AulaPratica - Filtros Ativos-PA
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ATIVIDADE PRÁTICA
FILTROS ATIVOS – PASSA ALTAS FREQUÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS:
Esta prática tem como objetivo a montagem e verificação da funcionalidade de filtros
analógicos. Durante o experimento o aluno deve fazer observações sobre as principais
características dos filtros projetados, tais como: frequência de corte, atenuação na faixa
de rejeição, ganho (se for o caso), faixa de passagem e fator de qualidade.
Neste experimento será analisado, a partir das funções de transferência, o comportamento
de circuitos no domínio da frequência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Após completar estas atividades de laboratório, o aluno deverá estar apto a:
1. Projetar um filtro ativo passa-altas Sallen&Key de segunda ordem;
2. Verificar a resposta em frequência de filtros ativos.
Obs.: A estrutura Sallen&Key é uma das mais usadas por ser simples e possuir função de
transferência H(s) facilmente dedutível.
TEORIA:
Os filtros eletrônicos constituem uma das aplicações mais comuns da eletrônica, sendo
amplamente utilizados na aquisição e processamento de sinais de áudio e vídeo, em
sistemas de alimentação, sistemas biomédicos, telecomunicações, controle e
instrumentação em geral. Possui um vasto e diversificado repertório de aplicações em
praticamente todos os setores da eletrônica.
O filtro eletrônico pode ser definido como uma malha seletiva de frequência.
Representam uma classe de circuitos cujo ganho depende da frequência do sinal a eles
aplicados. Essa característica permite que eles sejam utilizados para selecionar uma
determinada faixa de frequências, ou para eliminar sinais indesejáveis, ditos como ruídos.
Filtros são circuitos lineares que possuem uma função de transferência (Vo x Vi)
dependente da frequência.
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Um filtro atenua a quantidade de energia presente em certas frequências (indesejáveis) ou
faixas de frequências enquanto deixa passar ou ampliar as frequências selecionadas
(desejadas). Em outras palavras, um filtro eletrônico é um circuito capaz de separar
algumas frequências de outras quando misturadas.
A quantidade de atenuação para cada frequência depende do tipo de filtro e é determinada
pela função de transferência do filtro correspondente.
Uma das maneiras possíveis de se caracterizar um sistema é pela sua resposta em
frequência, que é a resposta de regime permanente para excitação senoidal, quando a
frequência varia de zero a infinito.
Para estudar a resposta em frequência, basta analisar o comportamento da função de
transferência, que relaciona a tensão de entrada (excitação) com a tensão de saída
(resposta). A resposta em frequência de um filtro é determinada pela sua função de
transferência H(s) e caracterizada pela faixa de passagem, frequência de corte, ganho e
fator de qualidade Q. Os filtros eletrônicos podem ser implementados sob diversas
tipologias. Filtros de ondem superior podem ser obtidos pela justaposição em série de
filtros de primeira e segunda ordem.
MONTAGEM
FILTRO PASSA-ALTAS ATIVO DE SEGUNDA ORDEM
TOPOLOGIA SALLEN&KEY
O objetivo desta montagem é verificar a funcionalidade de um filtro ativo passa altas de
segunda ordem observando a sua frequência de corte, ganho unitário na faixa de passagem
e atenuação na faixa de rejeição.
Monte o circuito da Figura 1. Repita o mesmo procedimento efetuado na aula anterior da
montagem do filtro passa baixas, e observe em que frequência ocorre à atenuação de -
3dB correspondente a frequência de corte real do filtro. Compare os valores medidos com
os valores teóricos esperados.
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Figura 1 – Filtro Passa Altas – Sallen&Key.
Função de transferência H(s) – Filtro Passa Altas – Topologia Sallen & Key
s2
H ( s) =
1 1 1 1
s 2 + + s +
R1 C1 C2 R1R2C1C2
Função de transferência padrão H(s) – Filtro Passa Altas – Topologia Sallen & Key
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2) Descreveu corretamente os componentes utilizados e o motivo de sua escolha no
projeto;
3) Explicação correta da montagem do circuito na protoboard, destacando no vídeo sua
montagem, considerando também os equipamentos utilizados para o funcionamento
do circuito;
4) Explicação correta do resultado na tela do osciloscópio, destacando as formas de onda
de entrada e saída do sinal, explicando o comportamento do sinal, juntamente com os
valores medidos de entrada e saída de tensão pico a pico e de frequência;
5) Descrição correta do que é esperado da experiência e do que realmente aconteceu na
prática;
6) Descreveu corretamente suas considerações quanto as dificuldades encontradas e
quais suas possíveis soluções para chegar a seu resultado;
7) Realizou corretamente alguma alteração para solução de um possível ajuste no
circuito, e detalhou seu resultado com essa nova solução;
8) Teve cuidado com o som, para que ficasse perceptível a explicação da tarefa?
9) Teve cuidado com a iluminação, para que ficasse perceptível a visualização na
explicação da tarefa;
10) Teve cuidado com a imagem, para que ficasse perceptível a explicação da tarefa;
11) A explicação está utilizando linguagem padrão?
12) Quanto ao conteúdo, apresentou erro nas suas afirmações?
13) Quanto ao conteúdo, apresentou segurança nas suas afirmações?
14) Todos da equipe participaram da explicação?
15) Apresentou conteúdo extra ao que foi pedido, melhorando a qualidade do conteúdo
do trabalho apresentado?
16) As explicações em áudio estão convergindo com o que está sendo apresentado em
vídeo?
17) A apresentação do vídeo está em forma linear e organizada?
18) Foi realizado toda a experiência pedida no roteiro?
19) Foi apresentado sincronismos entre áudio e vídeo?
20) Realizou corretamente a explicação dos cálculos realizados?
21) Foi realizado simulações computacionais do diagrama de bode?
22) Foi explicado corretamente o bode quando ao módulo e fase?
23) Fez-se uma comparação entre o resultado simulado computacionalmente com o
resultado prático.
OBS1: Quando alguma das regras não se aplica para o experimento, o aluno receberá nota
máxima no item em questão.
OBS2: A pontuação de cada critério irá ser avaliado nos valores percentuais de 0 a 1, em
passos de (0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 ponto), conforme qualidade de sua realização.
BIBLIOGRAFIA:
1) A. Sedra, K. Smith. Microeletrônica. Pearson Prentice Hall, 5ª edição, 2007.
2) Webster, John G. Medical Instrumentation Application and Design, 4th Edition.
Wiley 092008. VitalBook file.
3) A. Pertence Junior, Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos, Teroria, Projetos,
Aplicações e Laboratório, 6ª Edição, 2007, Bookman, Porto Alegre-RS.