Filosofia Ceticismo
Filosofia Ceticismo
Filosofia Ceticismo
Origem
O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de
suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis (360-275 a.C.),
que nasceu em Élis, pequena cidade do Peloponeso, onde viveu
inicialmente como pintor, depois se interessou pela Filosofia,
principalmente sob a influência de Anaxarco de Abdera, em
companhia de quem seguiu Alexandre, o Grande, por ocasião da
campanha da Ásia. Retornando a Élis, fundou uma escola filosófica
que lhe valeu uma enorme reputação junto a seus concidadãos.
O que é ceticismo
O ceticismo é um corrente de pensamento filosófico que defende a
ideia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade.
Criado na Grécia Antiga por Pirro de Élis (filósofo grego), esta
filosofia rejeita qualquer tipo de dogma (afirmação considerada
verdadeira sem comprovação).
De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois
depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do
objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis,
costumes, visões e mundo, crenças) muda em cada período
histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível
estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto.
Logo, os céticos defendem a ideia de assumir uma postura de
neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos.
Assim, o cético defende a indiferença total.
Ceticismo Pirrônico
Pirronismo também conhecido como ceticismo pirrônico, foi uma
tradição da corrente filosófica do ceticismo fundada por Enesidemo de
Cnossos no século I d.C., e registrada por Sexto Empírico no século III.
Toma o seu nome de Pirro de Élis, um cético que viveu cerca 360 a 270
a.C., embora a relação entre a filosofia da escola e essa figura histórica seja
pouco clara. O pirronismo tornou-se influente há alguns séculos desde o
surgimento da moderna visão científica do mundo.
"Nada pode ser conhecido, nem mesmo isto". Os céticos pirrônicos
negam assentimento a proposições não imediatamente evidentes e
permanecem num estado de inquirição perpétua. Por exemplo, pirrônicos
afirmam que uma falta de provas não constitui prova do oposto, e que essa
falta de crença é profundamente diferente de uma descrença ativa. Ao
invés de descrer em Deus, poderes psíquicos etc., baseados na falta de
evidências de tais coisas, pirrônicos reconhecem que não podemos estar
certos de que evidências novas não possam aparecer no futuro, de modo
que eles mantém-se abertos em sua pesquisa. Também questionam o saber
estabelecido, e vêem o dogmatismo como uma doença da mente.
Filósofos
Carnéades(213-129 a.C.)
Filósofo grego nascido em Cirene no ano de 214 a.C..Suas idéias
filosóficas iam contra vários antigos preceitos, como o estoicismo,
criando novos dogmas, com base em seus ideais céticos.
Sexto Empírico (200 d.C.)
Foi um médico e filósofo grego que viveu entre os séculos II e III
a.C..Seus trabalhos filosóficos são um dos melhores exemplos do ceticismo
pirrônico e fonte da maioria dos dados referentes a essa corrente filosófica,
opondo-se à astrologia e outras magias. Seus escritos foram publicados em
latim pela primeira vez em 1562, por Henricus Stephanus. Seus
conceitos influenciaram Montaigne e Hume.