1 - Pelvimetria e Anatomia Genital
1 - Pelvimetria e Anatomia Genital
1 - Pelvimetria e Anatomia Genital
SUMRIO
1. Introduo
2. Objectivos educacionais
3. Anatomia da Bacia
4. Msculos da Bacia
5. Anatomia dos rgos reprodutores
femininos
OBJECTIVOS EDUCACIONAIS1
- Caracterizar as estruturas que
compom o aparelho genital
feminino, tendo em conta a
localizao,
dimenso,
rgos
adjacentes e funo.
OBJECTIVOS EDUCACIONAIS2
No final da aula o aluno deve ser
capaz de:
- Descrever as principais
caractersticas da pelve feminina;
- Descrever os msculos da pelve;
- Caracterizar os rgos genitais
femininos externos e internos, segundo
a localizao, dimenso e situao;
Msculos da Bacia
3. Orgos Genitais
2.
Externos
Internos
PELVE
PELVE (BACIA SSEA)
constituda por 4 ossos:
Dois Ossos Ilacos
Sacro
Cccix
Articulaes
a) Sacro-ilaca
b) Sacrococcgea
c) Snfise pbica
d) Articulao Lombo-Sacra
GRANDE BACIA
limitada:
Lateralmente Fossas ilacas internas
Posteriormente Coluna vertebral
Anteriormente Poderosos msculos reto-abdominais
Inferiormente Pequena Bacia
ESTREITOS
1. SUPERIOR
2. MDIO
3. INFERIOR
ESTREITO SUPERIOR
Salincia do promontrio
Bordo anterior da asa do sacro
Articulao sacro ilaca
Linha inominada
Eminncia leo-pectnea
Bordo superior do corpo do pubis e da snfise pbica
ESTREITO MDIO
Inicia-se no encontro da 3 e 4 vrtebras sacras
Espinha citica
Margem inferior da snfise pbica
ESTREITO INFERIOR
Partindo da ponta do cccix (posterior) ,
Face interna da tuberosidade isquitica (lateral)
Bordo inferior da Snfise pbica (anterior)
a. Dimetro ntero-Posterior =
9,5cm. Vai do meio do bordo
inferior da snfise pbica ponta do
cccix. Na fase de expulso fetal h
uma retropulso com ampliao de
2-3cm = Conjugata Exitus.
b. Dimetro Transverso
Biisquitico, mede = 11cm.
Semelhante bacia dos smios. O dimetro transverso situase bem adiante do sacro.
3) ANDRIDE O dimetro transverso supera o nteroposterior e localiza-se bem atrs, prximo ao sacro.
PLANOS PARALELOS
1 Plano Confunde-se com o
estreito superior (promontrio
borda superior da snfise pbica)
2 Plano Passa pela borda
inferior da snfise pbica at o
meio da 2 vrtebra sacra
3 Plano Passa pelas
espinhas citicas, (ponto mais
estreito), estreito mdio = plano
zero De Lee
4 Plano Passa pela ponta do
cccix e se confunde com o
assoalho plvico
Plano de De Lee
Ginecide
Antropide
Andride
EXAME DA BACIA
A semiologia da pelve: Inspeco, Palpao Pelvimetria
Nos permite:
Capacidade pela Pelvimetria
Forma pela Pelvigrafia
Inclinao pela Tomografia Computadorizada ou
Ressonncia Magntica
PELVIMETRIA EXTERNA
Executa-se por meio de instrumentos, sob a forma de
compassos, chamados de pelvmetros (de Baudelocque, de
Schultze, de Martin, de Budin), que so aplicados sobre os
diversos extremos dos dimetros da bacia.
MTODOS RADIOLGICOS
Tomodensitometria
Tomografia Computadorizada (TC) da Pelve
Radiografia Digital
Ressonncia Magntica (RM)
Ultrassonografia
Orgos genitais
externos
1.- A Vulva
Situada a paciente em posio
ginecologica
podemos apreciar :
a). O monte de Vnus: Elevao
coberta de pelos localiza-se por cima da
sinfise pbica. Acima tem a prega supra
pubica, lateralmente as pregas inguinais.
Coberta de pelos em forma horizontal na
mulher e vertical no homem.
Orgos genitais
externos
b) Os grandes Lbios: So pregas
cutneas longitudinais cobertas
externamente de pelos na mulher
adulta os quais terminam em cima
no Monte de Venus e posteriormente
afinam-se formando a comissura
posterior dos grandes lbios. Na
parte interna carece de pelos e
contm as glndulas de Bartholin.
Orgos Genitais
externos
Orgos genitais
externos
d)
Vagina
A vagina um rgo tubular rodeado de
msculos, com uma plicatura que permite
sua disteno. Localiza-se no centro da
pelve menor em posio antero posterior.
Comea do himen e vai at regio onde as
suas paredes se fixam no colo.
VAGINA
Ao inserir-se no colo forma um fundo de
saco, que podemos subdividir em:
-Fundo do saco de Douglas anterior
atravs do qual podemos aceder ao
espao situado entre o tero e a bexiga.
-Fundo de saco de Douglas posterior
atravs do qual podemos aceder
directamente aos rgos da pelvis
-Fundos de saco de Douglas laterais :
Atravs dos quais podemos aceder aos
paramtrios e vasos uterinos.
VAGINA
10 cm
eixo de 90 com o eixo
do tero
via excretria do tero
rgo feminino do coito
faz parte do canal por
onde o feto ter de passar do
colo do tero ao exterior
influncia hormonal
Vagina (cont)
Camadas
Mucosa ou Superficial: Formada por clulas
poliestratificadas.
Sofre aco hormonal
Muscular- Extrato muscular interno e externo
Conjuntiva- Confunde-se com a dos rgos internos
visinhos.
tero
rgo muscular
Forma: Pera invertida,
Cavidade central triangular com o
vrtice para abaixo e os ngulos da
base formando os cornos uterinos.
tero
CRVIX (COLO)
Contm dois orifcios: interno (superior) e externo (inferior).
No T. de Parto sofre apagamento e dilatao com a finalidade
de estabelecer a continuidade do canal mole do parto que vai
ser
percorrido
pelo
concepto, impulsionado
pelas
contraces uterinas.
TERO
Trs capas: endomtrio, miomtrio,
peritoneu
Miomtrio: Distrbuio elicoidal
Ligamentos:
Redondo,
tero-sagrados
Cardinais
Msculos da Bacia
Isquiocavernoso
Plano
superficial:
Bulbocavernoso
Transverso superficial do perneo
Esfncter externo do anus
Plano Profundo :
Sacrocoxgeo
Ileocoxigeo,
Pubocoxigeo,
Isquiocoxigeo.
Plano Mdio
o plano de sada da bacia,
fechado por formaes
musculares cujo conjunto se
denomina diafragma plvico e
d passagem na parte anterior
ao reto vagina e uretra
PLANO PROFUNDO
Vascularizao
Vascularizao :
a) A circulao arterial procede dos ramos :
-Arteria uterina, que ramo da
hipogstrica ou ilaca interna, alcana o tero a nivel dos
paramtrios, cruzando o urter e a este nivel, dando os
seguintes ramos :
1. Ascendente, que se anastomosa com a circulao
ovrica a nvel do mesosslpinx dando o arco que irriga as
trompas.
2. Descendente, que d a arteria cervical e acaba
anastomosndo -se com o sistema da pudenda interna.
Os ramos de ambos os lados do unies anastomticas
entre s para diante e por detrs do tero (arterias arcuatas),
que do ramos radiais at espessura do miometrio,
acabando no endometrio como as arterias basais .
Trompas de Falpio
Trompas: So condutores do vulo. Comeam
nos dois ngulos superiores do tero,
seguem ao longo do ligamento largo em
direco s paredes laterais da pelve e
terminam em forma de funil-.
Tamanho= 10-12 cm de comprimento.
Partes: segmento intersticial, stmo, ampola e
fmbria
Paredes: Mucosa (contm epitlio de clulas
prismticas ciliadas) muscular (com fibras
longitudinais e circulares) e a serosa (faz
parte do ligamento largo)
OVRIOS
rgo par em forma de amndoa.
Dimenes:3x2x1
Junto com as trompas se chamam
anexos ou anexos uterinos.
Epitlios:Memmbrana germinativa,
albuginea.
Superficie esbranquiada lisa em
mulheres que nunca ovularam,
crescendo o nmero de cicatrizes
que lhe do um aspecto irregular
ao longo da vida, at velhice em
que tem um aspecto cerebroide
atrfico (ovarius giratus) .
Ovrio (cont)
Ligamentos:tero-ovrico e
infundimbulo-plvico
Orgo Produtor de: clulas
germinativas (vulos) e Hormonas
Irrigao_ Atria ovrica
vascularizao
-A arteria ovrica,
procede da aorta descendente,
alcanando o ovrio a travs de
ligamento infundbulo-plvico, de
onde d o ramo tubrico que se
anastomosa com a circulacin uterina.
Cont
Vascularizao
Bibliografia
REZENDE, Jorge . Obstetrcia fundamental.
12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
NEME B. Obstetrcia Bsica. Ed. Sarvier,
So Paulo, 996 p, 1994.
BODIAGINA,V.I. ; Manual de Obstetricia.
Ed.Mir 1985
BOTELLA,L. ;Tratado de Ginecologia:
Fisiologia femina-I Tomo- 1981
FEBRASG: Tratado de Obstetricia- R.
Janeiro, 1997
Novak. Tratado de Ginecologia 11ed. 1988
CASAVILA F. Manual de Obstetricia. El
Ateneo 1987