Treinamento Direção Defensiva

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TREINAMENTO DE DIREÇÃO

DEFENSIVA OU PREVENTIVA
TÓPICOS ABORDADOS
1. O que é direção defensiva
2. Finalidade do treinamento
3. Princípios Fundamentais
4. Código de Trânsito brasileiro
5. Infrações cometidas
6. Boas práticas defensivas
7. Condução econômica
1. O QUE É DIREÇÃO
DEFENSIVA
Postura adotada pelo condutor de modo a
evitar acidentes, prevendo atitudes de
terceiros (outros condutores, ciclistas,
pedestres, animais) ou objetos impulsionados
e até mesmo condições adversas como óleo
na pista, buraco, obstáculo, etc.
1. O QUE É DIREÇÃO
DEFENSIVA
Condução Defensiva
Não podemos entender que conduzir defensivamente,
seja apenas tratar do próprio interesse, ou seja;
devemos adotar uma postura preventiva, dirigir por
todos, observando em nosso entorno os movimentos
e possibilidades de ocorrer um acidente.
2. FINALIDADE DO
TREINAMENTO
 Atualizar e melhorar o conhecimento dos nossos
condutores em relação as Leis de trânsito
 Proporcionar condução responsável
 Proporcionar um trânsito mais humano
 Prevenir acidentes no trânsito
 Difundir uma imagem positiva da empresa
 Preservação do meio ambiente
3. PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Princípio da dignidade da pessoa humana, do qual
derivam os direitos humanos e os valores e atitudes
fundamentais para convívio social democrático.
“direitos e deveres iguais! lembre-se que também
somos pedestres quando não estamos dirigindo e
sim caminhando pelas vias, calçadas e faixas de
travessias.”
3. PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS
Princípio da Igualdade de Direito
Princípios da igualdade de direito, todos tem a
possibilidades de exercer a cidadania plenamente, e
para isso, é necessário considerar as diferenças
das pessoas para garantir igualdade e que, por sua
vez, fundamenta a solidariedade.
“ Empatia” – colocar-se no lugar do outro
3. PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS
Princípio da Mobilização Social
Princípio da mobilização da sociedade para organizar-
se em torno dos problemas de trânsito e de suas
consequências.
Esse principio reuni os esforços de todos ao
seguimentos sociais, administração pública (executivo,
legislativo, Contran, Denatran), cidadão comum,
3. PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS
Princípio da Corresponsabilidade
E por último o princípio da corresponsabilidade pela
vida social, que diz respeito a formação de atitudes e ao
aprender a valorizar comportamentos necessários à
segurança no transito, à efetivação do direito de
mobilidade a todos os cidadão e a exigir dos
governantes ações de melhorias de espaços públicos.
4. CÓDIGO DE TRÂNSITO
BRASILEIRO

CTB
4. CÓDIGO DE TRÂNSITO
BRASILEIRO
É o conjunto de normas de trânsito do Brasil, instituído
pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 e
composto por 341 artigos. Nele, encontramos todos os
nossos deveres e direitos como cidadãos, desde a
conduta adequada que devemos adotar no trânsito até
os valores que serão cobrados por cada tipo de infração
que, por ventura, viermos a cometer.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Excesso de velocidade
 Imprudência está taxada em 90%
das causas de mortes no Brasil
 Em Santa Catarina, a cada 100 mil
pessoal, 20 morrem por ano de
acidente de trânsito.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Alta velocidade
“As leis da física são implacáveis”.
A desaceleração brusca é destruidora para o
nosso corpo. Segundo especialistas e as
estatísticas, acidentes de trânsito em velocidade
acima de 60 km/h rebaixa a possibilidade de
sobrevivência a índices baixíssimos.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Alta velocidade
só nas pistas
de corridas
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Avançar o sinal vermelho
35% dos acidentes ocorridos nas grandes cidades são relativos à colisão
transversal (em cruzamentos) consequentemente associados com mortes. A
maioria dos cruzamentos com alto índice de acidentes tem algumas
características em comum: locais de grande fluxo, com sinalização e semáforos,
alguns com a presença da fiscalização eletrônica, poucos com tempo exclusivo
pra pedestres.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Falta do uso do cinto de segurança
O cinto de segurança é um dispositivo simples
que serve para proteger sua vida e diminuir as
consequências dos acidentes. Ele impede que
seu corpo seja projetado contra o volante, painel
e para-brisa ou ainda para fora do veículo.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Falta do uso do cinto de segurança
A associação Brasileira de Medicina de Tráfego
(Abramet) mostra que o cinto de segurança no
banco da frente reduz o risco de morte em 45%
e, no banco traseiro, em até 75%.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Ultrapassagem em local proibido
Ultrapassagens em local proibido é um dos atos
de maior irresponsabilidade durante uma
condução, respeitar a sinalização é fundamental
para garantir a segurança e preservar a vida de
muitas pessoas durante o trajeto.

R.7 – PROIBIDO ULTRAPASSAR


5. INFRAÇÕES MAIS
Ultrapassagem Proibida
COMETIDAS
 Aclives, declives
 Faixa de pedestres
 Pela contramão em curvas
 Pontes
 Viadutos
5. INFRAÇÕES MAIS
Ultrapassagem Proibida
COMETIDAS
 Semáforos e sinais luminosos
 Porteira e cruzamentos
 Onde houver faixa contínua
amarelas, brancas (dupla ou
simples) dividindo as faixas de
tráfegos.
5. INFRAÇÕES MAIS
COMETIDAS
Ultrapassagem Proibida
Ultrapassagem em local de faixa
contínua e descida de serra causa
colisão entre caminhão betoneira e
ônibus, ocasionando 19 mortos e
muitos feridos.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Dar preferência aos que estão em condições
menos favoráveis não deve ser apenas por
obediência as normas mas sim um ato de
cordialidade, numa tentativa de elevar a
igualdade de direito e bem estar social.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Planejar o Itinerário
Tudo que se realiza mediante um planejamento, tem
possibilidades 90% de ser executado sem maiores
problemas. Quando se tem uma segunda alternativa de
roteiro diante da possibilidades de algo errado está
acontecendo no percurso de costume, podemos evitar
perda de tempo e a possibilidades de novos problemas.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Uso dos retrovisores
Fazer o uso constante e adequado dos
retrovisores ajudam na melhor percepção dos
riscos advindos da má condução de outros
motoristas, principalmente no momento da
conversão de sentido de pista ou troca de faixa de
trafegabilidade. O uso do “olho de gato” pode dar
um novo ângulo onde antes seria um ponto cego.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Uso dos retrovisores
Mudança no CTB autoriza o uso do corredor
(faixa divisores de pistas) e isso mudou para pior,
pois os condutores de moto interpretam mal a
legislação, passando a fazer uso abusivo do
corredor. O CTB permite o uso nos momentos de
lentidão e em velocidade compatível com o
trânsito.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Uso da sinalização de direcionamento
(pisca-pisca)
Use sempre as setas para sinalizar a mudança de
direção, essa sinalização deve ser feita com
antecedência, porém, não deve haver entre o
veículo e a saída de conversão uma outra saída
que possa confundir outros condutores.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Uso da sinalização de direcionamento
(pisca-pisca)
Sempre que for fazer uma conversão, além de
usar as setas, procure mudar de faixa com
antecedência para que seja feito com segurança,
evite trafegar por cima da faixa central
desnecessariamente.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Concentração e foco na direção
Dirigir defensivamente exige muita
concentração, atenção nos componentes da
direção, nas movimentação do tráfego no
entorno, não utilizar celular ou equipamentos
eletrônicos, não ocupar as mãos a não ser com
a direção, além de conhecimentos e habilidades.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Deixe em casa seus problemas
Sempre que for dirigir, pare e reflita sobre o
quanto é perigoso o nosso trânsito e se
estiver stressado, reflita mais ainda, coloque
uma música suave no rádio, busque forças
e peça paz na condução do veículo.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Atenção a Sinalização
As sinalizações divide-se em várias tipos, as mais comuns são:
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Atenção a Sinalização
Vertical: É aquela feitas nas
laterais ou em cima da via.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Atenção a Sinalização
Horizontal: É aquela feita sobre a
pista de rolamento, com a utilização
de linhas, textos, símbolos e
marcações.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Atenção a Sinalização
Luminosa: É aquela se utiliza de
dispositivos luminosos (fixos ou
temporários) para advertir, orientar
e alertar condutores.
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
1x o comprimento do caminhão
/h
16km

2x o comprimento do caminhão
Distância
/h
32km

3x o comprimento do caminhão
Segura
km /h
48

4x o comprimento do caminhão
km /h
64
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Peso líquido do caminhão vazio = ± 12.000kg
1m³ de concreto = ± 2500kg
Peso da carga = 2500kg x 8m³ = ± 20.000kg
Peso liquido do caminhão + peso da carga =
peso bruto
Peso bruto = ± 32.000 kg
Exemplo: o peso do caminhão no impacto de
32.000Kg a 70km/h = 224 toneladas
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
O tempo de frenagem, depende de vários outros fatores:
Velocidade, Peso, Condição da pista, Qualidade e condição dos pneus,
Manutenção preventiva, etc.
Porém, o certo é, além dessas condições presente devemos manter a
distância de seguimento e segurança como a mais eficiente das precauções.
Essa distância vai facilitar toda sua reação, acionar freio em tempo hábil,
desviar e se manter afastado.
Veremos o exemplo de um cálculo a seguir:
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Considere que o tempo de reação de um condutor é de um segundo, do instante
em que vê um obstáculo até acionar os freios. Com base nessas informações, e
considerando μ ≈ 0,72, qual é a distância aproximada percorrida por um
caminhão do instante em que o condutor vê um obstáculo, até parar
completamente, se estiver trafegando com velocidade constante de 70 km/h?
 
𝑫= 𝟐𝟕 , 𝟐 𝒎
 
𝒗² Onde: D – Distância de frenagem  
𝟕𝟎 ²
𝑫= v – velocidade no momento da frenagem 𝑫=
𝟐 𝟓𝟎 . µ µ - Coeficiente de Atrito de Pneus (aproximadamente 0,72) 𝟐 𝟓𝟎 .𝟎 ,𝟕𝟐
 
𝑫=𝟐𝟕 , 𝟐𝒎
6. BOAS PRÁTICAS NA
CONDUÇÃO DEFENSIVA
Conduzir em marcha reduzida ( usar a
mesma marcha que usaria se estivesse
subindo );
Usar freio motor;
Mante velocidade reduzida constante,
até que tenha concluído a descida;
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
O que é Condução Econômica?
A condução econômica é o conjunto de conhecimentos e prática, que
visam um melhor aproveitamento do equipamento e da mão-de-obra.

 Segurança para o motorista;


 Retorno financeiro;
 Tornar a Empresa mais competitiva;
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
Os gastos de uma frota estão diretamente relacionados a forma com que os
condutores dirigem os veículos.
Custos com combustível desperdiçados, Manutenção, depreciação e pneus,
podem ser evitado se o motorista praticar a condução econômica.
A pratica da condução econômica é um processo que busca repassar ou reciclar
conhecimentos, atitudes e habilidades de tarefas, com a finalidades de habilitar
os motoristas a serem Mais produtivos, contribuindo para os alcances
organizacionais.
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
O motorista profissional que pratica a condução econômica é aquele que:
Cuida do Equipamento;
Realiza checklist de forma correta;
Conduz o veículo com cuidado e atenção;
Respeita as leis de transito;
Conduz de maneira defensiva;
Preserva o Maio Ambiente;
Adota uma postura profissional;
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
A prática da condução econômica trás vantagens
significativas para a empresa como:
Redução de consumo de combustível;
Redução do custo de manutenção e quebra do veículo;
Aumento da vida Útil econômica do veículo;
Melhoria nos hábitos de condução e operação de cada agregado veículo;

IDEAL ESPORÁDICA/ESPECÍFICAS NUNCA


7. DIREÇÃO ECONÔMICA
A prática da condução econômica trás vantagens
significativas para a empresa como:
Redução do tempo de parada para preventiva;
Controle de eficiência de cada condutor;
 Aumento da disponibilidade e eficiência operacional da frota;
Garantia de Bonificação por desempenho econômico;

IDEAL ESPORÁDICA/ESPECÍFICAS NUNCA


7. DIREÇÃO ECONÔMICA
Dicas para condução
econômica
Conduza com previsão.
Não freie nem acelere
desnecessariamente. Para isso o
condutor deve ter uma visão
antecipada do que poderá
acontecer. Você, motorista, é o
único que pode ver, analisar,
prever e se adaptar com reação
adequada.
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
Dicas para condução
econômica
Utilizar corretamente os Freios.
Faça o uso dos sistemas auxiliares
disponíveis (Freio Motor, Top
Break, Retarder);
Use o freio de serviço somente
quando necessário e na proporção
ideal;
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
FREIO MOTOR
O freio motor é uma carcaça acoplada ao tubo de escape com uma borboleta
que se fecha quando acionado e faz com que o motor diminua radicalmente a
rotação, por isso que ao ser desativado se escuta um barulho de sopro,
liberando o ar do escapamento.
É um processo de utilização do próprio motor do veículo para auxiliar a
frenagem e consiste na redução da marcha em grandes descidas, controlando a
velocidade com o freio.
Esse procedimento também pode ser usado para desaceleração em tráfego
normal. Com isso, o motorista tem um maior controle sobre a velocidade, além
de aumentar a capacidade de tração e frenagem do veículo.
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
O QUE VOCÊ MESMO PODE FAZER
Drenar o filtro Rancor - Só não pode ser feito em
qualquer lugar.
Para drenar a água
• Verificar visualmente no copo • Abrir o respiro no
cabeçote;
• Abrir o dreno e esgotar toda a água do copo;
• Fechar o dreno e o respiro;
• Preencher o filtro com combustível, caso
necessário;
• Funcionar o motor.
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
CALIBRAGEM DOS PNEUS
É comprovado que com 110 libras de pressão o
desempenho da primeira vida seria de 95.000 km, com
vida na carcaça de 280.000 km. Com pressão 20% abaixo
da recomendada (88 libras), a primeira vida dos pneus
seria igual a 75.050 km e a vida da carcaça passaria para
221.120 quilômetros. Caso o exemplo acima equipe um
cavalo-mecânico 4x2 atrelado a um semi-reboque de três
eixos, a perda nos 18 pneus, em primeira vida, seria de
359.100 quilômetros e em 1.058.400 quilômetros a vida
das carcaças. 
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
Baixa pressão nos pneus traz graves consequências

 Reduz a durabilidade do pneu;


 Os pneus ficam mais sensíveis aos impactos;
 Compromete a dirigibilidade do veículo;
 O veículo fica mais vulnerável a aquaplanagem.
7. DIREÇÃO ECONÔMICA
Pneus com pressão desregulada gera sérios danos e
riscos:

 Reduz a durabilidade do pneu;


 Os pneus ficam mais sensíveis aos impactos;
 Compromete a dirigibilidade do veículo, ã
direção fica “mais dura”;
 O veículo fica mais vulnerável a aquaplanagem,
já que ele fica com a área de contato diminuída
em relação ao solo;
 Maior consumo de combustível do veículo.

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