Quimica 18
Quimica 18
Quimica 18
Ponto de fusão – temperatura à qual as fases líquida e sólida coexistem em
equilíbrio (o ponto de fusão normal refere‐se a 1 atm).
Ponto de ebulição
temperatura
vapor
Ponto de fusão
líquido
Comparar tempos:
sólido ∆Hfus < ∆Hvap
tempo
9 A temperatura de uma substância é função da energia cinética das partículas
que compõem essa substância (por isso, à medida que se fornece energia à
substância, a sua temperatura aumenta)
9 Durante os processos de fusão e ebulição, a energia fornecida ao sistema é
usada para “quebrar” as forças intermoleculares (durante estes processos, a
temperatura mantêm‐se constante)
ΔHfus = Entalpia de fusão molar (energia necessária para fundir 1mol de um
sólido)
Pois a intensidade das forças intermoleculares decresce de forma mais abrupta quando se
passa do estado líquido para o estado gasoso, do que quando se passa do estado sólido
para o líquido
EQUILÍBRIO SÓLIDO‐VAPOR
Os sólidos também têm pressão de vapor!
Ex: O naftaleno (…bolas de naftalina) tem uma pressão de vapor de 1mmHg (a 53oC), um
valor bastante alto para um sólido…
ΔHsub = Entalpia de sublimação molar (energia necessária para sublimar 1mol de um
sólido)
ΔHsub = ΔHvap + ΔHfus
(lembrar que a entalpia é uma FUNÇÃO DE ESTADO)
DIAGRAMAS PT (resumem as condições de P e T para as quais uma substância existe no
estado sólido, líquido ou gasoso)
FLUÍDO
SUPERCRÍTICO
• Pressão crítica (Pc) – P mínima necessária para liquefazer
um gás à Tc
A separação de fases é
evidente.
As soluções são misturas homogéneas (apresentam um aspecto uniforme)
Solvente
Determina o estado da matéria da solução
É o componente que existe em maior quantidade
Solutos
Restantes componentes da solução que se dizem dissolvidos
Solução saturada → aquela em que o limite de solubilidade do soluto foi
alcançado
Solução insaturada → aquela em que o limite de solubilidade do soluto não foi
alcançado
Solução sobressaturada → aquela em que o soluto existe dissolvido acima do
seu limite de solubilidade (é instável!)
LIMITE DE SOLUBILIDADE = quantidade máxima de soluto que pode ser
dissolvida numa certa quantidade de solvente, a uma dada temperatura.
Solução Componentes
Soluções gasosas
Ar N2, O2 e outros
Gás natural CH4, C2H6 e outros
Soluções líquidas
Água do mar H2O, NaCl e outros
Etanol em água H2O, etanol
Bebidas gasosas H2O, CO2, sacarose e outros
Soluções sólidas
Bronze amarelo Cu, Zn
Paládio ‐ hidrogénio Pd, H2
DISPERSÃO OU SUSPENSÃO COLOIDAL
Partículas com dimensão entre 1‐1000 nm
– Nanopartículas com diferentes formas:
cilindros, discos, esferas
– As partículas podem permanecer em
suspensão indefinidamente
– As partículas difundem‐se muito lentamente
– As partículas dispersam a luz incidente
– As suspensões são turvas
EX: leite, nevoeiro, sangue
As dispersões coloidais constituem uma situação intermédia entre as soluções
verdadeiras e os sistemas heterogéneos (em que há uma clara separação de
fases); as partículas dispersas são grandes mas não suficientemente grandes
para se depositar pela acção da gravidade.
VISÃO MOLECULAR DO PROCESSO DE DISSOLUÇÃO
endotérmico endotérmico
solvente soluto
exo
exotérmico
aumento da desordem !
solução
∆Hdissolução = ∆H1 + ∆H2 + ∆H3
• Temos que considerar outra força que intervém no processo e que aumenta a
desordem do sistema (entropia)
Ex: DISSOLUÇÃO DE NaCl EM ÁGUA
NaCl(s) → Na+(g) + Cl‐(g) ∆Hreticular > 0
Numa solução ideal as forças solvente‐
solvente, soluto‐soluto e solvente‐
soluto são semelhantes (do mesmo tipo
e da mesma intensidade).
ΔHdissolução = 0
REGRA → “igual dissolve igual”
CCl4 (Pto. Ebulição= 76,5oC)
LÍQUIDOS MISCÍVEIS
C6H6 (Pto. Ebulição= 80,1oC)
CCl4 (Pto. Ebulição= 76,5oC)
LÍQUIDOS IMISCÍVEIS
H2O (Pto. Ebulição= 100oC)
• Os compostos polares ou iónicos dissolvem‐se melhor em solventes polares
• Os compostos apolares dissolvem‐se melhor em solventes apolares
A TEMPERATURA AFECTA A SOLUBILIDADE DOS
GASES!
A solubilidade dos gases em água diminui
com a temperatura.
EX: Poluição térmica
↑ T faz com que diminua o O2 dissolvido nos
rios e lagos
A PRESSÃO AFECTA MUITO POUCO A SOLUBILIDADE DE UM SÓLIDO OU DE UM
LÍQUIDO NOUTRO LÍQUIDO MAS AFECTA A SOLUBILIDADE DOS GASES EM
LÍQUIDOS!
LEI DE HENRY
c = k P
[gás dissolvido] (M)
Pressão do gás sobre a solução
(atm)
constante da lei de Henry (mol dm‐3atm‐1)
(depende do gás e da temperatura)
Porque razão isto
acontece?
Nota:
A solubilidade de um gás num líquido
pode aumentar muito se houver reacção
química entre eles.
EX:
Vamos estudar o efeito causado pela adição de um soluto não
volátil a um solvente, nomeadamente na:
1. Pressão de vapor
2. Ponto de fusão
3. Ponto de ebulição
4. Pressão osmótica
1. ABAIXAMENTO DA PRESSÃO DE VAPOR
CASO EM QUE O SOLUTO NÃO É VOLÁTIL
Posolv > Psolv
PSOLV = χSOLV PoSOLV
Pressão de vapor do
Pressão parcial do solvente solvente quando puro
Fracção molar do solvente
na solução
ABAIXAMENTO DA PRESSÃO DE VAPOR
CASO EM QUE O SOLUTO TAMBÉM É VOLÁTIL
PTOTAL= PSOLUTO + PSOLVENTE
SOLUÇÕES IDEAIS SÃO
AQUELAS QUE OBEDECEM À
onde PSOLUTO = χSOLUTO PoSOLUTO
LEI DE RAOULT!
PSOLV = χSOLV PoSOLV
Comportamento ideal
ELEVAÇÃO EBULIOSCÓPICA
∆Te = Ke m
∆Te = Te ‐ Toe
DEPRESSÃO CRIOSCÓPICA
∆Tf = Kf m
∆Tf = Tof ‐ Tf
ANTICONGELANTES (CH3OH;
etilenoglicol) usados nos radiadores
dos automóveis em países frios
USO DE SAIS (NaCl; CaCl2) PARA
FUNDIR O GELO NAS ESTRADAS
3. PRESSÃO OSMÓTICA
π = MRT
Temperatura (K)
Pressão osmótica
(atm)
Cte. Gases Perfeitos
(R= 0,0821 dm3atmK‐1mol‐1)
Concentração da
solução em molaridade
SOLUÇÕES DE ELECTRÓLITOS (dissociam‐se em solução)
icalculado= 4, imedido= 3,4