Estrutura Organizacional

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ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL
Prof.MSc.Lílian Christina.
O que é a Estrutura
Organizacional?
Uma estrutura organizacional define como
as tarefas são formalmente distribuídas,
agrupadas e coordenadas.

Os executivos precisam ter em mente


seis elementos básicos quando projetam
a estrutura das suas organizações.
1 - Especialização do Trabalho

À medida em que as atividades são divididas em


etapas menores, aumenta-se cada vez o nível
de especialização das atividades. Ou seja, o
nível de especialização não necessariamente
está relacionado com o nível de complexidade
de uma atividade! Está relacionado com o
escopo de atividades que cada indivíduo pode
realizar. Portanto, ao planejar as atividades a
serem executadas, é importante definir o nível
de especialização necessário.
2 – Departamentalização

 Departamentalização remete ao agrupamento


de atividades para que as tarefas comuns
possam ser desempenhadas. A divisão mais
comum nas empresas acaba sendo “por
funções” (Marketing, Produção, Compras,
etc.).
3 - Cadeia de Comando

Cadeia de comando é a linha única de


autoridade, desde o nível estratégico até o
nível operacional da empresa, determinando
“quem se reporta a quem” na empresa.
Através do projeto da cadeia de comando as
pessoas nas organizações têm um
direcionamento a respostas como: “se eu tiver
um problema na empresa, a quem eu devo me
reportar?” ou “por quem sou responsável?”.
4 - Amplitude de Controle

A amplitude de controle remete à quantidade


de funcionários que cada gestor pode
coordenar de maneira eficiente. 
5 - Centralização e Descentralização

A centralização se refere ao grau em que o


processo decisório está concentrado em um
único ponto da organização, incluindo apenas
a autoridade formal da empresa. Uma
organização é muito centralizada quando os
altos executivos tomam todas as decisões
com pouca ou nenhuma participação dos
funcionários na operação.
6 – Formalização

Por fim, a última questão remete à formalização


das atividades ou o grau em que as tarefas devam
ser padronizadas. Quanto maior for a formalização,
menor o grau de autonomia dos funcionários.
Para Robbins (2005) “a autonomia individual é
inversamente proporcional à programação do
comportamento pela organização, quanto maior a
padronização, menor a interferência do funcionário
sobre o modo como seu trabalho deve ser
realizado. A padronização então não apenas elimina
a possibilidade de os funcionários adotarem
comportamentos alternativos, como também
elimina a necessidade de buscarem alternativas”.
A Estrutura Organizacional mostra a relação entre
empregados e seus líderes, bem como as responsabilidades
de todos os recursos da empresa. Quando se fala em
estrutura de uma organização pensa-se em:

Estrutura Vertical - o CEO (sigla inglesa de Chief


Executive Officer que significa Diretor Executivo em
Português. CEO é a pessoa com maior autoridade na
hierarquia operacional de uma organização. É o responsável
pelas estratégias e pela visão da empresa) encontra-se no
topo e, abaixo dele, estão as divisões com os respectivos
diretores. Ou seja, a escada desce até chegar aos
departamentos mais baixos. Na verticalização, a relação
líderes e liderados é bem definida. Neste caso, as decisões
são tomadas em níveis hierárquicos. Por ter uma estrutura
mais rígida, a comunicação tende a ser mais lenta.
Estrutura Horizontal - as pessoas são
agrupadas com base em conhecimentos
similares. Assim, há também a maior
propagação do conhecimento entre as
pessoas de uma mesma área. Por outro
lado, enquanto a comunicação entre
membros de um setor melhora, à medida
que a empresa cresce a comunicação
entre os departamentos fica enfraquecida.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Estrutura Funcional:
A estrutura mais indicada para pequenas empresas,
tem como “dono” o pai da Teoria Clássica da
Administração, Henri Fayol. Na estrutura
funcional os recursos estão organizados em
departamentos. Por exemplo: administrativo,
contábil, marketing, desenvolvimento, produção,
etc. Os recursos alocados em cada departamento
respondem a um único chefe. Além disso, cada área
tem pessoas que compartilham de conhecimentos e
habilidades similares.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Vantagens
Departamentos formados por pessoas que falam a
mesma língua. Com isso, a comunicação dentro de
cada área (intradepartamental) é facilitada.
A especialização é valorizada.
Níveis hierárquicos são bem definidos. Desse modo,
cada colaborador consegue visualizar qual é o
próximo degrau a atingir.
Incentiva as especializações, pois dentro de cada área
há os especialistas.
Orientação de cada pessoa para atividades que
utilizem sua capacidade com eficácia.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Desvantagens
Se a comunicação intradepartamental é rápida, o
mesmo não ocorre entre as diferentes áreas
(interdepartamental). Por esse motivo, a empresa
demora a dar uma resposta rápida ao mercado. Essa é
uma das razões pelas quais empresas dinâmicas podem
ter problema com a estrutura organizacional funcional.
Não exista a preocupação da empresa com um todo.
Cada área se preocupa em cumprir seus objetivos e
prioridades.
As pequenas empresas tendem a se beneficiar dessa
estrutura porque geralmente não têm problemas de
comunicação.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Estrutura Divisional
Mais indicada para empresas que trabalham
com diferentes mercados e uma carteira de
clientes variada. É formada por divisões
separadas e autossuficientes. Cada divisão é
responsável por um produto ou serviço de
acordo com os objetivos organizacionais. A
estrutura pode ser por: clientes, produtos
ou serviços, localização geográfica, por
projetos ou por processos.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Vantagens
Maior autonomia para cada unidade.
Marketing é pensado de acordo com o mercado de atuação
de cada unidade.
Tomadas de decisão mais independentes, que permitem uma
resposta mais rápida ao cliente.

 Desvantagens
Aumento de custos, pois como cada unidade é uma
operação, precisará de recursos próprios.
Portas abertas para desculpas. Como as divisões são
autossuficientes, há o risco de a culpa pelo baixo número de
vendas de um produto ser atribuído à região, por exemplo.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Estrutura Matricial
Lembra da estrutura funcional? Na matricial a regra
de Fayol cai por terra e cada colaborador tem dois
chefes: o do departamento ao qual se encontra e o
chefe do projeto em que está alocado. Portanto, esta
estrutura envolve um pouco da estrutura funcional
(chefe do departamento) e um pouco da divisional
(chefe do projeto). Como cada departamento possui
dupla subordinação, aqui o princípio de comando
deixa de existir. Por esse motivo, a matriz destaca a
interdependência entre as áreas e apresenta para a
empresa a necessidade de lidar com ambientes mais
complexos.
Modelos Organizacionais mais
comuns

A Estrutura Matricial tem como proposta satisfazer


ambas as necessidades: de coordenação e de
especialização. Seu objetivo é o de obter o maior
rendimento possível. Esta é a forma mais utilizada
especialmente em grandes empresas, pois cada
área tem o tipo de estrutura que melhor se adapta
à execução de suas tarefas. Inclusive, quando
falamos de Gestão Orçamentária, temos uma das
principais Metodologias Orçamentárias que é 100%
embasada pelo conceito de Estrutura Matricial.
Estamos falando aqui do Orçamento Matricial.
Modelos Organizacionais mais
comuns

 Vantagens
Possibilita um ambiente mais participativo, pois
depende da colaboração de muitas pessoas
diferentes.
Colaboradores têm mais participação ao tomar
decisões nos níveis mais baixos da hierarquia.
Enfatiza a interdependência entre os departamentos,
proporcionando oportunidades de delegação, maior
contribuição pessoal e participação na tomada de
decisão nos níveis mais baixos da hierarquia.
Mais facilidade em controlar os resultados.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Desvantagens
A dupla subordinação (chefes funcionais e
divisionais) pode criar conflito de
interesses.
Rixas entre chefes de departamentos.
Dificuldade de adaptação por parte de
alguns funcionários.
Comunicação deficitária.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Estrutura em Rede
Como a Estrutura em Rede permite a contratação
de funcionários em estilo home office, a ligação de
cada serviço com a organização é eletrônica. Por
esse motivo, as contratações podem vir de
qualquer parte do mundo. Esta estrutura pode ser
utilizada por pequenas empresas, tornando-as
mais competitivas globalmente, pois permite que
recursos e fornecedores sejam alocados de
qualquer lugar. Adicionalmente, possibilita a
venda de serviços e produtos em todo o mundo.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Vantagens
Competitividade global.
Contratação de serviços somente quando necessário.
Custos administrativos baixos.
Dois ou três níveis hierárquicos.

 Desvantagens
Sem uma cultura corporativa corre-se o risco dos
profissionais não terem o comprometimento desejado.
Falhas eletrônicas podem interferir com o andamento do
projeto.
Organização não tem controle imediato de todas as
operações da empresa.
Modelos Organizacionais mais
comuns

 Estrutura por Projetos


Este tipo é aplicável em construtoras,
consultorias e empresas que trabalham
por projetos. Dessa maneira, o tamanho
da estrutura vai depender do número de
projetos. Como o nome sugere, aqui o
projeto tem importância equivalente às
atividades de rotina.
Modelos Organizacionais mais
comuns
 Vantagens
Gerente de Projetos tem total autonomia.
Melhor visão holística do projeto.
Demandas do projeto são rapidamente atendidas.
O diferente número de especialidades na equipe
aumenta a possibilidade de resultados positivos.

 Desvantagens
Ociosidade dos recursos, considerando que em
alguns momentos haverá um menor grau de
exigência de algumas áreas.
Insegurança na equipe ao término do projeto.
Atenção!
O modelo de Estrutura por Projetos é
adotado juntamente com a Estrutura
Funcional por empresas que trabalham
com o tipo Matricial. Quando isso ocorre,
equipes de projetos (coordenados por
gerentes de projetos) ficam sob a
responsabilidade de gerentes funcionais. É
o que chamamos de Estrutura Híbrida.
Porque as estruturas diferem entre
si?
Estratégia;
Tamanho da Organização;
Tecnologia;
Ambiente;
Os modelos Organizacionais e o
comportamento do funcionário.
Existem evidências substanciais de que os
indivíduos são atraídos, selecionados e
permanecem em organizações que se
ajustam às suas características pessoais.
Os candidatos que preferem previsibilidade,
por exemplo, provavelmente buscaram
emprego em estruturas mecanicistas,
enquanto os que gostam de autonomia
tenderam mais para os modelos orgânicos.
Resumo e implicações para os
executivos
De modo geral é fato de que a estrutura
interna da organização contribui para
explicar e prever o comportamento. Além
dos fatores individuais e de grupo, as
relações estruturais em que as pessoas
trabalham têm influência sobre as
atitudes e os comportamentos dos
funcionários.

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