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Bouba Aviária

1. O documento discute duas doenças que afetam aves: Bouba Aviária, uma doença viral que causa lesões na pele e tratos respiratório e digestivo de aves, e Aspergilose, uma infecção fúngica que acomete principalmente os pulmões de aves. 2. A Bouba Aviária é causada por um poxvírus e se espalha através do contato com lesões contaminadas ou secreções de aves infectadas. Sua transmissão também ocorre por vetores como mosquitos. 3

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Andrei Mayer
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Bouba Aviária

1. O documento discute duas doenças que afetam aves: Bouba Aviária, uma doença viral que causa lesões na pele e tratos respiratório e digestivo de aves, e Aspergilose, uma infecção fúngica que acomete principalmente os pulmões de aves. 2. A Bouba Aviária é causada por um poxvírus e se espalha através do contato com lesões contaminadas ou secreções de aves infectadas. Sua transmissão também ocorre por vetores como mosquitos. 3

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BOUBA AVIÁRIA E ASPERGILOSE

Emília Monego
Pedro Pimenta
BOUBA AVIÁRIA
 INTRODUÇÃO:

Doença infecciosa viral das aves, bem conhecida pelos avicultores;


Acomete aves domésticas e outros galináceos ( Benez 2001).
Casos descritos em mais de 60 espécies de aves, inclusive
silvestres, abrangendo 20 famílias (Back 2002).

 Varíola aviária,Epitelioma viral,Difteria aviária.

 Características:
Nódulos cutâneos em áreas apterígenas;
Lesões fibrinosas no trato respiratório e digestivo;
BOUBA AVIÁRIA

 Etiologia:

 Poxvírus
 Gênero Avipoxvirus
 Família Poxviridae
 Mede 250-300 nm
 DNA simetria complexa
 Subgrupos: tipo galinha, tipo pombo, peru e canário,
codorna, psitacídeos e mainás.
 Resistente, permanece 2 anos 0 e 4°C
BOUBA AVIÁRIA
 Epidemiologia:

 Difundida mundialmente;
 Brasil: tipos galinha e peru;
 Afeta aves de todas idades, machos e fêmeas;
 Não é zoonose;
 Transmissão:
 Direta: contato lesões contaminadas;
 Secreções: lágrimas, fezes, saliva;
 Vetores: Aedes, Culex, ácaros ;
 Fomites: objetos, homem;
BOUBA AVIÁRIA

 Patogenia:

 Incubação: 4 a 10 dias;
 Desenvolvimento: espécie acometida e tipo vírus;
 Poxvirus chega epitélio (Corpúsculos de Bollinger);Hiperplasia células
epiteliais; Virus se multiplica; Lesão evoluciona de nódulo para
vesícula, pústula e crostas então eliminadas contaminando ambiente.
BOUBA AVIÁRIA

 Sintomas:

 Forma Cutânea:
 Lesões: crostrosas, verrugosas, vesiculosas purulentas;
 Coloração marrom-amarelado;
 Localizadas: bico, narina, crista, barbela, pálpebras, patas.
BOUBA AVIÁRIA

 Forma Diftérica:

 Lesões: placas esbranquiçadas necróticas;


 Secreção fibrinosa purulenta marrom que torna-se amarela e
necrótica (forma difteria);
 Localizada: mucosa orofaringea, esôfago, traquéia;
 Dificuldade para beber, comer, apreenção do alimento, deglutição;
 Asfixia.
BOUBA AVIÁRIA

 Forma Mista:

 Afecções de ambas formas, cutânea e diftérica;


 Apatia;
 Perda apetite;
 Diarréia;
 Perda peso;
 Febre;
 Sensibilidade nas patas;
 Coceira bico;
 Redução postura e queda na fertilidade.
BOUBA AVIÁRIA
 Outras formas quanto clínica:

 Cutânea Atípica: Lesões como dermatite escamosa nas regiòes


cobertas de pena;

 Forma Septicêmica: Perda de penas, coloração arroxeada da pele,


perda de apetite, sonolência, coma, morte. Lesões cutâneas não são
frequentes.
BOUBA AVIÁRIA
 DIAGNÓSTICO:

 Presuntivo:
Histórico e evolução epidemiológico do lote;
Sinais clínicos;
Lesões cutâneas em áreas sem penas;
Lesões esbranquiçadas língua,laringe.
 Definitivo:
Técnicas laboratoriais de Virologia, Histologia e Microscopia eletrônica
( Corpúsculos de Bolinger ou borrel ).
 Diferencial:
 Laringotraqueíte;
 Micotoxicose por tricotocenos;
 Avitaminose.
BOUBA AVIÁRIA
 PREVENÇÃO E CONTROLE:

 Condições de manejo:
 Evitar excesso de lotação;
 Evitar excesso de calor;
 Boa luminosidade;
 Controle de insetos e pássaros silvestres;
 Tratamento:
 Não existe tratamento efetivo para aves infectadas;
 ATB: Cloranfenicol: infecção secundária nas lesões;
 Anti-inflamatórios: AAS
 Anti-séptico de pele : iodo, violeta genciana;
 Dieta de fácil apreenção e digestão;
 Homeopatia: Belladona, Arsenicum album, Thuya occidentalis..
BOUBA AVIÁRIA
 PROFILAXIA:

VACINA:
 Para cada espécie ave existe um virus vacina

1. Vacina contra a Bouba Aviária


2. Vacina contra a Bouba Aviária – Amostra Suave –
3. Vacina contra Bouba Aviária – Amostra Forte -
4. Vacina contra a Bouba das Aves – Forte-
5. Vacina contra a Bouba das Aves – Suave –
6. Vacina contra a Bouba e Difteria de Aves
ASPERGILOSE
ASPERGILOSE

 INTRODUÇÃO:

 É uma doença causada pelo fungo Aspergillus encontrado facilmente


no meio em que as aves vivem, acomete principalmente o trato
respiratório formando nódulos nos pulmões.

 Estudos mostram que aves sadias alimentadas com sementes e


cereais apresentaram em sua saliva, traquéia e seios nasais fungos
(Aspergillus), demonstrando que a exposição aos esporos é diária.
ASPERGILOSE

 ETIOLOGIA:

 Fungo Aspergillus

 Tipos: Aspergillus fumigatus, A. flavus, A. niger, A.glaucus, A.nidulus

 Condições favoráveis de umidade e temperatura desenvolvem seus esporos;

 Toxinas: Aflatoxinas (B1, B2, G1, G2)


ASPERGILOSE

 A. fumigatus :
 Responsável pelos surtos de ASPERGILOSE;
 Colônia branca e verde azulada podem ser vistas na cama ou ração;
 Hifas aéreas, ramificadas e septadas.
ASPERGILOSE

 OCORRÊNCIA:

 Doença antiga:
1842 Aspergillus foi descrito em uma lesão, (Inglaterra);
1884 a doença foi produzida na Alemanha;
 Afeta aves domésticas, selvagens, zoológico;
 Animais: cães, gatos, suínos, equinos, raro em runinantes;
 Aves de todas idades, maior frequência nas jovens;
 Provável que o fungo penetre na casca do ovo e infecte o embrião ou
ave recém-nascida;
 Aspergilose é uma doença localizada no incubatório ou granja,
raramente atinge situação de epidemia.
ASPERGILOSE

 TRANSMISSÃO:

 Não há transmissão entre aves;


 Transmissão se dá por inalação e ingestão dos espóros dos fungos
livres no ar ou junto aos cereais e sementes;
 Inalação deve ser massiva para desencadear a doença;
 Animais com baixa imunidade são suceptíveis;
 Mais frequente em criatórios mal ventilados;
 Um ovo infectado quebrado na incubadora contamina todos os
demais.
ASPERGILOSE

 PATOGÊNIA:

 Fungo entra no tecido e gera reação inflamatória;


 Causa necrose no tecido formando um granuloma;
 Granuloma: massa pús, duro, caseoso rodeado por tecido fibroso.
ASPERGILOSE

 SINAIS CLÍNICOS:

 Sonolência, cansaço, perda de apetite;


 Dispnéia, respiração ofegante, mudança da voz;
 Secreção ocular, coceira na pálpebra, cegueira;
 Diarréia;
 Micoses cutâneas, perda de penas;
 Articulações inflamadas;
 Embrião inala fungo quando fura câmara de ar, sintomas aparecem
primeiros dias de vida.
ASPERGILOSE

 Disseminação e complicações da clínica:


 Aspergilose pulmonar: nódulos nos pulmões e sacos aéreos;
 Aspergilose cerebral;
 Lesão ocular: conjuntivite, cegueira;
 Nódulos: fígado, rins, miocárdio,oviduto.
ASPERGILOSE

 DIAGNÓSTICO:

 Necrópsias de aves mortas;


 Exames histopatológicos: lesões com fungo no centro do granuloma;
 ELISA.
ASPERGILOSE

TRATAMENTO:

 Aves comerciais não é usado tratamento;


 Tratamento das lesões é difícil;
 Anti-fúngicos: Nistatina, Anfotericina B, ketoconazole;
 Remover fontes de contaminação;
 Melhorar alimentação;
 Não existe vacina.

 Aves contaminadas difícilmente se recuperam.


ASPERGILOSE

 CONTROLE E PROFILAXIA:

 Evitar superlotação;
 Limpeza e aeração das instalações;
 Eliminar alimentos com aparência suspeita e “mofada”;
 Adquirir alimentos de fonte idôneas;
 Cuidado e higiêne na coleta dos ovos;
 Proporcionar cama seca para animais;
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!

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