Técnicas de Posicionamento, Mobilização, Transferência E Transporte
Técnicas de Posicionamento, Mobilização, Transferência E Transporte
Técnicas de Posicionamento, Mobilização, Transferência E Transporte
POSICIONAMENTO,
MOBILIZAÇÃO,
TRANSFERÊNCIA E
TRANSPORTE
50 horas
EFEITOS
IMOBILIDADE ADVERSOS
NO
ORGANISMO
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE
IMOBILIDADE
Repouso
Sedentarismo Envelhecimento Doença
prolongado
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE
Pessoas com doenças
crónicas
Indivíduos suscetíveis
Pessoas portadoras de
aos efeitos adversos da alguma deficiência
imobilidade
Idosos
AS CONSEQUÊNCIAS DA
IMOBILIDADE
São:
Progressivos
EFEITOS DA
Devastadores
IMOBILIDAD
E
Refletem-se a nível:
Funcional
Psicológico
Social
EFEITOS DA
IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético
Ósseo
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Muscular
Tecidos Moles
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético
Atrofia
Fraqueza Muscular
Osteoporose
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético
Contraturas
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema músculo-esquelético
No sistema cardiovascular…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema cardiovascular
Síndrome de adaptação
cardiovascular
Hipotensão postural
EFEITOS DA
IMOBILIDADE
No sistema respiratório…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema respiratório
Diminuição dos
movimentos torácicos
Broncopneumonia
EFEITOS DA
IMOBILIDADE
Anorexia
Diminuição dos
movimentos peristálticos
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema genito-urinário
Infeção urinária
Litíase urinária
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Dificuldade de iniciar a
micção
Esvaziamento vesical
incompleto
EFEITOS DA
IMOBILIDADE
No sistema cutâneo…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema cutâneo
Dermatite
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Úlcera de
decúbito
EFEITOS DA
IMOBILIDADE
No sistema endócrino…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema endócrino
Hiperglicémias
Hiperinsulinémia
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Hipercaliémia
Colesterol elevado
EFEITOS DA
IMOBILIDADE
No sistema nervoso…
EFEITOS DA IMOBILIDADE
No sistema nervoso
Ansiedade/ Depressão
Desorientação
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
Diminuição da concentração
Alterações do equilíbrio e da
coordenação
TÉCNICAS DE
MOBILIZAÇÃO
Os Aspetos gerais…
OS ASPETOS GERAIS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
Verificar se o espaço físico é adequado:
Examinar o local e remover os obstáculos e observar a disposição do mobiliário;
Obter condições seguras com relação ao pavimento;
Colocar o suporte do soro ao lado da cama, quando necessário;
Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas;
Adaptar a altura da cama/maca ao profissional de saúde (quando possível) e ao tipo de
procedimento a realizar;
Devem usar sempre todos os equipamentos de proteção coletiva existentes no serviço;
OS ASPETOS GERAIS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
Verificar a capacidade física e colaboração do doente;
Observar os dispositivos médicos (soros, cateteres) e equipamentos médicos
(bombas infusoras);
Planear e explicar à pessoa o que vai executar e como pode cooperar, e o motivo
da movimentação
TÉCNICAS DE
MOBILIZAÇÃO
Princípios básicos…
PRINCÍPIOS BÁSICOS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
1. Procurar sempre a ajuda de outros profissionais (enfermeiros e assistentes
operacionais) quando necessário e sempre que existam a utilização de outros
equipamentos (transfer, tabua deslizante, etc.);
2. Antes de iniciar qualquer tipo de tarefa de mobilização ou transferência, o TAS
deve posicionar-se o mais perto possível da pessoa, colocando o joelho na cama
deste, se necessário;
3. Antes de iniciar qualquer tipo de operação, explique o procedimento ao doente
e incentive-o a cooperar ao máximo. Esta ação vai promover a capacidade e
força do doente e ao mesmo tempo reduz a sobrecarga;
PRINCÍPIOS BÁSICOS A TER EM
CONTA NA MOBILIZAÇÃO…
4. Manter uma postura correta durante as operações de mobilização
Trabalhar com segurança e com calma;
Manter as costas, pescoço, pélvis e os pés alinhados;
Usar o peso corporal como contrapeso ao doente;
Fletir os joelhos em vez de curvar a coluna;
Manter os pés alinhados;
Baixar a cabeceira da cama ao mover um doente para cima;
Utilizar movimentos sincronizados;
Trabalhar o mais próximo possível do corpo do doente;
Usar farda que permita liberdade de movimentos e calçado antiderrapante;
Efetuar a mobilização com a ajuda de colegas em função do peso do doente.
TÉCNICAS DE
MOBILIZAÇÃO
Ajudas técnicas…
AJUDAS TÉCNICAS À
MOBILIZAÇÃO…
ortóteses e próteses;
Aspirações do doente
Características do meio
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
Deve ter em conta:
Efetividade
Custo
Operacionalidade
Fiabilidade
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
Deve ter em conta:
Transportabilidade
Durabilidade
Flexibilidade,
Facilidade de manutenção
Segurança
AJUDAS TÉCNICAS -
PRESCRIÇÃO
Deve ter em conta:
Facilidade de aprendizagem
Aceitabilidade pessoal
Conforto físico
Facilidade de montagem.
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
Os princípios…
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
movimentação
Transferência do doente de um
local para outro
TÉCNICAS DE
TRANSFERÊNCIA
Deve-se ter em consideração:
Certifique-se do estado do doente para garantir segurança (perna mais forte mais próximo do
equipamento a transferir);
Tipos de transferência…
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA
Transferência da cama para a cadeira
Tábuas de transferência
Transferes
AJUDAS TÉCNICAS NAS
TRANSFERÊNCIAS
Guindaste
AJUDAS TÉCNICAS NAS
TRANSFERÊNCIAS
Tábuas de transferência
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA
Transferes
TRANSPORTE NA
CAMA, MACA E
CADEIRA DE RODAS
Verificar se a fixação da secção articulada está bem preso antes da colocação do paciente.
Aconselha-se o transporte/movimentação da maca por duas ser efetuado com a maca sempre
na posição horizontal.
TRANSPORTE DE DOENTES
NA MACA
CUIDADOS A TER:
Atenção ao possível perigo de os dedos ou mãos ficarem presos nas partes fixas da maca:
Não inclinar a maca com o paciente lá deitado e se possível manter sempre o paciente preso
Atenção ao possível perigo de os dedos ou mãos ficarem presos nas partes fixas da maca:
Não inclinar a maca com o paciente lá deitado e se possível manter sempre o paciente preso
Não deixar a maca parado em locais inclinados, mesmo com as rodas travadas.
A maca não deverá ser usada por pacientes com peso superior a 150 kg.
Sempre que se efetue o movimento de articulação da cabeceira, deve-se ter em atenção para o
Transportar a cama onde o doente irá ficar internado, para esse local de transferência
Transportar a cama com cuidado de modo a não provocar batidas desnecessárias nas
portas/paredes
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CAMA
CUIDADOS A TER:
A transferência do doente para outra cama/maca será efetuada no mesmo local onde se faz a
admissão.
Na transferência para outro serviço, o doente será sempre acompanhado pelo enfermeiro e
técnico/a de saúde que pertencem ao serviço para onde irá ser transferido
Todo o material necessário à transferência deverá ser providenciado pelo serviço que o irá
receber, ou pela equipa de transporte que o irá acompanhar
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CAMA
CUIDADOS A TER:
Quando o doente é transferido para qualquer outra unidade de internamento da instituição,
acompanha-o sempre o processo clinico completo e alguns utensílios/material que estejam a
ser somente utilizados nesse doente, por forma a que possam vir a ser aproveitados
Deverá ser dada atenção ao estado de apresentação/higiene do doente, devendo igualmente
ser-lhe vestida uma bata descartável/pijama
No final da transferência deverá ser arrumado todo o material que foi utilizado e iniciar-se
logo que possível o processo de desinfeção da unidade do doente.
TRANSPORTE DE DOENTES
NA CADEIRA DE RODAS
COMO SENTAR?
Travões acionados;
O utilizador deve inclinar-se ligeiramente para a frente. Pés colocados no chão ligeiramente
Os posicionamentos consistem em
providenciar ao indivíduo
alternância de posições ou
decúbitos, com ou sem
Posicionamentos colaboração do mesmo,
respeitando os princípios
anatómicos, o peso corporal e
protegendo as zonas de
proeminência óssea.
POSICIONAMENTOS
Zonas de pressão
POSICIONAMENTOS –
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Promover o conforto - deve adaptar-se o posicionamento às necessidades do doente,
Decúbito ventral
PRINCIPAIS LOCAIS DE
DESENVOLVIMENTO
DE ÚLCERAS
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO
Limitação dos movimentos;
Estados Nutricionais debilitados;
PRINCIPAIS FACTORES Nível de consciência comprometido;
DE RISCO DE ÚLCERAS
DE PRESSÃO Perda da sensibilidade táctil e/ou térmica;
Humidade;
Falta de higiene;
Excesso de calor ou de frio;
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO
Estimular a circulação venosa periférica;
Melhorar a ventilação pulmonar;
Prevenir a estase brônquica;
OBJETIVOS DAS Estimular a eliminação intestinal e vesical;
ALTERNÂNCIAS DE
DECÚBITO Prevenir a rigidez articular;
Prevenir a contratura muscular;
Proporcionar conforto e bem-estar;
Alternar o campo visual;
Manter a integridade cutânea;
POSICIONAMENTOS –
ÚLCERAS DE PRESSÃO
• O ambiente físico e/ou estrutural dos cuidados pode exigir posições e posturas
incorretas que aumentam a suscetibilidade de desenvolver uma lesão músculo-
esquelética.
A ERGONOMIA E A
SUA APLICAÇÃO NA
ÁREA DOS
POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos
A ERGONOMIA E OS POSICIONAMENTOS
Princípios ergonómicos
Postura
Alinhamento
Equilíbrio
Bengalas e
Andarilho Canadianas Muletas axilares Cadeira de Rodas
Pirâmides
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO
ÂMBITO DE
INTERVENÇÃO DO TAS
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO ÂMBITO
DE INTERVENÇÃO DO TAS
São diversas as áreas em que os TAS podem intervir, executando funções autónomas e
colaborando com outros profissionais, por forma a melhorar o trabalho assistencial ao utente.
O TAS é o profissional que auxilia na prestação de cuidados de saúde aos utentes, na recolha e
transporte de amostras biológicas, na limpeza, higienização e transporte de roupas, materiais e
equipamentos, na limpeza e higienização dos espaços e no apoio logístico e administrativo das
diferentes unidades e serviços de saúde, sob orientações do profissional de saúde
TAREFAS QUE SE
ENCONTRAM NO ÂMBITO
DE INTERVENÇÃO DO TAS
Colaboração nos cuidados aos doentes