Parto e Puerpério1

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REPÚBLICA DE ANGOLA

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


FACULDADE DE MEDICINA
D.E.I DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

PARTO E PUERPÉRIO
2º Ano
Grupo D
Subgrupo D1.
 
 
Luanda, Maio de 2018
REPÚBLICA DE ANGOLA
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE MEDICINA
D.E.I DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

PARTO E PUERPÉRIO

Integrantes do subgrupo
Catarina David
Evander Lucas
Gemima Sebastião
Sumário
1-Introdução
1.1-Objectivos
2-Factores hormonais que aumentam a contractilidade uterina
2.1-Efeito das hormonas fetais sobre o útero
3-Factores mecânicos que aumentam a contractilidade uterina
4-Mecanismos para o desencadeamento do parto
5-Expulsão da placenta e involução do útero
6-A influência do estrogénio e da progesterona no desenvolvimento
da glândula mamária
7-Função da prolactina e da oxitocina no processo da lactação
8-Regulação da secreção de prolactina
9-Composição do leite materno e a sua importância
10-Conclusão
11-Referências Bibliográficas
Introdução
Cópula

A reprodução sexuada além de


permitir a perpetuação das espécies
tem acção bastante importante na
variabilidade genética-factor Fecundação
importante para a evolução.

Gravidez
Expelição do feto, placenta e
dos anexos fetais do interior
da cavidade uterina, pela
vagina
Parto
Retorno dos orgãos genitais
internos e da fisiologia
materna ao estado de pré-
gravidez Puerpério
Objectivos
 Geral
Explicar os processos hormonais e mecânicos relacionados ao parto e
puerpério

 Específicos
Descrever os factores hormonais e mecânicos que aumentam a
contractilidade uterina
Explicar os mecanismos para o desenvolvimento do parto
Explicar as funções da prolactina e da oxitocina para o processo de lactação
Descrever a composição do leite materno e sua importância
Factores Hormonais que Aumentam a Contractilidade
Uterina
Efeito do Estrogénio e Progesterona Sobre o Útero

Dois eventos levam aumentam a Inibe


contractilidade uterina e desencadeam o Aumenta a
contractilidade
parto: contractilidade uterina
uterina

•Alterações hormonais. Placenta


•Alterações mecânicas. No final da gravidez
Estrogênio aumentaa proporção
secretaestrogénio-progesterona
CRH
o nº de recep.de
aumenta(comoxitocina
grande e de do estrogênio)
junções

O músculo liso uterino é do tipo Adeno-hipófise


unitário- as fibras contraem juntas fetal produz
ACTH
por apresentarem > nº de junções
intercelulares
Placenta converte
o DHEA em
Estrogênio

Adrenais do
feto e da mãe
secretam DHEA
Continuação…
Efeito da Oxitocina Sobre o Útero
A secreção de estrogênios pela
placenta ocorre pela conversão do A oxitocina tem acção principal no aumento
DHEA e do 16-hidroxi-DHEA das contrações uterinas. Age junto com a
secretados pelas adrenais do feto relaxina que a flexibilidade da sínfise púbica
e da mãe

Progesterona -Permanece A distensão do colo uterino provoca reflexo


neurogênico que leva a neuro-hipófise a libertar +
constante ou até mesmo diminui
oxitocina

Os estrogênios estimulam a placenta a libertar A oxitocina não inicia o trabalho de parto pois a sua
prostaglandinas (que produzem enzimas que secreção é aumentada apenas no final
digerem o colágeno), o que amolece o colo do
útero.
Continuação

Contrações do Efeito das Hormonas Fetais Sobre o Útero


miométrio
empurranm o feto
e distendem o colo
uterino
Miométrio
contrai mais
vigorosamente

Recep. de
estiramento
enviam impulsos
ao hipotálamo

Oxitocina
é secretada
Factores Mecânicos que Aumentam a
Contractilidade

• Distensão da musculatura
uterina (mov. fetais distendem o m.
liso levando a contração do
mesmo)

• Distensão ou irritação
do colo uterino
Mecanismos Para o Desencadeamento do Parto

Contracções de Braxton Hicks


Teoria do feedback positivo-
(Contrações rítmicas e lentas)
distensão do colo pelo bebê
leva a reflexo de contração no
corpo uterino que empurra o
Contracções do trabalho de parto feto e distende mais o colo
(contrações + fortes distendem o colo)

As contracções ficam mais fortes


sinais de dor levam os músculos abdominais a
contrairem e acrescentam +força .

Levando ao parto
Mecanismos Para o Desencadeamento do
Parto
O início do trabalho do parto – Mecanismo de feedback
positivo

As contracções uterinas durante o


trabalho de parto começam no fundo
uterino e se espalham por todo corpo
uterino- a intensidade da contração
maior no topo e no corpo uterino que no
colo

95% dos nascimentos a


E dos
cabeça é a 1ª a sair
músculos do
abdómen
Mecanismos do Parto
1. Fase de dilatação; 2. Fase de expulsão;
3. Fase de dequitação;
abertura cervical até que colo totalmente dilatado, a
involução uterina, com
se atinja o tamanho da cabeça corre pelo canal
expulsão da placenta
cabeça do bebê. 8-24h de parto.
em nulíparas
Involução do Útero
Depois do parto o útero continua a contrair o que
leva:
•Diminuição o tamanho do útero e o retorno ao seu
tamanho normal- Involução do útero
•Separação da placenta do seu local de implantação.
•Contração dos vasos rompidos diminuindo a
hemorragia

Caso a mãe amamente a


A autólise da local placentário leva
involução é mais rápida,
a secreção do lóquia, que é
pois a prolactina suprime
sucedida pela epitelização do
secreção de gonadotrofina
endométrio
hipofisária (FSH e LH)
Influência hormonal na Lactação

Estrogénio
O desenvolvimento final das
mamas durante a gravidez mas
que inibem a ejeção do leite- Efeito
supressivo Progesterona

A prolactina adeno-hipofisária é secretada em


grandes quantidades no final da gestação- tem acção
lactogênica Colostro é o leite
secretado nos últimos
Actua em associação com a hormona do dias da gestação e nos 1ºs
crescimento, cortisol, paratormona e insulina após o parto- grande []de
(fornecem aa, glicose Ca para a formação do leite) proteínas e lactose
Função da Prolactina e da Oxitocina na
Lactação

Na amamentação ocorre a emissão de sinal Oxitocina- hormona neuro-


neurais dos mamilos para o hipotálamo, que
hipofisária
deixa de emitir factor inibidor de
prolactina(PIF).
Ejeção do leite por
activação das cél.
A prolactina induz a produção do leite Mioepiteliais nos alvéolos
pelas glând. mamárias mais não a sua
ejeção
A ejeção ocorre por reflexo
neurogênico, no qual recept. dos
mamilos são activados, sinais vão da
medula ao hipotálamo e há secreção
de oxitocina e prolactina
Regulação da Secreção de Prolactina
Hipotálamo tem acção fundalmental na regulação
pois, produz hormona inibidora de
prolactina(=dopamina)- pelos núcleos arqueados.

Logo, durante a amamentação os neuro.


dopaminérgicos do núcleos arqueados são inibidos e
deixam de produzir factor de inibição da prolactina,
sendo que essa inibição, vai desinibir as células
lactotrópicas da adeno-hipófise e levar a síntese de
prolactina

Existem também os factores


libertadores de prolactina como
a oxitocina, o TRH, peptídio
vasoativo intestinal (VIP)
Composição do Leite Materno e sua
Importância
O leite é uma solução estéril bastante nutritiva e que
fornece ao bebê: Componentes Percentagem
Água 88,5 %
•células benéficas(leucócitos)
•moléculas benéficas(ex.: IgA) Gordura 3,3 %
•diminui a incidência de doenças no decorrer da Lactose 6,8 %
vida (linfoma, doença cardíaca, infecções respiratórias
Caseína 0,9 %
etc)
•cria relações mãe-filho Lactalbumina e 0,2 %
outras proteínas
Ocorre a retirada de grandes quantidades de
substratos metabólicos e energia do organismo da
mãe para a produção de leite
Conclusão
Referências Bibliográficas
Tratado de fisiologia médica, Guyton e Hall, 12 ª edição, Elsevier, Rio de
Janeiro, 2011, Capítulo 82, pag. 1059-1073.

Princípios de anatomia e fisiologia, Tortora e Derrickson 12 ª edição,Guanabara


Koogan, 2010, Capítulo 29, pág. 1143-1148

Fisiologia, Margarida de Melo Aires, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de


Janeiro.
 
 

 
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