Esplenomegalia

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Esplenomegalia

Rafael Halles do Valle


Junior Bega Gimenes
Hematologia
Estrutura do baço
• Ocorrem as respostas imunológicas a antígenos veiculados pela circulação
• Funciona como um filtro retirando hemácias senescentes e partículas estranhas
• Sua ausência = infecções bacterianas
• Contém aprox. 30% dos linfócitos do
indivíduo
• Polpa vermelha (L, M, cell dendritica)
• Polpa branca
• Camada linfoide periarteriolar (linf. T 70% CD4)
• Folículos linfoides (Linf. B, TCD4 e M)
Esplenomegalia
• Manifestação comum em moléstias hematológicas
• Não é considerado por si só uma doença
• O reconhecimento no exame físico de uma esplenomegalia volumosa não
oferece dificuldade. (órgão intraperitoneal subdiafragmático)
• DX dif.: Tumores intraperitoneais e retroperitoneais
Esplenomegalia
• Pequenos aumentos possuem detecção mais difícil
• Decúbito lateral direito com perna esquerda flexionada (Schuster)
• Submacicez nos últimos espaços intercostais (em posição Schuster)
• Desaparece timpanismo (espaço
Traube)
• Dúvida: US abdominal ou TC
Manifestações clínicas e laboratoriais
• A esplenomegalia pode ocasionar sintomas ou sinais independentemente de sua
etiologia
• Maioria das vezes é indolor
• Complicação rara é a ruptura (intervenção imediata)
• Manifestações laboratoriais: Citopenias periféricas, isoladas ou combinadas. Mais
comum a trombocitopenia seguida de anemia
• 10% das plaquetas estão no baço. Esplenomegalia valor pode chegar a 90%
• Hiperesplenismo = citopenia periférica + hiperplasia de precursores na MO +
esplenomegalia
Principais causas de Esplenomegalia
Anemias hemolíticas
• Grandes esplenomegalias são observadas na talassemia maior não tratada ou
tratada inadequadamente.
• Baço aumentado = destruição de hemácias transfundidas = esplenectomia
• Anemia falciforme baço aumentado nos primeiro e segundo ano de vida. Mais
tarde baço nódulo fibroso (autoesplenectomia)
• Aumento mínimo ou moderado do baço em 30% dos pacientes com anemia
ferropriva ou megaloblástica
Esplenomegalias congestivas
• Dificuldade na saída de sangue pela veia esplênica
• ICC
• Obstrução supra ou das veias hepáticas na síndrome de Budd_Chiari,
• Cirrose hepática,
• Fibrose hepática da esquistossomose
• Cisto pancreático com compressão da veia esplênica
Esplenomegalias infecciosas
• Em alguns casos, o aumento do baço é ligeiro e fugaz (viroses), as vezes
persistente com esplenomegalia moderada (endocardites bacterianas) , outros
esplenomegalias gigantes (calazar, malária crônica).
• Mononucleose Infecciosa: linfadenomegalia cervical moderadamente
dolorosa, acompanhada de febre, mal-estar e faringite, cerca de 50% dos
pacientes têm esplenomegalia.
• Febre tifoide (febre, dor abdominal, prostração, alterações mentais como
delírio, afonia e coma, diarreia), brucelose (10 a 15% esplenomegalia)
Doenças inflamatórias não infecciosas
• 20 a 30% dos pacientes com LES
• A síndrome de Felty = artrite reumatoide crônica associada a
esplenomegalia, linfadenopatia, trombocitopenia, anemia e neutropenia

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