Psicofarmacos Seminário 1

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Universidade Federal da Bahia

Escola de Enfermagem
PSICOFRMACOS
Salvador\BA
2014
DISCENTES:
P08
Ana Carla de Oliveira
Cora Coralina Nunes
Jamille Santos
Ruan Verner
Uener da Silva

P09
Adriane de Souza
Carla Marques
Jamile Leite
Leidilene Sacramento
Isadora Moura

Docentes: Adriana Freitas, Celia Sales, Isabella
Gusmo e Mariana Nossa
Histrico
Em meados do sculo XX comeou a serem
usados medicamentos para o tratamento dos
distrbios de origem mental.

Aps a descoberta dos psicofrmacos o centro
das terapias para doena mental passou a ser
exclusivamente medicamentoso.
Histrico
1949 John Cade desenvolve pesquisas com o uso de ltio
(letargia).

1950 Carpentier descobre o poder de hibernativo que a
clopromazina causava.

Inibidores da monoaminooxidades (IMAO) comea a ser
usado no tratamento da depresso.

A partir de 1960 foram se aprimorando os estudos que
ampliaram as descobertas dos atuais psicofrmacos

A escolha de um psicofrmaco depende
inicialmente do diagnstico , para cada transtorno
h um tratamento adequado.

Uso clnico
Ansiolticos e hipnticos
Benzodiazepnicos , buspirona e zolpidem
So usados em transtornos da ansiedade , no
paciente ela se expressa como um sentimento
de medo que a depender da intensidade pode
ser normal ou patolgica.
Possuem efeitos sedativos , ansiolticos e
hipnticos.


TIPOS:

Benfodiazepinas
Ansiolticos Hipnticos
Flumazenilo Midazolam
Lorazepam Lormetazolam
Diazepam Flurazepam
Clorazepato Flunitrazepam
Clonazepam Brotizolam
Clordiazepoxido Triazepam
Alprazolam Zaleplon

Agonistas parciais dos receptores 5-HT
Buspirona , Zoplicona ,Zoldem

Barbitricos Fenobarbital , Tiopental
Antidepressivos
Usados nos transtornos em que o paciente
apresenta tristeza e infelicidade persistente .
Triciclicos , tetraciclicos , inibidores de
recaptao da serotonina e inibidores da
monoamino- oxidase .
Todos atuam no sistema nervoso central .

Tipos:
Imipramina e amitriptilina;
Fluoxetina, fluvoxamina,paroxemina,sertralina,
citalopram;
Fenelzina ,tranilcipromina, iproniazida;
pargilina, clorgilina, selegilina, moclobemida;

Antipsicticos ou neutolpticos
Bloqueiam os receptores dopaminrgicos e
serotonrgicos .
So usados em pacientes com esquizofrenia e
transtornos delirantes apresentando mania ,
agitao , transtorno do humor , depresso
psictica .
Controlam a agitao e a agressividade .
CLOZAPINA

Antipisicticos
Tpicos Atpicos
Butiferonas Clozapina
Haloperidol Risperidona
Pimozida Olanzapina
Clorpromazida Quetiapina
Levomepromazida Ziprazidona
Tioridazina Aripripazol
Trifluoperazina
Fluzenazina

Estabilizadores do humor
Ltio , cido valporico e carbamazepina so
as drogas de primeira linha .
Geralmente so usados associados a
benzodiazepnicos ou antipsicticos.
Vdeo




Repercusso na atualidade



Atualmente, qualquer sinal de sofrimento psquico pode ser
rotulado como uma patologia cujo tratamento ser a
administrao de psicofrmacos .
Essa tendncia tem-se ampliado de tal modo que se pode falar da
ocorrncia de uma generalizada medicalizao do social

Birman, 2000

Repercusso na atualidade

No mbito dessa medicalizao do social, o saber psiquitrico
vem definindo novas rotulaes diagnsticas e novas formas de
tratamento do sofrimento psquico, cunhando termos e definies
teraputicas que se tornaram parte da linguagem cotidiana.

Ferraza et al,2010


Repercusso na atualidade
Sob esse prisma, os psicofrmacos instituram-se como o recurso
teraputico mais utilizado para tratar qualquer mal-estar das
pessoas, em que se destaca a tristeza, o desamparo, a solido, a
inquietude, o receio, a insegurana, ou at mesmo a ausncia de
felicidade.

Ferraza et al,2010


Repercusso na atualidade
H um processo de psiquiatrizao da vida social, que vem transformando todo o mal-
estar psquico em doena, fato correlato a uma grande valorizao da concepo
biolgica do sofrimento psquico, que fundamentado na neurologia e na gentica,
incentivam o tratamento baseado essencialmente em recursos qumicos.

Essa reduo organicista da complexidade dos fatores envolvidos na Sade Mental tem
sido apresentada, pelos adeptos do determinismo biolgico, como o principal
argumento de uma suposta cientificidade da psiquiatria contempornea.

Ferraza et al,2010

Repercusso na sade mental
Fator positivo: A ao farmacolgica dos psicofrmacos
(diminuio da ansiedade, controle dos sintomas da doena)
propiciaram aos pacientes uma melhor reintegrao social,
melhorando a sua qualidade de vida.


Fator negativo: Os efeitos colaterais dos psicofrmacos (ganho
de peso, dependncia, efeito rebote, entre outros) interferem na
adeso ao tratamento, dificultando a assistncia e o cuidado a
esse paciente.

Papel do enfermeiro(a)
O enfermeiro, como agente de sade e educador,
atua como intermedirio entre o conhecimento
cientfico e o senso comum, portanto, deve
ampliar suas dimenses do cuidar, buscando
estratgias que possam privilegiar o paciente, seu
sofrimento, sua dor. O desafio deste profissional
trabalhar com essas pessoas para que reavaliem
suas prprias condutas e as tornem mais flexveis,
de modo a buscar adaptao criteriosa que lhes
permita vivenciar um grau de autonomia saudvel
(GRANDO e ROLIM, 2005).

Assim, cabe ao Enfermeiro:
Prestar uma assistncia individualizada, levando
sempre em conta os fatores biolgicos, sociais e
psquicos;
- Administrar os medicamentos prescritos pelo
mdico;
- Conhecer as reaes adversas dos
medicamentos;
- Aplicar a Sistematizao da Assistncia de
Enfermagem (SAE);
- Monitorar, anotar e comunicar efeitos colaterais
do medicamento que est em uso;

- Observar os pacientes durante o planto;

- Orientar pacientes e familiares quanto aos feitos dos
medicamentos;

- Orientar o paciente sobre a medicao utilizada e ainda
sobre suas condies clinicas de sade;

- Esclarecimentos aos familiares dos doentes mentais;

- Ajudar o paciente a perceber-se como um participante
ativo nesse processo de reabilitao, assumindo a
responsabilidade pela efetivao do seu tratamento.

Para tanto, essencial que os enfermeiros
estejam preparados para essa realidade, na qual,
alm de acolher o usurio devem desenvolver um
trabalho com caractersticas coletivas e em
equipe interdisciplinar na busca da reabilitao
psicossocial. No entanto, esta tarefa no fcil,
requer que os profissionais da enfermagem,
revejam suas posturas diante do outro
(KANTORSKI, MIELKE e TEIXEIRA, 2008).

Referncias:
Oliveira ,Irismar Reis ; Sena ,Eduardo Pond. Manual de psicofarmacologia clinica. 2 Edio; Rio de Janeiro:Medsi-
Guanabara Koogan, 2006.
Ferrazza, D. A., Luzio, C. A., Rocha, L. C., & Sanches, R. R. (2010). A banalizao da prescrio de psicofrmacos.
Paidia set-dez. 2010, Vol. 20, No. 47, 381-390. Disponvel em www.scielo.br/paideia
PIRES et al. Prticas de cuidado em sade mental no Brasil: anlise a partir do conceito de cidadania Avances en
Psicologa Latinoamericana/Bogot (Colombia)/Vol. 31(3)/pp. 507-521/2013/ISSNe2145-4515

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