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A POLIFARMÁCIA E O IMPACTO NA

SAÚDE DO IDOSO

Docente: Victória Cortes


Orientadores: Lauracy Monzato
Lazaro Linhares

Duque de Caxias, 2021


Introdução

Pesquisas associam o paciente polifarmácia (que usa


pelo menos 5 medicamentos ou mais) com o aumento
do risco e da gravidade das reações adversas
medicamentosas, toxicidade cumulativa, erros de
medicação, redução da adesão ao tratamento e
aumento de morbimortalidade. (SECOLI, 2010)

Os farmacêuticos atuam como último elo entre a


prescrição e a administração de um fármaco,
identificando na dispensação os riscos e ressaltando a
relevância da monitorização da farmacoterapia, de
modo a impedir futuras complicações (LYRA JÚNIOR et
al., 2006).
Objetivos
Objetivo Geral
Analisar, por meio de revisão de literatura, os principais fatores de risco relacionados com a polifarmácia em idosos; propor
estratégias para que a equipe de saúde se estruture no atendimento e nos cuidados desses pacientes com a finalidade de
prevenir agravos e melhorar a qualidade de vida.

Objetivo Específico
Reestabelecer aspectos para orientações de profissionais de saúde, cuidadores, familiares e para o próprio paciente quanto aos
riscos decorrentes da pratica da polifarmácia.
Metodologia

Estudo baseado em uma revisão de literatura a partir de


produção científica de diversos autores por meio de
artigos publicados em sites científicos como Scielo,
Bireme, Medline, Google Acadêmico e também em livros
e textos relacionados ao tema.
• Referencial Teórico
Proporção de pessoas de 60 anos ou mais idade na
população total- Mundo-1950/2100

Fonte: Population indicators. In: World population prospects: the 2015 revision
• O idoso
O processo do envelhecimento não deve ser lembrado somente
pelo número de anos que a pessoa vive, mas, sim, como algo
muito complexo e biologicamente, considerado um processo que
ocorre durante toda a vida (HOUAISS; VILLAR, 2007, p. 1567).

• Polifarmácia
A Polifarmácia é definida como o uso concomitante de dois
ou mais medicamentos ou o uso desnecessário de pelo
menos um medicamento (HANLON et al., 1997). Alguns
autores consideram também polifarmácia como o tempo de
consumo exagerado, pelo menos 60 a 90 dias. Pode ser
classificada em leve, moderada e grave.
• As principais causas de mortalidade
do idoso

 Doenças cardiovasculares
 Distúrbios mentais

• Medicamentos mais utilizados por idosos


 Anti-hipertensivos
 Analgésicos
 Anti-inflamatórios
 Sedativos e preparações gastrintestinais
• O papel do profissional farmacêutico

Os farmacêuticos atuam como último elo entre a prescrição e a


administração de um fármaco, identificando na dispensação os riscos
e ressaltando a relevância da monitorização da farmacoterapia, de
modo a impedir futuras complicações (LYRA JÚNIOR et al., 2006).

• Estratégias para melhorar a saúde do idoso


 Cuidados Domiciliares
 Utilização Racional de Medicamentos em idosos
 Prescrição Adequada
 Politicas Públicas
Conclusão

Apesar de os medicamentos serem a estratégia mais eficaz para o tratamento de doenças, podem trazer alguns
riscos. O maior uso pela população idosa oferece muitas vezes uma relação risco-benefício desvantajosa e com
repercussões negativas quanto ao estado de saúde e à qualidade de vida desse grupo etário. Os medicamentos
potencialmente inapropriados e a elevada proporção de medicamentos de uso contínuo são dois dos maiores
problemas concernentes à segurança do uso de medicamentos, sendo mais especificamente considerados
fatores de risco para o desenvolvimento de eventos adversos, as interações medicamentosas, as hospitalizações,
a qualidade de vida insuficiente e a morte (SILVA et al., 2012).
Referências
HANLON, J. T. et al. Adverse drug events in high risk order outpatients.
Journal of the American Geriatrics Society, v. 45, p. 945-948, 1997.

HOUAISS, A.; VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.


2a reimpressão. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007

LYRA JÚNIOR, D. P. et al. A farmacoterapia no idoso: revisão sobre a


abordagem multiprofissional no controle da hipertensão arterial
sistêmica. Rev. Latino Am. Enfermagem, v. 14, n. 3, p. 428-434, 2006

SECOLI, Silvia Regina. Polifarmácia: interações e reações adversas no


uso de medicamentos por idosos. São Paulo, 2010.

SILVA, B. G. de O. et al. Uso de medicamentos contínuos e fatores


associados em idosos de Quixadá, Ceará. Rev. Bras. Epidemiol., São
Paulo, v.15 n.2, Jun, p.386-395, 2012.

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