CCT - SINDIMETAL 2024-2025
CCT - SINDIMETAL 2024-2025
CCT - SINDIMETAL 2024-2025
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de outubro de
2024 a 30 de setembro de 2025 e a data-base da categoria em 01º de outubro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores nas Indústrias
Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos,Eletrônico e Informática, com abrangência territorial
em Belo Horizonte/MG, Contagem/MG, Ibirité/MG, Nova Lima/MG, Raposos/MG, Ribeirão das
Neves/MG, Rio Acima/MG e Sarzedo/MG.
Os salários dos empregados das categorias profissionais convenentes vigentes em 1º de outubro de 2023,
serão corrigidos a partir de 1º de outubro de 2024, obedecendo aos critérios abaixo:
§ 1º - O empregado admitido após 1º de outubro de 2023 terá como limite o salário corrigido do empregado
exercente da mesma função, admitido anteriormente a 1º de outubro de 2023.
CLÁUSULA QUARTA - ABONO ÚNICO ESPECIAL - EMPRESAS QUE NÃO POSSUEM PLR
As empresas que NÃO possuem programas de Participação nos Lucros ou Resultados para 2024, ou cujos
programas não alcançarem o valor mínimo pactuado nesta cláusula, ou que não concederam, nos meses
de setembro ou outubrode 2024, abono, gratificação ou qualquer outro prêmio, concederão aos seus
empregados, com contratos em vigor na data da assinatura da presente Convenção, um abono único e
especial, obedecendo aos critérios abaixo:
a) Para a empresa que contava em 30/09/2024 com até 10 (dez) empregados:abonono valor total
de R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais),a ser pago juntamente com os salários de fevereiro de 2025.
b) Para a empresa que contava em 30/09/2024 com mais de 10 (dez) empregados:abonono valor
total de R$ 560,00 (quinhentos e sessenta reais),a ser pago juntamente com os salários de fevereiro de
2025.
1. 1. As empresas que nos meses de setembro ou outubro de 2024 pagaram abono, gratificação
ou qualquer outro prêmio em valores inferiores ao aqui estipulado, bem como aquelas cujos valores
de Participação nos Lucros ou Resultados forem inferiores ao aqui determinado, ficarão obrigadas
apenas a complementar os valores pagos.
§ 1º - Os valores estipulados nesta cláusula serão devidos somente aos empregados em atividade na data
da assinatura da presente Convenção, e, integralmente, apenas aos que tenham sido admitidos até o dia
30 de setembro de 2023, sem interrupção ou suspensão do Contrato de Trabalho. Os empregados
admitidos após 30 de setembro de 2023, e os afastados por qualquer motivo, terão direito a 1/12 (um doze
avos) do valor acordado, por mês ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, trabalhados no período de
1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024.
§ 2º - Estão excluídos os empregados já pré-avisados da demissão e os aprendizes, com o contrato de
aprendizagem em vigor.
§ 3º - O presente abono, dado o seu caráter, não se incorporará ao salário para quaisquer efeitos.
§ 4º - O valor pago pelas empresas em cumprimento da presente cláusula será compensado, caso a
empresa seja obrigada ao pagamento de qualquer parcela a título de Participação nos Lucros ou
Resultados, em decorrência de Legislação ou Medida Provisória superveniente ou por decisão do Judiciário.
§ 5º - A empresa poderá negociar com a representação profissional dos seus trabalhadores a Participação
nos Lucros ou Resultados em substituição ao presente abono.
a) Para cada estabelecimento que contava em 30/09/2024 com até 10 (dez) empregados, R$
1.621,95 (um mil, seiscentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos) por mês, a partir de 1º de
outubro de 2024, para a jornada de trabalho de 220 (duzentos e vinte) horas mensais.
b) Para cada estabelecimento que contava em 30/09/2024 com mais de 10 (dez) e até 400
(quatrocentos) empregados, R$ 1.661,15 (um mil, seiscentos e sessenta e um reais e quinze centavos)
por mês, a partir de 1º de outubro de 2024, para a jornada de trabalho de 220 (duzentos e vinte) horas
mensais.
c) Para cada estabelecimento que contava em 30/09/2024 com mais de 400 (quatrocentos) e até
1.000 (mil) empregados, R$ 1.772,70 (um mil, setecentos e setenta e dois reais e setenta centavos) por
mês, a partir de 1º de outubro de 2024, para a jornada de trabalho de 220 (duzentos e vinte) horas
mensais.
d) Para cada estabelecimento que contava em 30/09/2024 com mais de 1000 (mil) empregados, R$
2.191,75 (dois mil e cento e noventa e um reais e setenta e cinco centavos) por mês, a partir de 1º de
outubro de 2024, para a jornada de trabalho de 220 (duzentos e vinte) horas mensais.
§ 1º - Permite-se à empresa dispensar o empregado, antes da data prevista nesta cláusula, desde que lhe
pague, além dos direitos previstos em lei, a título de indenização, os salários a que faria jus até a
mencionada data.
§ 2º - A garantia prevista nesta cláusula se inicia na data de assinatura da presente Convenção e ficam dela
excluídos:
a) Os que tenham sido contratados a prazo, inclusive de experiência, e o contrato chegue a seu termo
dentro do período de garantia;
b) Aqueles que já tiverem sido comunicados da dispensa, até a data de assinatura desta Convenção,
inclusive, seja o aviso prévio indenizado ou a ser cumprido;
d) Os empregados contratados para prestação de serviços em contratação de obra certa, cuja obra
terminar durante a vigência da presente cláusula;
f) Aqueles que, assistidos pelo Sindicato Profissional, renunciarem à garantia prevista nesta cláusula.
§ 3º - Recomenda-se que as empresas não promovam dispensas imotivadas até o dia 31/12/2024.
a) Com o acréscimo de 60% (sessenta por cento), em relação à hora normal, as horas extraordinárias
trabalhadas nos dias úteis, até o limite de 20h mensais.
a.1) Com o acréscimo de 65% (sessenta e cinco por cento), em relação à hora normal, as horas
extraordinárias trabalhadas nos dias úteis, acima do limite de 20 e até 40 horas mensais;
a.2) Com acréscimo de 75% (setenta e cinco por cento), em relação à hora normal, as horas
extraordinárias trabalhadas aos sábados quando este houver sido compensado nos outros dias da semana.
a.3) Com acréscimo de 85% (oitenta e cinco por cento), em relação à hora normal, as horas
extraordinárias trabalhadas acima do limite de 40h mensais.
b) Com acréscimo de 100% (cem por cento), independentemente da remuneração normal dos dias de
repouso semanal remunerado e feriados às horas neles trabalhadas, exceto se for concedido outro dia de
folga, antecipadamente ou no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a realização do trabalho. Excetuando-
se a hipótese de escala de revezamento, a concessão de outro dia de folga dependerá de acordo entre
empresa e empregado.
§ 1º - Nos casos de "Dobra de Jornada" ocorrida com os trabalhadores, a hora extra será remunerada com
acréscimo de 150% (cento e cinquenta por cento), salvo se for concedida folga remunerada no dia
subsequente, hipótese em que receberá as horas extras trabalhadas com 60% (sessenta por cento) de
acréscimo em relação à hora normal.
Considera-se dobra para os fins do presente parágrafo, o trabalho extraordinário em número de horas
superior a 70% (setenta por cento) da jornada normal.
§ 2º - Os percentuais a que se referem esta cláusula não se aplicam aos empregados que trabalhem em
turnos ininterruptos de revezamento, no que se refere à prestação de horas extras excedentes da 6ª (sexta)
hora diária até o limite da 8ª (oitava), aplicando-se a estas horas extras o adicional de 50% (cinquenta por
cento).
§ 3º - Não são abrangidos pelo regime previsto nesta cláusula e na Seção II, do Capítulo II, do Título II da
CLT os empregados enquadrados na modalidade de teletrabalho, nos termos do artigo 62, III da CLT.
As empresas obrigam-se a fornecer lanche gratuito aos seus empregados para prestação de serviço
extraordinário além da jornada normal, desde que a prestação ocorra por período igual ou superior a 1
(uma) hora.
Parágrafo Único – O intervalo concedido decorrente do lanche, até o limite máximo de 15 (quinze) minutos,
não será computado na duração do trabalho.
A remuneração do trabalho noturno, aquele realizado de 22:00h de um dia às 05:00h do dia seguinte, para
os empregados que não trabalham em turnos ininterruptos de revezamento, será de 30% (trinta por cento)
para os fins do art. 73 da CLT.
Parágrafo Único - O adicional noturno aplica-se exclusivamente ao trabalho realizado entre 22:00h de um
dia às 05:00h do dia seguinte.
O contrato de experiência não poderá ser ajustado por período superior a 90 (noventa dias).
§ 1º - Não será celebrado contrato de experiência nos casos de readmissão de empregados para a mesma
função anteriormente exercida na empresa em um prazo inferior a 12 (doze) meses.
§ 2º - O contrato de experiência não poderá ser ajustado por período superior a 60 (sessenta) dias, quando
a admissão se der para a função ou cargo exercido anteriormente em outra empresa, pelo prazo mínimo de
6 (seis) meses, comprovados pela anotação na CTPS.
Quando o pagamento de salários houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado até o 5º (quinto) dia
útil subsequente ao mês vencido.
§ 1º - Quando o 5º (quinto) dia útil coincidir com a segunda-feira, o pagamento será antecipado para o 4º
(quarto) dia útil.
§ 2º - As empresas concederão aos seus empregados horistas adiantamento de salário, nas seguintes
condições:
a) O adiantamento será de no mínimo 35% (trinta e cinco por cento) do salário nominal mensal, desde
que o empregado tenha trabalhado na quinzena o período correspondente;
a.1) As faltas ocorridas na quinzena, desde que remuneradas pelo empregador, não retiram do
empregado o direito ao adiantamento.
b) O pagamento desse adiantamento deverá ser efetuado até o 15º (décimo quinto) dia que
anteceder o dia do pagamento normal.
§ 3º - O parágrafo segundo somente será aplicado aos empregados querecebem salários após o último dia
do mês.
§ 4º - Salvo motivo de força maior, o não pagamento dos salários ou do adiantamento determinado nesta
cláusula acarretará multa diária, revertida ao empregado, de 0,30% (trinta centésimos por cento) do seu
salário nominal, nos primeiros 10 (dez) dias; 0,50% (cinquenta centésimos por cento) do 11º (décimo
primeiro) ao 20º (vigésimo) dia e 1% (um por cento) a partir do 21º (vigésimo primeiro) dia. O valor total da
multa não poderá ultrapassar a 1,5 (um e meio) salário nominal do empregado na época do efetivo
pagamento.
As empresas se obrigam a fornecer a seus empregados, em papel timbrado, comprovante de seus salários,
com discriminação dos valores e respectivos descontos, e, quando for o caso, do pagamento da
participação nos lucros ou resultados.
Visando assegurar que o pagamento dos salários possa ser realizado antes ou até o limite previsto na
legislação (até o 5º dia útil do mês seguinte), as partes concordam que os registros de ponto possam ser
fechados antes do final do mês, considerando-se para os empregados em atividade normal, que os dias
posteriores ao fechamento serão de trabalho normal, sem faltas ou horas extraordinárias.
Parágrafo Único – Ocorrendo variações na frequência depois do fechamento do ponto (faltas ou trabalho
extraordinário), elas serão consideradas na folha de pagamento do mês seguinte.
Fica autorizada a adoção de sistema alternativo de ponto para todos os empregados ou parte deles, desde
que não possua funcionalidades que permitam restringir ou alterar as marcações de ponto.
Parágrafo Único – As empresas deverão observar as exigências técnicas previstas na Portaria MTP nº
671/2021, ou norma que a substitua.
As empresas poderão adotar o sistema de registro de ponto por exceção, apontando-se no controle de
jornada somente as excepcionalidades das jornadas diárias, sendo certo que a ausência de anotação
resulta na presunção do cumprimento normal da jornada de trabalho.
§ 1º - O empregado terá livre acesso ao registro de ponto por exceção e o direito de solicitar a correção de
eventuais divergências.
§ 2º - No sistema de registro de ponto por exceção adotado pela empresa deverá constar o horário de
trabalho do empregado e os horários dos intervalos previstos na legislação.
A critério das empresas, fica autorizada a instituição do teletrabalho, sem necessariamente haver a
predominância do serviço executado fora das dependências das empregadoras, desde que as atividades
exercidas sejam compatíveis com tal modalidade.
§ 1º - Sempre que o serviço for executado dentro das dependências da empresa, haverá controle de
jornada, salvo nas hipóteses previstas nos incisos I e II do artigo 62 da CLT, a saber:
I - Os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho,
devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de
empregados.
II - Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
§ 5º - Caso o empregado não possua equipamentos e/ou infraestrutura adequada ao trabalho remoto, a
empresa poderá fornecê-los em regime de comodato (empréstimo gratuito da coisa com posterior
devolução), sem que estas verbas se integrem ao salário.
§ 6º - Excepcionalmente, para os empregados que cumpram toda a sua jornada em teletrabalho, a empresa
deverá disponibilizar, quando expressamente solicitado pelo empregado, o equipamento tecnológico
(desktop ou notebook ou tablet ou celular) necessário ao exercício de sua atividade. O fornecimento do
equipamento será feito em regime de comodato (empréstimo gratuito da coisa com posterior devolução),
sem que esta verba se integre ao salário.
§ 8º - O vale transporte ou a disponibilização do transporte fretado será devido apenas nos dias de
prestação de serviços nas dependências da empresa, nos termos da lei.
§ 9º - A mudança do sistema de trabalho presencial para teletrabalho e vice-versa, deverá ser comunicada
ao empregado com 7 (sete) dias úteis de antecedência.
O empregado, readmitido no prazo máximo de 8 meses após a demissão, para o mesmo cargo que exercia
anteriormente, não poderá receber salário inferior ao que recebia na data da demissão, acrescido dos
reajustes porventura concedidos coletivamente à sua categoria profissional.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO
Fica assegurado ao empregado substituto, nas substituições superiores a 30 (trinta) dias consecutivos,
mesmo quando eventuais, o direito de receber salário igual ao do empregado substituído.
Parágrafo Único - Aplica-se o disposto no "caput" desta cláusula nas hipóteses de substituições
sucessivas, desde que a soma dos períodos ultrapasse a 31 (trinta e um) dias consecutivos.
Ao empregado que, durante o período aquisitivo de férias, não tiver mais de 7 (sete) faltas ao serviço,
justificadas ou não, quando sair em gozo de férias, será pago um abono nos seguintes valores e condições:
a) O abono será no valor correspondente a 1/3 (um terço) do salário nominal mensal, tendo como
base o salário do dia do início do gozo de férias do empregado e não poderá superar o valor máximo de R$
2.183,80 (dois mil, cento e oitenta e três reais e oitenta centavos), para o empregado que tiver 0 (zero) falta
no período aquisitivo;
b) O abono será no valor correspondente a 1/4 (um quarto) do salário nominal mensal, tendo como
base os salários do dia do início do gozo de férias e não poderá superar o valor máximo de R$ 1.572,33
(um mil, quinhentos e setenta e dois reais e trinta e três centavos) para o empregado que não tiver mais de
4 (quatro) faltas ao serviço;
c) O abono será no valor correspondente a 1/5 (um quinto) do salário nominal mensal, tendo como
base os salários do dia do início do gozo de férias do empregado e não poderá superar o valor máximo de
R$ 1.310,28 (um mil, trezentos e dez reais e vinte e oito centavos), para o empregado que tiver mais de 4
(quatro) e até 7 (sete) faltas justificadas ou não.
§ 1º - Não serão consideradas faltas para os fins previstos nesta cláusula as seguintes ausências ao
trabalho:
II - Por motivo de maternidade ou aborto, desde que observados os requisitos para a percepção do salário
maternidade custeado pela Previdência Social e que o afastamento não seja superior a 120 (cento e vinte
dias);
III - Por motivo de acidente do trabalho, desde que o afastamento dentro do período aquisitivo seja inferior a
6 (seis) meses;
IV - Por motivo de doença, quando o afastamento for superior a 15 (quinze) dias contínuos e desde que o
empregado tenha recebido da Previdência Social prestações de auxílio-doença por até 6 (seis) meses
dentro do período aquisitivo;
V - Por motivo de casamento, paternidade, morte do sogro ou sogra, sindical, atestado pediátrico, nos
limites máximos remunerados por esta Convenção;
VI - Por motivo de acompanhamento de seus filhos menores de até 12 (doze) anos ao médico, nas
condições previstas na cláusula Atestados Médicos Pediátricos desta Convenção Coletiva.
§ 2º - O abono previsto nesta cláusula somente será devido nos casos de gozo das férias e demissão do
empregado pela empresa, sem justa causa, não sendo devido no caso de férias proporcionais.
§ 4º - Quando as férias forem gozadas parceladamente, o abono será pago na saída do maior período de
gozo.
§ 5º - O empregado que gozar férias antecipadas, receber o abono e faltar mais de 7 (sete) vezes dentro do
período aquisitivo, perderá o direito ao abono referente ao período aquisitivo subsequente.
§ 6º - Ao Dirigente Sindical que faltar, por convocação do seu Sindicato, pagar-se-á o abono de férias na
mesma proporção das férias a que fizer jus.
§ 8º - O abono previsto nesta cláusula não se incorporará ao salário para quaisquer efeitos e não sofrerá
incidências trabalhistas e previdenciárias, conforme expressamente previsto no art. 144 da CLT e no art. 28,
§ 9º, “e”, 6 da Lei 8.212, de 24/07/1991, respectivamente.
O início das férias não poderá coincidir com os sábados, domingos, feriados ou dias já compensados,
exceto em relação ao pessoal sujeito ao regime de escala, seja fixa ou de revezamento, cujo início não
poderá coincidir com o dia de repouso.
§ 2º - As empresas que concederem licença remunerada por mais de 30 (trinta) dias e em decorrência
prejudicarem o direito às férias dos empregados, (art. 133, III, da CLT), deverão ao final da licença efetuar a
estes o pagamento de 1/3 (um terço) dos dias de férias proporcionais a que fazia jus no início da licença, a
título do adicional estabelecido na Constituição Federal.
§ 3º - O empregado que solicitar demissão do emprego, antes de completar 12 (doze) meses de serviço,
terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias em conformidade com o disposto no
parágrafo único do artigo 146 da CLT, incluindo o abono de 1/3 de que trata o art. 7º, XVII da Constituição
Federal.
§ 4º - A concessão de férias individuais será comunicada por escrito ao empregado, por meio físico ou
eletrônico, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias.
§ 1º - Caso o empregado opte por converter 1/3 (um terço) do período total de dias das suas férias em
abono pecuniário, este deverá ser pago, de forma integral, no primeiro período de gozo.
§ 2º - Se o empregado necessitar gozar de 1 (um) período de férias superior a 10 (dez) dias, terá o direito
de gozá-la, mediante acordo entre a empresa e o empregado.
§ 3º - As empresas poderão conceder férias individuais ou coletivas de forma antecipada, sem que o
período aquisitivo esteja completo e sem alterar o período aquisitivo.
Nos casos de aposentadoria por invalidez, as empresas pagarão a seus empregados, como indenizadas, as
férias vencidas e ainda não gozadas e/ou férias proporcionais, devendo iniciar-se a contagem de um novo
período aquisitivo, na hipótese de retorno do empregado ao trabalho.
Parágrafo Único - O pagamento previsto nesta cláusula deverá ser efetuado até 15 (quinze) dias após o
recebimento pela empresa da comunicação oficial da aposentadoria, expedida pela Previdência Social.
§ 1º - Para fazer jus a este recebimento, o empregado deverá solicitar por escrito no mês de janeiro do ano
correspondente ao gozo das férias.
§ 2º - Se o retorno acontecer até o dia 15 (quinze) do mês, o pagamento do adiantamento será feito até o
dia 20 (vinte) do mesmo mês. Se o retorno for depois do dia 15 (quinze), o pagamento será feito juntamente
com o pagamento dos salários do mês do retorno das férias.
§ 3º - Não fará jus ao adiantamento previsto nesta cláusula, o empregado que retornar do gozo de férias até
o dia 05 de janeiro.
Aos empregados que contem com um mínimo de 5 (cinco) anos na empresa e que comprovadamente
estiverem a um máximo de 18 (dezoito) meses de aquisição do direito à aposentadoria, fica assegurado o
emprego ou indenização equivalente aos valores dos salários que receberia durante o período que faltar
para a aquisição do direito, acrescidos do percentual de 29% (vinte e nove por cento). Compete ao
empregador optar pela manutenção do emprego ou indenização do período.
§ 1º - Ao empregado nas condições previstas no “caput” desta cláusula que, comprovadamente, estiver a
um máximo de 24 (vinte e quatro) meses da aquisição do direito à aposentadoria, será garantido o
reembolso mensal do valor que tenha pago à Previdência Social, durante o período que faltar para
completar as condições para aposentaria e que permanecer como contribuinte autônomo ou facultativo, e
que será de no máximo de 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2º - O benefício previsto nesta cláusula somente será devido caso o empregado informe à empresa, por
escrito e acompanhado do documento fornecido pela Previdência Social, que se encontra em um dos
períodos de pré-aposentadoria mencionados no "caput" e no Parágrafo 1º.
§ 3º - Não tendo o empregado cumprido o disposto no Parágrafo 2º, mas comprovando no prazo de 90
(noventa) dias após sua dispensa estar nas condições previstas nesta cláusula, a empresa ficará obrigada a
reembolsá-lo mensalmente pelo mesmo valor que ele pagar à Previdência Social, durante o período que
faltar para completar as condições de aposentadoria e que permanecer como contribuinte autônomo ou
facultativo, e que será de no máximo de 18 (dezoito) meses.
§ 4º - Obtendo novo emprego, cessa para a empresa a obrigação prevista no parágrafo anterior.
§ 6º - Esta cláusula somente se aplica aos casos de dispensa por iniciativa do empregador, sem justa
causa.
§ 7º - Adquirido o direito a qualquer tipo de aposentadoria, extinguem-se as garantias previstas na cláusula.
Aos empregados que se desligarem da empresa, por pedido de dispensa espontâneo formulado após se
aposentarem por qualquer motivo, será paga uma gratificação única, nos valores e condições a seguir:
I - No valor equivalente a 2 (dois) salários nominais mensais percebidos, para os empregados que
estiverem há mais de 5 (cinco) e menos de 10 (dez) anos na empresa.
II - No valor equivalente a 3 (três) salários nominais mensais percebidos, para os empregados que
estiverem há mais de 10 (dez) e menos de 15 (quinze) anos na empresa.
III - No valor equivalente a 5 (cinco) salários nominais mensais percebidos, para os empregados que
estiverem há mais de 15 (quinze) anos na empresa.
§ 1º - Caso o empregado venha a se aposentar, após ter ficado afastado da empresa em gozo de auxílio-
doença, o valor da gratificação terá por base o último salário efetivamente recebido, porém, corrigido pelos
aumentos coletivos concedidos pela empregadora no período de seu afastamento.
§ 2º - A gratificação prevista nesta cláusula somente será devida desde que a legislação superveniente não
estabeleça indenização ou outra compensação para esta hipótese.
As empresas deverão preencher os formulários exigidos pela Previdência Social, quando solicitado pelo
empregado, nos seguintes prazos e condições:
§ 1º - As empresas que estão recolhendo a contribuição de que trata o inciso II, do art. 22, da Lei 8.212/91,
acrescida das alíquotas determinadas no § 6º, do art. 57 dessa mesma Lei, com a redação dada pela Lei
9.732, de 11/12/98, quando efetuarem a dispensa de trabalhadores fornecerão exclusivamente aos
empregados beneficiários deste recolhimento adicional, o formulário DSS 8030 e/ou PPP – Perfil
Profissiográfico Previdenciário, conforme as exigências legais (informações sobre atividades com exposição
a agentes agressivos para fins de instrução de aposentadoria especial).
§ 2º - As empresas que habitualmente fornecem aos seus empregados o formulário PPP – Perfil
Profissiográfico Previdenciário, conforme as exigências legais (informações sobre atividades com exposição
a agentes agressivos para fins de instrução de aposentadoria especial), quando contratarem para trabalho
em seu estabelecimento outras empresas prestadoras de serviço, empreiteiras ou terceirizadas, cujo
trabalho tenha duração igual ou superior a 6 (seis) meses, fornecerão a estas as informações necessárias
ao preenchimento do mencionado PPP para os seus empregados, desde que o trabalho da contratada
tenha se realizado no mesmo local e nas mesmas condições ambientais dos empregados da contratante.
As empresas se obrigam a dar garantia de emprego ou de salário pelo prazo de 90 (noventa) dias, além do
aviso prévio de 30 (trinta) dias, ao empregado que retornar ao serviço após gozo de benefícios
previdenciários decorrentes de doença não ocupacional, por prazo superior a 15 (quinze) dias, não se
considerando benefício previdenciário os 15 (quinze) primeiros dias de afastamento, a cargo da empresa.
Parágrafo Único - Na hipótese de o serviço médico da empresa não permitir o retorno do empregado ao
trabalho, por julgar que ainda não se encontra em condições de reassumir suas funções, deverá entregar a
ele relatório fundamentado dirigido ao INSS, a fim de que o empregado possa apresentar recurso contra a
decisão que lhe concedeu a alta.
§ 1º - Não sendo conhecido o valor básico do benefício previdenciário, a complementação deverá ser paga
em valores estimados.
§ 2º - A complementação deverá ser paga até o 35º (trigésimo quinto) dia após o início do afastamento no
caso da primeira complementação, e juntamente com os pagamentos mensais seguintes até o limite fixado
no “caput”. Se ocorrerem diferenças, a maior ou a menor, deverão ser compensadas no pagamento
imediatamente posterior.
§ 3º - A complementação prevista no “caput” desta cláusula poderá ser feita diretamente pela empresa, ou
através de Fundação da qual seja a empresa mantenedora ou de entidade seguradora.
§ 4º - As empresas que já fornecem a seus empregados assistência médica e/ou farmacológica, manterão
tal assistência aos seus empregados vítimas de acidente do trabalho ou de doença profissional, até o limite
de 10 (dez) meses, e aos afastados por doença não relacionada ao trabalho, até o limite de 180 (cento e
oitenta) dias, contados da data do afastamento, podendo as empresas, a seu critério, manter as condições
mais favoráveis já praticadas.
Caso o INSS não efetue o pagamento do 13º salário, referente ao afastamento do empregado em gozo de
auxílio doença no período superior a 15 (quinze) dias e inferior a 180 (cento e oitenta dias), as empresas, ao
efetuarem o pagamento do 13º salário, não poderão descontar esse período.
Fica assegurado ao empregado que retornar à empresa após a cessação (baixa) de prestação de serviço
militar obrigatório, a garantia de emprego ou de salário até 90 (noventa) dias após o retorno.
As empresas garantem a permanência no emprego, pelo período de 60 (sessenta) dias, contados da data
do nascimento do filho, ao empregado que se tornar pai, ressalvadas as hipóteses previstas nos parágrafos
abaixo:
§ 1º - A garantia prevista nesta cláusula somente será devida caso o empregado apresente à empresa a
certidão de nascimento do filho no dia em que retornar ao trabalho, após a licença paternidade prevista
nesta Convenção.
§ 2º - Permite-se ao empregador dispensar o empregado, antes do prazo previsto nesta cláusula, desde
que lhe pague, a título de indenização, os salários a que faria jus até o final do período.
§ 3º - A garantia prevista nesta cláusula se inicia na data de nascimento do filho, desde que atendido ao
disposto no Parágrafo 1º, e ficam dela excluídos:
a) Os que tenham sido contratados a prazo, inclusive de experiência e o contrato chegue a seu termo
dentro do período da garantia.
b) Aqueles que já tiverem sido comunicados da dispensa, antes do nascimento do filho, seja o aviso
prévio indenizado ou a ser cumprido.
c) Os dispensados por justa causa
A ausência ao trabalho em virtude de casamento, previsto no inciso II do artigo 473 da CLT, será de 3 (três)
dias úteis consecutivos.
A licença paternidade prevista no inciso XIX, do artigo 7º, combinado com o § 1º do artigo 10, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, ambos da Constituição Federal, será concedida a partir da data do
parto ou dia da internação da esposa ou companheira, à escolha do empregado.
§ 1º - Esta licença será de 5 (cinco) dias corridos, neles incluindo-se o dia previsto no inciso III do artigo 473
da CLT.
§ 2º - A licença de que trata a cláusula será aplicada ao empregado que adotar ou obtiver a guarda judicial
de crianças com até 8 (oito) anos de idade.
O empregado poderá deixar de comparecer aos serviços, sem prejuízo dos salários, por 1 (um) dia, em
caso de falecimento de sogro ou sogra, mediante comprovação.
As faltas ao trabalho por um período de até 4 (quatro) horas para recebimento do PIS, desde que
previamente combinado com o empregador, não serão consideradas para desconto do Repouso Semanal
Remunerado, feriados e férias.
No caso de prestação de serviços externos, que resulte ao empregado despesas superiores às habituais,
no que se refere a transporte, estadia e alimentação, e desde que tais despesas não sejam anteriormente
contratadas ou regulamentadas, a empresa reembolsará a diferença que for comprovada.
A promoção para o cargo de chefia comportará um período experimental de no máximo 90 (noventa) dias.
Durante a vigência da presente Convenção, todo o empregado que for admitido através de documento
escrito receberá uma cópia do contrato por ele assinado.
O empregado aluno ou o aprendiz, ao ser encaminhado para fábrica ou empresa em definitivo após a
conclusão do aprendizado, deverá passar a receber, a partir do primeiro dia do mês seguinte à sua
efetivação, pelo menos o salário de ingresso previsto nesta Convenção.
§ 1º - Após o período máximo de 60 (sessenta) dias, deverá receber pelo menos salário igual ao menor
salário pago para a função que passar a exercer, desde que o curso realizado na empresa ou no SENAI
tenha tido duração igual ou superior a 12 (doze) meses.
§ 2º - Inexistindo vaga na função para qual recebeu treinamento, poderá o aluno ou aprendiz ser
aproveitado em função compatível, percebendo após 60 (sessenta) dias o menor salário dessa função.
O empregado estudante matriculado em curso regular previsto em Lei, desde que faça comunicação prévia
à empresa, através de declaração fornecida pelo estabelecimento de ensino em que estiver matriculado,
não poderá prestar serviços além da jornada normal em dias de prova ou que prejudique a frequência às
aulas.
§ 1º - As empresas que fornecerem refeições aos seus empregados, fornecerão alimentação aos
candidatos em testes e para estes gratuitamente, desde que os testes sejam coincidentes com os horários
de refeições.
§ 2º - As empresas que fornecerem transporte aos seus empregados, permitirão a sua utilização no dia de
realização dos testes práticos operacionais.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
As empresas se obrigam a proceder, quando for o caso, à "Anotação de Responsabilidade Técnica" exigida
pela Lei 6.496, de 07.12.77, bem como efetuar o recolhimento da taxa da ART, nos moldes do disposto na
referida Lei.
Fica vedado às empresas anotar na Carteira Profissional do empregado os atestados médicos concedidos,
excetuadas as anotações determinadas por Lei ou por exigência do INSS.
Desde que solicitado pelo empregado dispensado, e que conste em seus registros, a empresa fornecerá
declaração a respeito dos cursos por ele concluídos, de sua participação em seminários e congressos,
atividades de ensino e da função por ele exercida ou de sua qualificação profissional.
As empresas não exigirão carta de referência dos candidatos a emprego, por ocasião do processo de
seleção e admissão.
As empresas não poderão descontar dos empregados o valor de ferramentas danificadas em serviço, a não
ser que comprovem o dolo do empregado.
As empresas envidarão esforços no sentido de proporcionar estágio na empresa aos seus empregados,
estudantes de curso regular, desde que compatível com a função e atividade no setor de trabalho.
As empresas, sempre que possível, envidarão esforços para constituição de entidades culturais e de lazer,
para seus empregados, com a participação dos mesmos.
§ 1º - As empresas com mais de 100 (cem) empregados em 30/09/2024, cuja atividade preponderante
estiver enquadrada no grau de risco 4 (quatro) da classificação de atividades constantes do Quadro anexo à
NR 4, atualizada pela Portaria 2.318/2022, fornecerão obrigatoriamente os uniformes conforme previsto no
“caput”, para os empregados que exerçam atividades ou funções operacionais na produção. Caberá
exclusivamente à empresa definir o padrão, tipo e qualidade dos uniformes.
§ 2º - Sendo fornecido pelas empresas, o uso de uniforme de trabalho será obrigatório e o empregado
responsabilizar-se-á:
a) Por estrago, danos ou extravio, devendo a empresa ser indenizada nestes casos;
As empresas que assim decidirem, poderão oferecer a seus empregados a substituição do vale-transporte,
a que se refere a Lei nº 7.418/1985, pelo pagamento em dinheiro, vale-combustível ou instrumento
equivalente, referente ao exato valor do benefício a que teriam direito para a utilização efetiva e exclusiva
em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
§ 1º - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo que
exceder 6% (seis por cento) do seu salário básico, tal como ocorre com o vale-transporte convencional.
§ 2º - A apuração do valor devido se dará pelo número de vales-transportes a que o empregado teria direito
no período e nos dias efetivamente trabalhados, bem como os valores correspondentes às linhas de ônibus
que utilizaria, ficando a despesa limitada ao valor equivalente ao estritamente necessário para o custeio do
deslocamento residência-trabalho e trabalho-residência em transporte coletivo.
§ 4º - Além das regras supracitadas, aplicam-se à hipótese prevista nesta Cláusula, no que couber, as
demais condições estabelecidas na legislação do vale-transporte.
§ 5º - A presente cláusula não se aplica às empresas que possuem exclusivamente sistema de transporte
próprio ou terceirizado.
Os reajustes nos preços de transportes e refeições, para os empregados que percebem até R$ 6.232,15
(seis mil, duzentos e trinta e dois reais e quinze centavos), não poderão ser em percentual superior ao limite
máximo do aumento e correção salarial concedidos coletivamente aos empregados da empresa.
§ 2º - Para as empresas que fornecem mais de um tipo de refeição, o disposto no “caput” e no Parágrafo
1ºse aplica apenas à modalidade de menor custo para o empregado.
A empresa, por ocasião do falecimento do empregado, ficará obrigada a pagar juntamente com o saldo de
salário e/ou outras verbas rescisórias, a quantia equivalente a 1 (um) salário de ingresso previsto para a
empresa nesta Convenção, a título de Auxílio Funeral.
§ 1º - Ficam excluídas das disposições desta cláusula as empresas que mantenham seguro de vida gratuito
para os seus empregados.
§ 2º - O pagamento previsto nessa cláusula poderá ser efetuado diretamente pela empresa ou através da
Fundação da qual seja a empresa mantenedora.
Fica vedada a dispensa arbitrária da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até 6 (seis)
meses após o parto, ressalvadas as hipóteses de cometimento de falta grave e término de contrato a prazo.
Se rescindido o contrato de trabalho, a empregada deverá, se for o caso, avisar o empregador do seu
estado de gestação, devendo comprová-lo dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da notificação da
dispensa. Nos casos de gestação atípica, não revelada, esse prazo será estendido para 90 (noventa) dias,
devendo tal situação ser comprovada por atestado médico do SUS.
A empregada gestante não poderá ser despedida, a não ser em razão de falta grave, ou por mútuo acordo
entre empregada e empregador com assistência do respectivo Sindicato representativo da categoria
profissional.
Em casos excepcionais, a critério do SESMT e mediante atestado médico, será a empregada gestante
remanejada de função, pelo tempo que o médico julgar necessário, do início da gravidez até o período
anterior a 4 (quatro) semanas antes do parto, desde que a atividade exercida ofereça riscos à gestação.
Parágrafo Único - Nas empresas que não possuam SESMT, serviço médico próprio ou contratado, valerá o
atestado médico do SUS.
A licença maternidade prevista no art. 392 da CLT, iniciar-se-á na data do afastamento médico da gestante,
na data do parto ou na data da alta hospitalar da mãe ou do recém-nascido (desde que por internação
superior a 15 dias), prevalecendo, no caso da alta, a data que ocorrer por último.
Para amamentar o próprio filho até que este complete 8 (oito) meses de idade, será facultado à empregada
mãe acumular os 30 (trinta) minutos previstos no art. 396 da CLT, iniciando a jornada diária 1 (uma) hora
mais tarde ou deixando o trabalho 1 (uma) hora mais cedo do que o horário habitual.
A ausência ao trabalho, do pai ou da mãe, para acompanhar seus filhos menores até 12 (doze) anos ao
médico, desde que comprovada por declaração fornecida pelo médico, não poderá acarretar punição
disciplinar.
§ 1º - A ausência ao trabalho conforme previsto no “caput” em até 4 (quatro) dias por ano, não será
considerada para efeito de redução do período de férias, pagamento do 13º salário e repouso semanal
remunerado.
§ 2º - Quando o pai e a mãe trabalharem para o mesmo empregador, as condições previstas nesta cláusula
se aplicarão a apenas um deles.
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - CRECHE
As empresas em que trabalharem pelo menos 20 (vinte) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de
idade, comprometem-se a credenciar, mediante convênio, 1 (uma) creche, localizada na região
metropolitana deste(s) Município(s), que permita às empregadas deixar sob vigilância e assistência, durante
o horário de trabalho, os seus filhos de até 24 (vinte e quatro) meses de idade. No entanto, se a creche
conveniada estiver localizada a mais de 15 (quinze) quilômetros da residência da empregada, ela poderá
optar entre a utilização da creche ou o reembolso conforme previsto no Parágrafo 1º desta cláusula.
§ 1º - As empresas cujos estabelecimentos contarem com mais de 1.000 (um mil) empregados em
30/09/2024, reembolsarão as despesas que a empregada tiver com a creche para seu filho, até este
completar 24 (vinte e quatro) meses de idade, até o limite máximo mensal de R$ 482,42 (quatrocentos e
oitenta e dois reais e quarenta e dois centavos).
§ 2º - As empresas com menos de 1.000 (um mil) empregados poderão optar pelo credenciamento previsto
no “caput” desta cláusula ou pelo reembolso previsto no Parágrafo anterior.
§ 3º - O reembolso previsto nos Parágrafos 1º e 2º, não integra o salário ou remuneração da empregada
para nenhum efeito e poderá ser feito diretamente pelas empresas ou através de Fundação da qual seja a
empresa mantenedora.
§ 6º - O reembolso creche será estendido aos empregados viúvos, solteiros ou divorciados que
comprovadamente detenham a guarda unilateral do(s) filho(s).
As empresas que mantêm convênio de assistência médica com participação dos empregados nos custos
deverão assegurar-lhes o direito de optar, ou não, pela sua inclusão no convênio existente.
Parágrafo Único – O convênio existente será mantido para os empregados afastados do serviço, por
acidente do trabalho ou doença, pelo prazo de 15 (quinze) meses, desde que atendidas as seguintes
condições:
a) O auxílio doença ou auxílio doença acidentário pagos ao empregado afastado estejam vigentes e
em curso;
b) O empregado pague a parte dele, mensalmente, de acordo com a regra do convênio, se for o caso.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - PLANOS EMPRESARIAIS / DESCONTO
Parágrafo Único – Aos empregados admitidos que aderirem e aqueles que fizerem novas adesões a
qualquer dos programas previstos no “caput”, as empresas fornecerão as condições gerais do plano para o
qual estiverem optando.
Conforme Parágrafo 4º do Art. 60 da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, para justificativa de faltas durante os
primeiros 15 (quinze) dias de afastamento do trabalho por motivo de doença, somente terão validade os
atestados emitidos por médicos ou dentistas credenciados pelas empresas e/ou empresa conveniada,
exceto para aquelas que não possuam serviço médico próprio ou contratado, na ocasião da emissão do
atestado, ou que não dê atendimento médico ao empregado, nas 24 (vinte e quatro) horas do dia, hipótese
em que valerá o atestado médico do Sindicato Profissional.
§ 1°- Quando o empregado tiver que pagar pela consulta ou residir em Município onde não exista médico
credenciado pela empresa, terão validade os atestados emitidos pelo médico do SUS ou do Sindicato
Profissional.
A CIPA tem por objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
a) O período de inscrição não poderá se iniciar antes de decorridos 10 (dez) dias de recebimento da
comunicação pelo Sindicato Profissional, e deverá ser de 15 (quinze) dias úteis no mínimo.
f) As eleições serão organizadas e fiscalizadas pela comissão eleitoral constituída pelos membros da
CIPA em exercício na data de sua realização.
g) O não cumprimento das condições previstas nesta cláusula acarretará a nulidade do processo
eleitoral, devendo ser processadas novas eleições no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, ficando
garantidas as inscrições já efetuadas, salvo se o empregado desistir da inscrição.
h) No prazo máximo de 10 (dez) dias após a realização das eleições, será o Sindicato Profissional
comunicado do resultado, indicando-se os eleitos e os respectivos suplentes.
II - As empresas informarão ao Sindicato dos Empregados, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias, o
programa e a data de realização da SIPAT - Semana de Prevenção de Acidentes, incluindo também
Programa de Prevenção da AIDS. Na SIPAT deverão obrigatoriamente ser enfocados os riscos do trabalho
e suas medidas de prevenção.
III - Nos dias de reunião da CIPA convocada pela empresa e com a finalidade de se prepararem para ela, os
membros titulares poderão dispor do tempo livre de 60 (sessenta) minutos imediatamente anteriores à hora
prevista para a reunião.
Parágrafo Único - As reuniões da CIPA convocadas pela empresa para realização fora da jornada normal
de trabalho, deverão ser remuneradas como horas extraordinárias.
Parágrafo Único - Quando a fiscalização se realizar em área onde não exista membro da CIPA, o
acompanhamento poderá ser feito pelo Presidente ou Vice-Presidente da CIPA.
§ 1º - A liberação será apenas 1 (uma) vez por ano e será concedida a 2 (dois) membros titulares a cada
vez e por 1 (um) dia.
§ 2º - Para formalizar a liberação, o Sindicato deverá encaminhar convite formal à empresa, com
antecedência mínima de 10 (dias), indicando a data e horário do curso.
As empresas ficam obrigadas a enviar ao Sindicato Profissional, no prazo de 5 (cinco) dias, cópia da
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, encaminhada à Previdência Social.
§ 1º - Quando a CAT for emitida pelo médico da empresa, é obrigatório o preenchimento do LEM – Laudo
de Exame Médico, em todas as 6 (seis) vias.
§ 2º - No caso de acidente do trabalho que resulte internação hospitalar do empregado, a empresa fica
obrigada a dar imediata ciência à sua família no endereço que consta de sua ficha de registro. O mesmo se
aplica para o caso de acidente fatal.
As empresas deverão estar equipadas com material necessário à prestação de primeiros socorros,
previstos pelo médico responsável pelo PCMSO da empresa.
§ 2º - Por ocasião da alta hospitalar, se a situação clínica do empregado impedir sua normal locomoção,
atestada por médico, a empresa se obriga a transportá-lo até a sua residência.
§ 3º- Para os fins do Parágrafo anterior, caberá ao empregado fazer a devida comunicação à empresa.
Parágrafo Único - Recomenda-se às empresas que, por ocasião dos exames periódicos de saúde, incluam
exames e testes de prevenção de câncer ginecológico e de mama.
As empresas envidarão todos os esforços para que os empregados que retornarem do INSS recebendo
auxílio-acidente, por se encontrarem com redução de sua capacidade de trabalho, e cujo processo de
readaptação ocorreu através de Centro de Readaptação do INSS, sejam remanejados para outras funções
condizentes com a sua capacidade de trabalho.
§ 1º - Nos casos de doença profissional, este compromisso de remanejamento somente ocorrerá quando a
doença tiver sido adquirida no atual emprego e enquanto perdurar.
As empresas se obrigam a dar instrução e treinamento aos empregados contratados ou transferidos sobre
os riscos de acidentes e das condições ambientais de sua área de trabalho.
§ 1º - Os empregados serão informados sobre suas condições de saúde, por ocasião dos exames médicos
realizados pelos Serviços de Medicina do Trabalho das Empresas.
§ 2º - As empresas deverão garantir o ambiente produtivo limpo e adequado, além de fornecer lavatório com
água e sabão e, na impossibilidade, álcool gel 70% (setenta por cento), para a higiene das mãos.
Sempre que os empregados exerçam funções que levem a esforço repetitivo, as empresas reavaliarão
estes postos de trabalho com o fim de adotar iniciativas, quando for o caso, que melhorem o exercício do
trabalho.
Parágrafo Único - As empresas não poderão firmar com esses profissionais contratos prevendo horário de
jornada de trabalho coincidente com o de outra empresa.
a) As prensas mecânicas ou não, bem como as demais máquinas operatrizes deverão dispor de
mecanismos e dispositivos de segurança que visem prevenir acidentes com os trabalhadores.
c) O SESMT (Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho), nas empresas onde existir, indicará e
orientará a utilização do EPI mais adequado para cada caso.
§ 2º - Sendo fornecido pela empresa, o uso do EPI será obrigatório e o empregado responsabilizar-se-á:
a) Por estrago, danos ou extravio dolosos, devendo a empresa ser indenizada nesses casos;
Os representantes da CIPA ou, na falta destes, qualquer empregado, deverão comunicar imediatamente ao
SESMT da empresa (quando houver) ou à sua chefia imediata, a constatação da existência de condição de
risco grave e iminente de acidentes no local do trabalho.
CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUINTA - ÁGUA POTÁVEL
A água fornecida pela empresa aos seus empregados deve ser potável e submetida à análise
bacteriológica, pelo menos 1 (uma) vez durante a vigência da Convenção Coletiva.
A diferença de sexos, de raça e de crenças não poderá constituir motivo para diferença salarial e
promoções.
As empresas com mais de 30 (trinta) empregados, que não possuírem restaurante, obrigam-se a manter
local apropriado para refeições, com mesa e aquecedor de marmita, além de local para troca de roupa,
observando-se a separação de sexos e, as empresas com mais de 10 (dez) empregados, ficam obrigadas a
manter bebedouros e aquecedor de marmitas. As empresas com menos de 10 (dez) empregados ficam
obrigadas a fornecer condições para o aquecimento das refeições de seus empregados.
§ 1º - O empregado poderá apresentar sua justificativa até 1(uma) hora antes do final da sua jornada normal
de trabalho do dia em que for cientificado pelo empregador, desde que a comunicação do empregador
tenha ocorrido até 4 (quatro) horas antes do término da jornada.
§ 2º - Na hipótese de a comunicação do empregador ocorrer quando faltar menos de 4 (quatro) horas para
o final da jornada, o empregado deverá apresentar sua justificativa na primeira hora da jornada do dia
imediato.
§ 3º - Findo o prazo mencionado nos Parágrafos 1º ou 2º, conforme o caso, sem que tenha havido
justificativa, ou não se convencendo da razoabilidade da justificativa, o empregador poderá adotar a medida
disciplinar que julgar adequada, facultado ao empregado, caso não concorde com a punição, postular
Reclamação perante a Justiça do Trabalho.
§ 4º - A inobservância das formalidades acima implicará em nulidade da medida disciplinar eventualmente
adotada.
As empresas obrigam-se, ao dispensar o empregado por justa causa, a entregar-lhe, mediante recibo,
comunicação escrita em que conste o motivo da dispensa, sob pena de, assim não procedendo, no prazo
de 3 (três) dias, presumir-se a dispensa como sendo sem justa causa.
Recomenda-se que as empresas, semestralmente, insiram, nos quadros avisos e/ou nos contracheques,
orientações gerais para que o empregado consulte o saldo do seu FGTS, pela internet ou nas agências da
Caixa Econômica Federal – CEF.
Para preencher vagas, as empresas deverão dar preferência aos empregados já admitidos, desde que
atendam aos requisitos exigidos e apresentem as mesmas condições de desempenho e potencial dos
candidatos externos.
Parágrafo Único - As empresas não poderão discriminar qualquer empregado em razão de sexo, raça, cor,
idade, estado civil e condições familiares.
As empresas se obrigam, como simples intermediárias, a descontar dos salários de seus empregados
associados ao Sindicato Profissional, mediante autorização destes, os valores de suas mensalidades,
devendo tais importâncias serem repassadas à Entidade Sindical até o 15º (décimo quinto) dia do mês
subsequente a que se referir o desconto, ficando assegurado ao empregado associado o direito de
suspender ou cancelar, a qualquer tempo, a autorização do desconto, mediante comunicação ao Sindicato e
ao empregador.
Parágrafo Único- Até o 10o (décimo) dia útil após o desconto, as empresas deverão enviar ao Sindicato
Profissional a relação contendo os nomes dos empregados e os respectivos valores dos descontos
efetuados no mês.
CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUINTA - FALTAS DOS DIRETORES DO SINDICATO
Os diretores do Sindicato Profissional, até o limite de 3 (três) por empresa, poderão ausentar-se do trabalho
para tratar dos assuntos de interesse da categoria, até 2 (dois) dias por mês, sem prejuízo de salário, desde
que solicitado pelo sindicato com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 1º - O limite acima fixado não amplia e nem diminui o número máximo de dirigentes sindicais previstos na
legislação vigente, tendo como finalidade exclusiva não prejudicar os trabalhos regulares com a ausência
simultânea de mais de 3 (três) dirigentes nas empresas onde o seu número é superior.
§ 2º - As requisições dos Diretores do Sindicato, acima do limite de 2 (dois) dias previsto no "caput", feitas
pela Entidade com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas e até o limite de 40 (quarenta) horas por
mês, por Diretor, não serão consideradas para efeito de redução do período de férias, pagamento do 13º
salário e Repouso Semanal Remunerado.
§ 3º - Nos casos em que, na data solicitada para ausência ocorra premente necessidade tecnológica na
empresa, as partes, de comum acordo, fixarão nova data para o afastamento pretendido.
As empresas reservarão local para a afixação de avisos do Sindicato dos Empregados, em local interno e
apropriado para tal, limitado os avisos, porém, aos interesses da categoria, sendo vedada, por conseguinte,
além do que é expressamente defeso por lei, a utilização de expressões desrespeitosas em relação aos
empregadores ou à categoria econômica. Tais afixações deverão ser prévia e formalmente autorizadas
pelas empresas.
Quando solicitado por escrito, as empresas fornecerão ao Sindicato representativo da categoria profissional,
no prazo de 15 (quinze) dias úteis, informações sobre o número de empregados existentes, admitidos e
desligados no mês no estabelecimento da base territorial.
Uma vez por semestre e, desde que solicitado pelos Sindicatos das categorias profissionais, os Sindicatos
das categorias econômicas agendarão reunião para fornecimento de informações gerais sobre o andamento
econômico produtivo e das previsões de ocupação de mão-de-obra.
CLÁUSULA NONAGÉSIMA - SINDICALIZAÇÃO
As empresas, 2 (duas) vezes a cada ano, no período de dezembro a julho e, desde que solicitado pelo
Sindicato dos Trabalhadores, permitirão que o Sindicato Profissional realize campanha de sindicalização
dentro de suas dependências, disponibilizando local e condições para esse fim, mediante prévio
entendimento com o Sindicato. Os dias serão convencionados de comum acordo pelas partes e a atividade
será desenvolvida fora do ambiente de produção, e, de preferência, nos intervalos de descanso da jornada
normal de trabalho.
Os empregados aprendizes e os com deficiência que compõem a respectiva cota e os aposentados por
invalidez, não serão considerados na base de cálculo das cotas.
Parágrafo Único – O “caput” desta cláusula não amplia e nem diminui os números das cotas previstos na
legislação, tendo como finalidade exclusiva evitar o bis in idem.
Parágrafo Único - Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado na
jornada de trabalho o período em que o empregado participar de cursos e/ou treinamentos não exigidos
pela empresa ou não previstos em normas legais.
As empresas que permitem a entrada ou saída de seus empregados em suas dependências, com a
finalidade de lhes proporcionar a utilização do tempo para fins particulares, tais como, transações bancárias
próprias, serviço de lanche ou café, ou qualquer outra atividade de conveniência dos empregados, desde
que não exista a marcação do ponto, antes ou após 5 (cinco) minutos do início ou fim da jornada efetiva de
trabalho, estarão isentas de considerarem esse tempo como período à disposição da empresa.
Parágrafo Único – Nos períodos acima estipulados fica vedado ao empregador determinar ao empregado
qualquer função laborativa, sob pena de o tempo ser considerado à disposição do empregador.
§ 3° - As empresas fornecerão ao Sindicato Profissional listagem contendo nome, o valor sobre o qual
incidiu o desconto e respectivo valor descontado de seus empregados abrangidos pelo presente desconto.
§ 6º - O trabalhador que não exercer o direito de oposição na forma e no prazo previstos no Parágrafo
Primeiro, não terá direito ao respectivo reembolso da presente contribuição (cota negocial).
§ 7º - O trabalhador terá direito ao reembolso da presente contribuição (cota negocial) pelo respectivo
Sindicato Laboral, quando houver postado sua oposição no prazo previsto no Parágrafo 2º sem que a
empresa tenha sido informada antes de proceder ao desconto.
§ 8º - Caso haja ação judicial com decisão final que implique obrigação de devolver os valores descontados
dos empregados, o Sindicato, efetivo beneficiário dos repasses, assume a obrigação de restituição
diretamente aos empregados, dos valores que lhe foram atribuídos, sendo que, caso o ônus recaia sobre a
empresa, ela poderá cobrar do Sindicato ou promover a compensação com outros valores que devam ser a
ele repassados, inclusive relativos a contribuições associativas, devendo a empresa notificar o Sindicato
acerca de ação com o referido objeto eventualmente ajuizada, para intervir na relação processual caso
tenha interesse.
§ 9º - O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
§ 10º - O valor do desconto previsto no “caput” será feito conforme definido abaixo, sendo que do total, 95%
(noventa e cinco por cento) deverá ser depositado em favor do Sindicato e 5% (cinco por cento) em
favor da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT de Minas Gerais - FEMCUT, no prazo de 5
(cinco) dias, após a data de pagamento da folha em que foi efetuado o desconto, na conta do respectivo
Sindicato e Federação:
FEMCUT
Caixa Econômica Federal, Ag. 1639 – Operação 003 – Conta Corrente: 180-7.
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
METALÚRGICOS DE VARGINHA
Caixa Econômica Federal, AG. 0163, OP. 003, C/C: 101.244-6 – CNPJ: 25.870.858/0001-38
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
METALÚRGICOS ALFENAS
Caixa Econômica Federal, Agencia: 0095 – Operação: 003 – Conta Corrente: 500447-3.
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
O valor total do desconto previsto no “caput” será de R$ 90,00 (noventa reais), dividido em 04 (quatro)
parcelas iguais de R$ 22,50 (vinte e dois reais e cinquenta centavos), dos salários relativos aos meses de
novembro/2024, dezembro/2024, janeiro/2025 e fevereiro/2025.
ADMINISTRADORES
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
TÉCNICOS INDUSTRIAIS
Caixa Econômica Federal, agência 0935, conta corrente 02709-8, operação 003.
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
TÉCNICOS DE SEGURANÇA
Caixa Econômica Federal, Agência 0935 - Operação 003 - Conta Corrente 1577-4.
O valor do desconto previsto no “caput” será de até 3% (três por cento) do salário corrigido de
novembro/2024 e até 3% (três por cento) do salário corrigido de dezembro/2024, com o limite máximo de
até R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para cada parcela.
Conforme aprovado em assembleia, as empresas abrangidas pela presente Convenção deverão recolher
uma única vez à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, uma contribuição em valor
proporcional ao seu capital social, no valor mínimo de R$ 200,00 (duzentos reais) e no máximo de R$
5.000,00 (cinco mil reais), de acordo com a tabela constante da guia de pagamento.
§ 1º - As empresas que não concordarem com o recolhimento previsto nesta cláusula deverão se manifestar
em carta entregue à Federação das Indústrias até 05 dias após a data de assinatura da presente
Convenção.
§ 2º - A contribuição acima deverá ser recolhida através de guia própria, que será enviada pela entidade,
com vencimento no dia 11 de março de 2025.
Parágrafo Único - A instrução aos empregados prevista no “caput” poderá ser feita por meio de palestras,
circulares, cartilhas, conversas entre chefia e equipe e outros.
O presente instrumento não impede que as empresas, a seu critério, mantenham as conquistas anteriores,
já incorporadas aos contratos de seus trabalhadores.
Fica convencionado que, ocorrendo alteração na Legislação ou Dissídio Coletivo, não poderá haver, em
hipótese alguma, a aplicação cumulativa de vantagens com as desta Convenção, prevalecendo, nestes
casos, apenas a situação mais favorável.
As partes obrigam-se a observar fiel e rigorosamente a presente Convenção, por expressar o ponto de
equilíbrio entre as reivindicações apresentadas pelo Sindicato Profissional e os oferecimentos feitos em
contrapropostas pelas Entidades Sindicais Patronais.
CLÁUSULA CENTÉSIMA - JUÍZO COMPETENTE
Será competente à Justiça do Trabalho para dirimir quaisquer divergências na aplicação desta Convenção.
Fica estabelecida multa para qualquer das partes convenentes, no valor de 1% (um por cento) do menor
salário de ingresso previsto nesta Convenção, por infração de qualquer das cláusulas do presente
instrumento, exceto quanto àquelas para as quais já estiver prevista sanção específica, percentual este
aplicado mês a mês, até que se cumpra a obrigação, salvo se tratar de cláusula que se cumpra em um
único ato. O valor da referida multa reverterá em favor da parte prejudicada.
As microempresas, entendendo-se como tal as que contem em 30/09/2024 com até 10 (dez) empregados,
não estão obrigadas ao cumprimento das cláusulas desta Convenção abaixo especificadas:
Transporte e Alimentação;
CIPA/Eleição/Reuniões;
Abono de Férias;
Punição Disciplinar;
CIPA-SIPAT.
As empresas poderão pagar as diferenças salariais do mês de outubro, sem quaisquer ônus adicionais,
juntamente com os salários de novembro de 2024.
ANEXOS
ANEXO I - EDITAL - CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.