ou mourir.
La vie est peu de chose, et le peu qui t'en resté
PE Ne vaut pasFacheter par un prix si funeste.
Meurs ;mais quitte’ du moins la vie avec éclat.
4 Eteins-en le flambeau dans le sang de l'ingrat;
A toi-même ; en mourant, immole ce perfide:
M Contenant ses désirs, “punis son paricide ;
“Fais un tourment pour lui de ton propre trépas,
M En faisant qu'il le voie , et n’en jouisse pas.
| |Mais jouissons plutôt nous-mêmes de sa peine ;
: Et s1 Rome nous hait, triomphons de sa haine.
288 EXFRACTOS EM VERSO:
O Romains! ô vengeance!. 6 pouvoir absolu !
O rigoureux combat d'un cœur irrésolu ,
Qui fuit en même temps tout cequ "il se propose, :
D'un prince malheureux or donnez quelque chose.
Qui des deux dois-je suivre, et duquel m’éloigner! ?
Ou laissez-moi périr, ou laissez-moi régner.
y
Corneille.

pr
=TI
SED

Mort | æHippolyte.
A PEINE nous sortiens des portes de Trézène ;
Il étoit sur son char : ses gardes affligés |
Imitoient son silence, autour de lui rangés.
1 suivoit tout pensif le chemin de Mycèness a
Sa main sur les chevaux laissoit flotter les rênes.
Ses superbes coursiers, qu'on voyoit autrefois ,
Pleins d'une ardeur si noble, obéir à sa voix .
L'ceil morne maintenant , etlatête baissée -
Sembloient se conformer à sa triste pensée.
‘Un effroyable cri,sorti du sein des flots, |
Des airs, en cc moment, a troublé le repos,
Et du sein de la terre une voix formidable F
Répond , en gémissant, à ce cri redoutable.
Jusqu'au fond de nos cœurs notre sang s est glacé ;
Des coursiers attentifs le crin s’est hérissé.
Cependant , sur le dos de la plaine liquide,
S'élève à gros bouillons une montagne-bumide.
L'onde approche, se brise, et vomit à nos yeux,
Parmi des flots d'écume, un monstre furieux. .
Son front large est armé de cornesmenaçantes ;
_ Tout son corps est couvert d'écailles jaunissantes.
EXTRACTOS EM VERSO.
| Indomptable taureau , dragon impétueux,
Sa croupe se recourbe en replis tortueux ;'
Ses longs mugissemens font trembler le:rivage ,
Le ciel avec horreur voit. ce monstre ae.
| La terre s’en émeut, Vair en est infecté ;
ge
| Le flot quil'apporta recule épouvanté. a
* Tout fuit, et, sans sarmer d'un courage inutile ,
|Dans le temple voisin chacun cherche un asile.
Hippolyte luiseul ,digne fils d'un héros,
Arrête ses coursiers ,saisit ses javelots, | |
Pousse au monstre ; et, d'un dard lancé d'une main sûr 6;
Il lui fait dans le flanc une large blessure.
De rage et de douleur le monstre bondissant
| Vient aux pieds des chevaux tomber en mugissant ,
Se roule, etleur présente une gueule enflaâmmée
|Qui les couvre de feu , de sang et de fumée.
La frayeur les emporte; et, sourds à cettefois ,
Ils ne connoissent plus ni le frein ni la voix. :
| En efforts impuissans leur maître se consume ;
Ils rougissent le mors d'une sanglante écume.
On dit qu'on a vu même, en ce désordre affreux,
Un Dieu qui d'aiguillons pressoit leurs flancs poudreux.
] À travers les rochers la peur les précipite.
I L'essieu crie et se rompt. L'intrépide Hippolyte
| | Voit voler en éclats tout son char fracassé; e»
| Dans lesrènes lui-même u tombe embarrassé.
Exeusez ma douleur. Cette iimage cruelle | 7
Sera pour: moi de pleurs,une source éfemelles
| J'ai vu , Seigneur E yai vu votre malheur eux fils
| Traîné par les chevaux que sa main a nourris.
Il veut les rappeler » et sa voix les effraie.
| Ms courent. Tout son Corps nest bientôt qu une plue.
TJ
290 EXTRACTOS EM VERSO.
De nos cris douloureuxla plaine retentit. +
Leur fougue impétueuse enfin se ralentit.
Ils s'arrêtent non loin de ces tombeaux antiques
Où des rois ses aïeux sont les froides reliques: :
Je cours en soupirant , et sa garde me suit;
De son généreux sang la-trace nous conduit;
Les rochers en sont teints : les ronces dégouttantes |
ra
eo
Portent de ses cheveux les depouilles sanglantes. | |
J'arrive, je l'appelle, et, me tendant la main, +
Il ouvre un œil mourant qu'il referme soudain.
«Le ciel, dit-il, m'arrache une innocente vie.
Prends som, après ma mort, de la triste Aricie....
“Cher ami, si mon père , un jour désabusé,
Plaint le malheur d'un fils faussement accusé ,
Pour apaiser mon sang et mon ombre plaintive,
Dis-lui qu'avec douceuriltraite sa captive , ”
Qu'il lui rende...» A ce mot ce héros a SALES
N'a laissé dans mes bras qu'un corps défiguré;
Triste objet où des dieux triomphe la colère;"? LE À
Et que méconnoitroit | ara même de son a !
> Raèines
K
esa cem

LU Horreur des Guerres civiles.


D’ Ant: portoit partout ta crainte et le trépas, a
D'Ailly tout orgueilleux de trente ans de combats,
Et qui, dans les horreurs de la guerre cruelle, jé
Reprend, malgré son âge, une force nouvelle |
Un seul guerrier s Gppose à ses coups menaçans |
C'est un jeune héros à la fleur de ses ans,
Qui, dans cette journée illustre et meurtrière DE
,
rd à des combais la fatale carrière; |
EXTRAGTOS. EM VERSO: 291
| D'un tendre hymen :à peine ilgoûtoit les. appas ;
| Favori des Amours » ilsortoit de leurs bras.
| Honteux de n'être encor fameux quepar ses charmes,.
| Avide de la gloire, ilvoloit aux alarmes.
Ce jour sa jeune épouse, en accusantleciel,
| En détestant la Ligue et ce combat mortel.
| Arma son tendre.amant, et d'une main tremblante |
Attacha tristement sa cuirasse pesante
| Et couvrit, en pleurant, d'un casque précieux
Ce front si plein «de.grâce, et si cherà ses yeux.
Il marche vers d’Ailly,, dans sa fureur guerrière;
Parmi des tourbillons. de flammes , de pouss'ère ,
| À travers les blessés , les morts et les mourans,
De leurs coursiers.fougueux tous deux pressent les flancs :
Tous deux sur l'herbe unie et de sang colorée,
{ Sélancent loin des rangs, d'une course assurée:
Sanglans, couyerts. de fer, et la lanceà la main,
| un choc épouyantable ils se frappent soudain.
| La térre en. retentit , leurs lances sont rompues :
| Comme en un ciel brûlant, ‘deux effroyables nues
Qui, por tant le tonnerre et la mort dans leurs flancs,
“Se heurtent dans les airs, et volent sur les vents :Gi
De leur mélange affr cux leséclairs rejaillissent : |
La foudre en est formée, ct les mortels frémissent.
Mais loin de leurs cour siers , par un subit effort ,
Ces guergiers malheureux «
cher chent une autre mort.
Déjà brille en Jeurs mains lefatal cimeterre.
La Discorde accourut ; leDémon de la guerre ,
La Mort pôle etsanglante, étoient à ses côtés.
Malheureux | !Res vos coups ppt
292 EXTRACTOS EM VERSO.
Dans ce cœur ennemi qu'ils ne connoissent pas.
Le fer qui les couvroit brille et vole en éclats;
Sous les coups redoublés leur cuirasse sue :
Leur sang qui rejaillit rougit leur main cruelle ;
Leur bouclier , leur casque, arrêtant leur effort,
Pare encor quelques coups, et repousse la mort. *
Chacun d'eux étonné de tant de résistance, |
Respectoit son rival, admiroit sa vaillance. - X

Enfin le vieux d'Ailly, par un coup malheureux ,


Fit tomber à ses pieds ce guerrier généreux.
Ses yeux sont pour jamais fermésà la lumière,
Son casque auprès de lui roule sur la poussière:
D'Ailly voit son visage ;6 désespoir! 6 cris!
Il le voit, il l’'embrasse : hélas ! c'étoit son fils.
Le père infortuné, les yeux baignés de larmes,
Tournoit contre son sein ses parricides armes.
On l'arrête, on s'oppose à sa juste fureur;
TI s'arrache, en tremblant, de ce lieu plein d horreur ;:
TI déteste à jamais sa coupable victoire ;:
Tl renonce à la cour, aux humains, ala été du
Et, se fuyant lui-même, au milieu des déserts
Il va cacher sa peine au bout de l'univers,
Là, soit que le soleil rendit le jjour au monde ,
Soit qu'il finit sa course au vaste sein de l’onde,
Sa voix faisoit redire aux échos attendris
Le nom, le triste nom de son malheureux filse
Du héros expirant la jjeune et tendre amante, ;
Par la terreur conduite, ‘incertaine , tremblante ,;
Vient d'un pied chancelant sur ces funestes bords,
Xlle cherche, elle voit dans la foule des PROTES :+ ,
Elle voit son époux ; elle tombe éperdu. ani
Le voile de la mort se répand sur sa vue.
EXTRACTOS EM VERSO. 295
« Est-ce toi, cher amant ?» Ces mots interrompus ,
Ces cris demi-formés ne sont point entendus. .
Elle rouvre les yeux , sa bouche presse encore
Par ses derniers baisers la bouche qu'elle adore :
Elle tient dans ses bras ce corps pâle et sanglant;
Le regarde, soupire, et meurt en l'embrassant.
Père , époux malheureux , famille déplorable ,
Des fureurs de ces temps exemple lamentable,
Puisse de ce combat le souvenir affreux -
Exalter la pitié de nos derniers neveux,
Arracher à leurs yeux des larmes salutaires ,
de leurs pères!
Et qu'ils n imitent point les crimes
Voltaire.

Mort de Coligny.
CEPENDANT tout s'apprête, et l'heure est arrivée
Qu'au fatal dénoûment la reine a réservée.
Le signal est donné sans tumulte et sans bruit:
C'étoit à la faveur des ombres de la nuit.
De ce mois malheureux l’inégale‘courrière
Sembloit cacher d’effroi sa-tremblante lumière;
Coligny languissoit dans les bras du repos,
Et le sommeil trompeur lui versoit ses pavots.
Soudain de mille cris le bruit épouvantable
Vient arracher ses sens à ce calme agréable.
Il se lève , il regarde ;: il voit de tous côtés
Courir des assassins à pas précipités;
Il voit briller partout les flambeaux et les armes ;
Son palais embrasé, tout un peuple en alarmes;
Ses serviteurs sanglans , dans la flamme étouflés; .
Les meurtriers en foule au carnage échauflés;
29} EXTRACTOS EM VERSO.
Criant à haute voix : « Qu'on n’épargne
personne :
C'est Dieu, c’est Médicis, c'est le roi qui Pordonne

Il entend'retentir le nom de Coligny :
Il apercoitde loin le ;eune Téligny,
Téligny dont l'amour a mérité sa fille ;
Lºespoir de son parti, l’honneur de sá famille E
Qui, sanglant , déchiré, trainé par des soldats,
Lui demandoit vengeance,et lui téndoit les bras.
Le héros malheurcux, sans armes , sans défen
se rte
Voyant qu’il faut périr , et périr sans vengeance, |
re. Voulut mourir du moins commeil avoit vécu.
À
Avec toute sa gloire et toute sa vertu.
Déjà des assassinsla nombreuse cohorte :
Du salon qui Penferme alloit briser la porte ;
1] leur ouvre lui-même, et se montreà leurs yeux,
Avec cet œil serein, ce front majestueux , |
Tel que, dans les combats, maitre de son courage ,
Tranquille , il arrétoit ou pressoitle carnage. |
À cet air vénérable , à cet auguste aspect hei
Les meurtriers" surpris sont saisis de respect;
Une force inconnue a suspendu leur rage. ;
«Compagnons, leur dit-il, achevez votre ouvrage,
Et de mon sang glacé souillez ces cheveux blancs, |
Que le sort des ‘Combats respecta quarante ans.
À |
Frappez ,ne craignez rien: Coligny vous pardonne
:
Ma vie est peu de chose, et je vous l’abandonn
e:
J’eusse aimé mieuxlaperdre en combattant pour vous.»
Ces tigres, à ces mots, tombent À ses genoux :
L'un, saisi d’épouvante , aband onses
ne armes : |
L’autre embrasse ses pieds qu'il trempe de ses larmes:
Et de ses assassins ce grand homme entouré
dat
Sembloit un roi puissant par son péuple adoré,
, 4.
EXTRACTOS EM VERSO. 299
Besme , qui dans la cour attendoit sa victime ,
Monte, accourt ; indigné qu'on diffère son crime;
Des assassins trop lents il veut hâter les coups :
Aux piedsde ce héros.illes voit trembler tous:
A cet objet touchant lui.seul est inflexible,
Lui seul, à la pitié toujours inaccessible ,;
Auroit cru faire un crime, et trahir Médicis,
Si du moindre remordsilse sentoit surpris.
A travers les soldats , il court d’un pas rapide;
Coligny l’attendoit d’un visage imtrépide :
Et bientôt dans le flanc ce monstre furieux
Lui plonge son épée en détournant les yeux,
De peur que d’un coup d” œil cet auguste visage
Ne fit trembler son bras, et glacát son courage.
le triste sort:
Du plus grand des Français tel fut.
On Vinsulte, on l’outrage encore après sa mort.
Son corps percé de coups , privé de sépulture ,
Des oiseaux dévorans fut Pindigne pâture ; :
Et l’on porta sa tête aux pieds de Médicis :
Conquête digne d’elle et digne de son fils!
Médicisla recut avec indifférence, À
Sans paroitre jouir du fruit de sa vengeance , |
Sans remords, sans plaisir, maîtresse de ses sens ,
Et comme accoutumée à de pareils présens.
= PU Frs muto Holiaire.

Existence de Dieu.
Consuzre Zoróastre', et Minos, et Solon,
Et le sage Socrate , et lé grand Cicéron;
Ils ont adoré tous un maître, un jugé, un père :
Ce système sublime à l’homme est nécessaire,
296: EXTRACTOS EM VERSO.
C'est le sacré lien
de la société ,
Le premier fondement de la
sainte équité,
_ Le frein du scélérat, l'espé
rance du juste.
Si les cieux, dépouillés dé leur
empreinte auguste de
Pouvoient cesser jamais de Ta
Dad

manifester;
Si Dieu n'existoit pas, ilfau
droit Pinventer.
Que les sages l’annoncent, et que
Roi
s, si vous m° opprimez, si vos
les grandsle craignent. |
grandeurs dédaignent
Les pleurs de Pinnocent que
vous faites coule: de à

Mon vengeur est au ciel : appren


ez à tr embler.
| Voltaire.
PO aa DEDE O VM e ERA 15

Ee méme SUjeles voi


Les cieux iñstruisent la terre. “

À révérer leur Auteur: to ue 36e ft ms


Tout: ce que leur globe enserre
eg ROC
Célèbre un Dieu créateur. DT
O quel sublime cantique vio so
atu à A
Que ce concert magnifique.
De tous les célestes corps!
Quelle grandeur infinie ,
Quelle divine harmonie
Résulte de leurs acc ords'!
. De sa puissance immortelle
Tout parle, tout nous instruit.
Le jour au jour la révèle
La nuit Pannonce à la nuit.
Ce grand et superbe ouvrage
o
Nºest point pour Phomme un langage : 0
Obscur et mystérieux. .
Son adorable structure
EXTRACTOS EM VERSO. 297 |
:
| HE
Est la voix de la nature
Qui se fait entendre aux yeux.
É. E
Dans une éclatante voûte
il
Il a placé de ses mains .
Ce soleil qui, dans sa route; ; kE
Eclaire tous les humains.
Environné de lumière,
Cet astre ouvre sa carrière. aa
—<

Comme un époux glorieux ,


Qui, dès l’aube matinale,
De sa couche nuptiale
Sert brillant et radieux.
ITR
|
L'univers, à sa présence, f
Semble sortir du néant.
Il prend sa course , il s’avance
Comme un superbe géant.
Bientôt sa marche féconde
Embrasse le tour du monde
il
Dans le cercle qu'il décrit:
Et, par sa chaleur puissante,
La nature languissante,
Se ranime et se nourrit.
é ; il
O que tes œuvres sont belles Vi
Grand Dieu! quels sont tes bienfaits !
Que ceux quite sont fidéles
Sous ton joug trouvent d’attraits À
Ta crainte inspire la joie ; |
Elle assure notre voie, | q
Elle nous rend triomphans ; | É
Elle éclaire la jeuness e,
Et fait briller la sagesse !
Dans les plus foibles enfans. ;
|
J, B. Rousseau.
.
298 EXTRACTOS EM VERSO.
… Rois et Sujets. o
Le premier qui du sceptre exerça la puissançe
N’avoit que ses enfans sous son obéissance.
Les enfans, à leur tour, dans ce chef réveré
Obéissoient à Dieu qui Vávoit consacré: |
Dans ces nœuds que forma la Sagésse divine,
Du vrai gouvernement-nous trouvons Porigine :
Sur l'intérêt commun
ses titres sont fondés.
Vous que régit un-maître ;et vous qui comma
ndez,
Conservez à jamais de si doux caractères.
Rois, voilà vos enfans! sujets, voilà vos pères !
Ce sont là les pasteurs, ce sont les souverains
À qui le Roi des rois confia les humains.
Ils règnent comme lui par l'amour et la crainte:
Il les a couronnés de sa majesté sainte:
Ils tiennent de lui seul l'empiré des mortels.
Images du Très-Haut, vengeurs de ses autels, |
Il dépose en leurs mainssabalance et sa foudre,
Et le droit de juger, de punir et d'absoudre.
Mais dans ce rang divin dont ils sont revêtus,
Qu'ils trouvent de dévoirs , et qu'il faut dé vertus!
Un monarque pieux n'en sera que plus juste:
Mieux qu'un autre il remplit son ministère auguste,
De la Religion la Justice estla sœur e
Dieu la donne en. partag aux e
rois selon son cœur.
Assise en leurs conseils, qu’elle seule y décide ;
Que le pauvre , la veuve et l'orphelin timide,
Sans terreur et sans honte approchede ntce lieu:
Le palais d'un roi juste est le temple de Dieu.
“Sa bouche en est l'organe, et sa voix son toracle:
La vérité lui parle, etne craint point d'obstacle:
EXTRACTOS EM VERSO. 299 \

I] l'écoute, il l'honore; et, par un seul régard j


Du mensonge perfide il déconcerte l’art,
Le Franc de Pompignan.

Prophétie de Joad.
+

Mais d'où vient que mon cœur frémit d’un saint effroi ?
E

Est-ce l'Esprit divin qui s'empare de moi?


C'est lui-mêéme. Ilm'échauffe; il parle; mesyeux s'ouvrent,
Et les siècles’ obscurs devant moi se découvrent.
les accords ,
Lévites, de vos sons prêtez-moi
Et de ses mouvemens secondez les transports.
Cieux, écoutez ma voix; terre, prête l'oreille :
Ne dis plus, 6 Jacob, que ton Seigneur sommeille.
Pécheu rs
, disparoi ssez ,le Seigneur se réveille.
Comment en un plomb vil Por pur s'est-il changé?
Quel est dans le lieu saint ce pontife égorgé?
Pleure, Jérusalem; pleure, cité perfide ,
Des prophètes divins malheureuse homicide ;
De son amour pour toi ton Dieu s'est dépouillé;
Ton encens, à ses yeux, est un encens souillé.
Où menez-vous ces enfans et ces femmes?
Le Seigneur a détruit la reine des cités.
Ses prêtres sont captifs , ses rois sorit rejetés ;
Dieu ne veut plus qu'on vienne à ses 'solennités.
Temple, renverse-toi! cêdres, jetez des flammes !
Jérusalem , objet de ma douleur ,
Quelle main, en un jour, ta ravi tous tes charmes ?
Qui changera mes yeux en deux sources de larmes,
Pour pleurer ton malheur ?
_. Quelle J érusalem nouvelle
Sort du fond du désert brillante de clartés,
ss

300 EXTRACTOS EM VERSO,


Et porte sur le front une marque immortel
le ?
| Peuples de la terre, chantez!
Jérusalem renait plus charmante et plus belle
.
D'où lui viennent de tous côtés
Ces enfans qu’en son sein elle n’a point
portés ??
Lève, J érusalem , lève ta tête altiére:
Regarde tous ces rois de ta gloire étonn
és *
Les rois des nations, devant toi prostern
és, !
. De tes pieds baisent la poussière.
Les peuples àà l’envi. marchentà ta lumiére.
:
Heureux qui, pour Sion, d'une sainte ferveur
Sentira son âme embrasée !
Cieux, répandez votre rosée ,
Et que la terre enfante son Sauveur !
E — Racine.

“Oni d'A lhalie.


LE CHOEUR.
Tour Punivers est plein de sa magnificence:
Qu'on l'adore ce Dieu, qu'on Pinvoque à jamais !
Son empire a du temps précédé la naissance. |
Ebantons, publions ses bienfaits..
UNE VOIX.
En vain Pinjuste violence
Au peuple qui le loue imposeroit silence :
Son nom ne périra jamais.
Le jour annonce au jour sa gloire et sa puissance ;:
Tout Funivers est plein de sa magnificence.
Chanions, publions ses bienfaits.
LE CHOEUR. |
Tout Punivers, ete.
EXTRACTOS BM VERSO.
“UNE VOIX.
TI donne aux fleurs leur aimable peinture ;
: 1 fait naitre et múrir les fruits;
Il leur dispense avec mesure
Et la chaleur des jours et.la fraîcheur des nuits,
Le champ qui les recut les rend-avec usure.
Re
Te

UNE AUTRE.
Il commande au soleil d’animer la nature,
Et la lumière est un don de ses mains.
Mais sa loi sainte, sa loi pure
Est le puts riche don qu'il ait fait aux humains.
UNE AUTRE.
O mont de Sinaï, conserve la mémoire
De ce jour à jamais auguste et renommé ,
Quand, sur ton sommet enflammé ,
Dans un nuage épais le Seigneur enfermé
Fit luire aux yeux mortels un rayon de sa gloire.
Dis-nous pourquoi ces feux et ces éclairs,
Ces torrens de fumée, et ce bruit dans les airs,
Ces trompettes et ce tonnerre?
Venoit-il renverser l’ordre des élémens?
Sur ses antiques fondemens
Venoit-il ébranler la terre?
UNE AUTRE.
| Il venoit révéler aux enfans des Hébreux
De ses préceptes saints la lumière immortelle.
Il venoit à ce peuple heureux
Ordonner de l'aimer d’une amour éternelle.
LE CHOEUR.
O divine, ô charmante loi !
O justice! ô bonté suprème !
503 EXTRACTOS EM VERSO.
Que de raisons, quelle douceur extrême,
D'engager à ce Dieu son amour et sa foi !
: Racine

" Chœur j Esther.

ELISE.
JE n’admirai HN la gloire.“de Pl
UNE AUTRE ISRAÉLITE.
Au bonheur du méchant qu’un autre porte envie.
ÉLISE. |
Tous ses jours paroissent “charmans; :
L’or éclate en ses vêtemens :
Son orgueil est sans borne ainsi que sa richesse: |
Jamais Pair n'est troublé de ses gémissemens ; ‘!
Il s'endort, il s’éveille
au son des instrumens ;
Rs cœur Pie dans lamollesse. A
r
UNE AUTRE ISRAÉLITE. |
Pour comble de prospérité ,À
Il espère revivre en sa postérité :
- Et d’enfansà sa table une riante troupe
Semble boire avec dui la :Joie à ne coupe.
4 ns: CHOBUR. |
Heureux, dit-on, le peuple florissant
Sur qui ces biens coulent en abondance!
Plus heureux le peuple innocent
Qui dans le Dieu du ciel a mis saconfiance !le
UNE ISRAÉLITE, seule.
Le bonheur de l'impie est toujours agité :; GE.

Il erre à la merci de sa propre inconstance.


Ne cherchons la félicité PAM '
Que dans la paix de l'innocence.
EXTRACTOS EM VERSO. 803
UNE AUTRE.

Nulle paix pour Vimpie. Ia cherche, elle fuit ;


Et le calme en son cœur ne trouve point de place :
Le glaive au-dehors le poursuit,
Le remords au-dedans le glace:
UNE AUTRE.
La gloire des méchans en un moment s’éleint; Er
EE

L’affreux tombeau pour jamais les dévorE.


Il n’en est pas ainsi de celui qui te craint;
Il renaitra, mon Dieu, plus brillant que Paaurûre, Spa
peter
ai

LE CHOEUR.

| O douce paix!
Heureux qui ne te perd jamais!
UNE AUTRE. | y
Sai vu Pimpie adoré sur la terre : :
Pareilau cèdre, il cachoit dans les cieux
“Son front audacieux ;
11 sembloit à son gré gouverner le tonnerre,
Fouloit aux pieds ses ennemis-vaincus ; .
Je n'ai fait que passer, il n'étoit déjà plus. . |
éd | Racine.

4 veugienent des H ommes.


QuaAux accens de ma voix la terre se réveille :
Rois , soyez attentifs; peuples. , prêtez l'oreille:
Que l’univers se taise, et m’écoute parler!
Mes chants vont seconder les accords de ma dre::
L’Esprit-Saint me pénètre ;: il m'échauffe, il ninspire
Les grandes vérités que je vais révéler.
604 - EXTRACTOS EM VERSO.
L'homme en sa propre force a mis sa confiance.
Tire de ses grandeurs et de son oputence,: sas
L’éclat de sa fortune enfle sa vanité ;. vi
Mais, Ô moment terrible, 6 jour épouvantable À
Ou la mort saisira ce fortuné coupable,
Tout chargé des liens de son iniquité!
ue deviendront alors, pee grands du mond:
Que deviendr ont ces biens où votre espoir se fonde,
Et dont vous étalez l’or gueilleuse moisson ? FRE
Sujets, amis, parens , tout deviendra stérile :
Et, dans ce jour fatal, l’homme à l'homme inutile
Ne paira point à Dieu le prix de sa rançon.
Vous avez vu tomber les plus illustres têtes:
Et vous pourriez encore, insensés que vous êtes ,
Ignorer le tribut que l’on doit à la mort?
Non, non : iôut doit franchir ce terrible passage ;
Le richetet Vindigent, L imprudent et le sage,
Sujets à même loi, subissent même sort.
D'avides étrangers, transportés d’alégresse ,
5 A
Engloutissent déjà toute cette richesse, |
Ces terres, ces palais, de vos noms ennoblis.
Et que vous reste-t-il en ces momens suprêmes !?
“ Un sépulcre funèbre ,où vos noms , OU vous-mêmes
Dans Vé ternelle nuit serez ensevelis.
Les homes éblouis de leurs honneurs frivoles s
Et de leurs vains flatteurs écoutant les parolesà
Ont de ces vérités perdu le souvenir :
Pareils aux animaux farouches et stupides ,
Les lois de leur instinct sont leurs uniques guides,
Et pour eux le présent er oit sans avenir.

Un précipice affreuxdevant eux se présente:


l
EXTRACTOS EM VERSO.
Mais toujours leur raison, soumise et complaisante ,
Au-devant de leurs yeux met un voile imposteur.
Sous leurs pas cependant s’ouvrent les noirs abimes.
Où la cruelle mort, les prenant pour victimes,
Frappe ces vils troupeaux dont elle estle pasteur.
Là s’anéantiront ces titres magnifiques ,
Ce pouvoir usurpé, ces ressorts politiques,
Dont le juste autrefois sentit le: poids fatal :
Ce qui fit leur bonheur deviendra leur torture ;
Et Dieu, de sa justice apaisant lé murmure ,
Livrera ces méchans au pouvoir infernal.
Justes, ne craignez point le vain pou oir des hommes ;
Quelque élévés qu'ils soient, ls sont ce que nous sommes ;
Si vous êtes mortels, ils te sont comme vous.
Nous ayons beau vanter nos grandeurs so ;
TI faut mêler sa cendre aux cendres de ses pères ;
:
Et c’est le même Dieu qui nous jugera tous.
JB. Rousseau.
D
et

Le véritable et le faux Honneur.


Sous le bon roi Saturne, ami de la douceur ,
| L’Honneur, cher Valincour, et PEquité sa sœur ,
De leurs sages. conseils éclairant tout le monde,
| Régnoient, chéris du ciel, dans une paix profonde.
| Tout vivoit en commun sous ce couple adoré:
Aucun nºavoit d’enclos, ni de champ séparé ;
à Postracisme ,
| La vertu nºétoit point sujetteà
| Nines ’appeloit point alors un jansénisme.
im Honneur, beau par soi-même, et sans vains ornemens,

N'étaloit point aux yeux l'or ni les diamans ;


306 EXTRACTOS EM VERSO,
Et, jamais ne sortant de ses devoirs austères à
Maintenoit de sa sœur les règles salutaires:
Mais une fois au ciel par les dieux appelé,5
Il demeura long-temps au Séjour étoilé.
Un fourbe cependant , assez haut de corsage ,
Et qui lui ressembloit de geste et de visage ,
Prend son temps, et partout ce hardi suborneur
S'en va chez les humains crier qu'il est l'Honneur ,
Qu'il arrive du ciel, et que, voulant lui-même
Seul porter démisaté le faix du diadême, ‘:
De lui seul il prétend qu'on recoive la loi.
À ces discours trompeurs le monde ajoute foi ;
L'innocente Equité, honteusement-bannié ro
Trouve à peine un désért où fuir l'ignominie,
Aussitôt sur un trône éclatant de rubis:
L'imposteur monte, orné de superbes habits. E
La hauteur, lé dédain, l'audace l'environnent ,
Et le luxe et "orgueil de leurs mains le couronnent.
Tout fier , il montre alors un front plus sourcilleux ;
Et le mien et le tien, deux frères pointilleux ;
Par son ordre amenant les procès et la guerre,
En tous lieux de ce pas vont partager la terre;
En tous lieux, sous les noms de bon droit et de tort,
Vont chez sie établir le seul droit du plus fort.
Le nouveau roi triomphe , et sur ce droit unique
Bâtit de vaines Tois un code fantastique;
Avant tout aux mortels prescrit de se venger,
L'un l’autre au moindre affront les force à s'égorger;
Et dans leur âme, en vain de remords combattue ,
Trace en lettres dé sang ces deux mots: Meurs ou tue,
Alors, ce fut alors , sous ce vrai J upiter ,
Qu'on vit naître ici-bas le noir siècle de fer:
»
EXTRACTOS EM VERSO. “307
Le frère au même instant s'arma contre le frère :
| Le fils trempa ses mains dans le sang de son père ;
ta
les tyrans,
La soif de commander enfan
Du Tanais au Nil porta les conquérans :
L'ambition passa pour la vertu sublime,
Le crime heureux fut juste, et cessa d'être crime.
On ne vit plus que haine et que division,
Qu'envie, effroi, tumulte, horreur , confusion.
_ Le véritable Honneur sur la voûte céleste
Est enfin averti de ce trouble funeste.
Il part sans différer , et, descendu des-cieux ,
Va PR se montrer dans les terrestres lieux:
Mais il n'y fait plus voir qu'un visage incommode;
On n'y peut plus souffrir ses vertus hors de mode ;
Et lui-même , traité de fourbe et d'imposteur
Est contraint de ramper aux pieds du séducteur.
Enfin , las d'essuyer outrage sur outrage "
Il livre les humains à leur triste esclavage,
Sen va trouver sa sœur , et, dès ce même Jour ,
Avec elle s'envole au céleste séjour.
PE al Boileau.

La Faveur.
Au:seim des mers ; dans une île enchantée,
Près du séjour de l’inconstant Protée ;
Il est un temple élevé par l'Erreur ,
Où la brillante et volage Faveur,
Semant au loin l'espoir et les mensonges,
D'un air distrait fait le sort des mortels.
Son foible trône est sur Paile des Songes ;
ses autels.
Les Vents légers soutiennent
308 EXTRAGTOS EM VÊRSO.
La, rarement la Raison » la Justice, .
Ont amené les mortels vertueux :
L'Opinion, la Mode et le Caprice
Ouvrent le temple, et nomment les heureux.
En leur offrant la coupe délectable ,
Sous le nectar cachant un noir poison,
La Déité daigne paroitre aimable,
Et d'un sourire enivre leur raison sr
Au même instant, Pagile Renomnied!
Grave leur nom sur son char sd
Jouet constant d’une vaine fumée ;
Le monde entier se réveille pour eux;
Mais sur la foi de l'onde pacifique;
À peine ils sont mollement endormis,
Déifiés par l'erreur léthargique
Qui leur fait voir , dans des songes amis,
Tout l'universà leur gloire SOUMIS;
Dans ce sommeil d'ivresse riante,
En un moment, la Faveur inconstante-
Tournant ailleurs son essor incertain,
Dans des déserts , loin de l’île charmante ,
Les aquilons les emportent soudain ,
Et leur réveil n'offre plusà leur vue
Que les rochers d'une plage inconnue ,
Qu'un monde obscur, » Sans printemps, sans beaux jJours, 4
DS
ms
>
5
=—
D
Et que des cieux é D pour toujours.

+
A |

“La Calonnie.
+ Que ravage aflreux
\N’excite pas ce monstre ténébreux,
#
EXTRACTOS EM VERSO. 309
A qui l'Envie , au regard homicide,
| Met dans la main son flambeau parricide;,
Mais dont le front est peint avec tout Vart
Que peut fournir le mensonge et le fard?
- Le faux Soupçon , lui consacrant ses veilles ,
Pour l'écouter ouvre ses cent oreilles;
Et l'Ignorance, avec des yeux distraits,
Sur son rapport prononce nos arrêts.
Voilà quels sont les infidèles juges |
“À qui la Fraude, heureuse en subterfuges,
Fait avaler son poison infernal;
Et tous les jours, devant leur tribunal,
Par les cheveux ITInnocence trainée,
Sans se défendre est d'abord condamnée.
J. B. Rousseau.

La Monarchie et l'Etat populaire.


Sr l'amour du pays «doit iici prévaloir,
| C’est son bien seulement que vous devez vouloir;
| Et cette liberté, qui lui semble si chère,
[N'est pour Rome, seigneur ,qu'un bien imaginaire s
| Plus nuisible qu'utile, et quin Eno des pas
1 De celui qu un bon prince appor te à ses États.
:
| Avec ordre et raison les honneurs ildispense ;
| Avec discer nement punit et récompense ;vo o
Et dispose de tout en juste possesseur,
Sans rien précipiter de peur d'un successeur.
« maître, onn'agit qu en tumulte;
| Mais, quand le peuple est
| La voix de Ja raison jamais ne se consulte ;:
“Les honneurs sont‘vendus aux plus : ambitieux ;
A: |
pi autorité livrée aux plus séditieux. |
340. EXTRACTOS EM VERSO.
Ces petits souverains qu’il fait pour une année ,
Voyant d'un temps si court leur puissance bornée,
Des plus heureux dessins font avorter le fruit, .
De peur de le laisser à celui qui les suit.
Comme ils ont peu de part au bien dont ils ordonnent ,
Dans le champ du public largement ils moissonnent À
Assurés que chacun leur pardonne aisément , |
Espérant à son tour un. pareil. traitement:
Le pire des Hat est l'État. populaire. Ep Lu
MTE vies o ss: obus Gommeille.

pa République el
é7 Monaten?
Ng vous flattez-vous pas Frs het Fonsginat at
Seigneur , ainsi qu’à vous, la liberté m'est chère:
Quoique né sous un roi, j'en goûte les appas ;
Vous vous perdez pour elle, et n’en Jouissez pas. *
Est-il donc, entre nous, rien de plus despotique |
Que l'espritd'un Etat qui passe en république ? sx
Vos lois sont destyrans;: leur barbare rigueur mé + 9
Devient sourde au mérite , au sang , 4 la faveur :
Le Sénat vous opprime, et le peuple, vous brave;
Il faut s’en faire craindre , ou ramper leur esclave.
Le citoyen ‘de Rome, insolent et jaloux,
Ou hait votre grandeur, ou marche égalà vous..
Trop d'éclat Veffarouche : ilvoit, d'un œil sévère, 6e 1
Dans le bien qu'on lui fait, le mal qu on luipeut faire ,
,
Et d'un bannissement le décret odieux a 9
Devient le prix dussang qu on à versé pour eux, am
Je sais bien que Ja
: cour, seigneur ,a ses oaufrages ;a
- Mais ses jours sont plus!beaux, sonciel,a Tugird'orages ;
EXTRACTOS EM VERSO.

Souvent la liberté, dont on.se vante ailleurs,


Étale auprès d'un roi ses dons les plus flatteurs.
TI récompense ; il aime, il préviént les services;
| La gloire auprès de lui ne fuit point les délices.
Aimé du souverain, de ses rayons couvert,
Vous ne servez qu'un maître, et le reste vous sert.
Ébloui d'un éclat qu'il respecte et qu'il aime,
Le vulgaire applaudit jusqu'à nos fautes même.
Nous ne redoutons rien d'un sénat trop jaloux, |
Et les sévères lois sé taisent devant nous.
Voltaire.

La véritable et la fausse Devotion,


Er comme je ne vois nul genre de héros
Qui soit plus à priser que les parfaits dévots,
Aucune choseau monde et plus noble et plus'belle |
Quela sainte ferveur d’un véritable zèle; +!
Aussi je ne vois rien qui soit plus odieux :
Que le dehors plâtré d’un zèle spécieux; é
Que ces francs charlatans , que ces dévots de place, :
De qui la sacrilége et trompeuse grimace
Abuse impunément et se jóue à leur gré
De ce qu'ont les mortels de plus saint et sacré;
Des gens qui, par une âme à Pintérêt soumise;
Font de dévotion métier et marchandise, + +:
Et veulent acheter crédit et dignités
A prix de faux clins d’yeux et d’élans affectés ;
Ces gens, dis-je, qu’on voit d’une ardeur non commune .
Par le chemin du ciel courir à la fortune:
Qui, brûlant et priiant, demandent chaque jour;
j
Et préchent da retraite au milieu de la cour:
e DR Ed
a
fe

512 EXTRACTOS EM VERSO.


Qui savent ajuster leur zèle avec leurs vices, : :
Sont prompts , vindicatifs ,sans foi, pleins d'artifices ;
Et pour perdre quelqu'un, couvrent insolemment ||
De l'intérêt du ciel leur fier ressentiment ;- |
D'autant plus dangereux dans leur âpre colère;
Qu'ils prennent contre nous des armes qu'on révère!"
Et que leur passion, dont on leur sait bon gré,
Veut nous assassiner avec un fer sacré.0 vs
De ce faux caractére on en voit trop paroitre; *:
Mais les dévots de cœur sont aisés à comnoitre; **
Ce titre par aucun ne leur est débattu ;
Ce ne sont point du tout fanfarons de vertu;
On ne voit pas en eux ce faste insupportable ,
Et leur dévotion
est humaine et traitable,
Ils ne censurent point toutes nos actions;
Ils trouvent trop d” orgueil dans ces corrections +
Et laissent la fierté des paroles aux autres; :.: j |
C’est par leurs actions qu’ils reprennent
les nôtres; + |
T’apparence du mal a'chez eux peu d'appui,
Et leur âme est portée à juger bien d’ autru.
. Point de cabale en eux, point d'intrigues à suivre;
On les voit pour tous soins se mêler de bien vivre;
Jamais contre un .pécheur ils n’ont d'acharnement;
Ils attachent leur: haine au péché seulement, ,
Et ne veulent point prendre avec un zèle extrême
Les intérêts du.ciel plus qu'il ne veut lui-même.
À boss thin is tail Molière.

Po LêS dúférens Ages.


Le temps, qui change tout, change aussi noshumeurs.
Chaque âge a ses plaisirs, son esprit et ses moe
EXTRACTOS EM VERSO. | 319
Un jeune homme , toujours bouillant en ses caprices,
Est prompt à recevoir l'impression des vices;
Est van dans ses discours, volage en ses désirs;
Rétif à la censure, et fou dans les plaisirs.
L'âge viril, plus mür , inspire un air plus sage,
Se pousse auprès des grands, s’intrigue, se ménage,
Contre les coups du sort songe à se maintenir ,
Et loin dans le présent regarde Pavenir.
La vieillesse chagrine incessamiMment amasse ;
Garde, non pas pour soi, les trésors qu’elle entasse :
Marche en tous ses desseins d’un pas lent et glacé;
Toujours plamt le présent et vante le passé;
Inhabile aux plaisirs dont la jeunesse abuse ,
Blâme en eux les douceurs que l’âge lui refuse.
| Boileau.

Le Palais de PAmour.
SUR les bords fortunés de l’antique Idalie,
Lieux où finit l’Europe et commence VAsie,
S’élève un vieux palais respecté par les temps:
La Nature en posa les premiers fondemens,
Et l’art, ornant depuis sa simple architecture ,
Par ses travaux hardis surpassa la nature.
Là , tous les champs voisins , peuplés de myrtes verts,
N'ont jamais ressenti l’outrage des hivers.
Partout on voit múrir, partout on voit éclore
Et les fruits de Pomone, et les présens de Flore;
Et la terre n’attend, pour donner ses moissons ,
Ni les vœux des humains , ni l’ordre des saisons.
L'homme y semble goûter dans une paix profonde,
Tout ce que la nature , aux premiers jours du monde ,
14
314 EXTRACIOS EM VERSO.
De sa main bienfaisante accordoit aux humains,
Un éiernel repos, des jours purs et sereins,
Les douceurs, les plaisirs que promet l'abondance,
“Les biens du premier âge , hors la seule innocence.
On entend, pour tout bruit , des concerts enchanteurs,
Dont la molle harmonie inspire les langueurs, |
Les voix de mille amans, les chants de leurs maîtresses,
Qui célèbrent leur honte et vantent leurs foiblesses.
Chaque jour on les voit, le front paré de fleurs,
De leur aimable maitre implorer les faveurs É
Et, dans l'art dangereux de plaire et de séduire,
Dans son temple à l'envi s'empresser de s’instruire, |

La flatteuse Espérance » au front toujours serein,


A l'autel de l'Amour les conduit parla main.
Près du temple sacré , les Grâces demi-nues,
“Accordent à leurs voix leurs danses ingénues.
La molle volupté, sur un lit de gazons, .
Satisfaite et tranquille, écoute leurs chansons.
On voit à ses côtés le Mystère en silence,
Le Sourire enchanteur, les Soins, la Complaisance y
Les Plaisirs amoureux, et les tendres Désirs,
Plus doux, “plus séduisans encore que les Plaisirs.
De ce temple fameux telle est Vaimable entrée.
Mais lorsqu'en avançant sous la voûte sacrée,
On porte au sanctuaire un pas audacieux,
Quel spectacle funeste épouvante les yeux!
Ce n'est plus des plaisirs la trompa aimable et tendre,
Leurs concerts amoureux ne s y font plus entendre :
Les Plaintes, les, Dégoûts NA 4 Imprudence , la Peur,
Font de ce beau séjour un séjour plein d'horreur. .
La sombre Jalousie, au teint pâle et livide '
Suit d'un pied chancelant le Soupçon qui la guide:
EXTRACTOS EM VERSO. | 915
La Hame et le Courroux , répandant leur venin ,
Marchent devant ses pas, un poignard à la main.
La Malice les voit, et d’un souris perfide
Applaudit en passant à leur troupe homicide.
Le Repentir les suit , détestant leurs fureurs ,
Et baisse en soupirant ses yeux mouillés de pleurs.
C'est là, c’est au milieu de cette cour affreuse $
Des plaisirs des humains compagne malheureuse,
Que l'Amour a choisi Son séjour éternel.
Ce dangereux enfant , si tendre et si cruel,
Porte en sa foible main les destins de la terre,
Donne avec un souris ou la paix ou la guerre; |
Et , répandant partout ses trompeuses douceurs,
. Anime l'univers, et vit dans tous les cœurs.
Sur un trône éclatant contemplant ses conquêtes,
Il fouloit à ses pieds les plus superbes têtes,
Fier de ses cruautés plus que de ses bienfaits,
Il sembloit s’applaudir des maux qu'il avoit faits.
Voltaire.

L’Orage.
Ox voit à l'horizon de deux points opposés
Des nuages monter dans les airs embrasés;
On les voit s’épaissir, s’élever et s'étendre, e
D'un tonnerre éloigné le bruit s’est fait entendre :
| Les flots en ont frémi, l'air en est ébranlé,
| Etle long du vallon le feuillage a tremble;
Les monts ont prolongé le lugubre murmure,
Dont le son, Jent et sourd attriste la nature.
Il succède à ce bruit un calme plein d'horreur ,
Et la terre en silence attend dans la terreur:
La
316 EXTRACTOS EM VERSO.
Des monts et des rochers le vaste amphithéätre
Disparoit tout à coup sous un voile grisâtre,
Le nuage élargi les couvre de ses flancs;
Il pèse sur les airs tranquilles et brülans.
Mais des traits enflammés ont sillonné la nue,
“Eta foudre, en grondant , roule dans l'étendue;
“Elle redouble, vole, éclate dans les airs;
Leur nuit est plus profonde; et de vastes éclairs
En font sortir sans cesse un jour pâle et livide.
Du couchant ténébreux s’élance un vent rapide
Qui tourne sur la plaine , et, rasant les sillons,
Enlève un sable noir qu'il roule en tourbillons. :
Ce nuage nouveau, ce torrent de poussière,
Dérobe à la campagne un reste de lumière.
La peur ; Vairain sonnant dans lestemples sacrés
Font entrer à grands flots les peuples égarés.
Grand Dieu! vois à tes pieds leur foule consternée
Te demander le prix des travaux de l’année,
Hélas ! d’un ciel en feu les globules glacés
Ecrasent en tombant les épis renversés. au

Le tonnerre et les vents déchirent les nuages ;


Le fermier de ses champs contemple les ravages,
Et presse dans ses bras ses enfans effrayés.
La foudre éclate, tombe; et des monts foudroyés
Descendent à grand bruit les graviers et les ondes,
Qui courent en torrens sur les plaines fécondes.
O récolte ! ô moissons ! tout périt sans retour :
L'ouvrage de l'année est détruit dans un jour.
Le
Mit Saint-Lambert.
EXTRACTOS EM VERSO. 317
L' Alouette et ses Petits, avec le Maître
d'un champ.
NE l'attends qu'à toi seul: c'est un commun proverbe.
Voici comme Esope le mit |
En crédit.
Les alouettes font leur nid
Dans les blés quand ils sont en herbe,
C'est-à-dire environ le temps |
Que tout aime, et que tout pullule dans le monde,
Monstres marins au fond de l'onde,
Tigres dans les forêts , alouettes aux champs.
Une pourtant de ces dernières
Avoit laissé passer la moitié d'un printemps
Sans goûter les plaisirs des amours printaniéres.
A toute force enfin elle se résolut
D'imiter la nature et d’être mère encore.
Elle bâtit un nid, pond, couve, et fait éclore
A la hâte: le tout alla du mieux qu'il put.
Les blés d’alentour mûrs avant que la nitée
Se trouvât assez forte encor
Pour voler et prendre l'essor ;
De mille soins divers l’alouette agitée
S’en va chercher pâture, avertit ses enfans
D’être toujours au guet , et faire sentinelle.
«Si le possesseur de ces champs
Vient avecque son fils, comme il viendra , dit-elle ,
Ecoutez bien; selon ce qu'il dira,
Chacun de nous décampera.»
Sitôt que Valouette eut quitté sa famille,
Le possesseur du champ vient avecque son fils.
«Les blés sont mûrs, dit-il; allez chez nos amis
918 EXTRACTOS EM VERSO.
Les prier que chacun, apportant sa faucille,
Nous vienne aider demain dès la pointe de}jour. » |
Notre alouette , de retour, | |
Trouve en alarme sa couvée.
« L’on commence: Il a dit que ; Paurore levée,
L’on fit venir demain ses amis pour l’aider.»
« Si] n’a dit que cela, repartit l’alouette ,
Rien ne vous presse encore de changer de retraite.
Mais c’est demain qu’il faut tout de bon écouter.
Cependant soyez gais; voilà de quoi manger. »
Eux repus, tout s’endort,les petits et la mère,
L’aube du jour arrive, et d'amis point du tout, |
L’alouette à Vessor, le maître s’en vient faire |
Sa ronde ainsi qu’à l'ordinaire. :
« Ces blés ne devroient pas, dit-il, être debout.
2
Nos amis ont grand toit et tort qui se repose
Sur de tels paresseuxà servir ainsi lents.
Mon fils, allez chez nos parens
Les prier de la même chose. »
L'épouvante est au nid Plus forte que jamais.
||
« Il a dit ses parens, mère! c’ést à cette heure....»
«Non, mes enfans, dormez en paix:
Ne PT de notre demeure.»
L’alouette eut raison , car personne ne vint.
Pour la troisième fois le maître se souvint |
De visiter ses blés. « Notre erreur est extrême,
Dit-il, de nous attendre à d’autres gens que nous.
H n’est meilleur ami, ni parent que soi-même :
Retenez bien cela mon fils: et savez-vous
Ce qu'il faut faire ? Il faut qu'avec notre famille .
Nous prenions dès demain chacun notre faucille:ie) |
C'est Là notre plus court :“et nous achéverons
EXTRACTOS EM VERSO. - d19
| Notre moisson quand nous pourrons. »
| Dès lors que le dessein fut su de Paloueite:
| C'est à ce coup qu'il faut décamper ,mes enfans !
Et les petits, en même temps ,
Voletans, se culebutans ,
Délogérent tous sans trompette.
La Fontaine.

Le Philosophe Scythe.
| Ux philosophe austère et né dans la Scythie.
| Se proposant de suivre une plus douce vie,
| Voyagea chez les Grecs ,ct vit en certains lieux
Un sage assez semblable au vieillard de Virgile,
| Homme égalant les rois, homme approchant les dieux :
Et comme ces derniers , satisfait et tranquille:
Son bonheur consistoit aux beautés d’un jardin.
Le Scythe l'y trouva, qui, la serpe à la main ,
De ses arbres à fruit retranchoit Pinutile , E)

Ebranchoit, émondoit, ôtoitceci, cela ,


Corrigeant partout la nature,
Excessive à payer ses soins avec usure.
Le Scythe alors lui demanda
Pourquoi cette ruine: «étoit-il d'homme sage
De mutiler ainsi ces pauvres habitans? As€
PO
<>

Quittez-moi votre serpe, instrument de dommage :


Laissez agir la faux du temps:
Ils iront assez tôt border le noix rivage. »
« J'ôte le superflu, dit l’autre ;et, Pabattant,
Le reste en profite d'autant. »
Le Scythe retourne dans sa triste demeure ,
,
Prend la serpe à son tour, coupe et taille à toute heure
920 EXTRACTOS EM VERSO.
Conseille à ses voisins, prescrit à ses amis
Un universel abattis. sa
Il ôte de chez lui les branches les plus belles ,
Il tronque son verger ,contre toute raison,
Sans observer temps ni saison,
Lunes ni vieilles ni nouvelles. |
Tout languit et tout meurt. Ce Scythe exprime bien
SEP
US
Un indiscret stoïcien:
Celui-ci retranche de l’âme
Désirs et passions , le bon et le mauvais;
Jusqu'aux plus innocens souhaits :.
Contre de telles gens, quantà moi, je réclame.
Ils ôtent à nos cœurs le principal ressort ;
Ils font cesser de vivre ayant que l’on soit mort.
La Fontaine.

La Fable et la Vérité.
La Vérité toute nue
Sortit un jour de son puits.
Ses attraits par le temps étoient un peu détruits ;
Jeune et vieux fuyoient à sa vue.
La pauvre Vérité restoit là morfondue ,:
Sans trouver un asyle où pouvoir habiter.
À ses yeux vient se présénter
La Fable richement vêtue,
Portant plumes et diamans , ;
La plupart faux , mais très-brillans.
« Eh! vous voilà? Bonjour dit-elle.
Que faites-vous ici seule sur un chemin ?» +

La Vérité répond: « Vous le voyez, jegèle: :


, EXTRACTOS
EM VERSO.
Aux passans je demande en vain
“De me donner une retraite;
“Je leur fais peur à tous. Hélas! je le vois bien ,
| Vieille femme n’obtient plus rien.»
« Vous êtes pourtant ma cadette,
Dit la Fable, et, sans vanité,
Partout je suis fort bien reçue.
Mais aussi, dame Vérité,
Pourquoi vous montrer toute nne ?
| Cela n’est pas adroit. Tenez, arrangeons-nous ;
Qu'un même intérêt nous rassemble.
| Venez sous mon manteau, nous marcherons ensemble :
Chez le sage, à cause de vous,
Je ne serai point rebutée;
A cause de moi chez les fous
Vous ne serez point maltraitée.
Servant par ce moyen chacun selon son goût ,
| Grâce à votre raison, et grâce à ma folie,
| Vous verrez , ma sœur , que partout
Nous passerons de compagnie. »
Florian.

Le Printemps et les Fleurs.


Prrnremeps chéri, doux matin de l’année,
Console-nous de l’ennui des hivers;
Reviens, enfin, et Flore emprisonnée
Va de nouveau s'élever dans les airs.
Qu'avec plaisir je compte tes richesses ?
Que ta présence a de charmes pour moi !
| Puissent mes vers, aimables comme toi,
| |En les chantant, te payer tes largesses!
322 . EXTRACTOS EM VERSO,
Déja Zéphyr annonce ton retour.
De ce retour modeste avant-courière '
Sur le gazon la tendre primeyêre
S'ouvre et jaunit dés le premier beau jour.
À ses côtés la blanche paquerette
Fleurit sous Pherbe et craint de s’élever.
Vous vous cachez timide violette ,
Mais c’est en vain: le doigt sait vous trouver:
Il vous arrache à l’obscure retraite
Qui recéloit vos appas inconnus :
|
Et destinée aux boudoirs de Cythère,
Vous renaissez sur un trône de verre,
Ou vous mourrez sur le sein de Vénus. é
L’Inde autrefois nous donna l’anémone “
De nos jardins ornement printanier ,
Que tous Les ans, au retour de l’automne,
Un sol nouveau remplace le premier,
Et tous les ans la fleur reconnoissante
Reparoîtra plus belle et plus brillante.
Elle naquit des larmes que jadis 4
Sur un amant Vénus a répandues.
Larmes d'amour , vous n’êtes point perdues; |
Dans cette fleur je revois Adonis.
Dans la jacinthe , un bel enfant respire;
J’y reconnois le fils de Piérus.
Il cherche encor les regards de Phébus; .
_ Il craint encor le souffle de Zéphyre..
Des feux du jour évitant la chaleur, .
Ici fleurit Vinfortuné Narcisse:
Il a toujours conservé la pâleur pe
Que sur ses traits répandit la douleur. | À
Il aime l’ombre, à ses ennuis propice; +
EXTRACTOS EM VERSO.

Mais il craint l’eau, qui causa son malheur,

N'oublions pas la charmante cortuse,


Et la tulipe, honneur de nos jardins.
Si leurs parfums répondoient à leurs charmes,
La rose alors prévoyant nos dédains,
Pour son empire auroit quelques alarmes.

Voyez ici la jalouse Clytie,


Durant la nuit se pencher tristement,
Puis relever sa tête appesantie,
Pour regarder son infidèle amant.
Le lis, plus noble et plus brillant éncore,:
Lève sans crainte un front majestueux ,
Paisible roi de l'empire de Flore,
D'un autre empire il est Pemblème heureux.
Mais quelques fleurs chérissent Pesclavage:
L’humble genêt , le jasmin plus aimé ,
Le chèvre-feuille et le pois parfumé
Cherchent toujours à couvrir un treillage.
Le jonc pliant, sur ces appuis nouveaux ,
Doit enchainer leurs flexibles rameaux :
L’iris demande un abri solitaire;
L'ombre entretientsa fraîcheur passagère. Ê
Le tendre ceillet est foible et délicat;
Veillez sur lui; que sa fleur élargie
Sur le carton soit en voûte arrondie ;
Coupez les jets autour de lui pressés:
N'en laissez qu’un, la tige en est plus belle,
Ces autres brins , dans la terre enfoncés ,
Vous donneront une tige nouvelle ,
Et quelque jour ces rejetons naissans
Remplaceront leurs pères vieillissans, ve
324 EXTRACTOS EM VERSO.
Aimables fruits des larmes de VAurore,
É. De votre nom Jembellirois mes vers.
Mais quels parfums s’exhalent dans
les airs?
Disparoissez,les roses vont éclore.
Parny.

La Rose.
Lorsqur Vénus, sortant du sein des mers,
Sourit aux Dieux charmés de sa présence,
|
Un nouveau jour éclaira l’univers ;
Dans ce moment la rose prit naissance.
D’un jeune lis elle avoit la blancheur ;
Mais aussitôt le père de la treille
De ce nectar dont il fut l'inventeur
Laissa tomber une goutte vermeille,
Et pour toujours il changea sa couleur.
De Cythérée elle est la fleur chérie,
Et de Paphos elle orne les bosquets.
Sa douce odeur , aux célestes banquets
,
Fait oublier celle de l’ambroisie.
Son vermillon doit parer la beauté ;
C’est le seul fard que met la volupté;
A cette bouche ou le sourire joue,
Son coloris prête un charme divin :
De la pudeur elle couvre la joue,
Et de lAurore elle rougit la main.
Parny.

| La Mode.
La mode est un tyran des mortels respecté,
Digne enfant du dégoût et de la nouveauté, |

& k *
EXTRACTOS EM VERSO. 32)
Qui , de l’État françois, dont elle a les suffrages ,
Au-delà des deux mers disperse ses ouvrages ,
Augmente avec succès leur immense cherté,
Selon leur peu d’usage ou leur fragilité.
Son trône est un miroir dont la glace infidèle
Donne aux même objets une forme nouvelle.
Les François inconstans admirent dans ses mains
Des trésors méprisés du reste des humains.
Assise à ses côtés, la brillante parure
Essaie , à force d’art, de changer la nature.
La beauté la consulte , et notre or le plus pur
N'achête point trop-cher $on rouge et son azur.
La mode assujétit le sage à sa formule;
La suivre est un devoir, la fuir un ridicule.
Depuis nus ornemens jusques à nos écrits,
Elle attache à son gré l’estime ou le mépris;
Et, réglant tour à tour tous les rangs où nous sommes,
Elle place les sots et nomme les grands hommes.
Bernis,

Fontenay.
Déserr , aimable solitude,
Séjour du calme et de la paix ;
Asile ou n’entrèrent jamais
Le tumulte et l’inquiétude.
Quoi ! j'aurai tant de fois chanté
Aux tendres accords de ma lyre
Tout ce qu’on souffre sous "empire
De l'amour et de la beauté;
Et plein de la reconnoissance
De tous les biens que tu m'as faits,
Je laisserai dans le silence
Tes agrémens et tes bienfaits!
EXTRACTOS EM VERSO.
C'est toi qui me rends à moi-même :
Tu calmes mon cœur agité,
Et de maseule oisiveté
Tu me fais un bonheur extrême.
Parmi ces bois et ces hameaux,
C'est là que je commence à vivre,
Et j'empêcheraide m’y suivre
Le souvenir de tous mes maux.
Emplois , grandeurs tant désirées,
J'ai connn vas illusions: D
Je vis loin des préventions
Que forgent vos chaînes dorées.
La cour ne peut plus m'éblouir ;
Libre de son joug le plus rude,
J'ignore ici la servitude
De louer qui je dois hair.
Fils des dieux , qui de flatterie
Repaissez votre vanité,
Apprenez que la vérité
Ne s'entend que dans nos prairies.
Grotte, d’où sort ce clair ruisseau,
De mousse et de fleurs tapissée,
N'entretiens jamais ma pensée
Que du murmure de ton eau.
Ah ! quelle riante peinture
Chaque jour se pare à mes yeux
Des trésors dont la main des dieux
Se plaît d'enrichir la nature! -
Quel plaisir de voir les troupeaux,
Quand le midi brûle l'herbette,
Rangés autour dela houlette,
. Chercher l'ombre sous ces ormeaux,
*
{

EXTRACTOS EM VERSO. 327


Puis sur le soir, à nos musettes
Ouir répondre les coteaux,
Et retentir tous nos hameaux
De hautbois et de chansonnettes!
Mais hélas ! ces paisibles jours
Coulent avec trop de vitesse;
él
mamans
hé * Mon indolence et ma paresse
cmmmemeanemememmse

N'en peuvent arrêter le cours.


Déjà la vieillesse s'avance,
Et je verrai dans peu la mort
Exécuter l'arrêt du sort
Qui m'y livre sans espérance.
Fontenay, lieu délicieux ,
Où je vis d’abord la lumière,
Bientôt au bout de ma carrière,
Chez toi je joindrai mes aieux. -
Muses qui, dans ce lieu champêtre ,
Avec soin me fites nourrir,
Beaux arbres qui m'avéz vu naître.
Bientôt vous me verrez mourir.
Cependant du frais de votre ombre
Il faut sagement profiter,
Sans regret prêt à vous quitter
Pour le manoir terrible et sombre,
Où des arbres dont tout exprès É
Pour un plus doux et long usage,
Mes mains ornérent ce bocage,
Nul ne me suivra qu'un cyprès.
Chaulieu.
ES

FIM. :
INDICE
DOS CAPITULOS.

PARTEL
ALFABETO E PRONUNCIACAO. .
PARTE IT

DAS VARIAS PARTES DA ORAÇÃO. . .


CAPITULO 1.
DOBTIGO A bras giros
CAPITULO 11.
DONO nel A er O Doitoalla aa à
GI. Do substantivo. . . . . . . .
Dos generos. , Jen ne partent et
| Do numero. . . : :
Formação do plural nos
n substantivos.
$ II. Do adjectivo. . ... ;
Formação do feminino nos adjactipós :
Formação do plural nos adjectivos. . .
Dos grãos de significação nos adjectivos. .
$ III. Dos nomes numeraes. . . . .
Numeros cardinaes. . . . .
Numeros ordinaes.. . . . .
Numeros collectivos. . .
Numeros partitivos. .
Numeros proporcionaes.
INDICE DOS CAPITULOS.
| CAPITULO HI.
Do PRONOME. à ue ts vero id mie À
Pronomes pessodes. 4 . a + «+ + + D TD.
Pronomes possesswos. + + + + + + + + » + bo
Pronomes relativos. . «vn . . + + + + « 92
Pronomes absolitosi «E ET PONTS
Pronomes demonstratipos. o + 2 + + + 24
Pronomes indefinitos. + . . . . . . « 55
“CAPITULO IV. NOR
Do vERBO. . 049 SIT MORE
Dos modos. Lib) alma wo cê SN LEE
Dos tempos. “. 18 MA ado + > 0 0006
Das pessogs. 7 CNRS" e de RO
Dosnumneme à 4e "le has dg ato DR Es EO
Das differentes especies de verbos. . . . « . 58
Da conjugação dosperbos. es. … » . + + + + 59
Conjugação do verbo auxiliar avoir, ter, haver. 60
Conjugação do verbo auxiliar ètre, ser, estar. « 65
Conjugação dos verbos activos. … . + + e 73
Conjugação dos verbos NUS VON à Ve dos RNA
Conjugação dos verbos neutros. . . . + : + « E.
/ 3 F á :# 4
s o q

Conjugação dos verbos pronominaes: «ww . 99


Formação dos tempos dos verbos. + + + + 107
“Tempos primitivos dos verbos irregulares. + + 118.
CAPITULO V. |
Do ADVERBIO. a AD 6 + +: “= os cs o| < dd 125

; CAPITULO VE DT
asc
LA

PRE a PR NR VD 1 9 Le pá sie: 127


Da PREPOSIÇÃO.

CAPITULO VII.
ste TI 07 SRI AS “. + 129 |
Da CONJUNCAO. Fe lee

| CAPITULO VIIT.
Da INTERIEIÇÃO, dé o + oo
INDICE DOS CAPITULOS.
PARTE II.
DA SENTA XE, Li 2 . v ato
CAPITULO 1
SYNTAXE DOS SUBSTANTIVOS.
| CAPITULO IT.
SYNTAXE DOS ADJECTIYOS. . . .
CAPITULO HI.
SYNTAXE DOS NOMES NUMERAES, . +. : 144
CAPITULO IV.
SYNTAXE DOS PRONOMES. . .....,.. 140
CAPITULO V.
SyNTAXE DOS VERBOS... ....... 104
Concordancia do verbo como seusujeito. + «tb,
Lugar do sujeito do verbo. . + . 159
Regimen dos verbos... + «cc + + + . 101
Uso dos modos e dos témpos. . . . + . + + 165
Concordancia dos tempos do indicativo edo
condicional. . . «uva + « + + + + + 172
Concordancia dos tempos do subjunctipo com
"os tempos do indicativo é do condicional. . 175
DOS partiCipios, o asma + es“ ++ ON AU
CAPITULO VI.
SENTAXE DOS ADVERBIOS. « . -
_ CAPITULO VI.
SYNTAXE DAS PREPOSIÇÕES. . .
CAPITULO VIII.
SYNTAXE DAS CONJUNCOES. . .
CAPITULO IX. ,
DA CONSTRUCÇÃO. . «+...
532 INDICE DOS CAPITULOS.
PARTE IV.
Pag.
ORTHOGRAFTA , PONTUAÇÃO, E PRO-
SODIA”.
EC TION Re
CAPITULO 1. | |
ORTHOGRAFIA E PONTUAÇÃO. . . . . + 109
CAPITULO II.
PrOSQDIA. +..."
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$ 1. Do atcento adsorção E DO DO
GII. Da quantidade. SIS RRRAÇO = E SPOT

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TRATADO DE VERSIFICAÇÃO.
CAP. I. Da estructura dos ta à CT 216 |
SI Das differentes a de versos. ... dado
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SH BED. cedro ao “o Sie o Orne “do o SR RE
$ IV. Do encontro das vogaes. . ... .. . . 225
$ V. Das vogaes que formão ou não formão
CIpton DOS. qu “e up rica ce Novo a Ra O
$ VI. Da suspensão nos versos. . . . . . . 227
6 VII. Das licenças que se permittem nos versos. 228
CAP. II. Da mistura dosversos. . . . . . . 232
GT. Das estancias. . «Wc vis 234
$ IT. Dos sersos soltos.. . . A ses 1290
EXTRACTOS EM PROSA. . . . . . . . 241
EXTRACTOS EM VERSO. . +... . . 285

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