DST AIDS Editada SIPAT HMM 2017

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DST e AIDS

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Especialista em Infecção Hospitalar
AIDS

Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

SINDROME
Conjunto de sintomas e condições de causas múltiplas e
manifestações variadas.

IMUNODEFICIÊNCIA
Sistema de defesa (Sistema Imunológico) depressivo que impede o
organismo de manter-se livre da doença.

ADQUIRIDA
Não é congênita (ou seja de nascimento).

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

AIDS / SIDA

HIV
Vírus da Imunodeficiência Humana

Ataca e destrói as células de defesa do organismo.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
TRANSMISSÃO
 Contato Sexual (homossexuais e heterossexuais) sem o uso
da camisinha ;

 Compartilhando agulhas e acessórios contaminados (drogas


injetáveis);

 Transfusão sangüínea ou hemoderivados que estejam


contaminados;

 De mãe contaminada para o feto, recém-nascido, durante a gestação, no


parto ou na amamentação;

 Através de materiais perfuro-cortantes (tatuagem, injeções, manicure,


barbeiro, materiais odontológicos, cirúrgico, entre outros, se não
esterilizados adequadamente).

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Pessoas infectadas pelo HIV podem ter aspecto sadio.
Infectologista
NÃO TRANSMISSÃO
 Visitando hospitais;
 Em reuniões com amigos;
 Em utensílios domésticos;
 Cumprimentando;
 Em provadores de roupas;
 Em ônibus;
 Doando sangue;
 Em bebedouros;
 Maçanetas;
 Em sanitários;
 Em telefones públicos.
 Em chuveiros;

 Em salas de aulas;

 Em piscinas;

O risco de transmissão da AIDS pelo convívio no trabalho, na escola, no lar é


INEXISTENTE!
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
FRENTE A FRENTE COM AIDS
 Não ter pavor do doente, nem da doença, preocupando-se em demonstrar
solidariedade e amor ao doente;

 Encarar o fato, por mais difícil que possa ser, com seriedade;

 Se necessário, procurar profissionais para apoio emocional (psicólogo);

 Cuidados, para evitar riscos desnecessários.

 Seu amor, carinho e aceitação são fundamentais para que o paciente


encontre forças para lutar contra a AIDS.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Doenças
Sexualmente
Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveis

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DST Grave problema de saúde pública

Tanto em países pobres como ricos

Os principais inimigos de nossa saúde sexual são invisíveis.

São vírus, bactérias ou outros micróbios


que são transmitidos, principalmente, nas
relações sexuais.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
População em Risco

 Jovens, adultos e idosos;

 Solteiros e casados;

 Residência em região urbana ou rural;

 Múltiplos parceiros;

 História prévia de DST;

 Uso de drogas ilícitas injetáveis;

 Contato com trabalhadores do sexo.


Qualquer um pode pegar uma doença sexualmente transmissível, porém, o
risco é maior em pessoas que trocam frequentemente de parceiro(a) sexual
e que não usam preservativo (camisinha).
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
Conseqüências das DST
 Inflamação nos órgãos genitais do homem, podendo causar impotência;

 Facilitam a transmissão sexual do HIV (vírus da AIDS);

 Esterilidade no homem e na mulher;

 Quando não diagnosticados e tratados a tempo, podem levar a pessoa


portadora a ter complicações graves e até à morte;

 Mais chances de ter câncer no colo do útero e no pênis;

 Inflamação no útero, nas trompas e ovários da mulher, podendo complicar para uma
infecção em todo o corpo, o que pode causar a morte;

 Algumas DST, quando acometem gestantes, podem provocar aborto,


prematuridade ou malformações.
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
DST

Doenças que causam


FERIDAS

Ferida pode ser uma porta aberta para a entrada de outras DST, inclusive
a AIDS.
Herpes genital
Região corpórea:
Genital ou anal.

Sinais e Sintomas:
Ardência, coceira, vermelhidão, dor local, bolhas e feridas, inchaço, febre,
corrimento vaginal ou secreção do pênis.

 As feridas podem durar de 1 a 3 semanas, depois desaparecem mesmo sem


tratamento;
 Mesmo após o desaparecimento das feridas a pessoa continua infectada.
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
Herpes genital
Cancro mole - cancróide

Região corpórea:
Genital, anal ou anogenital;

Sinais e Sintomas:
Feridas dolorosas, pus nos órgãos genitais, caroços na virilha que rompem
e soltam pus;

 É mais comum nos homens;


 Nas mulheres ocorre sangramento e corrimento vaginal;
 Sangramento retal. Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
Cancro mole - cancróide
Linfogranuloma venéreo
Região corpórea:
Vaginal, pênis, anal e virilha.

Sinais e Sintomas:
Abscesso, inchaço, dor, secreção purulenta.

 Também conhecido como LGV (Linfogranuloma venéreo);


 Ferida nos órgãos genitais de curta duração (de três a cinco dias);
 Depois surgem caroços na virilha, que se rompem e soltam pus.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Linfogranuloma venéreo
Donovanose (Granuloma inguinal)

Região corpórea:
Vulva, períneo, região perianal e virilha.

Sinais e Sintomas:
Ferida de cor vermelha, sangramento fácil, múltiplas lesões, indolor.

 Pode causar deformidades genitais, elefantíase e tumores.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Donovanose
Sífilis Primaria – 1ª fase (Cancro duro)

Região corpórea:
Grandes lábios, vagina, clitóris, períneo, colo do útero, glande
e prepúcio.

Sinais e Sintomas:
Ferida única, indolor e caroço.

 Os sintomas surgem de 1 a 12 semanas após o contágio, desaparecendo


espontaneamente após 1 a 6 semanas;
 Pessoas infectadas podem não apresentar sintomas;
 Transmissão transplacentária ou hematogênica.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Sífilis Primaria – 1ª fase (Cancro duro)
Sífilis secundária – 2ª fase

Região corpórea:
Todo o corpo.

Sinais e sintomas:
Manchas : principalmente palmas das mãos e plantas dos pés, também em
tronco e ínguas pelo corpo.

 Os sintomas surgem até 6 meses após o contágio ou do aparecimento do


cancro;
 Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Sífilis secundária – 2ª fase
Sífilis terciária – 3ª fase

Região corpórea:
Pele, coração, ossos e cérebro.

Sinais e Sintomas:
Nódulos, aneurisma aórtico, estenose coronária e miocardite, ossos e cérebro,
podendo levar a morte.

 Ocorre de um a vários anos após o contágio; Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
Sífilis congênita

Via de transmissão:
Transplacentária.

 Aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso, infecções peri e neonatal e


defeitos físicos congênitos.
DST

Doenças que causam


CORRIMENTO
Gonorréia e Clamídia (cervical)

Região corpórea:
Vaginal, pênis e anal.

Sinais e Sintomas:
Corrimento vaginal, do pênis e anal, dor ao urinar e nas relações sexuais.

 Infecções nas trompas e ovários, causando Doença Inflamatória


Pélvica (DIP), pode causar esterilidade e até a morte;

 A maioria das mulheres infectadas não apresentam sintomas,


podendo ter corrimento vaginal sem cheiro e sem coceira;

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Gonorréia e Clamídia (cervical)

 Na gestação, podem ser transmitidas no parto,


causando cegueira no bebê;

Inflamação na próstata e nos testículos;

Esterilidade feminina e masculina.


Tricomoníase

Região Corpórea:
Pênis, vagina, vulva, e a cérvice uterina .

Sinais e Sintomas:
Corrimento amarelo ou esverdeado, odor fétido, coceira e dor no ato sexual,
podendo ser assintomático.

OBS.: os parceiros, mesmo não apresentando sintomas, necessitam fazer o


tratamento. Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
Vaginose bacteriana (vaginal)

Região corpórea:
Vagina.

Sinais e Sintomas:
Corrimento branco-amarelado não muito intenso, cheiro ruim (“peixe
podre”), principalmente depois do ato sexual ou final da menstruação.

 Comum em mulheres sexualmente ativas, sendo um


desequilíbrio da flora vaginal.
Candidíase (vaginal)

Região corpórea:
Vulva e vagina

Sinais e Sintomas:
Corrimento de cor branca (leite coalhado), coceira intensa, ardência durante
o ato sexual e irritação os órgãos genitais.

 Faz parte da flora vaginal;

 Gravidez, obesidade, uso de contraceptivos orais de altas dosagens,


hábitos de higiene e roupas que aumentam o calor e a umidade do
local.
DST

Doenças que causam


VERRUGAS
Condiloma acuminado (“Crista de Galo”)
Região corpórea:

Oral (HIV+), glande, prepúcio, meato uretral, vulva, períneo,


vagina e colo do útero, podendo aparecer no ânus e no reto .

Sinais e Sintomas:
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas.

 Causado pelo vírus HPV (Vírus do Papiloma Humano);

 Crescem mais rapidamente durante a gravidez e em pacientes com


imunidade deprimida;

 A falta de tratamento adequado pode predispor ao câncer do colo uterino e


vulva, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.
Condiloma acuminado (“Crista de Galo”)

Obs.: Algumas pessoas podem estar infectadas e não apresentarem as


verrugas.
PREVENÇÃO DA DST/AIDS
 Reduzir o número de parceiros sexuais;

 Não compartilhar agulhas ou seringas com outras pessoas;

 Para transfusão exigir sangue testado;

 Enquanto você estiver com ferida no pênis, vagina ou ânus, suspenda a


atividade sexual para não transmitir para outra pessoa;

 Sempre após as relações sexuais fazer uma higiene adequada das genitálias.

 Evitar contato com perfuro-cortantes não esterilizados;

 Usar sempre e corretamente a camisinha em qualquer contato sexual, seja


ele anal, oral ou vaginal.
A AIDS não tem cura nem vacina preventiva, por isso, a camisinha é a única
proteção contra o HIV.
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologista
PROTEÇÃO x PREVENÇÃO
A única maneira de não correr riscos em uma relação sexual é usar
corretamente a camisinha.

1º Passo 2º Passo
Coloque a camisinha antes Desenrole a camisinha até
de qualquer penetração, a base do pênis, tomando
apertando-a na ponta, para cuidado para não rasgá-Ia
retirar o ar e ela não se acidentalmente.
romper.

4º Passo
3º Passo Retire a camisinha com cuidado,
Não use vaselina ou outros não deixe que ela escorregue,
lubrificantes oleosos ou nem que o líquido seja
químicos. Se necessário, use derramado.
um creme à base de água. Depois de retirada a camisinha,
embrulhe em papel higiênico e
jogue no lixo.
DST e Aids
 Qualquer pessoa pode ter uma doença sexualmente transmissível ou Aids

Confiança não basta – “Confiar desconfiando”

A maior prova de amor é a preocupação com a saúde de outra pessoa

“Melhor prevenir do que remediar”

Pode deixar seqüelas e até causar a morte

Em caso de dúvidas procurar ajuda médica

A AIDS não tem cura nem vacina preventiva, por isso, a camisinha é a única
proteção contra o HIV.

Dr. Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
TODOS NÓS SOMOS CAPAZES:
DE APRENDER E DE ENSINAR

Não transmita doença, transmita saber sobre elas!


Obrigado!!!
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto
Infectologia e Infecção Hospitalar

Av. Carlos Corrêa Borges, 19


(44) 3037-5520
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