Técnicas de Posicionamento, Mobilização, Transferência E Transporte

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 120

TÉCNICAS DE

POSICIONAMENTO,
MOBILIZAÇÃO,
TRANSFERÊNCIA E
TRANSPORTE
50 horas

Módulo: 6571 Formador: …


AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE NOS
SISTEMAS ORGÂNICOS
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE

EFEITOS
IMOBILIDADE ADVERSOS
NO
ORGANISMO
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE

IMOBILIDADE

Repouso
Sedentarismo Envelhecimento Doença
prolongado
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE
Pessoas com doenças
crónicas

Indivíduos suscetíveis
Pessoas portadoras de
aos efeitos adversos da alguma deficiência
imobilidade

Idosos
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE
São:
Progressivos

EFEITOS DA
Devastadores

IMOBILIDAD
E
Refletem-se a nível:
Funcional
Psicológico
Social
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema músculo-esquelético…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético

Ósseo

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Muscular

Tecidos Moles
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético
Atrofia

Fraqueza Muscular

PRINCIPAIS PROBLEMAS Contraturas

Menor extensibilidade das


articulações

Osteoporose
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético

Quadríceps Flexores plantares Extensores da coluna.


EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético

Contraturas
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético

Menor extensibilidade das articulações


EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema cardiovascular…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema cardiovascular
Síndrome de adaptação
cardiovascular

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Fenómenos


tromboembólicos

Hipotensão postural
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema respiratório…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema respiratório
Diminuição dos
movimentos torácicos

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Alterações da perfusão


sanguínea

Broncopneumonia
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema gastrointestinal e genito-urinário


EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema gastrointestinal

Anorexia

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Obstipação

Diminuição dos
movimentos peristálticos
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema genito-urinário
Infeção urinária

Litíase urinária
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Dificuldade de iniciar a
micção

Esvaziamento vesical
incompleto
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema cutâneo…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema cutâneo

Dermatite
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Úlcera de
decúbito
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema endócrino…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema endócrino
Hiperglicémias

Hiperinsulinémia
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Hipercaliémia

Colesterol elevado
EFEITOS DA
IMOBILIDADE

No sistema nervoso…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema nervoso
Ansiedade/ Depressão

Insónias / Agitação / Irritabilidade

Desorientação
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Diminuição da concentração

Diminuição da tolerância à dor

Alterações do equilíbrio e da
coordenação
TÉCNICAS DE
MOBILIZAÇÃO

Os Aspetos gerais…
OS ASPETOS GERAIS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
 Verificar se o espaço físico é adequado:
 Examinar o local e remover os obstáculos e observar a disposição do mobiliário;
 Obter condições seguras com relação ao pavimento;
 Colocar o suporte do soro ao lado da cama, quando necessário;
 Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas;
 Adaptar a altura da cama/maca ao profissional de saúde (quando possível) e ao tipo de
procedimento a realizar;
 Devem usar sempre todos os equipamentos de proteção coletiva existentes no serviço;
OS ASPETOS GERAIS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
 Verificar a capacidade física e colaboração do doente;
 Observar os dispositivos médicos (soros, cateteres) e equipamentos médicos
(bombas infusoras);
 Planear e explicar à pessoa o que vai executar e como pode cooperar, e o motivo
da movimentação
TÉCNICAS DE
MOBILIZAÇÃO

Princípios básicos…
PRINCÍPIOS BÁSICOS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
1. Procurar sempre a ajuda de outros profissionais (enfermeiros e assistentes
operacionais) quando necessário e sempre que existam a utilização de outros
equipamentos (transfer, tabua deslizante, etc.);
2. Antes de iniciar qualquer tipo de tarefa de mobilização ou transferência, o TAS
deve posicionar-se o mais perto possível da pessoa, colocando o joelho na cama
deste, se necessário;
3. Antes de iniciar qualquer tipo de operação, explique o procedimento ao doente
e incentive-o a cooperar ao máximo. Esta ação vai promover a capacidade e
força do doente e ao mesmo tempo reduz a sobrecarga;
PRINCÍPIOS BÁSICOS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
4. Manter uma postura correta durante as operações de mobilização
 Trabalhar com segurança e com calma;
 Manter as costas, pescoço, pélvis e os pés alinhados;
 Usar o peso corporal como contrapeso ao doente;
 Fletir os joelhos em vez de curvar a coluna;
 Manter os pés alinhados;
 Baixar a cabeceira da cama ao mover um doente para cima;
 Utilizar movimentos sincronizados;
 Trabalhar o mais próximo possível do corpo do doente;
 Usar farda que permita liberdade de movimentos e calçado antiderrapante;
 Efetuar a mobilização com a ajuda de colegas em função do peso do doente.
TÉCNICAS DE
MOBILIZAÇÃO

Ajudas técnicas…
AJUDAS TÉCNICAS À
MOBILIZAÇÃO…

qualquer produto, instrumento,


equipamento ou sistema técnico usado
AJUDA TÉCNICA por uma pessoa deficiente,
especialmente produzido ou disponível
no mercado que previne, compensa,
atenua ou neutraliza a incapacidade.
AJUDAS TÉCNICAS -
CLASSIFICAÇÃO
ajudas para tratamento clínico individual;

ajudas para treino de capacidades;

ortóteses e próteses;

ajudas para cuidados pessoais e de proteção;

ajudas para a mobilidade pessoal;

ajudas para cuidados domésticos;


AJUDAS TÉCNICAS -
CLASSIFICAÇÃO
mobiliário e adaptações para habitação e outros locais

ajudas para comunicação, informação e sinalização

ajudas para manejo de produtos e mercadorias;

ajudas e equipamento para melhorar o ambiente, ferramentas e máquinas

ajudas para recreação.


AJUDAS TÉCNICAS -
CLASSIFICAÇÃO
 A sua utilização pode permitir a realização de múltiplas atividades, proporcionando maior
independência e, em última análise, melhor qualidade de vida.
 As ajudas técnicas compreendem atualmente uma vasta gama de dispositivos, desde simples
objetos até sofisticados sistemas eletrónicos.
AJUDAS TÉCNICAS -
CLASSIFICAÇÃO
 A sua utilização pode permitir a realização de múltiplas atividades, proporcionando maior
independência e, em última análise, melhor qualidade de vida.
 As ajudas técnicas compreendem atualmente uma vasta gama de dispositivos, desde simples
objetos até sofisticados sistemas eletrónicos.
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
 Deve basear-se:

Avaliação das necessidades do doente

Aspirações do doente

Capacidade funcional do doente

Características do meio
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
 Deve ter em conta:

Efetividade

Custo

Operacionalidade

Fiabilidade
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
 Deve ter em conta:

Transportabilidade

Durabilidade

Compatibilidade (presente ou futura),

Flexibilidade,

Facilidade de manutenção

Segurança
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
 Deve ter em conta:

Facilidade de aprendizagem

Aceitabilidade pessoal

Conforto físico

Facilidade de reparação (pelo fornecedor ou pelo utilizador)

Facilidade de montagem.
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA

Os princípios…
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA

movimentação
Transferência do doente de um
local para outro
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
 Deve-se ter em consideração:

Necessidades de cada doente

Promoção do conforto e independência

Equipamentos auxiliares disponíveis


TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
 Orientações básicas:

Analise o peso que consegue transportar e o peso do doente;

Utilize a mecânica corporal;

Coloque equipamentos imobilizadores ou outros recursos de apoio antes de retirar um doente


da cama;
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
 Orientações básicas:

Certifique-se do estado do doente para garantir segurança (perna mais forte mais próximo do
equipamento a transferir);

Explique ao doente a tarefa a efetuar e peça, se possível, a sua colaboração


TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
 É IMPORTANTE SALIENTAR:

Qualquer tipo de operação de mobilização, mesmo com recurso a meios auxiliares de


mobilização de doentes, tem que envolver as orientações básicas;
A determinação da técnica adequada de mobilização do doente envolve uma avaliação
das necessidades e capacidades do doente em questão
O levante manual de doentes deve ser minimizado em todos os casos e evitado quando
possível.
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA

Tipos de transferência…
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA
Transferência da cama para a cadeira

Transferência da cama para a maca

Transferência de utentes com sistemas de soros, drenagens, tubagens ou outros


dispositivos

Transferência de utentes com alterações comportamentais: agitadas ou imobilizadas


TIPOS DE TRANSFERÊNCIA
Transferência da cama para a cadeira
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA
Transferência da cama para a maca
AJUDAS TÉCNICAS NAS
TRANSFERÊNCIAS
Guindaste

Tábuas de transferência

Transferes
AJUDAS TÉCNICAS NAS
TRANSFERÊNCIAS
Guindaste
AJUDAS TÉCNICAS NAS
TRANSFERÊNCIAS
Tábuas de transferência
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA
Transferes
TRANSPORTE NA
CAMA, MACA E
CADEIRA DE RODAS

Transporte de doentes na maca…


TRANSPORTE DE DOENTES
NA MACA
As macas foram concebidas para transporte de doentes
(com ou sem carro, com ou sem grades), para auxiliar os
profissionais ou técnicos de saúde na transferência dos
doentes entre serviços hospitalares e outros, de forma,
segura e estável.
TRANSPORTE DE DOENTES
NA MACA
CUIDADOS A TER:

 Ao utilizar, manusear e limpar este produto deve seguir as recomendações do fabricante.

 Verificar se a fixação da secção articulada está bem preso antes da colocação do paciente.

 Ter em atenção ao perigo de esmagamento nas zonas da articulação.

 Aconselha-se o transporte/movimentação da maca por duas ser efetuado com a maca sempre

na posição horizontal.
TRANSPORTE DE DOENTES
NA MACA
CUIDADOS A TER:

 Atenção ao possível perigo de os dedos ou mãos ficarem presos nas partes fixas da maca:

 Nos orifícios (ilhós) de colocação da corda

 Entre o segmento da cabeceira e a estrutura da maca .

 Não inclinar a maca com o paciente lá deitado e se possível manter sempre o paciente preso

com as cintas para esse efeito


TRANSPORTE DE DOENTES
NA MACA
CUIDADOS A TER:

 Atenção ao possível perigo de os dedos ou mãos ficarem presos nas partes fixas da maca:

 Nos orifícios (ilhós) de colocação da corda

 Entre o segmento da cabeceira e a estrutura da maca .

 Não inclinar a maca com o paciente lá deitado e se possível manter sempre o paciente preso

com as cintas para esse efeito


TRANSPORTE DE DOENTES
NA MACA
CUIDADOS A TER:

 Quando a maca não estiver em movimento deverá estar sempre travada

 Não deixar a maca parado em locais inclinados, mesmo com as rodas travadas.

 A maca não deverá ser usada por pacientes com peso superior a 150 kg.

 Sempre que se efetue o movimento de articulação da cabeceira, deve-se ter em atenção para o

perigo de esmagamento dos dedos ou mãos nas zonas articuladas.


TRANSPORTE DE DOENTES
NA CAMA
O transporte dos doentes aquando da sua admissão,
realização de exames complementares de diagnóstico,
quando são transferidos para outros serviços ou para
outro hospital, é outra atividade em que o técnico/a de
saúde intervém e que convém ter alguns cuidados por
forma a que o mesmo se efetue de forma mais rápida e
segura
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CAMA
CUIDADOS A TER:

 Transportar a cama onde o doente irá ficar internado, para esse local de transferência

 Abrir a cama de modo a poder transferir mais facilmente o doente

 Levar juntamente com a cama, um ressuscitador manual

 Transportar a cama com cuidado de modo a não provocar batidas desnecessárias nas

portas/paredes
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CAMA
CUIDADOS A TER:

 A transferência do doente para outra cama/maca será efetuada no mesmo local onde se faz a
admissão.
Na transferência para outro serviço, o doente será sempre acompanhado pelo enfermeiro e
técnico/a de saúde que pertencem ao serviço para onde irá ser transferido
Todo o material necessário à transferência deverá ser providenciado pelo serviço que o irá
receber, ou pela equipa de transporte que o irá acompanhar
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CAMA
CUIDADOS A TER:
Quando o doente é transferido para qualquer outra unidade de internamento da instituição,
acompanha-o sempre o processo clinico completo e alguns utensílios/material que estejam a
ser somente utilizados nesse doente, por forma a que possam vir a ser aproveitados
Deverá ser dada atenção ao estado de apresentação/higiene do doente, devendo igualmente
ser-lhe vestida uma bata descartável/pijama
No final da transferência deverá ser arrumado todo o material que foi utilizado e iniciar-se
logo que possível o processo de desinfeção da unidade do doente.
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CADEIRA DE RODAS
COMO SENTAR?

 Os travões devem estar acionados;

 Os apoios de pés devem estar rebatidos ou virados para o lado;

 A cadeira deve estar estável;

 As rodas da frente pequenas, devem estar alinhadas para a frente;

 Depois de sentado, deve-se colocar os apoios de pés no sítio e colocar lá os pés;


TRANSPORTE DE DOENTES
NA CADEIRA DE RODAS
COMO SAIR?

 Cadeira encostada a uma parede;

 Rodas pequenas alinhadas para a frente;

 Travões acionados;

 O utilizador deve inclinar-se ligeiramente para a frente. Pés colocados no chão ligeiramente

afastados. Joelhos a 90°. Apoiar-se nos braços para fazer a elevação;


TRANSPORTE DE DOENTES
NA CADEIRA DE RODAS
Quando o utente se encontra numa cadeira de
rodas, ou simplesmente numa cadeira é
necessário ter em atenção, para além do seu
ajustamento, o tempo em que permanece na
mesma e os pontos em que podem desenvolver-
se zonas de pressão.
POSICIONAMENTOS
POSICIONAMENTOS

Os posicionamentos consistem em
providenciar ao indivíduo
alternância de posições ou
decúbitos, com ou sem
Posicionamentos colaboração do mesmo,
respeitando os princípios
anatómicos, o peso corporal e
protegendo as zonas de
proeminência óssea.
POSICIONAMENTOS

Nas fases em que o utente


necessite de períodos de
acamamento, o seu bom
posicionamento e uma
Posicionamentos mobilidade adequada, facilitará
a manutenção da integridade da
pele, das amplitudes articulares
e do movimento
POSICIONAMENTOS
Os Contracturas
posicionamentos
são utilizados
para evitar: Encurtamentos

Perca de amplitude articular

Complicações respiratórias e/ou circulatórias

Zonas de pressão
POSICIONAMENTOS –
PRINCÍPIOS BÁSICOS
 Promover o conforto - deve adaptar-se o posicionamento às necessidades do doente,

e sempre que possível ter uma ação conjunta com o mesmo.

 Prevenir as alterações do tónus muscular, movimento e amplitudes articulares - o

posicionamento escolhido deve facilitar a mobilidade e mobilização do utente e a


estimulação sensorial.

 Prevenir zonas de pressão.


POSICIONAMENTOS –
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Nos posicionamentos devemos ter em atenção os seguintes aspetos:

Não arrastar o corpo na cama

Não puxar articulações

Evitar amplitudes extremas

Solicitar o máximo de atividade possível ao utente

Manter as articulações bem posicionadas durante as mudanças de posição.


TIPOS DE POSICIONAMENTOS
Decúbito dorsal

Decúbito ventral

Decúbito lateral direito

Decúbito lateral esquerdo


TIPOS DE POSICIONAMENTOS
Decúbito semi-ventral direito

Decúbito semi-ventral esquerdo

Decúbito semi-dorsal direito

Decúbito semi-dorsal esquerdo


POSICIONAMENTOS -
TÉCNICAS DECÚBITO DORSAL

 Encorajar o indivíduo a ser independente


 Promover o autocuidado  Validar o alinhamento da coluna vertebral

 Providenciar conforto inferior


 Prevenir a rotação externa do membro
 Prevenir deformações músculo-esqueléticas
 Prevenir alterações cutâneas e pé equino
 Prevenir alterações da integridade cutânea
 Evitar a pressão nos calcanhares
 Prevenir a rigidez articular
 Manter a curvatura fisiológica do joelho
 Facilitar posição de relaxamento
 Prevenir atrofias musculares
 Prevenir o edema da mão
POSICIONAMENTOS -
TÉCNICAS DECÚBITO LATERAL

 Encorajar o indivíduo a ser independente


 Promover o autocuidado
 Providenciar conforto
 Apoiar e estabilizar o membro inferior
 Manter ao alinhamento da coluna cervical
 Evitar a posição pendente do membro superior
 Facilitar os movimentos respiratórios
 Validar o alinhamento da coluna vertebral
POSICIONAMENTOS -
TÉCNICAS
DECÚBITO SEMI-DORSAL

 Encorajar o indivíduo a ser independente


 Promover o autocuidado
 Providenciar conforto
 Manter a estabilidade da coluna vertebral
 Validar o alinhamento da coluna vertebral
POSICIONAMENTOS -
TÉCNICAS
DECÚBITO VENTRAL E SEMI-VENTRAL

 Encorajar o indivíduo a ser independente


 Promover o autocuidado
 Providenciar conforto
 Prevenir a pressão na região mamária e genital
 Validar o alinhamento da coluna vertebral
POSICIONAMENTOS

Prevenção das úlceras de pressão


POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO

Lesões da pele que vêm da


compressão e falta de oxigenação
ÚLCERA DE nutrição dos tecidos, em pessoas
DECÚBITO que permaneçam acamados ou na
mesma posição, durante longos
períodos de tempo.
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO

Também podem ser causadas pela


ÚLCERA DE fricção frequente do corpo contra
o lençol ou a almofada, ou
DECÚBITO também contra fraldas, pensos ou
roupas.
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO

Estas situações resultam também


ÚLCERA DE da diminuição da corrente
DECÚBITO sanguínea e em consequência, a
pele morre e surgem as lesões.
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO
Estadio I Estadio II Estadio III Estadio IV

Pele vermelha, Perda parcial da Perda da pele na Perda da


mas que não pele; ferida sua espessura totalidade da pele;
adquire a superficial total, envolvendo visíveis ossos e
coloração normal lesões ou uma tendões
após alívio da necrose de tecidos
pressão
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO

PRINCIPAIS LOCAIS DE
DESENVOLVIMENTO
DE ÚLCERAS
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO
 Limitação dos movimentos;
 Estados Nutricionais debilitados;
PRINCIPAIS FACTORES  Nível de consciência comprometido;
DE RISCO DE ÚLCERAS
DE PRESSÃO  Perda da sensibilidade táctil e/ou térmica;
 Humidade;
 Falta de higiene;
 Excesso de calor ou de frio;
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO
 Estimular a circulação venosa periférica;
 Melhorar a ventilação pulmonar;
 Prevenir a estase brônquica;
OBJETIVOS DAS  Estimular a eliminação intestinal e vesical;
ALTERNÂNCIAS DE
DECÚBITO  Prevenir a rigidez articular;
 Prevenir a contratura muscular;
 Proporcionar conforto e bem-estar;
 Alternar o campo visual;
 Manter a integridade cutânea;
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO

As alternâncias de decúbito devem ser programadas, no


OBJETIVOS DAS mínimo 2h, no entanto se se verificarem “manchas”
ALTERNÂNCIAS DE vermelhas nos locais de risco de ocorrência de úlceras de
DECÚBITO pressão, significa que o cliente não tolera o
posicionamento durante 2h, então deve reduzir-se o
tempo entre cada decúbito
A ERGONOMIA E A
SUA APLICAÇÃO NA
ÁREA DOS
POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o/a Técnico/a Auxiliar
de Saúde na manipulação de cargas
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS
As lesões músculo-esqueléticas (LME)
relacionadas com o trabalho constituem um
grave problema entre os funcionários
hospitalares.

As lesões dorso-lombares e as lesões nos


ombros constituem as principais
preocupações, podendo ser ambas
extremamente debilitantes.
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS
Existem vários fatores que tornam as atividades de
mobilização de doentes perigosas e aumentam o risco de
lesão.
Esses fatores de risco estão relacionados com diversos
aspetos da mobilização de doentes:

Riscos associados à tarefa


Riscos associados ao doente
Riscos associados ao ambiente
Outros riscos
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS
 Força: O esforço físico necessário para executar a
tarefa (como levantar corpos pesados, puxar e
empurrar) ou para assegurar o controlo de
equipamentos e ferramentas
RISCOS ASSOCIADOS À  Repetição: Executar o mesmo movimento ou série de
TAREFA
movimentos de forma contínua ou frequente ao longo
do dia de trabalho
 Posições incorretas: Assumir posições que exercem
tensão sobre o corpo, tais como inclinar-se sobre uma
cama, ajoelhar ou rodar o tronco ao mesmo tempo que
se efetuam movimentos de elevação
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS

 Os doentes não podem ser levantados como cargas,


pelo que as “regras” de elevação segura nem sempre
RISCOS ASSOCIADOS
são aplicáveis
AO DOENTE  Os doentes não podem ser seguros junto ao corpo
 Os doentes não possuem pega
 Não é possível prever o que acontecerá ao mobilizar
um doente
 Os doentes são volumosos
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS

 Riscos de escorregar, tropeçar e cair


RISCOS ASSOCIADOS
 Superfícies de trabalho desniveladas
AO AMBIENTE
 Limitações de espaço (salas pequenas, presença de
muitos equipamentos)
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS

A determinação da técnica adequada de mobilização de doentes envolve uma avaliação


das necessidades e capacidades do doente envolvido. A avaliação do doente deve incluir
o exame de fatores como:
O nível de assistência exigido pelo doente
O tamanho e o peso do doente
A capacidade e a vontade do doente em compreender e cooperar
Condições clínicas que possam influenciar a escolha dos métodos de levante ou
posicionamento
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS

Deve ter-se em consideração que a mobilização manual de doentes aumenta o


risco de LME:

• Os corpos dos doentes possuem uma distribuição assimétrica do peso e não


possuem áreas estáveis para agarrar. Por conseguinte, torna-se difícil para o
profissional sustentar o peso do doente junto do seu próprio corpo
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS

Deve ter-se em consideração que a mobilização manual de doentes aumenta o


risco de LME:

• Em algumas situações, os doentes podem estar num estado de agitação, rebeldia,


não reação ou podem oferecer graus de cooperação limitados, aumentando o risco
de lesão
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Risco ocupacional para o TAS

Deve ter-se em consideração que a mobilização manual de doentes aumenta o


risco de LME:

• O ambiente físico e/ou estrutural dos cuidados pode exigir posições e posturas
incorretas que aumentam a suscetibilidade de desenvolver uma lesão músculo-
esquelética.
A ERGONOMIA E A
SUA APLICAÇÃO NA
ÁREA DOS
POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

Para a utilização de uma correta mecânica corporal é fundamental conhecer os


seguintes conceitos:

Postura Alinhamento Equilíbrio


A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

Postura

Posição do corpo no espaço, que envolve o mínimo de sobrecarga das


estruturas com o menor gasto de energia para o máximo de eficiência na
utilização do corpo
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

Alinhamento

Posição do corpo em que os segmentos corporais estão colocados respeitando a sua


anatomia e fisiologia. Diminui também a força sobre as articulações, tendões,
ligamentos e músculos, mantém a tonicidade muscular e contribui para a
estabilidade. A coluna vertebral é o «eixo» de um bom alinhamento
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

Equilíbrio

Posição do corpo em que o peso se encontra dividido equitativamente pela


superfície de apoio e que permite manter a postura correta. Implica alinhamento. O
equilíbrio tem três componentes em articulação que importa detalhar: base de
sustentação, centro de gravidade e linha de gravidade
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

 A base de sustentação é a área


onde a pessoa está apoiada.
Quanto maior for a base de
sustentação, maior será a
estabilidade alcançada. Na
adoção de uma correta base de
sustentação deve ter-se também
em conta a posição e a
orientação dos pés, que devem
estar virados no sentido do
movimento.
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

 O centro de gravidade é o centro de massa ou a zona mais pesada de um objeto.


Consiste no ponto exato em que o peso da parte superior do corpo é igual ao da parte
inferior. Na pessoa, localiza-se ao nível da segunda vértebra sagrada. Varia com a
estrutura corporal e com a idade (nas crianças e nos idosos é mais alto). A
proximidade à base de sustentação determina a estabilidade do equilíbrio.

 A linha da gravidade é uma linha imaginária traçada perpendicularmente ao centro


de gravidade do objeto. Quando a linha de gravidade cai dentro da base de
sustentação, obtém-se maior estabilidade.
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

Como se pode verificar na figura,


quanto mais no centro da base de
sustentação cai a linha de
gravidade, passando pelo centro
de gravidade, maior é o equilíbrio
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos
Vários fatores podem alterar a
posição do centro de gravidade.
Os mais comuns na prática de
cuidados são a inclinação do
tronco com ângulo superior a 10º
eo
transporte de cargas
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos

A boa articulação de todos estes princípios permite a obtenção de uma postura


correta com alinhamento e equilíbrio perfeito:
Cabeça - ereta, alinhada com a coluna vertebral
Coluna - alinhada
Membros superiores - ao longo do corpo (ligeira flexão dos cotovelos)
Membros inferiores - alinhados com a anca e maléolo (joelhos ligeiramente
fletidos)
Pés - paralelos, virados para a frente
Músculos - abdominais e nadegueiros contraídos
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos - Resumo
Usar fardamento confortável e suficientemente largo para permitir toda a amplitude de

movimentos e calçado fechado para diminuir o risco de lesão na mudança de direção.
 Avaliação ergonómica da tarefa:
 Existência de um espaço físico suficiente - recomenda-se uma área de 2,5m livres
desde o centro da cama;
 Piso com condições de segurança - não deve ser escorregadio, desnivelado, com
cabos ou outros obstáculos;
 Quais os recursos humanos e técnicos disponíveis e a ajuda que a pessoa pode dar
– cada profissional não deve levantar mais de 35% do seu peso corporal;
 Planear e repartir os movimentos, identificando quem coordena, melhora a
conjugação de esforços.
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Princípios

ergonómicos
Utilizar sempre que possível:
- Resumo
Equipamento regulável em altura, ajustando-o de acordo com o centro de
gravidade do profissional e o tipo de procedimento a realizar;
Auxiliares mecânicos: roller aid, easy slide, transfer, elevadores, resguardos ou
outros.
 Na execução de esforços, manter a região dorso-lombar direita, fletir os joelhos
evitando a inclinação anterior do tronco a um ângulo superior a 10º e colocar a força
nos músculos dos membros inferiores.
 Evitar movimentos de rotação e flexão da coluna, manter o alinhamento corporal, a
postura do tronco e a posição dos pés na direção do movimento a realizar.
A ERGONOMIA E OS
POSICIONAMENTOS
Princípios

ergonómicos - Resumo
Puxar, empurrar, deslizar ou girar em vez de elevar. Usar, sempre que possível, o
próprio peso para facilitar o movimento.
 Ao levantar a pessoa, ou objetos, colocá-los o mais próximo possível do corpo,
mantendo os membros superiores junto ao tronco.
 Não colocar objetos a alturas que impliquem estiramento para os alcançar.
 Realizar contrações isométricas dos músculos abdominais durante a realização do
esforço, mudando de posição nas tarefas mais demoradas para alternar os grupos
musculares e articulações utilizados.
 Realizar exercícios de alongamento e relaxamento entre tarefas de maior sobrecarga
e/ou repetitivas e no final, para reduzir a tensão no sistema músculo-esquelético
AJUDAS TÉCNICAS DE
APOIO À MOBILIZAÇÃO
E MARCHA E SUAS
FUNÇÕES
Trabalho de Grupo
AJUDAS TÉCNICAS DE
APOIO À MOBILIZAÇÃO E
MARCHA

Bengalas e
Andarilho Canadianas Muletas axilares Cadeira de Rodas
Pirâmides
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO
ÂMBITO DE
INTERVENÇÃO DO TAS
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO ÂMBITO
DE INTERVENÇÃO DO TAS
São diversas as áreas em que os TAS podem intervir, executando funções autónomas e
colaborando com outros profissionais, por forma a melhorar o trabalho assistencial ao utente.

O TAS é o profissional que auxilia na prestação de cuidados de saúde aos utentes, na recolha e
transporte de amostras biológicas, na limpeza, higienização e transporte de roupas, materiais e
equipamentos, na limpeza e higienização dos espaços e no apoio logístico e administrativo das
diferentes unidades e serviços de saúde, sob orientações do profissional de saúde
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO ÂMBITO
DE INTERVENÇÃO DO TAS
Colaboração nos cuidados aos doentes

Pode considerar-se de forma


genérica, que o TAS tem três áreas Limpeza e higienização
de competência e que são:

Apoio ao serviço e/ou à unidade


TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO ÂMBITO
DE INTERVENÇÃO DO TAS
 SOB SUPERVISÃO DIRETA

 Auxiliar na mobilização, transferência, posicionamento e transporte do utente,


que necessita de ajuda total ou parcial, de acordo com as orientações do
profissional de saúde.
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO ÂMBITO
DE INTERVENÇÃO DO TAS
 QUE PODE EXECUTAR SOZINHO

 Providenciar os aparelhos clínicos e auxiliares de cuidados de acordo com a


tarefa a executar
 Verificar se o doente se encontra em bom estado de apresentação/higiene
 Colaborar com o enfermeiro na preparação global do doente
 Providenciar desinfeção e arrumação de todo o material que foi utilizado

Você também pode gostar