cap01-24-09-27

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 82

Prefeitura Municipal de Belo

Horizonte – PBH CAPÍTULO 1


Secretaria Municipal de Obras e
Infraestrutura – SMOBI INSTALAÇÃO DA OBRA
Superintendência de
Desenvolvimento da Capital –
SUDECAP 4ª EDIÇÃO
Diretoria de Planejamento e PUBLICAÇÃO: 06/04/2018
Controle de Empreendimentos –
DPLC-SD ATUALIZAÇÃO: 27/09/2024

Departamento de Informações
e Procedimentos Técnicos – SUMÁRIO
DPIT-SD

Gerência de Normas e Padrões


1 INSTALAÇÃO DA OBRA ....................................................................... 2
Técnicos – GENPA-SD
1.1 OBJETIVO ..................................................................................... 2
1.2 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, NORMAS E PRÁTICAS
COMPLEMENTARES................................................................................ 2
CADERNO DE 1.3 VISTORIA TÉCNICA CAUTELAR ................................................. 2
ENCARGOS SUDECAP
1.4 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ............................... 7
1.5 CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS ........................................ 14
1.6 LOCAÇÃO DA OBRA .................................................................. 71
1.7 LIMPEZA DA OBRA .................................................................... 78
1.8 ANDAIMES .................................................................................. 79
1.9 REFERÊNCIAS ........................................................................... 81

Este documento faz parte do


Caderno de Encargos SUDECAP
disponível no Portal PBH.

São reservados à Prefeitura


Municipal de Belo Horizonte todos
os direitos autorais. Desde que o
documento seja referenciado, é
permitida a reprodução do seu
conteúdo. A violação dos direitos
autorais sujeita os responsáveis às
sanções cíveis, administrativas e
criminais previstas da legislação.
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1 INSTALAÇÃO DA OBRA
1.1 OBJETIVO
Este capítulo do Caderno de Encargos SUDECAP aplica-se ao conjunto de operações necessário à execução
dos serviços preliminares e da instalação da obra, compreendidos pela elaboração da vistoria cautelar,
diretrizes gerais de segurança e medicina do trabalho, e pelas instalações provisórias a serem executadas
junto a área a ser urbanizada ou edificada, com a finalidade de garantir condições adequadas de trabalho,
abrigo, segurança e higiene a todos os elementos envolvidos, direta ou indiretamente, além dos equipamentos
e elementos suficientes à sua execução e identificação.
1.2 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES
ANEEL - Resolução Normativa Nº 414, de 09/09/2010.
CEMIG ND-5.1 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea:
Edificações Individuais.
CEMIG ND-5.2 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea:
Edificações Coletivas.
CEMIG ND-5.3 - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão Rede de Distribuição Aérea ou
Subterrânea.
CEMIG ND-5.5 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição
Subterrânea.
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito.
NBR 5410/04 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 5674/12 - Manutenção de Edificações - Procedimento.
NBR 6494/90 - Segurança nos andaimes.
NBR 7229/93 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.
NBR 7678/83 - Segurança na execução de obras e serviços de construção.
NBR 12721/06 - Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras
disposições para condomínios edifícios - Procedimento.
NBR 12722/92 - Discriminação de serviços para construção de edifícios - Procedimento.
NBR 13752/96 - Perícias de Engenharia na Construção Civil.
NBR 14645/05 - Elaboração do “como construído” (as built) para edificações (todas as partes da norma).
NBR 15575/13 - Normas de desempenho para edifícios até 5 pavimentos (todas as partes da norma).
NBR 16280/20 - Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas - Requisitos.
NBR 16697/18 - Cimento Portland - Requisitos.
Norma de Inspeção Predial do IBAPE NACIONAL (2012).
Norma de Vistoria Cautelar IBAPE- MG 003/14.
Resolução do CONMETRO Nº 12, de 12.10.1988 - Quadro Geral de Unidades de Medida.
1.3 VISTORIA TÉCNICA CAUTELAR
1.3.1 Objetivo
Estabelecer os procedimentos necessários à elaboração de documento, que caracteriza o estado atual de um
imóvel situado na área de influência da obra, antes do início das obras a serem executadas pela PBH,
dirimindo, assim, possíveis dúvidas futuras quanto a danos que possam ser causados a estes próprios,
buscando resguardar os direitos de ambas as partes.
1.3.2 Condições gerais
É de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração da Vistoria Técnica Cautelar, conforme disposto em
Edital da PBH.
Esta Vistoria Cautelar deve ser elaborada por profissional habilitado em Avaliação e Perícia Técnica,

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 2


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do


Brasil. É imprescindível, para atendimento legal, a apresentação da ART- Anotação de Responsabilidade
Técnica ou RRT- Registro de Responsabilidade Técnica dos trabalhos.
A vistoria deve ser concluída e entregue à FISCALIZAÇÃO no prazo estabelecido em contrato, ou em casos
omissos, no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis após a emissão da Ordem de Serviço. Uma cópia da
documentação produzida deve permanecer no escritório de FISCALIZAÇÃO, para consultas das partes
intervenientes.
1.3.3 Condições específicas
Para a execução da “Vistoria Cautelar” de cada uma das edificações situadas na área de influência da obra,
deve-se utilizar o modelo de relatório, apresentado na Figura 1, de modo a se levantar as informações
necessárias e pertinentes, o qual deve ser preenchido conforme instruções abaixo:
1.3.4 Localização
Informar, no documento técnico, o número do lote, número da quadra, nome da rua, número e bairro onde
situa-se o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento e a classificação viária, conforme a Lei de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo do município de Belo Horizonte.
1.3.5 Infraestrutura urbana
Identificar o pavimento da via e o seu tipo. Registrar os equipamentos e os serviços públicos constantes da
via local tais como:
• Rede de abastecimento de água;
• Rede de esgoto;
• Rede de energia elétrica;
• Rede de gás;
• Rede de telefonia e demais concessionárias;
• Transporte coletivo.
1.3.6 Descrição do lote/terreno
Anotar, na descrição, as dimensões do perímetro da área, sua conformidade e declividade, indicando seu
relevo topográfico, confrontações com imóveis contíguos nas laterais, frente e fundos e sua situação de
declive ou aclive em relação à via.
1.3.7 Tipo de edificação
Explicitar se o imóvel é residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, também, se trata de casa,
edifício de apartamentos, edifício de escritórios ou galpão e também as benfeitorias de apoio como: barracões,
edículas, garagens, anexos e cobertas.
1.3.8 Posturas municipais
O vistoriador deve ser orientado para levantar a real situação do imóvel em relação às posturas municipais.
1.3.9 Descrição dos imóveis
Elaborar croqui expedito da planta da edificação e benfeitorias, se houver, contendo os cômodos e suas
identificações, a idade aparente do imóvel, sua idade real e o estado de conservação aparente, ou seja, dados
sobre a manutenção geral e sobre o comprometimento físico da estrutura ou dos acabamentos.
1.3.10 Descrição dos acabamentos
Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado de conservação dos
mesmos.
1.3.11 Descrição das instalações hidráulicas e elétricas
Descrever o atual estado de conservação destas instalações, fazendo observações eventuais quanto a mofos,
umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de condutos elétricos desprotegidos, ligações provisórias
de risco, sinais de curto-circuito, etc.
1.3.12 Registro fotográfico
Registrar, fotograficamente, todas as ocorrências notáveis, como fissuras, trincas, rachaduras, umidades,
vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa iluminação e nitidez. Quando necessário,
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 3
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

acrescentar à imagem referências em termos de objetos ou números identificatórios, para melhor análise e
parâmetro de proporção. Pode-se observar na Figura 1, ao final do item 1.3 VISTORIA TÉCNICA CAUTELAR, o
modelo de relatório de Vistoria Cautelar a ser apresentado.
1.3.13 Apresentação final
O documento técnico deve ser elaborado de acordo com formulário padronizado apresentado na Figura 1.
Devem ser inseridas apenas duas fotos (sem distorções) em cada página, sempre na posição horizontal,
apresentando os descritivos pertinentes na parte superior das fotos.
A placa da obra, o trecho ou terreno e a fachada do imóvel devem ser fotografadas.
A colocação de data nas fotos é imprescindível para que a vistoria não perca seus efeitos legais.
O documento técnico deve conter as assinaturas do engenheiro/arquiteto vistoriador e seu respectivo número
de registro no CREA/CAU, devendo ser emitida a ART ou RRT correspondente. O proprietário ou inquilino
também deve assinar a vistoria concordando com o trabalho efetuado.
Ocorrendo o impedimento da vistoria, ou ainda a recusa de sua assinatura, o vistoriador deve inserir, na ficha
de vistoria, breve informação devidamente assinada, acompanhada também da assinatura de duas
testemunhas, com o devido registro de identidade.
1.3.14 Critérios de levantamento, medição e pagamento
1.3.14.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O Levantamento preliminar deste serviço baseia-se no número de vistorias de imóveis incluídos no raio de
influência da obra (previsto na documentação técnica da licitação).
1.3.14.2 Medição
Deve ser efetuada por unidade vistoriada, conforme a faixa de área do imóvel a ser vistoriado. As faixas estão
disponíveis na tabela de Preços / Composição de Preços da SUDECAP, no portal da PBH. Não deve ser
objeto de medição as situações onde a vistoria foi impedida.
1.3.14.3 Pagamento
O pagamento deve ser efetuado, pelo preço unitário contratual, separadamente, de acordo com as faixas
definidas no item medição.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 4


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 5


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 6


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 1 - Modelo de relatório de Vistoria Cautelar a ser apresentado à PBH. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Modelo elaborado em 06/04/2018.

1.4 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO


1.4.1 Objetivo
Estabelecer as diretrizes gerais para o cumprimento dos procedimentos de Segurança e Medicina do Trabalho
a serem adotados nas obras executadas pela SUDECAP, tais como:
• Evitar os acidentes;
• Eliminar/reduzir os fatores de riscos ambientais;
• Treinar e orientar constantemente os trabalhadores;
• Fornecer uniformes, EPI e ferramentas adequadas;
• Manter a FISCALIZAÇÃO constante quanto à segurança durante a execução das obras públicas do
Município de Belo Horizonte.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 7
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

A não citação de qualquer item normativo refere às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Previdência não desobriga a contratada do total cumprimento das mesmas.
1.4.2 Documentação relacionada
Constituição Federal/1988:
• Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social: XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.
Lei Federal Nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, com destaque para os Art. 157- I e II e158 - I:
• Altera o capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina
do Trabalho;
• Art. 157 - Cabe às empresas:
– Cumprir e fazer cumprir as normas de Segurança e Medicina do Trabalho;
– Instruir os empregados, através de ordem de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido
de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.
• Art. 158. Cabe aos empregados:
– Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata
o item II do artigo anterior.
Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria Nº 3.214, de 08 de junho de 1978.
Códigos Civil e Penal: Responsabilidade civil e criminal do empregador e seus prepostos:
• Código Civil art. 159 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano;
• Código Penal art. 132 – Expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto ou iminente. Pena: detenção
de três meses a um ano, se o fato não constituir crime mais grave.
1.4.3 Definições
1.4.3.1 Ato culposo
Quando a ação e a omissão são involuntárias. Ato resultante de negligência, imprudência ou imperícia.
1.4.3.2 Ato doloso
Quando a ação ou omissão é intencional.
1.4.3.3 Ato lícito
Quando a ação do homem está em conformidade com a lei.
1.4.3.4 Ato ilícito
Quando o homem viola o direito ou causa prejuízo a alguém e pode gerar responsabilidade civil ou penal.
1.4.3.5 Negligência
Ausência de diligência ou cuidado, ou, ainda, a demora para prevenir ou obstar que o dano ocorra.
1.4.3.6 Imprudência
Falta de observância das medidas de precaução e de segurança que se faziam necessárias, em dado
momento, para evitar-se um mal.
1.4.3.7 Imperícia
Falta de aptidão especial, habilidade ou experiência, ou de previsão, no exercício de determinada função, arte
ou ofício.
1.4.3.8 Medidas de proteção coletiva
São aquelas de caráter geral, implantadas no ambiente de trabalho, que visam à proteção de todos os
trabalhadores em conjunto.
Exemplos: aterramentos de máquinas, exaustão, ventilação, enclausuramento de máquinas ruidosas,
escoramentos, instalação de guarda-corpos e plataformas, delimitação de áreas, sinalização, etc.
Devem sempre preceder as medidas de proteção individual e as medidas administrativas.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 8


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.4.3.9 Medidas de caráter administrativo


São aquelas que visam minimizar a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco ambientais por meio da
reorganização da rotina do trabalho. Ex.: revezamentos, mudança de tarefas, mudança de horários, etc.
1.4.3.10 Equipamento de proteção individual
É todo dispositivo de uso individual destinado a proteger o trabalhador contra os danos à sua saúde ou
integridade física, no exercício da sua função. Todos os EPIs usados devem apresentar o CA (Certificado de
Aprovação) válido. O recebimento do EPI deve ser atestado em formulário próprio (ficha de EPI) conforme
determina a NR-6.
Conforme estabelecido na NR-9, as medidas de controle dos riscos ambientais devem seguir a seguinte
hierarquia apresentada a seguir.
Primeiro devem ser implantadas medidas de proteção coletiva. Quando não houver viabilidade técnica para
implantação de medidas de proteção coletiva, devem ser implantas medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e só por último deve-se recorrer ao uso de EPI.
Dessa forma, fica claro que o uso dos EPI é o último recurso a ser adotado, quando as outras medidas se
mostram insuficientes para eliminar/reduzir os riscos ambientais.
1.4.3.11 CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR-5
A constituição desta comissão é uma exigência legal e tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da
vida e a promoção da saúde do trabalhador, conforme NR-5.
A formação da CIPA também é prevista na NR-18. Quando se tratar de obra de construção civil, no que diz
respeito à constituição da CIPA, deve ser obedecida a norma mais rigorosa.
1.4.3.12 SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR-4
As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
devem manter, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento,
observadas as determinações previstas na NR-4.
O quadro do SESMT das empresas contratadas pela SUDECAP deve obedecer ao disposto na NR-4. Quando
o previsto no Edital for mais restritivo que o disposto na NR-4, deve ser seguido o primeiro.
1.4.3.13 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
Programa obrigatório que visa a promoção e preservação da saúde dos seus trabalhadores. É parte integrante
do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais normas regulamentadoras. Toda empresa que possui empregados pela
CLT deve possuir o PCMSO, o qual deve ser atualizado anualmente e atender todos os requisitos da NR-7.
1.4.3.14 PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho da indústria da construção (PCMAT) existente antes
da entrada em vigência da atualização da NR-18 tem validade até o término da obra a que se refere.
1.4.3.15 Plano de Segurança da Obra (PSO)
O PSO (Plano de Segurança da Obra) é o programa desenvolvido pela Gerência de Segurança e Medicina do
Trabalho da SUDECAP para implementação de medidas preventivas e/ou de promoção da saúde no
âmbito das ações de Segurança e Medicina do Trabalho. É de cumprimento obrigatório por parte das
contratadas.
1.4.3.16 Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
São obrigatórias a elaboração e a implementação do PGR nos canteiros de obras, contemplando os riscos
ocupacionais e suas respectivas medidas de prevenção, conforme descrito na NR-18, e quando essa norma
não for aplicável, conforme NR-01.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 9


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.4.3.17 ASO - Atestado de Saúde Ocupacional


São emitidos a partir da realização dos exames médicos nas fases: admissional, periódico, de retorno ao
trabalho, de mudança de função e demissional. Atestam se o trabalhador está apto ou inapto para o
desempenho de suas funções. Nenhum empregado pode ser admitido antes que o ASO admissional seja
expedido.
1.4.3.18 Riscos Ambientais
São agentes agressivos que podem levar o empregado a adquirir doença do trabalho ou a se sujeitar a
acidentes do trabalho. Tais agentes são: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
1.4.3.19 Responsabilidade civil e criminal
O Dicionário da Academia Brasileira de Letras Jurídicas (1995, p. 679) diz que:
"A diferença entre responsabilidade civil e criminal está em que esta impõe o cumprimento da pena
estabelecida em lei, enquanto aquela acarreta a indenização do dano causado”.
Em consonância com esse entendimento, Maria Helena Diniz (2003, p. 34) afirma:
"A responsabilidade civil é a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar o dano moral ou
patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela
responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal".
1.4.4 Condições gerais
1.4.4.1 Condicionantes
Estas especificações devem prevalecer como cláusula integrante do contrato, estabelecendo as condições
necessárias para a proteção das pessoas envolvidas, inclusive a população da cidade, bem como a
preservação de equipamentos, materiais e do meio ambiente.
O não cumprimento, em 10 (dez) dias úteis, das determinações para sanar irregularidades em obra contratada
pode gerar suspensão dos trabalhos e do pagamento, sem que isto exima a CONTRATADA das obrigações,
penalidades, prazos e multas constantes das cláusulas contratuais, bem como desobriga a PBH do
pagamento das horas não trabalhadas.
Exigências legais e normativas do SESMT da SUDECAP podem ser determinadas em qualquer fase do
desenvolvimento da obra.
O PSO (Plano de Segurança da Obra) tem como objetivo:
• Estabelecer parâmetros para as contratadas da SUDECAP que executam obras ou serviços de
manutenção quanto às exigências no cumprimento das cláusulas contratuais, que incluem o
cumprimento de toda a legislação vigente de segurança e saúde ocupacional;
• Orientar os fiscais dos contratos sobre a FISCALIZAÇÃO relativa à segurança e medicina do trabalho
no âmbito de seus contratos.
O PSO é de cumprimento obrigatório para todas as empresas contratadas para execução de obras. As
empresas contratadas para elaboração de projetos devem conhecer o teor do programa de forma a viabilizar
a implantação do mesmo na execução do empreendimento.
1.4.4.2 Competências
A SUDECAP, por meio do SESMT, dos seus Técnicos ou da sua FISCALIZAÇÃO, reserva-se o direito de, a
qualquer momento, sem prévio aviso, fiscalizar a obra, analisar materiais e produtos, verificar o trabalho da
CONTRATADA e dos técnicos responsáveis e das eventuais subcontratadas, as técnicas aplicadas, os
registros dos produtos, verificar se as Normas de Segurança estão sendo aplicadas e tomar as medidas e
providências que se fizerem necessárias.
1.4.4.2.1 Competências da SUDECAP/SMOBI
1.4.4.2.1.1 Gerência de Segurança de Medicina do Trabalho
Compete a Segurança de Medicina do Trabalho:
• Fiscalizar o cumprimento das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho
internamente e junto aos prestadores de serviços;
• Apurar, receber, avaliar e aprovar as documentações presentes nos editais e elaboradas pelas
empresas contratadas, relativas à sua área de atuação.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 10


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.4.4.2.1.2 Assessoria de Comunicação Social


A gerência da Assessoria de Comunicação Social fica encarregada de fornecer as cores e padrões de
logomarcas a serem utilizadas, além do padrão de uniforme e colete da fiscalização.
1.4.4.2.2 Competências da contratada
Compete à CONTRATADA seguir as instruções relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, constantes
no Edital. A CONTRATADA deve proteger todos os trabalhadores da obra e a população da cidade, eliminando
todos os riscos que possam acidentá-los, especialmente a desorganização do trânsito no canteiro,
desarrumação de materiais, produção de gases e vapores, ruídos excessivos, vibrações, radiações,
incêndios, explosões, risco de queda, etc.
É obrigatória a uniformização do efetivo da obra. O padrão consiste em calça e jaleco. Nos terços superiores e
inferiores do jaleco e nas mangas estão inseridas faixas para acentuar contraste e visualização. Devem ser
fornecidos, a cada operário, dois jogos de uniforme a cada quatro meses, dentro do prazo da obra. Após o
término da obra/contrato com a PBH a CONTRATADA deve recolher os uniformes para guarda ou descarte
ambientalmente adequado.
Os custos dos uniformes são de responsabilidade da CONTRATADA, uma vez que estão incluídos nos
encargos (leis sociais que incidem no valor da mão de obra).
Cabe à CONTRATADA fornecer todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) aos operários, tais
como: capacetes, cintos de segurança, luvas, botas, máscaras e equipamentos de proteção coletiva (EPCs),
conforme as prescrições das “Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”, em especial
às normas NR-6 e NR-18, proporcionar os treinamentos obrigatórios pelas NRs e realizar todos os exames
ocupacionais, incluindo os exames complementares previstos no PCMSO, dentro da periodicidade prevista
na NR-7.
Oferecer condições adequadas de proteção contra roubo e incêndio; e suas instalações, maquinário e
equipamentos devem propiciar condições adequadas de proteção e segurança aos trabalhadores e a
terceiros, conforme as especificações contidas no Art. 170, Seções I a XIV da Lei Federal nº 514/1977, que
altera o Capítulo 5 da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como as suas respectivas “Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho”, NR-1 a NR-33, e Portaria nº 3.214 de 8/06/1978.
As obras devem ser isoladas por tapumes ou barreiras semelhantes, com altura mínima de 2 (dois) metros,
de forma que impeça o acesso de pessoas alheias à atividade.
Obedecer às Normas Regulamentadoras - NR, de acordo com a Portaria nº 3.214/78, adequadas ao tipo de
obra contratada, em especial a NR-18 e NR-6, destacando-se os itens a saber:
• Cabe ao empregador, quanto ao EPI:
– Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
– Exigir o seu uso;
– Fornecer ao trabalhador somente equipamento aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
– Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
– Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
– Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Obs.: Além do empregador fornecer os EPIs, é sua obrigação exigir o uso dos mesmos e treinar os
empregados quanto à utilização correta de cada equipamento.
Cabe ao empregado, quanto ao EPI:
• Usá-lo, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
• Cumprir as Legislações Federal, Estadual e Municipal vigentes, bem como o que preceituam as
instruções da presente norma.
Somente fornecer EPI com o respectivo CA (Certificado de aprovação) expedido pelo MTE (Ministério do
Trabalho e Emprego).
Em caso de acidente do trabalho, remeter, ao SESMT da SUDECAP, cópia da CAT (Comunicação de

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 11


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Acidente do Trabalho), conforme fluxo estabelecido no PSO.


Cuidar para que os gerentes ou responsáveis pelo pessoal do campo instruam, com detalhes, as tarefas dos
seus subordinados, objetivando maior eficácia e a prevenção de acidentes.
A remuneração dos itens relativos à Segurança do Trabalho está incluída nos encargos (leis sociais que
incidem no valor da mão de obra).
1.4.5 Medidas de proteção
1.4.5.1 Proteção coletiva
Todos os serviços executados nas vias públicas devem ser obrigatoriamente sinalizados com cones,
bandeirolas, bloqueios, placas de advertência e, se necessário, sinalização luminosa.
Para os projetos de grande porte, exige-se:
• Que as entradas do canteiro sejam iluminadas à noite e controladas de maneira a impedir a entrada
de pessoas alheias a atividade;
• Controle de velocidade de veículos no canteiro (máximo 20 km/h);
• Placas de advertência para reduzir a velocidade dos veículos que transitam nas imediações;
• Realização, em caráter permanente, até o final da obra, de campanha preventiva de acidentes no
canteiro de obras, com a utilização de cartazes, avisos, placas, folhetos, renovados sempre que
necessário.
1.4.5.2 Proteção individual
O trabalhador deve ser instruído sobre a utilização do equipamento distribuído, para proteção contra danos
possíveis e se responsabilizar pela limpeza, guarda e conservação do mesmo.
A CONTRATADA deve fornecer, sem ônus para os seus empregados, todo o equipamento de proteção
individual, sendo de uso obrigatório.
O exemplo dado pelos engenheiros, mestres e encarregados é fator indispensável a ser seguido pelos
subordinados nas suas atividades e no uso de EPI.
1.4.5.3 Proteção do público e visitantes
Toda obra contratada deve estar bem balizada para pedestres e veículos e com as vias de trânsito interno
desobstruídas e iluminadas.
Todo e qualquer visitante deve usar capacete e botina de proteção, devendo a contratada manter, na obra,
uma certa quantidade para tal finalidade. Quando as obras forem executadas às margens de vias
pavimentadas, exige-se que a contratada lave ou proceda à varrição diária do pavimento, deixando-o sem
lama, areia, terra ou restos de obra. Conforme consta na NR-18:
• Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois) pavimentos a partir do nível do meio-
fio, executadas no alinhamento do logradouro, deve ser construída galeria sobre o passeio ou outra
medida de proteção que garanta a segurança dos pedestres e trabalhadores, de acordo com
PROJETO elaborado por profissional legalmente habilitado;
• Nas atividades da indústria da construção em que há necessidade da realização de serviços sobre
o passeio, deve-se respeitar a legislação do Código de Obras Municipal e de trânsito em vigor.
1.4.5.3.1 Segurança de veículos, máquinas e equipamentos
Todo veículo, máquina ou equipamento somente pode ser operado por pessoal legalmente habilitado,
comprovadamente competente e portando crachá de identificação. A SUDECAP pode exigir o afastamento
de qualquer motorista ou operador que julgar inconveniente.
O operador de veículo, máquina ou equipamentos deve ser treinado e obedecer aos requisitos constantes no
PSO para desempenhar a função.
1.4.6 Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
A atualização da NR-18 cancela o PCMAT e indica a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PGR
nos canteiros de obras, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas de prevenção. Os
principais pontos da NR-18 estão listados abaixo:
• O PGR deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho e
implementado sob responsabilidade da organização;
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 12
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

• Em canteiros de obras com até 7 m (sete metros) de altura e com, no máximo, 10 (dez) trabalhadores,
o PGR pode ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho e implementado
sob responsabilidade da organização.
• O PGR, além de contemplar as exigências previstas na NR-01, deve conter os seguintes
documentos:
– Projeto da área de vivência do canteiro de obras e de eventual frente de trabalho, em
conformidade com o item 18.5 desta NR, elaborado por profissional legalmente habilitado;
– Projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional legalmente habilitado;
– Projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional legalmente habilitado;
– Projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando aplicável,
elaborados por profissional legalmente habilitado;
– Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas especificações
técnicas, de acordo com os riscos ocupacionais existentes.
• O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se encontra o canteiro de obras;
• As empresas contratadas devem fornecer ao contratante o inventário de riscos ocupacionais
específicos de suas atividades, o qual deve ser contemplado no PGR do canteiro de obras;
• As frentes de trabalho devem ser consideradas na elaboração e implementação do PGR.
1.4.7 Linha de vida
Este item estabelece as diretrizes básicas e os requisitos mínimos que devem ser atendidos para o
recebimento da Linha de Vida, com a finalidade de proteção individual e ou coletiva, destinada a proteger o
trabalhador de quedas quando da execução de trabalhos em altura.
1.4.7.1 Considerações gerais
A linha de vida é um dispositivo de ancoragem flexível, permanente ou temporário, horizontal ou vertical,
projetado para utilização como parte do sistema de proteção contra queda, utilizado para evitar lesões graves
ou a morte do trabalhador, decorrentes de acidentes provocados por queda da superfície de trabalho ou
quando em movimento por determinada estrutura.
Quando um projeto de instalação de uma linha de vida é elaborado, sempre devem ser considerados os
critérios e métodos das prerrogativas técnicas e legais (Guia prático para cálculo de linha de vida e restrição
para a indústria da construção; NR-18; NR-24, NBR 14626, NBR 16489, dentre outras citadas nas
referências).
Todo o sistema e os seus componentes (cabos, pontos de ancoragem, manilhas, esticadores grampos, olhais
e solda) devem ser dimensionados ou selecionados conforme a carga que esteja submetida, respeitando os
fatores de seguranças mínimos indicados pelas normas.
Os cabos guia devem ser instalados a uma altura mínima da linha da cintura (1,20 metros) até no máximo e
preferencialmente a 1,80 metros de altura do piso de trabalho. Em edificações com pé direito acima de 10
metros, os cabos guias poder ser instalados a partir de 0,50 metros, desde que sejam previstos em projeto
como pontos de ancoramento permanentes, para realização de manutenção nos telhados.
Em caso de queda ou acidente, o cabo guia deve ser descartado e outro deve ser instalado em seu lugar,
visto que o tensionamento promovido pela queda pode danificar estruturas internas do cabo de aço.
Cada cabo guia deve possuir identificação própria e única de maneira a garantir a rastreabilidade do plano de
inspeção/manutenção do sistema.
A capacidade máxima de ancoragem de pessoas por vão deve ser indicada em placa nas entradas de acesso
ao cabo guia, conforme Figura 2 a seguir:

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 13


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

XX: Sigla de identificação da área (2 caracteres)


YYY: Número sequencial
Z: Quantidade de pessoas permitida para ancoragem
Figura 2 - Placa de identificação do cabo guia. Fonte: Elaboração própria.

1.4.7.2 Ancoragem e Instalação da Linha de Vida


A carga nos pontos de ancoragem para suportar a linha de vida deve ser dimensionada conforme tipo de
substrato, utilizando o fator de segurança conforme determinado pelas normas técnicas pertinentes. A Figura
3 ilustra pontos do sistema de retenção de queda.

Figura 3 - Sistema de retenção de queda. Fonte: Sampaio; Simon (2017).

Os pontos de ancoragem devem ser certificados por cálculos e/ou por testes de carga, por exemplo:
• Fixados com chumbadores químicos ou de expansão em substrato de concreto, além de calculados,
devem ser testados;
• Fixados com furos passantes em vigas ou colunas, fixados com parafusos e chapas metálicas,
podem ser apenas calculados e dispensam o teste.
Cada sistema deve ter o projeto, as especificações técnicas de montagem, o cálculo e a anotação de
responsabilidade técnica (ART). Contudo, o instalador deve sempre seguir os requisitos definidos pelo
projetista ou fabricante.

1.5 CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS


1.5.1 Objetivo
Esta determinação compreende todas as instalações provisórias executadas junto à área a ser edificada, com
a finalidade de garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os agentes
envolvidos, direta ou indiretamente, na execução da obra, além dos equipamentos e elementos necessários
à sua execução e identificação.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 14


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.2 Condições gerais


O canteiro de obras deve ser instalado conforme especificado no Plano de Execução de Obra (PEO),
elaborado na etapa de projetos, o qual também deve constar no PSO.
Se o canteiro de obras tiver que ser instalado com adequações, divergindo do apresentado no PEO, devido
à diferença da concepção para a situação atual do empreendimento, a CONTRATADA deve propor uma nova
solução (aluguel de imóvel, barracões padronizados, containers, canteiro móvel, etc.), observando as
exigências da Lei Federal nº 6514/77, das Normas Regulamentadoras da Portaria nº 3.214/78 do Ministério
do Trabalho e do Caderno de Encargos SUDECAP, no que diz respeito ao refeitório, instalações sanitárias,
vestiário e bebedouros para os operários, estabelecendo os fluxos principais de trânsito de materiais, pessoal
e equipamentos.
Em atendimento a legislação vigente no que diz respeito às trabalhadoras mulheres nos serviços e atividades
do canteiro de obras, a CONTRATADA deve avaliar e, caso necessário, adequar as instalações padronizadas,
sem ônus para a CONTRATANTE.
Conforme atualização da NR-18, os canteiros de obras devem estar protegidos por sistema de proteção contra
descargas atmosféricas - SPDA, projetado, construído e mantido de acordo com normas técnicas nacionais
vigentes. O cumprimento desta obrigação é dispensado em situações previstas nas referidas normativas,
mediante apresentação à FISCALIZAÇÃO de laudo emitido por profissional legalmente habilitado.
As placas de identificação da obra, os uniformes, os tapumes, os informes e cavaletes devem obedecer ao
modelo estabelecido pela Assessoria de Comunicação Social. O engenheiro/arquiteto responsável técnico
pela FISCALIZAÇÃO da obra encaminha cópia da Ordem de Serviço Inicial à Assessoria de Comunicação, a
qual se encarrega da definição do padrão a ser adotado, conforme o tipo da obra.
O canteiro de serviços instalado pela CONTRATADA deve contar com todos os equipamentos, maquinários
e ferramentas necessários à sua boa execução, de acordo com a natureza de cada obra e com cada uma de
suas etapas, de modo a respeitar as discriminações contidas no Edital da referida obra.
No canteiro de obras devem ser mantidos: Diário de Obras, segundo modelo padrão da PBH vigente, projeto
executivo completo, Edital, Contrato, Planilha Contratual, Ordem de Serviço Inicial, Cronograma Físico-
Financeiro, Plano de Segurança da Obra, projeto de sinalização, controle meteorológico, Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), inscrição no INSS, alvará
de instalação, acesso ao Caderno de Encargos SUDECAP, cadastros de instalações da CEMIG, COPASA,
BHTrans e demais concessionárias, licenças e autorizações urbanísticas e ambientais devidas, os planos de
controle ambiental, quando for o caso, e os relatórios mensais de monitoramento ambiental (incluindo, CTRs,
quadro resumo mensal e toda documentação relacionada à gestão de resíduos - documentação dos
transportadores e dos aterros de descarte).
Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados, por se tratarem de
fontes de consultas diárias, objetivando qualidade, segurança e regularidade da FISCALIZAÇÃO.
Determinados documentos constantes desta relação devem ser fixados em painel próprio, como: a
implantação geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de instalação, Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), inscrição no INSS e
licenciamentos eventuais.
Compete à CONTRATADA manter o Diário de Obras no escritório da FISCALIZAÇÃO, para efetuar o registro
das etapas de trabalho, equipamentos, número de operários e ocorrências, com os detalhes necessários ao
entendimento da FISCALIZAÇÃO, que aprova ou retifica as anotações efetuadas pela CONTRATADA. A
escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo de 48 horas para encerramento de cada parte diária.
Para definir com clareza o período de vigência da obra, a FISCALIZAÇÃO formaliza os termos de abertura e
encerramento do Diário de Obras, na primeira e última página deste documento, além do texto principal,
mencionando-se o número e data do Edital, Contrato e Ordem de Serviço Inicial.
Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia devem ser executados de modo a atender
às necessidades da demanda de obra, devendo ser obedecidas as normas da ABNT e das concessionárias.
A abertura de caminhos de serviço e acessos provisórios deve ser executada conforme descrito no capítulo
3 - Trabalhos em Terra, deste Caderno de Encargos SUDECAP.
Constatada a necessidade de supressão de árvores, movimentação de terra ou trabalho em horário especial,
as respectivas autorizações devem ser solicitadas ao setor responsável pelo controle de licenciamento
urbanístico e ambiental da SUDECAP, que toma as providências cabíveis junto ao órgão responsável.
Prioritariamente, deve ser executado o escritório de obras da FISCALIZAÇÃO.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 15


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Deve ser instalado, no escritório da FISCALIZAÇÃO, uma linha telefônica exclusiva (fixa ou móvel) e um
computador conforme especificação técnica e relação de softwares constantes do Edital da obra. Estes
equipamentos devem ter seu custo e manutenção incluídos no preço composto e ofertado pela
CONTRATADA, não sendo, portanto, objeto de medição.
Os custos referentes ao pessoal para limpeza diária e contínua das instalações dos escritórios e barracões
de obras, bem como de toda a obra, inclusive o canteiro, devem estar incluídos no preço composto e ofertado
pela CONTRATADA, não sendo, portanto, objeto de medição.
Os escritórios, vestiários, instalações sanitárias, depósitos e refeitórios devem ser dimensionados na etapa
de projetos para que atenda todos os itens das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho. A Tabela 1 mostra um resumo das referências disponíveis nesse capítulo.
Tabela 1 - Referência das instalações padronizadas de canteiro de obras. Fonte: Elaboração própria.

Instalação Tipo

Lavabo

Escritório de obra Escritório da contratada ou da fiscalização até


15 m²
Escritório da contratada ou da fiscalização até
22 m²
Vestiário para até 20 pessoas

Vestiário Vestiário para até 30 pessoas

Vestiário para até 40 pessoas

Depósito e ferramentaria até 15 m²

Depósito e ferramentaria Depósito e ferramentaria até 26 m²

Depósito e ferramentaria até 33 m²

Refeitório até 19 m²
Refeitório
Refeitório até 26 m²

Instalação sanitária / vestiário para até 4


pessoas

Instalação sanitária até 15 m²


Instalação sanitária
Instalação sanitária até 22 m²

Instalação sanitária até 33 m²

Depósito de materiais ensacados Depósito de materiais ensacados até 15 m²

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 16


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

As Figuras 4 e 5 a seguir apresentam imagens em 3D para ilustrar os elementos construtivos que compõe os
escritórios da fiscalização e da contratada.

Figura 4 - Imagem 3D dos elementos construtivos do escritório da fiscalização e da contratada até 15 m².
Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 17


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 5 - Imagem 3D do escritório da fiscalização e da contratada até 15 m². Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

1.5.3 Escritórios
1.5.3.1 Fiscalização e contratada
1.5.3.1.1 Condições específicas
Os escritórios da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA devem ser dimensionados, durante o desenvolvimento
do projeto, pelo respectivo Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos, de acordo com as
diretrizes técnicas das normas regulamentadoras e da SUDECAP, avaliando o porte da obra, visando o
espaço necessário para a devida acomodação do corpo de funcionários que utiliza as instalações. As
tipologias das instalações encontram-se ao final deste item.
1.5.3.1.2 Materiais
Visando atender a montagem das instalações apresenta-se, a seguir, uma relação com a especificação
simplificada dos materiais e serviços a serem utilizados na construção das instalações para os escritórios da
FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. A relação completa está disponível para consulta na planilha de
composição de preços, disponível no site da PBH, no portal da autarquia SUDECAP.
• Pisos:
– Área do escritório: concreto 1:3:6 desempenado, espessura 5 cm;
– Área dos banheiros: concreto 1:3:6 desempenado e natado, espessura 5 cm;
– Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5 cm, largura de 50 cm em todo o contorno dos barracões.
• Vedação:
– Chapa compensada resinada, e = 10 mm (com cola fenólica).
• Pintura:
– Tinta acrílica:
▪ Faces interna e externa dos painéis de vedação.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 18


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

• Cobertura:
– Telha de fibrocimento ondulada 5 mm.
• Instalação hidrossanitária:
– Tubos, conexões, sanitários e demais insumos referenciados pelas Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho e especificações da PBH e contidos na planilha de composição
desse serviço da SUDECAP.
• Instalação elétrica:
– Eletrodutos, cabos, luminárias e demais insumos referenciados pelas Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho e especificações da PBH e contidos na planilha de composição desse
serviço da SUDECAP.
1.5.3.1.3 Tipologia dos escritórios
1.5.3.1.3.1 Mobiliário escritório até 15 m²
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do mobiliário a seguir relacionado. A descrição
completa está disponível para consulta na planilha de composição de preços, disponível no site da PBH, no
portal da autarquia SUDECAP.
• Móveis em geral (1 mesa com 2 gavetas, 7 cadeiras, 1 mesa de reunião com diâmetro de 1,20 m, 1
armário de aço com 2 portas, arquivo com 3 gavetas). As cadeiras e mesas dos escritórios devem
ser fornecidas em conformidade com a NR-17.
1.5.3.1.3.2 Mobiliário escritório até 22 m²
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do mobiliário a seguir relacionado. A descrição
completa está disponível para consulta na planilha de composição de preços, disponível no site da PBH, no
portal da autarquia SUDECAP.
• Móveis em geral (2 mesas com 2 gavetas, 8 cadeiras, 1 mesa de reunião com diâmetro de 1,20 m,
2 armários de aço com 2 portas, 1 arquivo com 4 gavetas. As cadeiras e mesas dos escritórios devem
ser fornecidas em conformidade com a NR-17.
1.5.3.1.3.3 Projetos de referência para os escritórios
As Figuras 6 a 9 apresentam plantas baixas e cortes esquemáticos dos modelos de escritórios para a
FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA, dos tipos de até 15 m², de até 22 m², e do lavabo.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 19


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 6 - Escritórios da fiscalização e da contratada até 15 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 20


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 7 - Escritórios da fiscalização e da contratada até 22 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 8 - Corte transversal dos escritórios de até 15 m² e até 22 m². Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 21


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 9 - Planta e Corte transversal do lavabo. Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

1.5.3.2 Critérios de levantamento, medição e pagamento


1.5.3.2.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O Levantamento deve ser realizado conforme informações abaixo:
• Por metro quadrado, de acordo com dimensionamento a ser efetuado pelo Responsável Técnico da
Planilha de Serviços e Quantitativos, durante o seu desenvolvimento, de acordo com as diretrizes
técnicas das normas regulamentadoras e da SUDECAP e conforme o porte da obra:
– A torre provisória para elevação da caixa d’água deve ser levantada em item separado dos
barracões. O Responsável Técnico pelo Plano de Execução da Obra (PEO), conforme disposto
no Apêndice III dos PROCEDIMENTOS DE PROJETOS SUDECAP, deve indicar a localização
e dimensionar a estrutura, a altura e o volume de litros da(s) caixa(s) d’água a serem utilizados
no canteiro de obra.
– O lavabo deve ser levantado por unidade, em item separado dos barracões.
1.5.3.2.2 Medição
O Escritório de obra deve ser medido observando o mesmo critério de levantamento, considerando
quantitativos efetivamente executados.
1.5.3.2.3 Pagamento
Deve ser efetuado conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização a sua
construção, pintura, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local instalado,
móveis, equipamentos, materiais, inclusive redes internas de água, esgoto, energia e telefonia. Como o
pagamento contempla a reutilização pela CONTRATADA, por mais uma vez, este equipamento é de sua
propriedade. Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de
serviços devem estar incluídas na composição de preços unitários adotada pela CONTRATADA.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 22


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.4 Barracões de obra


1.5.4.1 Vestiário e instalação sanitária
1.5.4.1.1 Condições específicas
Os vestiários e as instalações sanitárias devem ser dimensionados, durante o desenvolvimento do projeto,
pelo respectivo Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos, de acordo com as diretrizes
técnicas das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho e da SUDECAP, avaliando o
porte da obra, visando o espaço necessário para a devida acomodação do corpo de funcionários que utiliza
as instalações. As tipologias das instalações encontram-se nas Figuras 10 a 17. Deve ser observado a
distância máxima de 150 metros de deslocamento entre o local de trabalho e a instalação sanitária. As normas
regulamentadoras de Segurança e Medicina do trabalho, NR-18 e NR-24, que determinam as condições
mínimas para aceitação de uma instalação, estão descritas na Tabela 2 a seguir:
Tabela 2 - Referências para o dimensionamento de vestiários e instalações sanitárias. Fonte: Adaptado
das Normas Regulamentadoras NR-18 e NR-24.

Tipo de área Requisitos exigidos

Instalações sanitárias

Ter portas que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o


Condições Gerais resguardo conveniente. Ser independente para homens e mulheres, quando necessário.
Pé direito mínimo 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros).
Iluminação Adequada.
Ventilação Adequada.
Paredes Material Resistente e lavável, podendo ser de madeira.
Piso Impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante.
Chuveiro 1 unidade/ grupo de 10 trabalhadores ou fração.
Área destinada aos vasos Área mínima de 1 m2 por sanitário.
sanitários
Área destinada aos Área mínima de 0,8 m2 por chuveiro, com altura mínima de 2,10 m.
chuveiros
Instalações Elétricas Protegidas adequadamente.

1 unidade/ grupo de 20 trabalhadores ou fração. Espaçamento mínimo de 60 cm entre


Lavatório tipo calha torneiras quando coletivo.
Lavatório em louça 1 unidade/ grupo de 20 trabalhadores ou fração.
Sanitários

Vaso e Mictório tipo cuba 1 unidade/grupo de 20 trabalhadores ou fração.

Bacia turca ou sifonado. Ter caixa de descarga ou sifonado. Ser ligado à rede de esgoto
Vaso sanitário e quando não for possível a fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.

Local destinado ao vaso Porta com trinco interno. Divisórias com borda inferior máxima de 0,15 m de altura e altura
sanitário mínima da divisória de 1,80 m. Obrigatório lixeira com tampa e fornecimento de papel
higiênico.
Altura mictório Máxima de 0,50 m do piso.
Mictório tipo calha Cada segmento de 0,60 m corresponde a 1 mictório tipo cuba.
Vestiários
Bancos Em quantidade suficiente para atender todos os usuários, com largura mínima de 0,3 m.
Ventilação natural Ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso.
Iluminação Ter iluminação natural e/ou artificial.

Individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado, com divisão interna para
Armários separar roupas limpas das roupas sujas.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 23


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Instalações tipo containers

Mínimo 15 % (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas
Ventilação natural aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna.
Conforto Térmico Deve ser garantido.
Pé direito mínimo 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros).
Ambulatórios
Obrigatório para frentes de obras com 50 ou mais trabalhadores.

1.5.4.1.2 Materiais
Visando atender a montagem das instalações, apresenta-se, a seguir, uma relação simplificada com a
especificação dos materiais e serviços a serem utilizados na construção de vestiário e instalações sanitárias.
A descrição completa está disponível para consulta na planilha de composição de preços, disponível no site
da PBH, no portal da autarquia SUDECAP.
1.5.4.1.2.1 Pisos
• Área interna: concreto 1:3:6 desempenado e natado, espessura 5 cm;
• Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5 cm, largura de 50 cm em todo o contorno dos barracões.
1.5.4.1.2.2 Vedação
• Chapa compensada resinada e=10 mm (com cola fenólica).
1.5.4.1.2.3 Cobertura
• Telha de fibrocimento ondulada 5 mm.
1.5.4.1.2.4 Pintura
• Tinta acrílica:
– Faces interna e externa dos painéis de vedação.
1.5.4.1.2.5 Instalação hidrossanitária
• Tubos, conexões, caixas, sanitários e demais insumos referenciados pelas Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e PBH e contidos na planilha de composição desse
serviço da SUDECAP.
1.5.4.1.2.6 Instalação elétrica
• Eletrodutos, cabos, luminárias e demais insumos referenciados pelas Normas Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e PBH e contidos na planilha de composição desse serviço da SUDECAP.
1.5.4.1.3 Tipologia dos vestiários e instalações sanitárias
1.5.4.1.3.1 Mobiliário dos vestiários
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de armários e bancos em quantidade adequada ao
efetivo da obra, conforme NR-18.
1.5.4.1.3.2 Mobiliário instalação sanitária até 15 m²
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do mobiliário a seguir relacionado, cujos custos
devem estar inclusos nas composições de preços unitários.
• 1 vaso sanitário, 2 chuveiros, 1 lavatório e 1 mictório.
1.5.4.1.3.3 Mobiliário instalação sanitária até 22 m²
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do mobiliário a seguir relacionado, cujos custos
devem estar inclusos nas composições de preços unitários.
• 2 vasos sanitários, 4 chuveiros, 2 lavatórios e 2 mictórios.
1.5.4.1.3.4 Mobiliário instalação sanitária até 33 m²
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do mobiliário a seguir relacionado, cujos custos
devem estar inclusos nas composições de preços unitários.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 24


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

• 3 vasos sanitários, 6 chuveiros, 3 lavatórios e 3 mictórios.


1.5.4.1.3.5 Projetos de referência para os vestiários e instalações sanitárias

Figura 10 - Vestiário para até 20 pessoas. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em
27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 25


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 11 - Vestiários para até 30 e 40 pessoas. Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenhos elaborados em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 26


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 12 - Corte vestiários. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 27


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 13 - Instalação sanitária / vestiário para até 4 pessoas. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 28


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 14 - Corte Instalação sanitária / Vestiários para até 4 pessoas. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 29


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 15 - Instalação sanitária até 15 m². Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em
27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 30


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 16 - Instalação sanitária até 33 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 17 - Corte Instalação Sanitária. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 31


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.4.2 Depósito de materiais ensacados/depósito e ferramentaria


1.5.4.2.1 Condições específicas
As áreas destinadas ao “Depósito de materiais ensacados” e ao “Depósito e ferramentaria” devem ser
dimensionadas, durante o desenvolvimento do projeto, pelo Responsável Técnico da Planilha de Serviços e
Quantitativos, de acordo com as diretrizes das Normas Regulamentadoras e da SUDECAP, visando
proporcionar o espaço necessário para a devida acomodação dos materiais e equipamentos.
O depósito de materiais ensacados a ser utilizado para o armazenamento de cimento, cal, argamassas
industrializadas, etc., devendo atender às recomendações de estocagens dos FABRICANTES, ser instalado
em local de fácil acesso, de forma a permitir, à inspeção, a identificação de cada lote. O espaço deve estar
livre de umidade e bem protegido para preservação da qualidade. Também devem ser observadas as
exigências da NR-18 quanto às condições para armazenamento e estocagem de materiais.
1.5.4.2.2 Materiais
Visando atender a montagem das instalações, apresenta-se a seguir uma relação com a especificação
simplificada dos materiais e serviços a serem utilizados na construção de “Depósitos e ferramentaria” e
“Depósito de materiais ensacados”. A descrição completa está disponível para consulta na planilha de
composição de preços, disponível no site da PBH, no portal da autarquia SUDECAP.
1.5.4.2.2.1 Pisos
• Área interna: concreto 1:3:6 desempenado, espessura 5 cm;
• Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5 cm, largura de 50 cm em todo o contorno dos barracões.
1.5.4.2.2.2 Vedação
• Chapa compensada resinada e=10 mm (com cola fenólica).
1.5.4.2.2.3 Cobertura
• Telha de fibrocimento ondulada 5 mm.
1.5.4.2.2.4 Instalação elétrica
• Eletrodutos, luminária e demais insumos contidos na planilha de composição desse serviço.
1.5.4.2.3 Tipologia dos depósitos e ferramentaria
1.5.4.2.3.1 Mobiliário (para os “depósitos e ferramentaria”)
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do mobiliário a seguir relacionado, cujos custos
devem estar inclusos nas composições de preços unitários.
• Mesas, cadeiras, balcão e prateleiras.
O pé direito deve ter, no mínimo, 2,50 m.
1.5.4.2.3.2 Projeto de referência para os depósitos
A Figura 18 e 19 apresentam detalhes do depósito de materiais ensacados. As Figuras 20 a 23 trazem
detalhes como referência para a elaboração dos projetos de depósitos de ferramentaria e materiais
ensacados.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 32


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 18 - Depósito de materiais ensacados até 15 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 19 - Corte Depósito de materiais ensacados até 15 m². Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 33
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 20 - Depósito e ferramentaria até 15 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 21 - Depósito e ferramentaria até 26 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 34
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 22 - Depósito e ferramentaria até 33 m². Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 23 - Corte depósito e ferramentaria. Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 35


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.4.3 Refeitório
1.5.4.3.1 Condições específicas
O refeitório deve ser dimensionado pelo Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos durante
o seu desenvolvimento, de acordo com as Normas Regulamentadoras e diretrizes técnicas da SUDECAP,
bem como cumprir os requisitos técnicos das normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do
Trabalho, visando proporcionar o espaço necessário para a devida acomodação do corpo de funcionários que
utiliza as instalações.
As normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do trabalho, NR-18 e NR-24, que determinam as
condições mínimas para aceitação de uma instalação, são apresentadas na Tabela 3. Deve ser atendida a
norma mais restritiva quanto ao dimensionamento e equipamentos que devem ter no refeitório.
Tabela 3 - Referências da NR-18 e NR-24 - Refeitório. Fonte: Adaptado da NR-18 e NR-24.

Tipo de área Requisitos exigidos

1 m² / trabalhador e 1/3 do total de empregados por turno.

Largura igual 0,75 m para circulação principal dos trabalhadores.

Bebedouro: 1 unidade / grupo de 50 trabalhadores.

Pé direito mínimo de 2,50 m.

Largura igual 0,75 m para circulação principal dos trabalhadores.


Área do Refeitório
Iluminação 150 w / 6 m².

Lavatório individual ou coletivo próximo; Aquecedor de


marmitas e pia com bancada.

Lixeira com tampa para recolhimento dos detritos.

Cozinha (se houver) 150 w / 4 m².


Ventilação natural Para todas as instalações.

1.5.4.3.2 Materiais
Visando atender a montagem das instalações, apresenta-se, a seguir, uma relação com a especificação
simplificada dos materiais e serviços a serem utilizados na construção de refeitório. A descrição completa
está disponível para consulta na planilha de composição de preços, disponível no site da PBH, no portal da
autarquia SUDECAP.
1.5.4.3.2.1 Pisos
• Área interna: concreto 1:3:6 desempenado e natado, espessura 5 cm;
• Passeio: concreto 1:3:6, espessura 5 cm, largura de 50 cm em todo o contorno dos barracões.
1.5.4.3.2.2 Vedação
• Chapa compensada resinada e=10 mm (com cola fenólica).
1.5.4.3.2.3 Cobertura
• Telha de fibrocimento ondulada 5 mm.
1.5.4.3.2.4 Ventilação
• Fechamento das laterais e fundo, junto à cobertura, em tela de arame galvanizado (fio 22 e malha
25) mm, altura variável de 0 a 1 m (compatível com a seção de cada lado).
1.5.4.3.2.5 Pintura
• Tinta acrílica:
– Faces interna e externa dos painéis de vedação.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 36


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.4.3.2.6 Instalação hidrossanitária


• Tubos, conexões, caixas, sanitários e demais insumos em atendimento às exigências referenciadas
pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e PBH.
1.5.4.3.2.7 Instalação elétrica
• Eletrodutos, cabos, luminárias e demais insumos em atendimento às exigências referenciadas pelas
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e PBH.
1.5.4.3.3 Tipologia dos Refeitórios
1.5.4.3.3.1 Mobiliário
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de bancos, aquecedor de marmitas e pia com
bancada em quantidade adequada ao efetivo da obra.
1.5.4.3.3.2 Projetos de referência para o refeitório
As Figuras 24 a 26 trazem os detalhes a serem utilizados como referência nos projetos dos refeitórios.

Figura 24 - Refeitório até 19 m². Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 37


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 25 - Refeitório até 26 m². Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 26 - Corte refeitórios. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

1.5.4.4 Critérios de levantamento, medição e pagamento


1.5.4.4.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O Levantamento deve ser realizado de acordo critérios abaixo:
• Por metro quadrado, de acordo com dimensionamento a ser efetuado pelo Responsável Técnico da

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 38


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Planilha de Serviços e Quantitativos, durante o desenvolvimento do projeto, de acordo com o porte


da obra:
– A torre provisória para elevação da caixa d’água deve ser levantada em item separado dos
barracões. O Responsável Técnico pelo Plano de Execução da Obra (PEO), conforme disposto
no Apêndice III dos PROCEDIMENTOS DE PROJETOS SUDECAP, deve indicar a localização
e dimensionar a estrutura, a altura e o volume de litros da(s) caixa(s) d’água a serem utilizados
no canteiro de obra.
1.5.4.4.2 Medição
Os barracões de obra devem ser medidos observando o mesmo critério de levantamento, considerando
quantitativos efetivamente executados.
1.5.4.4.3 Pagamento
É efetuado conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização, à sua
construção, pintura, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local instalado,
móveis, equipamentos, materiais envolvidos na construção, inclusive redes internas de água, esgoto, energia
e telefonia. Como o pagamento contempla a reutilização pela CONTRATADA por mais de uma vez, este
equipamento é de sua propriedade.
Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de serviços
devem estar incluídas na composição de preços unitários adotada pela CONTRATADA.
1.5.5 Containers
1.5.5.1 Condições específicas
Instalações elétricas e hidráulicas devem ser dimensionadas pelo Responsável Técnico da Planilha de
Serviços e Quantitativos durante a etapa de projetos, de acordo com as Normas Regulamentadoras e
Segurança e Medicina do Trabalho, visando proporcionar o espaço necessário para a devida acomodação do
corpo de funcionários que utiliza as instalações.
O Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos deve especificar o tipo de container, o número
de unidades necessárias e o seu mobiliário. Além do tempo de demanda, estimado para cada unidade, a
partir do Plano de Execução da Obra/Cronograma Físico.
Conforme estabelecido na atualização da NR-18 é proibido reutilizar container originalmente utilizado para
transporte de cargas em área de vivência.
Contudo, o reuso é permitido apenas se este for acompanhado de laudo das condições ambientais relativo à
ausência de riscos químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações), com a identificação da
empresa responsável pela adaptação. Nesse caso, a CONTRATADA deve manter disponível no canteiro o
laudo técnico atestando a ausência de riscos químicos, biológicos e físicos aos usuários. O documento deve
ser redigido por profissional legalmente habilitado e conter a identificação da empresa responsável pela
adaptação do container.
O transporte dos containers deve ser previsto nas atividades de mobilização e desmobilização.
A limpeza interna do container - independente de qual for o uso - deve ser cuidadosa principalmente nos
cantos e junções de peças, pois a areia e a terra acumuladas favorecem a corrosão e o acúmulo de umidade.
Por se tratar de uma estrutura metálica o container requer alguns cuidados:
1.5.5.1.1 Isolamento térmico
Para maior conforto os containers devem apresentar isolamento térmico. Nos que são utilizados como
escritório e refeitório recomenda-se a instalação de equipamentos de ar condicionado, ação essa de
responsabilidade da CONTRATADA. O mais adequado é optar pelas duas soluções simultaneamente
considerando que, no caso de uso como alojamentos ou instalações sanitárias, a ligação de água e esgoto
também fica a cargo da CONTRATADA.
O pé direito não pode ser inferior a 2,40 m e as aberturas para ventilação devem ter dimensão equivalente a
15 % da área do piso. Se os containers forem usados como alojamentos, podem conter camas tipo beliche,
com altura livre entre as camas no mínimo de 0,90 m.
1.5.5.1.2 Isolamento elétrico
O container deve ser aterrado, pois está suscetível a ser atingido por raios. Como se trata de estrutura
metálica é fundamental que o aterramento elétrico seja corretamente projetado e executado. Quando forem

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 39


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

instalados chuveiros é obrigatório o uso de disjuntores tipo DR, que desligam automaticamente em caso de
curto-circuito.
Os containers usados no canteiro de obras devem atender todas as recomendações da NR-18 e NR-24 para
assegurar o bem-estar dos trabalhadores.
1.5.5.2 Tipologias dos Containers vestiário e sanitário
Os containers devem ser dimensionados na etapa de projetos e para os modelos de vestiário e sanitário
podem seguir as tipologias a seguir. Entretanto deve ser feita uma análise pelo Responsável Técnico da
Planilha de Serviços e Quantitativos, de modo a observar que os itens citados anteriormente cumpram
também os requisitos mínimos das normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho.
Os containers vestiário e sanitário conjugados devem ser providos de vedação interna entre containers
As Figuras 27 a 30 trazem os detalhes a serem utilizados como referência para a instalação dos containers.

Figura 27 - Container sanitário/vestiário masculino para até duas pessoas e sanitário/vestiário feminino para
até duas pessoas. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho elaborado em 27/09/2024.

Figura 28 - Container sanitário/vestiário para até 7 pessoas. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho
elaborado em 21/12/2023.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 40
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 29 - Container sanitário/vestiário para até 16 pessoas. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho
elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 41


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 30 - Container sanitário/vestiário para até 20 pessoas. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenho
elaborado em 21/12/2023.

1.5.5.3 Critérios de levantamento, medição e pagamento


1.5.5.3.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
Todos os serviços relativos ao item devem ser levantados, sendo: containers (mês), mobilização (un)
desmobilização (un) e instalações para container (un), de acordo com dimensionamento a ser efetuado pelo
Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos. Este profissional deve especificar o tipo de
container, o número de unidades necessárias à execução da obra e o seu mobiliário. Além do tempo de
demanda, estimado para cada unidade, conforme considerado no Plano de Execução da Obra, em
atendimento ao Cronograma Físico.
A torre provisória para elevação da caixa d’água deve ser levantada em item separado dos barracões. O
Responsável Técnico pelo Plano de Execução da Obra (PEO), conforme disposto no Apêndice III dos
PROCEDIMENTOS DE PROJETOS SUDECAP, deve indicar a localização e dimensionar a estrutura, a altura
e o volume de litros da(s) caixa(s) d’água a serem utilizados no canteiro de obra.
1.5.5.3.2 Medição
Os containers devem ser medidos com o mesmo critério do levantamento, considerando quantitativos
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 42
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

efetivamente executados.
1.5.5.3.3 Pagamento
O pagamento deve ser efetuado, pelo preço unitário contratual, separadamente, de acordo com os critérios
definidos no item medição, mobilizações e desmobilizações são pagas separadamente e por unidade.
1.5.6 Baias para armazenamento de resíduos
1.5.6.1 Condições específicas
As definições e detalhamentos do armazenamento temporário dos resíduos, devem estar especificados no
PEO, assim como o layout do canteiro de obras, contemplando os diversos tipos de contenedores, baias e
caçamba estacionária, além do memorial descritivo e da planilha de quantitativos com o levantamento dos
itens necessários ao adequado gerenciamento dos resíduos (incluindo itens de transporte e mão de obra para
a separação).
Com relação à separação dos resíduos gerados na obra, ela deve ocorrer conforme a classe do material e,
especialmente os da Classe B, por tipo (ex.: madeira, plástico, papel/papelão e gesso). Sua separação deve
ser feita junto à fonte geradora, não podendo ser misturado na frente de serviço para posterior separação nas
baias de armazenamento. Indica-se a previsão de local adequado para acondicionamento temporário dos
resíduos em cada pavimento do empreendimento.
1.5.6.2 Tipologias das Baias para armazenamento de resíduos
As Baias para armazenamento de resíduos devem ser dimensionadas na etapa de Projetos e podem seguir
as tipologias a seguir. Entretanto, deve ser realizada uma análise pelo Responsável Técnico da Planilha de
Serviços e Quantitativos de modo a observar se os itens padronizados atendem ao disposto no PEO e na
legislação vigente.
As Figuras 31 a 32 trazem os detalhes a serem utilizados como referência para a execução das Baias.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 43


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 31 - Baia simples para armazenamento de resíduos da construção civil. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 44


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 32 - Baia dupla para armazenamento de resíduos da construção civil. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 45


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.6.3 Critérios de levantamento, medição e pagamento


1.5.6.3.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O Levantamento pode ser realizado de acordo com as possibilidades abaixo:
• Por unidade, considerando os tipos padronizados, escolhidos pelo Responsável Técnico da Planilha
de Serviços e Quantitativos durante o seu desenvolvimento, de acordo com as características da
obra;
• Por metro quadrado, de acordo com dimensionamento a ser efetuado pelo Responsável Técnico da
Planilha de Serviços e Quantitativos, durante o desenvolvimento do projeto, de acordo com o porte
da obra.
1.5.6.3.2 Medição
As Baias para armazenamento de resíduos devem ser medidas observando o mesmo critério de
levantamento, considerando quantitativos efetivamente executados.
1.5.6.3.3 Pagamento
É efetuado conforme os preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização, a sua
construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local instalado, inclusive
redes internas de energia. Como o pagamento contempla a reutilização pela CONTRATADA por mais de uma
vez, este equipamento é de sua propriedade.
Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro de serviços
devem estar incluídas na composição de preços unitários adotada pela CONTRATADA.
1.5.7 Placa de obra
1.5.7.1 Objetivo
Estabelecer determinações aplicadas aos serviços de instalação das placas de obras.
1.5.7.2 Definições
As placas de identificação da CONTRATADA devem ser executadas de acordo com as exigências da
Resolução CREA nº 407/96, que "regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício profissional em
obras, instalações e serviços de Engenharia e Agronomia" e de eventuais CONSULTORES e EMPRESAS
ESPECIALIZADAS, bem como da municipalidade local, devendo ter suas dimensões conforme a
regulamentação do CREA. As placas de identificação da CONTRATADA não são objeto de
levantamento/medição.
As placas de obra padrão SUDECAP/PBH e de financiamento devem seguir o padrão e localização
estabelecidos pela Assessoria de Comunicação Social. As placas devem ser fixadas em local visível, altura
mínima de 2,20 m da base ao solo, preferencialmente no acesso principal ao empreendimento ou voltadas
para o local que favoreça melhor visibilidade.
1.5.7.3 Materiais e execução
Visando atender a montagem das placas de obra, apresenta-se, a seguir, o projeto de referência ilustrado
pela Figura 33.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 46


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 33 - Placa de obra. Fonte: Elaboração própria. Nota: Desenhos elaborados em 30/12/2021.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 47


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

A CONTRATADA é responsável pela manutenção geral das placas. Na ocorrência de algum tipo de dano
esta deve providenciar os reparos necessários, não sendo estes serviços objeto de medição. Todas as placas
instaladas devem ser recolhidas, pela CONTRATADA, em um prazo definido pelo agente financeiro ou, em
demais casos, em um prazo máximo de 90 (noventa) dias após conclusão da obra.
1.5.7.4 Critérios de levantamento, medição e pagamento
1.5.7.4.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
As placas de obra padrão SUDECAP/PBH e as dos agentes financiadores, quando for o caso, devem ser
levantadas por metro quadrado, de acordo com o padrão estabelecido pela Assessoria de Comunicação
Social. As placas de identificação da CONTRATADA não são objeto de levantamento/medição.
1.5.7.4.2 Medição
As placas de obra padrão SUDECAP/PBH e as dos agentes financiadores, quando for o caso, devem ser
medidas por metro quadrado de placas instaladas na área abrangente do canteiro de obra. As placas de
identificação da CONTRATADA não são objeto de levantamento/medição.
1.5.7.4.3 Pagamento
O pagamento deve ser efetuado, pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
medição, remunerando os custos inerentes de aquisição, instalação, manutenção e remoção, transporte após
a conclusão da obra, com a autorização da FISCALIZAÇÃO.
1.5.8 Elementos de sinalização viária
1.5.8.1 Objetivo
Estabelecer determinações visando orientar a sinalização das obras e serviços em vias públicas realizados
pela PBH.
1.5.8.2 Condições específicas
Os dispositivos de sinalização e alerta se aplicam a todas as obras e serviços realizados nas vias públicas do
município de Belo Horizonte e, de acordo com o porte da obra e o impacto causado em seu entorno, deve ser
necessária a elaboração de Projeto de Sinalização e Desvio de Tráfego, devidamente aprovado junto a
BHTrans.
Dentre os documentos necessários para a realização de intervenções que geram impacto na circulação de
veículos e pedestres nas vias públicas do município, exigidos pela BHTrans, temos:
• DOT - Documento Operacional de Trânsito - documento a ser providenciado pelo responsável pela
execução da obra, devendo conter o plano operacional de trânsito com indicação do local de
intervenção, sentido de circulação das vias afetadas, desvios propostos, linhas de transporte coletivo
envolvidas, pontos de embarque e desembarque de transporte público, especificação e
posicionamento da sinalização de trânsito a ser utilizada, dizeres e locação de faixas de pano
alusivas ao desvio;
• AIV Obras - Autorização para Interdição Total ou Parcial de Vias para Realização de Obras – se trata
da concessão de autorização para interdição total ou parcial de vias para a realização de obra ou
serviços vinculados a obras, dentro do município de Belo Horizonte.
Em se tratando de novos empreendimentos, é recomendado que o Projeto de Sinalização e Desvio de
Tráfego, assim como o Plano de Implantação sejam elaborados na ETAPA DE PROEJTOS, considerando
todas as etapas e frentes de serviços, necessárias para a sua execução.
Para os casos de intervenções inerentes à manutenção, diretrizes descritas no Manual de Sinalização de
Segurança em Obras da SUDECAP devem ser consideradas.
Os dispositivos e serviços de sinalização e de advertência, implantados para a execução das obras, devem
estar de acordo com as determinações do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN -
Conselho Nacional de Trânsito e demais exigências da BHTrans. Os equipamentos devem apresentar boas
condições de uso, devendo-se substituí-los ou repará-los sempre que apresentarem quaisquer tipos de dano
ou furto. Deve ser utilizada sinalização noturna quando a visibilidade ficar reduzida em virtude do anoitecer,
ou mesmo em casos especiais de ocorrência de cerração, neblina ou chuvas pesadas.
1.5.8.3 Critérios de levantamento, medição e pagamento
1.5.8.4 Levantamento (quantitativo para projeto)
Os elementos de sinalização, quando for o caso, devem ser levantados por unidade ou unidade x mês, de

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 48


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

acordo com dimensionamento especificado no projeto de Sinalização e Desvio de Trafego, considerando as


etapas da obra, frentes de intervenção e cronograma executivo, estando estes compatíveis com a legislação
vigente e diretrizes técnicas da BHTrans.
1.5.8.5 Medição
Os elementos de sinalização devem ser medidos por unidade ou unidade x mês de acordo com a real
utilização dos itens no canteiro de obras.
1.5.8.6 Pagamento
O pagamento deve ser efetuado, pelo preço unitário contratual, contemplando material e mão de obra, de
acordo com os critérios definidos no item medição.
1.5.9 Tapumes e telas
1.5.9.1 Objetivo
Estabelecer diretrizes aplicadas aos serviços de execução e instalação de tapumes e telas a serem utilizados
nas obras da PBH. O tipo de tapume, os informes e logomarcas devem ser especificados pela Assessoria de
Comunicação, em função da especificidade de cada obra e devem atender aos requisitos mínimos da NR-18.
1.5.9.2 Definições
Os tapumes são dispositivos empregados com o objetivo de isolar o canteiro de obras, impedindo o acesso
de elementos alheios a obra e garantindo a segurança. O tapume deve ser fixo ou móvel, dependendo das
necessidades e limitações da obra.
1.5.9.3 Execução
Os tapumes devem ser confeccionados em telha galvanizada sem pintura ou compensado resinado pintado
com duas demãos na face interna e externa, alternado ou não com tela de arame galvanizado, conforme
diretriz fornecida pela Assessoria de Comunicação Social.
As Figuras 34 a 51 trazem o detalhamento das especificações a serem seguidas para a execução dos
tapumes com fixação enterrada e com base de concreto.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 49


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 34 - Imagem 3D do tapume metálico com base de concreto. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 50


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 35 - Tapume metálico com base de concreto - planta e elevação. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 51


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 36 - Tapume metálico com base de concreto - corte e detalhe. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 52


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 37 - Imagem 3D do tapume metálico com base enterrada. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 53


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 38 - Tapume metálico com base enterrada - planta e elevação. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 54


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 39 - Tapume metálico com base enterrada - corte e detalhe. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 55


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 40 - Imagem 3D do tapume metálico com tela e base de concreto. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 56


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 41 - Tapume metálico com tela e base de concreto - planta e elevação. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 57


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 42 - Tapume metálico com tela e base de concreto - corte e detalhes. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 58


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 43 - Imagem 3D do tapume metálico com tela e base enterrada. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 59


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 44 - Tapume metálico com tela e base enterrada - planta e elevação. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 60


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 45 - Tapume metálico com tela e base enterrada - corte e detalhes. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 61


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 46 - Imagem 3D do tapume de madeira com base de concreto. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 62


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 47 - Tapume madeira com base de concreto - planta e elevação. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 63
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 48 - Tapume madeira com base de concreto - corte e detalhes. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenhos elaborados em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 64


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 49 - Imagem 3D do tapume de madeira com base enterrada. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 65


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 50 - Tapume de madeira com base enterrada - planta e elevação. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 66


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 51 - Tapume de madeira com base enterrada - corte e detalhes. Fonte: Elaboração própria.
Nota: Desenho elaborado em 21/12/2023.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 67


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.9.3.1 Tela de polipropileno


A utilização desse tipo de tela deve ser justificada pela CONTRATADA e aceita pela FISCALIZAÇÃO e pela
Seção de Segurança e Medicina do Trabalho da SUDECAP, uma vez que se trata de um elemento frágil, que
deve ser utilizado para isolamento temporário. Não deve ter seu uso como tapume. Seguem listadas abaixo
as especificações mínimas:
• Tela de polipropileno 2 mm e abertura de malha de 80 mm;
• Altura: h=1,20 m;
• Sustentação: barras de ferro redondo, onde devem ser fixados estandartes para publicidade da PBH,
a serem definidos pela Assessoria de Comunicação Social.
1.5.9.3.2 Remanejamento de tapumes
Eventuais remanejamentos de tapumes para novas posições implicam em indenização da mão de obra
envolvida em item específico, inclusive substituição de eventuais peças danificadas.
1.5.9.4 Critérios de levantamento, medição e pagamento
1.5.9.4.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
• Os tapumes devem ser levantados pelos seus comprimentos reais, expressos em metros (m),
separando-se os trechos em compensado, daqueles produzidos com tela, considerando-se a
inclinação do terreno, de acordo com o dimensionamento a ser efetuado pelo Responsável Técnico
da Planilha de Serviços e Quantitativos durante o seu desenvolvimento, conforme a necessidade da
obra e as diretrizes técnicas da SUDECAP;
• O remanejamento de tapumes deve ser levantado em metro (m) de tapume a ser remanejado, de
acordo com dimensionamento a ser efetuado pelo Responsável Técnico da Planilha de Serviços e
Quantitativos durante o seu desenvolvimento, conforme as diretrizes técnicas da SUDECAP e a
necessidade da obra;
• A tela de polipropileno h=1,20 m deve ser levantada pelo seu comprimento real, em metros (m),
considerando-se a inclinação do terreno, de acordo com o dimensionamento a ser efetuado pelo
Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos, durante o seu desenvolvimento,
conforme a necessidade da obra.
1.5.9.4.2 Medição
• Os tapumes devem ser medidos observando o mesmo critério de levantamento. Eventuais portões
de acesso ao canteiro de obra não são objeto de medição;
• A tela de polipropileno h=1,20 m deve ser medida observando o mesmo critério de levantamento,
por unidade de comprimento efetivamente executada (m);
• O remanejamento de tapumes deve ser medido observando o mesmo critério de levantamento,
considerando quantitativos efetivamente executados;
• O remanejamento de tela de polipropileno não deve ser objeto de medição.
1.5.9.4.3 Pagamento
• Os serviços são pagos aos preços unitários contratuais, em função do trecho ter sido executado em
telha, telha e tela, compensado ou com tela, com fixação enterrada ou sobre blocos de concreto,
com ou sem aplicação de informe da PBH e de acordo com os critérios definidos no item anterior, os
quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os materiais, mão de obra,
manutenção durante período de utilização, encargos e equipamentos necessários à sua execução,
envolvendo:
– Escavação;
– Fixação das peças suportes;
– Montagem dos painéis e tela;
– Fixação e encabeçamento dos painéis;
– Pintura das peças de madeira, logotipo e informes publicitários da PBH;
– Concretagem, forma e desforma dos blocos de concreto;
– Eventual manutenção do dispositivo durante o período da utilização;
– Desmontagem e remoção do conjunto após o término de utilização;
– Demais serviços e materiais atinentes.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 68


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Como o pagamento contempla a reutilização pela CONTRATADA por mais de uma vez, este equipamento é
de sua propriedade.
• A tela de polipropileno h=1,20 m deve ser paga pelo preço contratual, que contempla a tela, a base
de fixação, a haste em ferro redondo fixada no chão ou em bases de concreto;
• O serviço de remanejamento de tapume deve ser pago pelo preço unitário contratual contemplando toda
mão de obra e ferramentas necessárias à execução dos serviços.
1.5.10 Instalação provisória de energia elétrica e telefonia
1.5.10.1 Ligação de padrão de energia elétrica para as unidades da PBH
A SUDECAP estabelece, a seguir, procedimentos técnicos e critérios básicos para a solicitação de ligação de
padrão de energia nas edificações destinadas ao atendimento de instalações, de responsabilidade do Poder
Público Municipal.
1.5.10.2 Consulta prévia
Busca de informações preliminares que o projetista deve providenciar, junto à concessionária, sobre suas
normas para a construção de padrão de entrada e fornecimento de energia à edificação. Essa consulta deve
preceder a especificação de materiais.
1.5.10.3 Ligação provisória de Obra
Ligação efetuada com medição, sem prazo definido, para atender obras de construção ou reforma de
edificação, cuja solicitação e acompanhamento devem ser de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA
para a execução dos serviços.
1.5.10.4 Ligação Definitiva
As ligações definitivas correspondem às ligações das unidades consumidoras com medição e em caráter
definitivo, de acordo com um dos padrões indicados na norma. A CEMIG somente efetua o desligamento do
padrão de obras e faz a ligação definitiva após o pagamento total dos débitos existentes.
O padrão de entrada utilizado na ligação de obras pode ser mantido na unidade consumidora para a ligação
definitiva, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatível com as especificações do
padrão já existente, bem como com as especificações do projeto final. Neste caso, a CONTRATADA deve
solicitar a mudança de titularidade da conta. Quando houver fornecimento em média tensão, deve ser
necessário contrato. Nesta situação, a CONTRATADA deve recorrer à SUDECAP para as providências
necessárias.
Em condições especiais especificadas pela CEMIG, a CONTRATADA deve preencher o formulário de análise
de cargas, disponível no site da Concessionária. A solicitação deve ser recebida e protocolada pela
SUDECAP, juntamente com a ART do engenheiro eletricista, projeto elétrico, localização dos padrões na obra
e outros documentos que porventura forem necessários.
1.5.10.5 Ligação provisória de telefonia
A ligação do sistema de telefonia do canteiro com a rede da concessionária local deve ser executada na
entrada de telefone do canteiro.
O tipo de entrada a ser empregado no canteiro deve ser estabelecido pela concessionária, podendo ser:
• Aérea, diretamente pela fachada;
• Aérea por poste particular;
• Subterrânea.
Solicitar à Concessionária local a ligação provisória de telefone com base em:
• Requerimento, conforme modelo específico da concessionária;
• Apresentação do projeto para conhecimento e/ou análise.
Para atender as necessidades de comunicação externa e interna, a CONTRATADA deve instalar rede
telefônica (fixa ou móvel), recaindo sobre ela o ônus da instalação, manutenção e operação, conforme
indicado no Edital.
1.5.11 Instalação provisória de água e esgoto
O suprimento de água para todos os fins, bem como o afastamento e a disposição de águas residuais são de
responsabilidade e ônus da CONTRATADA.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 69


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.11.1 Ligação de água


A solicitação de ligação pode ser feita por meio de uma das seguintes opções:
• Diretamente na Agência de Atendimento mais próxima;
• Por meio da Central de Atendimento COPASA (115).
Deve ser informado o objetivo da ligação, a demanda diária da obra, o diâmetro necessário, o período
estimado para a obra.
A CONTRATADA deve consultar a COPASA quanto à disponibilidade de atendimento para o padrão definitivo.
A ligação provisória deve ser feita em nome da CONTRATADA, e o serviço de fornecimento para a obra deve
ser medido mensalmente, quando deve ser emitida a fatura. Ao final da obra, pode ser solicitada a alteração
do diâmetro (adequando à demanda da edificação, verificada anteriormente), para a realização dos testes de
todas as instalações hidrossanitárias, quando o diâmetro da edificação não for o mesmo utilizado na obra,
e/ou o remanejamento do padrão, se for o caso, e a religação em nome da PBH.
1.5.11.2 Ligação de Esgoto
Estabelecer diretrizes básicas sobre ligação de esgoto. Entretanto, para uma análise detalhada devem ser
seguidas as orientações da CONCESSIONÁRIA.
Na impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública deve ser executada uma fossa séptica atendendo às
especificações da NBR 7229 tanto em relação aos materiais a serem utilizados quanto à correta técnica
operatória. O sumidouro deve ser dimensionado em função da capacidade de absorção do solo.
Observada a redução de capacidade de absorção do sumidouro, nova unidade deve ser construída, para a
recuperação da capacidade perdida. Os sumidouros não devem atingir o lençol freático, sendo sua
capacidade mínima a mesma da fossa séptica contribuinte. Em relação ao sumidouro ou tanque absorvente
e o tanque séptico, estes devem ser limpos e aterrados no final da obra.
1.5.11.3 Esgoto Doméstico
É o esgoto gerado nas residências ou nas instalações hidráulico sanitárias como cozinha, chuveiro, pia,
lavatório, vaso sanitário, ducha sanitária, banheira, bebedouro e mictório.
A ligação de esgoto à rede coletora da COPASA é dividida em duas partes:
1.5.11.3.1 Instalação Predial (Ramal Interno)
É a parte da ligação a ser construída pelo cliente. É constituída das tubulações internas, incluindo a caixa de
gordura e a(s) caixa(s) de inspeção. Esta parte termina no passeio, ultrapassando a testada do lote, até
alcançar 20 cm do meio-fio, com uma profundidade mínima de 70 cm e máxima de 1 m.
A manutenção do ramal interno é de responsabilidade do cliente. Para situações excepcionais, a COPASA
deve ser consultada.
1.5.11.3.2 Ramal Predial (Ramal Externo)
É a parte da ligação a ser construída pela COPASA. Liga a instalação predial à rede coletora e é composta
pelas tubulações externas e pelo poço luminar (PL). A sua manutenção é de responsabilidade da COPASA.
Poço Luminar (PL): caixa situada no passeio, que possibilita a inspeção e desobstrução dos ramais de esgoto
e a execução do corte da ligação. O poço luminar, que delimita as responsabilidades de ação entre o cliente
e a COPASA, é construído por esta e não pode ser tampado, eliminado, travado ou sofrer qualquer tipo de
obstrução pelo cliente.
A ligação de esgoto deve ser executada pela COPASA somente após a vistoria e aprovação do ramal interno.
Por isso, devem ser seguidas as instruções da COPASA antes de construí-lo e certificar-se das condições de
esgotamento das redes da CONCESSIONÁRIA.
1.5.11.4 Esgoto não doméstico
São efluentes que possuem características diferentes dos esgotos gerados numa residência, em função das
características do seu processo de produção ou de prestação de serviço, além dos materiais utilizados na
limpeza do estabelecimento (Resolução ARSAE-MG Nº 015/2012, de 24 de janeiro de 2012, Lançamento de
Efluentes não domésticos no Sistema de Esgotamento Sanitário).
Os clientes não-residenciais, cujos imóveis geram Esgoto não Doméstico, devem seguir as instruções
anteriores, relativas ao Esgoto Doméstico e atender também às exigências do PRECEND – Programa de
Recebimento e Controle de Efluentes para Clientes Não-domésticos.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 70
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.5.11.5 Fossa Séptica


A necessidade do uso da fossa deve ser definida pelo Responsável Técnico da Planilha de Serviços e
Quantitativos durante o seu desenvolvimento, caso não exista rede pública de esgoto no local.
A fossa séptica deve ser utilizada, sempre que necessário, escolhendo-se adequadamente o local mais
apropriado para a sua implantação e atendendo as determinações da NBR 7229.
1.5.11.6 Instalações e padrões provisórios de energia elétrica e água
1.5.11.6.1 Levantamento
As instalações e os padrões provisórios das concessionárias de serviços públicos devem ser levantados por
unidade (un) ou metro (m) a serem instalados, conforme projeto por eles padronizado, contemplando as suas
especificações inerentes.
1.5.11.6.2 Medição
É aplicado o mesmo critério de levantamento, considerando quantitativos efetivamente executados
1.5.11.6.3 Pagamento
O serviço deve ser pago ao preço unitário contratual, remunerando a instalação, manutenção, remoção,
limpeza e transporte, após a conclusão da obra.
Todas as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz e telefone, estão incluídas na taxa relativa
a Administração Local da Obra, adotada pela CONTRATADA na composição de seus preços unitários.
1.5.11.7 Fossa séptica e Sumidouro
1.5.11.7.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço deve ser levantado por unidade a ser executada conforme modelo padronizado e de acordo a NBR
7229. A necessidade do uso da fossa, caso não exista rede pública de esgoto no local, deve ser definida pelo
Responsável Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos durante o seu desenvolvimento.
1.5.11.7.2 Medição
É aplicado o mesmo critério de levantamento, considerando quantitativos efetivamente executados.
1.5.11.7.3 Pagamento
Os serviços são pagos conforme critério definido no item anterior, remunerando: a escavação manual e acerto
das paredes; acerto do fundo; transporte vertical do material escavado e deposição afastada no mínimo 1 m
da área da fossa; formas; concreto; anéis pré-fabricados e demais serviços e materiais atinentes.
1.6 LOCAÇÃO DA OBRA
1.6.1 Objetivo
Estabelecer diretrizes gerais para a execução de serviços de locação de obras.
1.6.2 Identificação dos marcos
Os marcos devem se encontrar em locais resguardados de danos e de fácil visibilidade, devidamente
identificados, de modo a atender sua finalidade.
São implantados, a partir da poligonal básica, após a execução do levantamento topográfico (de acordo com
os Procedimentos de Projetos SUDECAP, disponível no site da PBH, no portal da autarquia SUDECAP),
necessário ao detalhamento planialtimétrico.
Os marcos são elementos em concreto, com armadura mínima, pré-fabricados e perfeitamente rígidos. São
de forma prismática e devem obedecer às dimensões e especificações a seguir.
A identificação dos vértices da poligonal básica e marcos de RN deve ser de metal, com gravação de
numeração sequencial identificadora do ponto. A partir desta identificação deve ser efetuada a locação da
obra.
A Figura 52 apresenta detalhe esquemático de marco de concreto para locação e a Figura 53 a placa marco
da SUDECAP.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 71


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 52 - Marco de concreto para locação. Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 06/04/2018.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 72


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 53 - Placa marco SUDECAP. Fonte: Elaboração própria.


Nota: Desenho elaborado em 06/04/2018.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 73


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.6.3 Obras de Infraestrutura


1.6.3.1 Locação
A locação da obra no terreno deve ser realizada a partir das referências de nível e dos vértices de
coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico, rigorosamente de
acordo com os projetos apresentados pela PBH. A locação deve ser efetuada com equipamentos de precisão
compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico, devidamente aferidos, segundo normalização
própria do INMETRO.
É de responsabilidade da CONTRATADA a verificação da referência de nível - RN - e alinhamento geral da
obra, de acordo com os projetos fornecidos pela PBH, devendo a FISCALIZAÇÃO ser imediatamente avisada
a respeito das divergências porventura encontradas.
A locação planialtimétrica da obra, com a devida marcação dos diferentes alinhamentos e pontos de nível,
deve ser acompanhada e conferida pela FISCALIZAÇÃO, antes que se dê continuidade aos serviços.
1.6.3.2 Execução
A locação da obra deve ser executada com recursos de instrumentos de precisão (estação total, nível a laser
ou eletrônico, ou, ainda, com GPS, se for o caso), devidamente aferidos, sob total responsabilidade da
CONTRATADA.
A CONTRATADA faz a aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e quaisquer outras indicações
constantes no projeto, com as reais condições encontradas no local. Havendo divergência entre as medidas,
a ocorrência deve ser objeto de comunicação por escrito à FISCALIZAÇÃO, que delibera a respeito.
As referências necessárias à implantação da obra estão contidas nos projetos e as dúvidas devem ser
sanadas pela FISCALIZAÇÃO.
A locação deve ser piqueteada de 20 m em 20 m nas tangentes, de 10 em 10 m nas curvas, ou em função
do raio da curva:
• R > 600 m – locação de 20 m em 20 m;
• 100 m < R < 600 m – locação de 10 m em 10 m;
• R < 100 m – locação de 5 em 5 m.
A locação deve ser fechada, linear e angularmente, na estaca 0.
Os pontos notáveis de locação, a estaca zero e a estaca final, as estacas de igualdade e as estacas de
interseções devem conter, na parte superior do piquete, um prego 10x10.
As interseções de vias devem ser amarradas, angular e linearmente, ao estaqueamento. A estaca de
cruzamento deve ter a da coincidência dos eixos. As interseções em curva são amarradas nas tangentes dos
pontos notáveis: PC → PI, PT → PI, TS → PI e ST →PI.
Em todos os piquetes implantados devem ser colocados estacas testemunhos de madeira de boa qualidade,
com 40 cm de comprimento (ripa de 1 m x 4 cm), na qual se escreve, com tinta a óleo vermelha, de cima para
baixo, o número da estaca correspondente.
Todos os pontos do eixo locado devem ser nivelados e seccionados transversalmente, de maneira simétrica
e perpendicular ao mesmo.
Nos trechos em curva, as seções devem ser tiradas, seguindo a direção do raio da curva, na estaca e de
maneira a abranger a faixa definindo, por duas vezes, a largura da via.
Para as ruas adjacentes pavimentadas são dispensáveis o serviço de levantamento de seções transversais,
salvo orientação em contrário pela FISCALIZAÇÃO.
Concluída a locação, a FISCALIZAÇÃO procede as verificações que julgar oportunas. Somente após a
aprovação da locação, por parte da FISCALIZAÇÃO e o respectivo registro no Diário de Obras, a
CONTRATADA pode dar continuidade aos serviços. A constatação de erro na locação da obra, em qualquer
tempo, implica na obrigação da CONTRATADA, por sua conta e no prazo estipulado, proceder as
modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deve manter, em perfeitas condições, as referências de nível e alinhamentos, permitindo a
reconstituição ou aferição da locação em qualquer tempo durante o período de execução da obra.
A FISCALIZAÇÃO deve atentar para a realização das seguintes atividades específicas:
• Aprovar previamente o conjunto de aparelhos (estação total, nível a laser ou eletrônico, ou, ainda
GPS, se for o caso, e trena de aço) a serem utilizados nas operações de locação da obra;
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 74
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

• Verificar se são obedecidas as RN e os alinhamentos estabelecidos por levantamento topográfico


original;
• Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das referências de nível e
dos principais eixos de obra;
• Periodicamente, executar rigorosa verificação para comprovar se a obra está sendo executada de
acordo com a locação;
• Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias, durante e após a conclusão dos serviços
pela equipe de topografia da CONTRATADA.
1.6.3.3 Critérios de levantamento, medição e pagamento
Os custos referentes aos serviços topográficos e de locação da obra, bem como uso dos equipamentos
específicos e mão de obra da equipe de topografia, estão previstos na Administração Local.
1.6.4 Obras de Edificações
1.6.4.1 Locação
A locação da obra no terreno deve ser realizada a partir das referências de nível e dos vértices de
coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico, rigorosamente de
acordo com os projetos apresentados pela PBH. A locação deve ser efetuada com equipamentos de precisão
compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico, devidamente aferidos segundo normalização
própria do INMETRO.
Nos casos em que o movimento de terra já tiver sido executado, inicia-se a locação pelos elementos de
fundação, tais como estacas, tubulões, sapatas isoladas ou corridas, entre outros. Caso contrário, a locação
deve ser iniciada pelo próprio movimento de terra.
Uma vez locadas e executadas as fundações, locam-se as estruturas intermediárias, como os blocos de
coroamento e vigas de fundação. Os elementos são marcados pelo eixo, definindo-se posteriormente as faces
internas, nos casos em que seja necessário, em sapatas corridas, baldrames e alvenarias.
Devem ser tomados os cuidados com a locação dos elementos da fundação a ser executada de maneira
precisa e correta para a qualidade final da obra. A execução de todo o restante depende deste posicionamento
e é referência para a estrutura, alvenarias e revestimentos. O tempo empreendido para a correta locação dos
eixos iniciais da obra favorece uma economia geral do tempo e do custo total da obra.
A demarcação dos pontos que determina a edificação no terreno é executada partindo-se do referencial
previamente definido (alinhamento da rua, ponto deixado pelo topógrafo no controle do movimento de terra
ou lateral do terreno, etc.), considerando-se três coordenadas, sendo duas planimétricas e uma altimétrica,
definindo-se o eixo do elemento a ser demarcado.
É de responsabilidade da CONTRATADA a verificação da referência de nível - RN - e alinhamento geral da
obra, de acordo com os projetos fornecidos pela PBH, devendo a FISCALIZAÇÃO ser imediatamente avisada
a respeito das divergências porventura encontradas.
A locação planialtimétrica da obra, com a devida marcação dos diferentes alinhamentos e pontos de nível,
deve ser acompanhada e conferida pela FISCALIZAÇÃO, antes que se dê continuidade aos serviços. Os
eixos de referência e as referências de nível são materializados por meio de estacas de madeira cravadas na
posição vertical, ou marcos topográficos previamente implantados em placas metálicas fixadas em concreto.
A locação deve ser global, sobre gabaritos de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os gabaritos
devem ser perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços de fios de marcação, sem
oscilação e possibilidades de fuga da posição correta.
1.6.4.2 Execução
A demarcação deve ser realizada com aparelhos topográficos (estação total, nível a laser ou eletrônico, ou,
ainda, GPS, se for o caso) e o com auxílio de mangueira, régua, fio de prumo e trena.
A CONTRATADA deve fazer a aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e quaisquer outras
indicações constantes no projeto, com as reais condições encontradas no local. Havendo divergência entre
as medidas, a ocorrência deve ser objeto de comunicação por escrito à FISCALIZAÇÃO, que delibera a
respeito.
As referências necessárias à implantação da obra estão contidas nos projetos e as dúvidas devem ser
sanadas pela FISCALIZAÇÃO.
Para a execução da locação, o gabarito ou tabeira deve ser instalado ao redor de todo o edifício a ser locado,
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 75
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

a aproximadamente 1,2 m da projeção da edificação no terreno (como princípio ele deve sempre ser instalado
o mais próximo possível da projeção da obra, sem, entretanto, prejudicar a execução dos serviços), com altura
superior ao nível dos blocos de coroamento e vigas de fundação, variando de 0,4 m a 1,5 m acima do nível
do solo.
O gabarito ou tabeira deve ser executado com peças de madeira 5,5 cm x 5,5 cm, espaçadas de 1,5 m a 1,8
m, nas quais devem ser fixadas tábuas de 15 cm ou 20 cm de largura que servem de suporte para as linhas.
As linhas definem os elementos demarcados e são de arame recozido nº 18, ou fio de náilon.
Deve ser observado o perfeito alinhamento, nivelamento e esquadro do conjunto. O gabarito, deve se manter
fixo (indeslocável) ao longo de todo o processo de locação, sendo necessária a conferência periódica de seu
alinhamento, seu nivelamento e do esquadro do conjunto.
Todos os “pontos notáveis” devem ser destacados em tinta na cor vermelha, e identificados,
concomitantemente, mediante a fixação de um prego 18x30, para a perfeita marcação e conferência da obra.
A Figura 54 apresenta perspectiva esquemática de elementos auxiliadores da locação: gabarito ou tabeira.

Figura 54 - Elementos auxiliadores da locação: gabarito ou tabeira. Fonte: Adaptado de Fabini,1981 apud
Barros; Melhado; Shimizu (2002).

Em terrenos acidentados e com grande desnível, o gabarito ou tabeira deve ser construído em patamares,
conforme ilustrado na Figura 55 a seguir.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 76


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

Figura 55 - Gabarito executado em diferentes níveis. Fonte: Adaptado de Lichtenstein; Glezer apud Barros;
Melhado; Shimizu (2002).

As linhas das coordenadas planimétricas cruzam-se definindo o ponto da locação. O ponto é transferido para
o solo, com o auxílio do fio de prumo, cravando-se um piquete neste ponto. Para a medição das coordenadas,
deve-se tomar sempre a mesma origem, trabalhando-se com cotas acumuladas para evitar a propagação de
possíveis erros. Definido o alinhamento dos elementos, determina-se a face, na própria tabeira, colocando-
se pregos nas laterais, como ilustra a Figura 56 a seguir.

Figura 56 - Demarcação do eixo e das faces de um elemento a ser locado. Fonte: Adaptado de IPT (1987).

A locação das edificações deve ser executada com recursos de instrumentos de precisão (estação total, nível
a laser ou eletrônico, ou, ainda, GPS, se for o caso), devidamente aferidos, sob total responsabilidade da
CONTRATADA.
Concluída a locação, a FISCALIZAÇÃO procede as verificações que julgar oportunas. Somente após a
aprovação da locação, por parte da FISCALIZAÇÃO, e respectivo registro no diário de obras, a
CONTRATADA pode dar continuidade aos serviços. A constatação de erro na locação da obra, em qualquer

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 77


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

tempo, implica na obrigação da CONTRATADA, por sua conta e no prazo estipulado, proceder as
modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deve manter, em perfeitas condições, as referências de nível e alinhamentos, permitindo a
reconstituição ou aferição da locação em qualquer tempo durante o período de execução da obra.
A FISCALIZAÇÃO deve atentar para a realização das seguintes atividades específicas:
• Aprovar previamente o conjunto de aparelhos (estação total, nível a laser ou eletrônico ou, ainda,
GPS, se for o caso, e trena de aço) a serem utilizados nas operações de locação da obra;
• Verificar se são obedecidas as RNs e os alinhamentos estabelecidos por levantamento topográfico
original;
• Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das referências de nível e
dos principais eixos de obra;
• Periodicamente, executar rigorosa verificação para comprovar se a obra está sendo executada de
acordo com a locação;
• Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias durante e após a conclusão dos serviços
pela equipe de topografia da CONTRATADA.
1.6.4.3 Critérios de levantamento, medição e pagamento
1.6.4.3.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
• Gabarito
O levantamento do gabarito de madeira é realizado em metro (m).
• Locação
Os custos referentes aos serviços topográficos e de locação da obra, bem como uso dos equipamentos
específicos e mão de obra da equipe de topografia, são previstos na Administração Local.
1.6.4.3.2 Medição
É efetuada observando-se os mesmos critérios de levantamento, por unidade de comprimento efetivamente
executada (m).
1.6.4.3.3 Pagamento
• Gabarito
Os serviços são pagos ao preço unitário contratual, remunerando o material e a mão de obra.
• Locação
Os custos referentes aos serviços topográficos e de locação da obra, bem como uso dos equipamentos
específicos e mão de obra da equipe de topografia, são previstos na Administração Local.
1.7 LIMPEZA DA OBRA
1.7.1 Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para os serviços de limpeza nas obras em geral.
1.7.2 Limpeza básica efetuada por serviço
Durante o desenvolvimento da obra, conforme recomendado em cada item específico, a limpeza deve ser
efetuada paralelamente, de modo que cada serviço seja concluído e limpo para recebimento pela
FISCALIZAÇÃO.
O canteiro de obras deve ser mantido em perfeita ordem. Os entulhos devem ser removidos periodicamente,
mantendo os locais de trabalho, barracões, acessos, enfim, toda a obra organizada e limpa.
Os custos referentes à limpeza efetuada por serviço não são objeto de medição, uma vez que estão incluídos
na composição específica de cada serviço.
1.7.3 Limpeza final da obra
Ao final de uma obra, antes de sua entrega, devem ser retirados detritos e resíduos que porventura existam,
encaminhando-os ao destino apropriado.
A obra deve ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, apresentando o funcionamento ideal

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 78


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

de instalações, equipamentos e aparelhos pertinentes, com todas as ligações às redes de serviços públicos
(água, esgoto, luz, energia, telefone, incêndio, gás, etc.).
Os custos referentes aos serviços de limpeza final da obra são previstos na Administração Local.
1.7.4 Limpeza específica
No caso de construções novas ou empreendimentos com materiais e características particulares, um serviço
de limpeza específica pode ser requisitado, a critério da FISCALIZAÇÃO, para possibilitar a entrega dessas
obras ou serviços.
O dimensionamento do item de serviço de limpeza específica deve ser especificado pelo Responsável
Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos, validado pela FISCALIZAÇÃO e encaminhado para a
composição de custos diretos (incluídos na planilha da obra). A previsão do serviço de limpeza específica
não dispensa a execução das demais limpezas citadas nos itens anteriores (1.7.2. e 1.7.3.).
1.8 ANDAIMES
1.8.1 Objetivo
Estabelecer as condições e prescrições relativas à execução montagem e desmontagem de andaimes,
fornecendo informações inerentes à sua execução, critérios de levantamento, medição e pagamento.
1.8.2 Definições
Andaimes são plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não é possível
ser executado a partir do piso, em condições de segurança.
Os serviços de mobilização e desmobilização de andaime são definidos como o conjunto de operações de
transporte, realizados por equipe específica, dos andaimes do seu ponto de origem até o local da obra, e após
o término dos trabalhos, o retorno ao ponto de origem.
O serviço de montagem e desmontagem dos andaimes tem como propósito realizar a instalação e
a desmontagem dos conjuntos dentro da área da obra, com deslocamentos manuais pela própria equipe de
obra, de forma segura e de acordo com as diretrizes de normas e regulamentações técnicas.
1.8.3 Condições específicas
A contratação de serviços de andaime do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço deve seguir as
recomendações da NR-18 e assuntos relacionados na NR-06, NR-11, NR-26 e NBR 6494.
É de responsabilidade da CONTRATADA recolher e apresentar ART ou RRT, deixando exposto à
FISCALIZAÇÃO antes do início dos serviços, Projeto de montagem com detalhamento técnico e definição de
pontos de ancoragem na construção, ART ou RRT do equipamento, ART ou RRT da montagem, manutenção
e desmontagem.
A CONTRATADA deve apresentar comprovante de treinamento específico para trabalhos em altura, ficha de
registro, ASO contemplando apto em trabalho em altura, Audiometria, ficha de EPI atualizada, Análise
Preliminar de Risco especifica da atividade (APR), e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PCMSO.
Todos os envolvidos no processo de montagem, uso e desmontagem destes equipamentos devem possuir
treinamento especifico ministrado por profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho.
O encarregado responsável pelos serviços deve verificar junto à equipe que vai realizar as atividades as
condições dos equipamentos e seus acessórios, a fim de sanar possíveis interferências que possam
comprometer a integridade física dos colaboradores, tendo em vista, que os quesitos de segurança da NR-18
e normas inerentes a este serviço devem ser seguidos na íntegra.
1.8.4 Andaime e plataforma de trabalho
A NR-18 trata detalhadamente sobre as medidas a serem tomadas para os andaimes. Sempre deve ser
consultada na íntegra, visto que passa por revisões periódicas. Os principais requisitos constantes na NR-18
sobre andaimes e plataforma de trabalho são:
• Os andaimes devem atender aos seguintes requisitos:
– Ser projetados por profissionais legalmente habilitados, de acordo com as normas técnicas
nacionais vigentes;
– Ser fabricados por empresas regularmente inscritas no respectivo conselho de classe;
– Ser acompanhados de manuais de instrução, em língua portuguesa, fornecidos pelo fabricante,
importador ou locador;
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 79
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

– Possuir sistema de proteção contra quedas em todo o perímetro, com exceção do lado da face
de trabalho;
– Possuir sistema de acesso ao andaime e aos postos de trabalho, de maneira segura, quando
superiores a 0,4 m (quarenta centímetros) de altura.
• No caso de andaime simplesmente apoiado construído em torre única com altura inferior a 4 (quatro)
vezes a menor dimensão da base de apoio, fica dispensado o projeto de montagem, devendo, nesse
caso, ser montado de acordo com o manual de instrução;
• As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à estrutura, não podem exceder, em
altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio;
• Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por profissional qualificado
em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra;
• Em relação ao andaime e à plataforma de trabalho, é proibido:
– Utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da impossibilidade técnica
de utilização de andaimes metálicos;
– Utilizar escadas e outros meios sobre o piso de trabalho do andaime, para atingir lugares mais
altos.
• É proibido trabalhar em plataforma de trabalho sobre cavaletes que possuam altura superior a 1,5 m
(um metro e cinquenta centímetros) e largura inferior a 0,9 m (noventa centímetros);
• Nas edificações com altura igual ou superior a 12 m (doze metros), a partir do nível do térreo, devem
ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos e de cabos de segurança para
o uso de Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), a serem utilizados nos serviços de
limpeza, manutenção e restauração de fachadas;
• Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser independentes,
com exceção das edificações que possuírem projetos específicos para instalação de equipamentos
definitivos para limpeza, manutenção e restauração de fachadas;
• O andaime simplesmente apoiado deve:
– Ser apoiado em sapatas sobre base rígida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes
e às cargas transmitidas, com ajustes que permitam o nivelamento;
– Ser fixado, quando necessário, à estrutura da construção ou edificação, por meio de amarração,
de modo a resistir aos esforços a que está sujeito.
• O acesso ao andaime simplesmente apoiado, cujo piso de trabalho esteja situado a mais de 1 m (um
metro) de altura, deve ser feito por meio de escadas, observando-se ao menos uma das seguintes
alternativas:
– Utilizar escada de mão, incorporada ou acoplada aos painéis, com largura mínima de 0,4 m
(quarenta centímetros) e distância uniforme entre os degraus compreendida entre 0,25 m (vinte
e cinco centímetros) e 0,3 m (trinta centímetros);
– Utilizar escada para uso coletivo, incorporada interna ou externamente ao andaime, com largura
mínima de 0,6 m (sessenta centímetros), corrimão e degraus antiderrapantes.
• O andaime simplesmente apoiado, quando montado nas fachadas das edificações, deve ser
externamente revestido por tela, de modo a impedir a projeção e queda de materiais;
• O entelamento deve ser feito desde a primeira plataforma de trabalho até 2 m (dois metros) acima
da última.
1.8.4.1 Critério de levantamento, medição e pagamento
1.8.4.1.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
Os andaimes devem ser levantados de acordo com a tipologia utilizada, conforme indicado pelo Responsável
Técnico da Planilha de Serviços e Quantitativos, sendo:
• Andaime tipo fachadeiro - Unidade em “metro quadrado x mês” (m² x mês): neste caso o
levantamento é feito considerando a área de fachada de andaime (altura x comprimento). A largura
é informada na descrição do serviço não sendo esta considerada no cálculo do quantitativo;
• Andaime tipo torre - Unidade em “metro x mês” (m x mês): neste caso o levantamento é feito
considerando o comprimento do andaime (altura) por mês;

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 80


CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

• Andaime tipo multidirecional - Unidade em “metro cúbico x mês” (m³ x mês): neste caso o
levantamento é feito considerando o volume de andaime multidirecional a ser montado, conforme
especificado em projeto.
Deve ser considerado nas composições todos os acessórios tais como sapatas, rodízios, tirantes, pisos,
rodapés, dentre outros, necessários para o funcionamento seguro.
O serviço de mobilização e desmobilização de andaime deve ser quantificado em unidade (un), em itens
separados. Os serviços de montagem e desmontagem devem respeitar a mesma unidade de medida do
serviço de fornecimento/ locação de andaime, seja em metro (m), metro quadrado (m²) ou metro cúbico (m³).
Os serviços de instalação de tela fachadeira, tanto no perímetro das edificações, como em andaime, devem
ser levantados considerando a área da fachada, que recebe a instalação da tela, em metros quadrados (m²).
1.8.4.1.2 Medição
Os andaimes são medidos, observando o mesmo critério de levantamento, de acordo com a planilha
contratual de preço unitário, considerando o quantitativo efetivamente realizado. A mobilização e
desmobilização, montagem e desmontagem de andaimes são medidos em itens específicos.
1.8.4.1.3 Pagamento
Os andaimes são medidos, observando o mesmo critério de levantamento, de acordo com a planilha
contratual de preço unitário, considerando o quantitativo efetivamente realizado. A mobilização e
desmobilização, montagem e desmontagem de andaimes são medidos em itens específicos.
1.9 REFERÊNCIAS
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JURÍDICAS. Dicionário Jurídico.3.ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitários, 1995.1750p.
BARROS, M. M. S. B & MELHADO, S. & SHIMIZU, T. Y. Serviços preliminares de construção e locação de
obras. Escola politécnica da universidade de São Paulo. Departamento de engenharia de construção civil.
São Paulo, 2002.
BELO HORIZONTE. Decreto nº 15.113, de 08 de janeiro de 2013. Dispõe sobre o procedimento administrativo
para a aplicação de sanções administrativas em razão de ilícitos cometidos em licitações, contratações diretas
e cadastramentos junto ao sistema único de cadastro de fornecedores - SUCAF - realizados pela
administração direta e indireta do município. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/mg/b/belo-
horizonte/decreto/2013/1511/15113/decreto-n-15113-2013-dispoe-sobre-o-procedimento-administrativo-
para-a-aplicacao-de-sancoes-administrativas-em-razao-de-ilicitos-cometidos-em-licitacoes-contratacoes-
diretas-e-cadastramentos-junto-ao-sistema-unico-de-cadastro-de-fornecedores-sucaf-realizados-pela-
administracao-direta-e-indireta-do-municipio. Acesso em: 06 dez. 2021.
Brasil. Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas - SE ORSE/ Especificações//instalação da obra
< httt: // http://www.cehop.se.gov.br/orse/ > acesso em 06 abr. 2018.
Brasil. Constituição Federal de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 13 dez. 2021.
Brasil. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm. Acesso em: 13 dez. 2021.
DINIZ. MARIA HELENA. Curso de Direito civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. v.7. 17. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
Guia Prático para Cálculo de Linha de Vida e Restrição para a Indústria da Construção / JOSÉ CARLOS DE
ARRUDA SAMPAIO, WILSON ROBERTO SIMON, Serviço Social da Indústria. 88 p: il. Brasília: SESI, 2017.
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Manual de tipologias de projeto e de
racionalização das intervenções por ajuda mútua. São Paulo, IPT, 1987.
Manuais de Legislação Atlas - Segurança e Medicina do Trabalho - 57ª edição – Brasil.
Ministério do Trabalho. Portaria Nº 3.214/78, 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras -
NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do
Trabalho.
NBR 6494:1990 - Segurança nos andaimes.
NBR 7229:1993 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.
4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 81
CADERNO DE ENCARGOS
INSTALAÇÃO DA OBRA

NBR 14626:2020 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda deslizante
incluindo a linha flexível de ancoragem.
NBR 14645:2005 - Elaboração do “como construído” (as built) para edificações.
NBR 16489:2017 - Sistemas e equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura –
Recomendações e orientações para seleção, uso e manutenção.
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho.
PRECEND - Programa de Recebimento e Controle de Efluentes para Clientes Não-domésticos. Disponível
em: https://www2.copasa.com.br/precend/. Acesso em: 14 dez. 2021.
Resolução ARSAE-MG Nº 015/2012, de 24 de janeiro de 2012, Lançamento de Efluentes não domésticos no
Sistema de Esgotamento Sanitário.
Resolução CAU/BR Nº 75/2014 - Dispõe sobre a indicação da responsabilidade técnica referente a projetos,
obras e serviços no âmbito da Arquitetura e Urbanismo, em documentos, placas, peças publicitárias e outros
elementos de comunicação.
Resolução CREA Nº 407/1996 - Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício profissional em
obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

4ª edição / Setembro 2024 CAPÍTULO 1 1- 82

Você também pode gostar