As Três Ondas Na Terapia Comportamental

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 30

A Terceira Onda

na terapia
comportamental
Primeira Onda – década de 50
◦ Terapia Comportamental clássica: Aplicação
em consultórios clínicos

◦ Modificação do Comportamento:
Desenvolvimento atípico e instituições
Aplicação clínica

Modelo Respondente Modelo Operante

Técnicas padronizadas
Análise Funcional
(Inibição Recíproca)

Terapia Comportamental Modificação do


Comportamento
Clássica
Crítica da época:
- não contemplaria a complexidade das
funções mentais superiores e da
linguagem
Revolução Cognitiva 
Estudo sobre a influência dos
pensamentos na etiologia das doenças
mentais (Depressão - Aaron Beck –
psicanalista = Tríade cognitiva -
inaugurou a Psicologia Cognitiva)

Não importam os estímulos do


ambiente/realidade mas o que o indivíduo
pensa acerca da realidade
 Segunda Onda da
Terapia Comportamental: década de 60

• Associação com Teoria Cognitiva

A            B            C

• Paradigma Mediacional
• Reestruturação cognitiva (crenças)
• Surgimento das Terapias cognitivo-
comportamentais
•  Objetivo da Terapia Cognitiva:
Identificar e alterar pensamentos
irracionais para afetar o comportamento e
as emoções

• No Brasil a segunda onda não teve a


mesma repercussão e desafiou os analistas
do comportamento a avançar em pesquisa
para fugir do paradigma mentalista: 
Comportamento Verbal e Equivalência de
Estímulos  (Sidman,1971)
Preparando o terreno para a 3ª.
Onda:
Estudos sobre
Comportamento verbal e
simbólico
“Cachorro”

CACHORRO
    RELAÇÕES DE IDENTIDADE

“Cachorro”

 
                                        CACHORRO
RELAÇÕES DE IDENTIDADE:
Reflexividade
A = A


Simetria
A=B então B=A

= "cachorro"

  "cachorro" =                                 
Transitividade
Se A=B e B=C então A=C

= "cachorro"             

          "cachorro" = CACHORRO

         CACHORRO = 
Relações de equivalência por identidade:
simetria,  reflexibilidade e transitividade
Ao treinar duas relações entre três
estímulos gera-se mais sete relações
Além das relações de IDENTIDADE há
muitas outras: oposição, relação temporal,
distinção (diferente), comparação
(melhor).
    RELAÇÕES DE IDENTIDADE

                           B=A
              

“Cachorro”                                 
                                    
                  B=C
                                
                                        CACHORRO
    RELAÇÕES DE IDENTIDADE
A=A
                           B=A
                           A=B
B=B
“Cachorro”                          A=C
                                           C=A
                  B=C
C=B                                C=C
                                        CACHORRO
• Igual e diferente
• Rápido ou vagaroso
• Maior ou menor
• Pior ou melhor
• Cedo ou tarde
• Próximo ou distante
• Meu ou seu
• Aqui ou lá
• ….
Teoria dos Quadros
Relacionais

Transformação de função
Transformação de função…

A = A=

B =

C =
A QUESTÃO DO SOFRIMENTO
PRODUZIDO VERBALMENTE
É possível produzir sofrimento
verbalmente, de forma arbitrária e
sem qualquer contato com as
contingências não verbais?
Dado que…
• O comportamento é determinado 
por contingências não-
verbais mas também verbais

• O comportamento verbal é baseado no


estabelecimento de relações arbitrariamente
aplicadas

É possível produzir sofrimento desnecessário e


desproporcional por meio de contextos verbais
Terceira Onda – década de 80 
Ferramentas: metáforas, paradoxos,
exercícios,
para reduzir controle verbal
Terceira Onda – década de 80
Terapias Contextualistas

-Flexibilidade psicológica
 Aceitação de sentimentos, pensamentos e
sensações
 Técnica de Mindfulness (o aqui e o agora)
3a. onda: Terapias Contextualistas

• ACT – Terapia de Aceitação e Compromisso


(Steven Hayes)
◦ Teoria dos Quadros Relacionais (RFT)

FAP - Terapia Analítico-Funcional (Robert


Kohlenberg & Mavis Tsai)

• DBT – Terapia Comportamental Dialética


(Marsha Linehan)
ACT - Focos de Intervenção
• Aceitação dos EP aversivos: para que
possam vir e ir sem sofrimento adicional
• Escolha: Escolhas consistentes baseadas
em nossa experiência/ história
• Ação: Na direção daquilo que pode ser
mudado
Hexágono de Flexibilidade Psicológica
Momento presente

Aceitação Valores

Desfusão Ações

Self como
contexto
Metáforas e técnicas
Desesperança criativa
Não pense!
Detector de mentiras
Desconforto limpo e sujo
Desfusão: removendo função simbólica
Passageiros no ônibus
Avaliação x descrição (copo mau)
Metáforas e técnicas
“E” em vez de “mas”
“eu gosto do meu marido e ele me irrita às
vezes”
Isto é um pensamento/sentimento…
Tabuleiro de xadrez
O penetra maltrapilho na festa
Mindfulness
Referências
Abib, J. A. D. (2004) O que é comportamentalismo. In: BRANDÃO,
M. Z. et al. Sobre Comportamento e Cognição. Santo André-SP:
ESETec, 2004, v.13.
Hayes, S. C. (2004). Acceptance and commitment therapy and the new
behavior therapies: mindfulness , acceptance and relationships. Em:
S. Hayes; V. Follette & M. Linehan (Orgs.). Mindfulness and
Acceptance: Expanding the cognitive behavioural tradition (pp. 1-
29). New York: Guildford.
Kohlenberg, R.J.  &Tsai, M. - Psicoterapia analítica funcional:
criando relações terapêuticas intensas e curativas. ESEtec, Santo
André, 2004.
Linehan, M. M. (1987). Dialectical behavior therapy for borderline
personality disorder: Theory and method. Journal of the Menninger
Clinic, 51, 261-276.

Você também pode gostar