Espiritualidade Do TEMPO PASCAL

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Liturgia

Espiritualidade
do
TEMPO PASCAL

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O que é o Tempo
Pascal?

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O Tempo Pascal

 Com a celebração do tríduo pascal culminando


na vigília do sábado para domingo, nós
iniciamos o tempo pascal. Na realidade o
evento pascal ilumina e motiva toda a vida
cristã.

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Ponto Central

 É central em nossa espiritualidade. Por isso


mesmo, “fazer Páscoa” anualmente é
essencial para o cristão poder viver o seu dia a
dia alimentado pela presença do Cristo Vivo e
Ressuscitado.

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As dimensões Tríduo Pascal

 A instituição da Eucaristia na
Última Ceia,

 o sacrifício de Cristo na Cruz


derramando o seu Sangue Precioso.

 A Sua presença Ressuscitado


anunciando a vida que venceu a
morte!
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O Tríduo Pascal

Nós iniciamos na quinta feira santa à noite


para concluirmos com a bênção final no
sábado santo. E com essa celebração
iniciamos a oitava da Páscoa abrindo o tempo
pascal.

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Da Paixão a Glória

 Apesar de Jesus ter antecipadamente anunciado que


seria preciso passar pela paixão antes de entrar em
sua glória (cf. Lc 24,26), os discípulos não tinham
conseguido assimilar toda a dimensão e o sentido dos
fatos ligados à paixão e morte do Mestre.
 O mistério da morte é sempre difícil de ser
compreendido, mesmo quando iluminado pela fé na
ressurreição.
 Era preciso que o Cordeiro de Deus fosse imolado
para entrar na glória (cf. Jo 1,29)
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Da Paixão a Glória
 No querigma anunciado por Pedro na manhã de Pentecostes,
fica evidente a vontade salvífica do Pai: “Deus, em seu
desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue
pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa
cruz. Mas Deus o ressuscitou, libertando-o das angústias
da morte, porque não era possível que ela o dominasse”
(cf. At 2,23-24).
 Cristo crucificado torna explícito o simbolismo da serpente
de bronze no deserto (cf. Nm 21,4-9): “Quando eu for
levantado da terra, atrairei todos a mim” (cf. Jo 12,32).

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Da Paixão a Glória
 A celebração da Páscoa nos convida a
morrermos com Cristo para com ele entrarmos
na vida nova por ele inaugurada (cf. Rm 6,8).
 O simbolismo nos conduz ao Batismo e à vida
batismal, ao êxodo, ao retorno do exílio, a
passagem do inverno para a primavera, porém
agora atingindo a nova e eterna aliança no sangue
de Cristo, vencendo o pecado que causa morte e
levando a pessoa humana para a vida divina.

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Da Paixão a Glória
 A vivência do mistério pascal requer abandonar
o velho fermento do pecado, da maldade, ou da
iniquidade para nos tornar pães ázimos da
sinceridade e da verdade (cf. 1Cor 5,7-8).
 Só então será possível inaugurar a vida nova
com o novo fermento da graça e da fidelidade
a Cristo.

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O mistério Pascal
O mistério pascal constitui o fundamento e o centro, a
chave de leitura do culto e da vida cristã. A liturgia,
particularmente a Sagrada Eucaristia, é o memorial da
morte e ressurreição de Cristo.
 Quando, na última Ceia, Jesus conclamou seus discípulos a
fazerem o que ele fez – fazei isto em memória de mim –
estabeleceu não apenas um rito comemorativo, mas um
compromisso de fidelidade.

 Porisso, aclamamos: “Todas as vezes que comemos


deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor,
a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda”.
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Portanto...

 A ordem de Jesus “Fazei isto em memória de


mim” vai muito além de mera repetição ritual
comemorativa da Última Ceia: participamos
realmente dos frutos da paixão, morte e
ressurreição do Senhor.

 NaEucaristia Jesus se dá como alimento. Ele é o


verdadeiro viático, isto é, o alimento da nossa
peregrinação em busca do Reino definitivo.
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 Quando celebramos o mistério da entrega total de
Cristo por nós, nos comprometemos a dar nossa
vida como oferta agradável ao Senhor.
 O Corpo dado por nós e o sangue por nós
derramado selam nosso compromisso pessoal e
definitivo de darmos também nós a vida por
Cristo e pelos irmãos em vista da transformação
da sociedade humana.

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Entender a Páscoa
 A páscoa de Cristo deve ser entendida como sinal e
antecipação de um mundo novo, povoado por um
povo novo num processo de regeneração universal.

 É o início do “oitavo dia”!

 Como discípulo de Cristo, o cristão deve ser novo


fermento para nova humanidade.

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Entender a Páscoa

 À medida que celebramos a vida nova interiorizamos


o mistério pascal e nos tornamos templos novos do
Senhor.
 Não nos encontramos com um deus impessoal,
genérico, motor imóvel, mas com o Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo. É preciso subir das coisas
inferiores para as superiores, das realidades exteriores
às interiores (cf. Cl 3,1-2).

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A espiritualidade Pascal
 Não se restringe ao tempo pascal. Necessariamente se
expande por todo o ano litúrgico e se desdobra nas
diferentes celebrações do mistério de Cristo, na certeza de
que “se morremos com Cristo, cremos que também
viveremos com ele.
 Sabemos que Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre
mais. A morte não tem mais poder sobre ele. Pois aquele
que morreu, morreu para o pecado, uma vez por todas, e
aquele que vive, vive para Deus.
 Assim, vós também, considerai-vos mortos para o
pecado e vivos para Deus, no Cristo Jesus” (cf. Rm 6,8-
18
11).
A espiritualidade Pascal
 Nos convoca constantemente renovar a nossa adesão a
Cristo morto e ressuscitado por nós: a sua Páscoa é
também a nossa Páscoa, porque em Cristo ressuscitado é
nos dada a certeza da nossa ressurreição.
 A notícia da sua ressurreição dos mortos não envelhece e
Jesus está sempre vivo; e vivo é o seu Evangelho. "A fé
dos cristãos observa Santo Agostinho é a ressurreição de
Cristo". Os Atos dos Apóstolos explicam-no claramente:
"Deus ofereceu a todos um motivo de crédito com o fato
de O ter ressuscitado dentre os mortos" (17, 31).

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A espiritualidade Pascal
 A morte do Senhor demonstra o amor imenso com
que Ele nos amou até ao sacrifício por nós; mas só a
sua ressurreição é "prova certa", é certeza de que
quanto Ele afirma é verdade que vale também para
nós, para todos os tempos. Ressucitando-o, o Pai
glorificou-o.
 São Paulo assim escreve na Carta aos Romanos: "Se
confessares com a tua boca o Senhor Jesus e creres
no teu coração que Deus O ressuscitou dentre os
mortos, serás salvo" (10, 9).
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Finalizando...
A Páscoa é a exaltação ou glorificação do Crucificado!

 De fato, no Evangelho de João, Jesus exclama: "E quando for


levantado da terra, atrairei todos a Mim" (12, 32; cf. 3, 14; 8, 28).

 No hino inserido na Carta aos Filipenses, depois de ter descrito a


profunda humilhação do Filho de Deus na morte de cruz, Paulo
celebra assim a Páscoa: "Por isso é que Deus O exaltou e Lhe
deu um nome que está acima de todo o nome, para que ao
nome de Jesus, todo o joelho se dobre nos Céus, na Terra e nos
Infernos, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor
para glória de Deus Pai" (2, 9-11).

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A Oitava da Páscoa

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Lectio Divina

24
Os passos

1º 2º 3º 4º

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