Teoria Da Gestalt

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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE

MOSSORÓ
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: TEORIAS PSICOLÓGICAS
PROFESSORA: Ma. JORDANYA HENRIQUE

A Psicologia da Gestalt e a
Gestalt terapia
Influências Antecedentes-
Psicologia da Gesltat
.
◉ O movimento formal conhecido como psicologia da Gestalt
surgiu de uma pesquisa feita em 1910 por Max Wertheimer.

◉ Durante as férias, quando viajava num trem, Wertheimer teve


a idéia de fazer uma experiência sobre a visão do movimento
quando nenhum movimento real tinha ocorrido.

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Influências Antecedentes-
Psicologia da Gesltat
◉ O fundador da Psicologia da Gestalt, Wertheimer, tomou por objeto
a análise e compreensão do movimento aparente.

◉ Realizou experiências com dois pontos de luz, acendendo e


apagando as duas luzes no escuro, em diferentes intervalos de
tempo entre o acender de uma lâmpada e o apagar de outra e
também em diferentes velocidades nesse intervalo.

◉ O pesquisador chegou à conclusão de que o movimento percebido


nas luzes se dava na mente do sujeito, através da ilusão de ótica.
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Influências Antecedentes-
Psicologia da Gesltat
◉ O problema de pesquisa de Wertheimer envolvia a percepção
do movimento aparente, isto é, a percepção do movimento
quando nenhum movimento físico real tinha acontecido.
◉ Wertheimer se referia ao fenômeno como a ‘impressão de
movimento” (Seaman. 1984, p. 3).

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A preocupação inicial da Psicologia da
Gestalt

◉ A Psicologia da Gestalt tinha uma preocupação mais ampla com os


problemas do pensamento e da aprendizagem.

◉ No fim do século XIX vários estudiosos buscavam compreender o


fenômeno psicológico e suas características naturais principalmente no
sentido da mensuração destas particularidades.

◉ Esse foi o principal motivo pelo qual os primeiros psicólogos da


Gestalt concentraram suas publicações na percepção.
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O que é Gestalt?

◉ Trata-se de uma corrente da psicologia que surge na


Alemanha no início do século XX.

◉ Não existe uma tradução precisa para Gestalt, mas uma das
palavras mais utilizadas é “Forma”. No entando, no Alemão,
Gestalt tem um significado mais lato, como por exemplo:
“configuração, estrutura”.

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Gestalt ≠ Gestalten

◉ Gestalten: É a percepção dos objetos individuais.

◉ Gestalt: Percepção do relacionamento entre os inúmeros


objetos individuais percebidos, é o sinônimo de forma.

◉ A Gestalt considera os fenômenos psicológicos como


totalidades organizadas, indivisíveis, articuladas, isto é, como
configurações.
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Gestalt ≠ Gestalten

◉ A princípio, as Gestalten podem ser compostas em partes. Essas partes


são pedaços que compõem a Gestalt (a forma) completa.

◉ Ao fazer uma analogia, é possivel associar a Gesltalt como um copo de


vidro e a Gestalten como cacos que se despedaçaram pelo chão.

◉ A Psicologia da Gestalt fala da soma destes elementos despedaçados. Para


se perceber o copo de vidro, e compreendê-lo é preciso conhecer os
cacos, ou seja as suas partes.
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1.
“ ... e em que consiste a Teoria da Gestalt?”

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A Psicologia da Gestalt
◉ Para compreender a construção da Psicologia da Gestalt,
destacamos alguns pontos:

◉ 1- O nosso cérebro compreende as formas através da


memória e da percepção sensorial.

◉ 2- Esse processo não se limita a uma mera acumulação de


informação. A percepção é alterada quando as relações entre
as formas variam.
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Princípio base da gesltalt

◉ 1- O todo é diferente do que a simples soma das partes.

Ex: A 11
Ex:B
Leis básicas da Teoria da Gestalt

◉ Destacamos como leis básicas da teoria da Gestalt:

◉ 1- Pregnância
◉ 2- Semelhança
◉ 3- Proximidade
◉ 4- Continuidade
◉ 5- Fechamento
◉ 6- Unidade
◉ 7- Segregação 12
Lei da Pregnância
◉ Pregnância é um termo de origem alemã (Prägnanz) que
significa “boa forma” ou “boa figura”.

◉ A lei da pregnância é muitas vezes referida como a “lei da


boa forma” ou a “lei da simplicidade”. É a principal lei da
gestalt.

◉ Esta lei afirma que nos apropriamos das formas mais


simples, antes te assimilarmos outra mais complexa.
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Lei da Pregnância

◉ Aqui, identificamos em primeiro lugar uma série de circulos,


antes de compreendermos a forma mais complexa composta
pelo seu conjunto.

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2- Lei da Semelhança
◉ A lei da semelhança dita que objetos similares se agruparão entre si.
◉ Na imagem abaixo, a maioria das pessoas vê colunas de quadrados e
colunas de círculos. Poucas pessoas vão associar isto como “uma linha
horizontal onde quadrados e círculos se intercalam”.

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3- Lei da proximidade

◉ O nosso cérebro agrupa naturalmente os elementos mais próximos,


constituindo unidades distintas.
◉ Os elementos vão parecer mais próximos e unificados quanto menor for a
distância entre eles. A maior parte das pessoas nota o retângulo e o
quadrado ao invés de 10 círculos.

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4- Lei da continuidade

◉ A lei da continuidade defende que pontos que se associam formando


linhas retas ou curvas, são vistos de maneira a seguirem o caminho mais
suave.
◉ Em vez de verem linhas e ângulos separados, as linhas são vistas como
uma só.

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5- Lei do Fechamento
◉ De acordo com a lei de fechamento, vários objetos agrupados são vistos
como inteiros.
◉ Tendemos a ignorar buracos e completar contornos e linhas.
◉ Na imagem abaixo não há quadrados ou círculos completos. Mas o nosso
cérebro muitas vezes ignora as informações contraditórias e preenche as
informações incompletas para criar formas e imagens que nos sejam
familiares.

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6- Lei da unificação

◉ Nesta imagem tendemos a observar um quadrado grande


(unificação) e depois observamos que ele é formado por
vários quadradinhos mais pequenos dispostos de tal forma
que temos a sensação de um quadrado grande.

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6- Lei da unificação

◉ Na lei da unificação, mesmo uma imagem abstrata pode ser


entendida pela mente humana por preenchemos os espaços
vazios instintivamente.

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7- Lei da segregação

◉ Trata-se da capacidade perceptiva para separar, identificar e destacar


unidades num todo.

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7- Lei da segregação

◉ Existe uma logo escondida no símbolo do carrefour.

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A gestalt no Brasil

◉ A Gestalt terapia foi iniciada no Brasil por volta da década de 70,


referenciando estudiosos como Perls, Hefferline e Goodman
(1997).

◉ A partir de uma palestra que apresentava a intenção de que


Gestalt-Terapeutas estrangeiros contribuíssem para formação do
primeiro grupo de terapeutas nesta abordagem no Brasil.
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A gestalt no Brasil

◉ Neste contexto muitos estudiosos assumiram papéis de


grande destaque na contemporaneidade como: Hycner (1997),
Jacobs (1997), Pimentel (2003), Ribeiro(2006), Zinker (2007)
e Aguiar (2014) que explicam desde os conceitos básicos em
Gestalt-Terapia, processos grupais, processos
terapêuticos, criativos e psicodiagnóstico.

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A abordagem terapêutica

◉ Uma Gestalt é produto de uma organização e esta


organização é o processo que leva a uma Gestalt .

◉ Com isso é possível refletir que a Gestalt-terapia é integrar


todos esses pedaços e partes rejeitadas e alienadas do Self,
como a personalidade, e fazer da pessoa um todo novamente.

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A abordagem terapêutica

◉ Perls (1951) foi fundador da abordagem Gestáltica e os conceitos que


desenvolveu assumiram papéis de grande originalidade e força.

◉ Suas obras estabeleceram linhas de teoria e proposta clínica. O estudioso


trouxe uma proposta de psicoterapia que se fundamenta em uma visão
holística sobre o homem e a sociedade, constituindo-se em uma teoria
acerca de suas relações.

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O diálogo como ferramenta
◉ Para que a teoria da Gestalt-Terapia se sustente, esta abordagem conta com
uma ferramenta primordial, que é o diálogo.

◉ O diálogo é considerado o evento relacional em que o sujeito se manifesta,


sendo uma interação mais específica entre pessoas, onde existe um desejo
genuíno de encontrar o outro.

◉ De acordo com Hycner (1995), esse diálogo não se restringe somente ao


verbal, e a forma como acontece não é o principal, mas sim a abertura e
intenção de um encontro genuíno e mútuo. É a partir do diálogo que se
pode perceber melhor o indivíduo e se constrói o terapeuta.
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O diálogo como ferramenta

◉ De acordo com Hycner (1995), esse diálogo não se restringe


somente ao verbal, e a forma como acontece não é o
principal, mas sim a abertura e intenção de um encontro
genuíno e mútuo.

◉ É a partir do diálogo que se pode perceber melhor o indivíduo


e se constrói o terapeuta.

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A construção do terapeuta
◉ Goodman (1998) sugere que o terapeuta é, basicamente, uma
tela de projeção na qual o paciente vê seu próprio potencial
ausente; a tarefa da terapia é a recuperação deste potencial do
paciente.

◉ A presença do terapeuta permite que o cliente se sinta acolhido,


isso torna a experiência mais confortável, empática, tirando o
peso do cliente carregar todas as suas questões sozinho. Esta
presença torna a experiência compartilhada e menos
deseperadora para o cliente. (SAFRA, 2004).
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A construção do terapeuta

◉ O terapeuta age como um catalisador que ajuda o paciente a


passar pelos pontos da "fuga" e do impasse; o principal
instrumento catalisador do terapeuta consiste em ajudar o
paciente a perceber como ele ou ela constantemente se
interrompe, evita a conscientização, desempenha papéis e
assim por diante.

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A construção do terapeuta
◉ Percebe-se que o terapeuta é humano, sensível aos
acontecimentos e seu encontro com o paciente envolve o
encontro de dois indivíduos, com espontaneidade, o
verdadeiro contato que consolida a relação entre paciente-
terapeuta.

◉ Este pode escolher dentre vários caminhos para entrar em


contato com o cliente, como esclarece Juliano (1999), ao
chamar de experimentos.
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Experimentos

◉ “O experimento é qualquer coisa que aumente a consciência.”


(JULIANO, 1999 p.42), pode ser algo pequeno como o
espelhar de um gesto, pode ser um desenho ou a dinâmica da
cadeira vazia.
◉ A sua intensidade e dimensão irão variar de acordo com o
momento daquela interação e dependerá em grande parte da
expertise do terapeuta e da sua sensibilidade para conduzir o
processo.
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Experimentos

◉ Sobre os experimentos ressalta-se que:

“o experimento é algo proposto de acordo com o momento e


relação específicos, diferenciando-o dos exercícios que eram
tirados de livros, feitos de maneira generalizada, sem levar
em conta a singularidade de cada relação”.

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O manejo do terapeuta com grupos

◉ Outra forma de atuação para o terapeuta é o manejo de suas


técnicas dentro de um grupo. Segundo Perls (1951) a terapia
individual poderia se ampliar para outros moldes.

◉ Sugeria que o trabalho em grupos tinha muito a oferecer, quer


o trabalho envolvesse explicitamente o grupo inteiro, quer
assumisse a forma de uma interação entre o terapeuta e um
indivíduo dentro do grupo.
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O manejo do terapeuta com grupos
◉ O autor sugeria ainda que o grupo poderia ser extremamente
valioso ao fornecer uma situação de mundo microcósmica na
qual as pessoas poderiam explorar suas atitudes e
comportamentos uns em relação aos outros.

◉ O apoio do grupo na "emergência segura" da situação


terapêutica também poderia ser bastante eficaz ao indivíduo,
assim como a identificação com os conflitos e questionamentos
de outros membros e sua resolução dos mesmos.
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O manejo do terapeuta com grupos

◉ Nota-se que as trocas ao conduzir o processo grupal,


poderiam ser maiores pela multiplicidade de situações e de
vivências que ali perpassassem no momento e a terapia em
grupo poderia enriquecer o trabalho do profissional terapeuta
por fornecer uma gama inesgotável de possibilidades.

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Como se constrói a Gestalt na terapia?

◉ De acordo com Marcolli (1977), tudo começa com um


campo, este é o conceito básico desta teoria.

◉ O campo para o sujeito seria o espaço por onde ele transita, o


lugar que ele estrutura seu ego e o mundo subjetivo.

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Como se constrói a Gestalt na terapia?
◉ Para entender melhor é possível fazer uma analogia. Esta construção de
campo seria como uma grande estrada onde nela se percebe duas pessoas
vagando em lados opostos. As duas pessoas estão distantes, mas vão se
aproximando com o tempo. Até que um dia se encontram.

◉ As duas pessoas param, e uma fica de frente para a outra. Depois da


distância que deturpava a visão de ambas, se mostra a figura do terapeuta
e com ele, as suas técnicas. Diante da distância que deturpava a visão de
ambas, se mostra o cliente, com um enorme conteúdo de informações
sobre a sua vida.

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Figura Fundo
◉ Para o Gestaft-Terapeuta é importante compreender como figura, as
necessidades que mobilizam o sujeito para ação, jamais esquecendo que
estas são partes de um fundo e que figura-fundo unificados formam um
todo, que se assemelha ao mundo existencial do sujeito.

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Figura Fundo

◉ Ex: uma pessoa caminhando por uma longa estrada durante várias
horas. Depois de um certo desgaste, o sujeito não consegue mais
prestar atenção na paisagem em sua volta pois ao sentir-se cansado,
percebe as batidas ofegantes do seu coração e acaba parando para
respirar.
◉ Neste momento a figura é o seu cansaço, as batidas rápidas de seu
coração e o fundo é a estrada, o sol, a paisagem, o caminho. Do
todo, uma parte emerge e vira figura, ficando o restante
indiferenciado ou em um fundo.
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Insigtht
◉ A Gestalt-Terapia também trabalha com o Insight que significa ter a
resposta repentina para um determinado problema.

◉ Seria como uma luz que acendesse na cabeça e assim seria possível obter
uma saída para solucionar uma determinada questão. Deste modo, quando
um cliente consegue superar algum problema dizemos que este “Fechou
Gestalt’’ em tradução para a elaboração de alguma questão que bloqueava
o contato do cliente de uma maneira mais saudável com o mundo externo.

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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE
MOSSORÓ
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: TEORIAS PSICOLÓGICAS
PROFESSORA: Ma. JORDANYA HENRIQUE

A Psicologia da Gestalt e a
Gestalt terapia

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