9 Pba Tecn
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de Apoio - PBA
PBA - função das técnicas
Extrapsíquico
Integração
em PBA
Psicossocial
Factual e concreto.
TÉCNICAS
Bloco 1: iniciais - imediatas
1. PROMOÇÃO DE LIVRE EXPRESSÃO VERBAL (PENSAMENTO/SENTIMENTO):
propiciar o livre fluxo de fala, silêncios, emoções, ênfase na atenção ao
pacientes e clima favorável para as expressões.
2. VALIDAÇÃO DE EMOÇÕES: pontuar para o paciente que suas expressões são
livres e que são válidas, ou seja, não há enquadres a serem feitos e sim, elas
representam uma resposta singular.
3. CONTROLE ATIVO: intervir como “ego auxiliar” em comportamentos
desadaptativos imediatos.
4. INTERROGAÇÃO: realizar a exploração da situação de forma mais
estruturada que o item 1.
5. PROPICIAMENTO DE INFORMAÇÕES: explicações que são aliviadoras de
sintomas ansiosos.
6. REASSEGURAMENTO/CONTINÊNCIA: oferecer conforto, segurança,
presença disponibilidade.
7. RECAPITULAÇÃO: relembra e confirma os principais pontos da sessão –
EFEITO CARAMBOLA.
INTERVENÇÃO INTEGRADA?
• INTERCONSULTA
• RECURSOS MEDICAMENTOSOS - SOLICITAÇÃO
• MANEJO AMBIENTAL – MEDIAÇÃO, MEDIDAS
CONCRETAS PARA ALÍVIO DE SINTOMAS.
TÉCNICAS
Bloco 2: Continuadas
1. ASSINALAMENTO DE RELAÇÕES
(PENSAMENTOS/SENTIMENTOS): solicitação de que faça
relação entre sequência e polos.
2. RETIFICAÇÃO: ressaltar partes obscuras do discurso,
corrigir distorções de compreensão (PENSAMENTO,
IDÉIAS).
3. REASSEGURAMENTO/CONFIRMAÇÃO/MELHORA DA
AUTO-ESTIMA/ENCORAJAMENTO: consolidar confiança
em ideias e atitudes adaptativas (PENSAMENTO, IDÉIAS);
4. PSICO-EDUCAÇÃO: orientações para a compreensão da
doença/tratamento e controle de sintomas.
5. SUGESTÃO/ACONSELHAMENTO/PERSUAÇÃO: indicar
experiências com menor ou maior grau de diretividade.
• RECAPITULAÇÃO: relembra e confirma os principais pontos
da sessão = EFEITO CARAMBOLA.
INTERVENÇÃO INTEGRADA?
• INTERCONSULTA
• RECURSOS MEDICAMENTOSOS - SOLICITAÇÃO
• MANEJO AMBIENTAL – MEDIAÇÃO, MEDIDAS
CONCRETAS PARA ALÍVIO DE SINTOMAS.
TÉCNICAS
Bloco 3: Continuadas – até
mobilizadoras.
1. CLARIFICAÇÃO: (PENSAMENTO/SENTIMENTO): agir
recortando elementos significativos e inter-
relacionados, conscientes e pré-conscientes,
reformulando o discurso e devolvendo ao paciente,
favorecendo nexos. Conteúdos manifestos.
2. CONFRONTAÇÃO (PENSAMENTO/SENTIMENTO):
apontar semelhanças, diferenças ou detalhes que
revelem incongruências entre pensamento, sentimento
e ação no cotidiano. Conteúdos manifestos.
3. INTERPRETAÇÃO (PENSAMENTO/SENTIMENTO):
formulação de hipótese a partir de material do
paciente, podendo trabalhar com conteúdo não
manifesto.
INTERVENÇÃO INTEGRADA?
• INTERCONSULTA
• RECURSOS MEDICAMENTOSOS - SOLICITAÇÃO
• MANEJO AMBIENTAL – MEDIAÇÃO, MEDIDAS
CONCRETAS PARA ALÍVIO DE SINTOMAS.
Experiência emocional corretiva
EEC
• É a experiência central e básica de , em terapia, o
cliente poder reviver, adentrar situações bloqueadoras,
situadas no passado e, ter as condições relacionais
com o terapeuta suficientes para fazer delas (situações
do passado) um excelente material de exploração que,
trabalhado, leve a novas cognições que modifiquem o
afeto e impulsionem a mudança no plano de vida
atual.
Experiência emocional corretiva
(EEC)
Manifestação Reação na
Passado
Na terapia atualidade
Sobre a
Percepção da irracionalidade e
Compreensão distorção inadequação das
intelectual cognitiva no emoções
presente relacionadas ao
passado.
Qualidades da EEC – EXPERIÊNCIA
GLOBAL
• UM processo no qual:
• C A V M
• Em terapia, eu compreendo meus afetos e essa compreensão é mais do
racional, é afetiva e geradora de mudança.
Transferência e contra-
transferência
• A EEC é uma experiência concreta na relação terapêutica. Não é simbólica,
nem ruminante, nem regressiva.
• Em PBF há uma manipulação planejada e intencional da transferência.
• Assim o lugar do terapeuta, não é o da pessoa original. Ele age consciente de
sua reação ante o material do paciente (contra-transferência - CT) no sentido
de propiciar o ambiente seguro para um reformulação sobre esse material. O
terapeuta “empresta seu dinamismo” para o paciente realizar um “flashback
compreensivo”.
• A atenção para com a C.T leva à escolha de atitudes tomadas com o cliente.
Essas atitudes conscientes são inseridas no processo terapêutico. O terapeuta
pode e deve dizer ao cliente como se sente, no sentido de reeditar e permitir
ao cliente o início da EEC.
• Meta – intervenção: explicar posturas e uso de recursos terapêuticos.
Exemplo
• Luíz não foi desejado pelos pais. Eles planejavam ter dois
filhos. Luiz veio acidentalmente três anos após do segundo
filho, que exerceu sobre Luiz uma postura opressora e
dominante.
• Luiz tem 34 anos e é muito inseguro, com medo do
julgamento dos mais velhos, experientes ou chefes,
condição que afeta bastante sua vida produtiva.
• Na psicoterapia, ele transfere isso para o terapeuta, sempre
com medo do julgamento deste. O terapeuta “empresta” a
Luiz a revivência da experiência e reage a esse material,
disposto a não perder uma oportunidade sequer de arranja-
lo de modo que Luiz, se sentido seguro, perceba
cognitivamente as conexões dessas emoções com seus
entraves atuais. O terapeuta é um “educador” emocional
sobre esse “flashback” que se passou na sessão.
Relações interpessoais
• Podem ser o “terreno” de experimento positivo do
paciente após EEC.