2-Anatomia e Fisiologia Do Coracao Normal
2-Anatomia e Fisiologia Do Coracao Normal
2-Anatomia e Fisiologia Do Coracao Normal
Circulation 1971;43:323-32
816.569 crianas nascidas vivas entre 1980 e 1990 Todas realizaram exame ecocardiogrfico Todas as que faleceram foram submetidas necropsia
45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
41,59
Anomalia estrutural do corao ou dos grandes vasos intratorcicos que cause significante alterao funcional atual ou potencialmente
y
Geralmente excludas:
Persistncia de veia cava superior esquerda Continuidade cava inferior zigos Sindrome do QT longo / Sindrome de WPW Sindrome de Marfan Prolapso valvar mitral Valva artica bicspide PDA nos primeiros 14 dias Cardiomiopatias
Perto do fim da vida, Einstein foi indagado pelo Departamento de Educao do Estado de Nova York a respeito do que a escola deveria enfatizar.
No ensino da Histria... Deve haver um debate profundo sobre as personalidades que influenciaram a Humanidade, por meio de sua independncia de carter e julgamento.
Einsten:Sua Vida, Seu Universo Walter Isaacson
Afirmava que o corao possua um sem-nmero de funes, entre elas destacava ser ali a sede da inteligncia e o local de formao do calor animal. Aristteles ficou longe da verdade quando considerou que o corao era constitudo de trs cavidades sem qualquer relao com os vasos e com a circulao do sangue.
Fez a distino entre veia e artria, mas errou quando afirmou que somente as veias continham sangue, enquanto nas artrias corria um vapor misterioso que se exalava pela respirao quando a pessoa morria. Na sua interpretao o "ltimo suspiro" marcava a perda definitiva da energia vital. Isto originou-se no fato de que nos cadveres as artrias se encontram vazias e as veias cheias de sangue.
Galeno, proposta h quase 2.000 anos Harvey h quase 400 anos Rigatto h cerca de 20 anos.
Pneuma physicon [fgado;sistema venoso]:formao do sangue, metabolismo e crescimento Pneuma zooicon [corao;sistema arterial]: movimento do sangue Pneuma psychicon [crebro; nervos]:trabalho dos msculos e rgos sensoriais
Septo interventricular
Precursores - I
Precursores - II
http://www.karlloren.com/ultrasound/images/Harvey.JPG http://www.rcsed.ac.uk/Portals/_rcsed/Documents/HARVEY_Cordis72dpibig.jpg
suponhamos que, no homem, para cada pulsao do corao, seja impulsionada meia ona , ou trs dracmas, ou uma dracma de sangue ... No curso de meia hora, o corao realiza mais de mil pulsaes e algumas vezes duas, trs ou quatro mil. Multiplicando as dracmas, se ver que em meia hora, passa s artrias uma quantidade de sangue em abundncia sempre maior do que poderia conter a totalidade do corpo [ 1 ona = 28,349 g ; 1 dracma = 1/8 da ona ]
Realidade: Ao final de uma longa vida, o corao humano pode ter se contrado mais de 3,5 bilhes de vezes. A cada dia, o corao se contrai em mdia 100.000 vezes, bombeando cerca de 7.500 litros de sangue.
Se ns pararmos o aparelho circulatrio, morreremos em quatro minutos, por falta de oxignio. Se por um passe de mgica, com o aparelho circulatrio parado, conseguirmos oferecer oxignio a todas as clulas do organismo, morreremos em onze minutos, por excesso de CO2. Falta de oxignio e excesso de CO2 so marcas registradas de insuficincia respiratria. Se num segundo lance de mgica, com a circulao parada, removermos o CO2, em excesso, morreremos em trs semanas, por acmulo de catablitos, uma demonstrao eloquente da primazia dada pelo aparelho circulatrio s suas funes respiratrias.
Mario Rigatto
OS 6 CORAES DO HOMEM
http://biology.clc.uc.edu/fankhauser/Labs/Anatomy_&_Physiology/A&P203/Circulatory_System/Human_Heart/heart_L_P4043324.JPG
http://faculty.washington.edu/kepeter/119/images/beef_heart1.jpg
Em 1733 publica Haemostaticks, contendo experimentos sobre a fora do sangue em vrios animais, suas freqncias de pulso, a capacidade volumtrica de diferentes vasos alm do efeito do calor, do frio e drogas http://clendening.kumc.edu/dc/pc/hales02.jpg http://cache.eb.com/eb/image?id=8428&rendTypeId=4 sobre os vasos sanguneos.
Reverendo Stephen Hales (1677-1761), fez a primeira medio da presso arterial de um animal .
Improvisando um longo tubo de vidro como manmetro, assim descreveu, em 1733, seu primeiro experimento: "Em dezembro, eu imobilizei uma gua, com 1,4m de altura e cerca de 14 anos, que tinha uma fstula na sua virilha. No era nem forte, nem fraca. Tendo aberto sua artria crural esquerda em cerca de 7,6cm a partir de seu ventre, eu inser um tubo de cobre com 0,4cm de calibre e, atravs de um outro tubo de cobre que estava firmemente adaptado ao primeiro, eu fixei um tubo de vidro de, aproximadamente, o mesmo dimetro, com 2,7m de comprimento. Ento, soltando a ligadura da artria, o sangue subiu a 2,5m no tubo de vidro, acima do ventrculo esquerdo do corao... quando atingia sua mxima altura, oscilava 5, 7,5 ou 10cm aps cada pulsao.
Em 1844, Claude Bernard passou um cateter nos ventrculos direito e esquerdo do corao de um cavalo via veia jugular e artria cartida. Foi o primeiro a realizar um estudo cientfico da fisiologia cardaca.
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Ciclo cardaco
1. Abertura valva atrioventricular 2. Enchimento ventricular rpido 3. Enchimento ventricular lento 4. Contrao atrial 5. Fechamento valva atrioventricular 6. Contrao isovolumtrica 7. Abertura valvas semilunares 8. Ejeo ventricular rpida 9. Ejeo ventricular lenta 10. Fechamento valvas semilunares 11. Dilatao isovolumtrica
http://www-medlib.med.utah.edu/kw/pharm/6Rapid_Ventricular_Filling.html
http://www.med.umich.edu/lrc/coursepages/M1/anatomy/html/surface/thorax/heart.gif
http://helicalheart.com/index_files/h3.gif
http://applications.spectrum-health.org/media/coe_heart/images/GS_Anatomy%20of%20Hearts%20Electrical%20System_lg.jpg
http://www.imagingeconomics.com/issues/articles/images/2006-03_07/2006-03_07-2.jpg
Hemodinmica Normal
12
30 x 0x5
120 x 0 x 12
30 x 15
http://www.auscultation.com/Human/Heart/AorticStenosis/AorticStenosis_heart.htm
120 x 80
20
10
0 Capilar TP VD AD
100
50
0 VE Aorta
Valva Pulmonar
Ao nascimento : .......... 0,5 cm2 Adulto: .................. 2,0 cm2 / m2 Para obstruo significativa ao fluxo, a rea deve diminuir cerca de 60%
http://www.rjmatthewsmd.com/Definitions/pulmonary_stenosis.htm
necessria a reduo para 1/4 da rea normal para que ocorra alterao hemodinamicamente significante (<0,75 a 1,0 cm2)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/Aortic_stenosis_rheumatic%2C_gross_pathology_20G0014_lores.jpg
Em geral necessria a reduo para abaixo de 1,5 cm2 para a ocorrncia de sintomas em repouso
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mitral_stenosis,_gross_pathology_20G0015_lores.jpg
VOLEMIA
8% do peso corporal
y 75%
Relaes Hemodinmicas
RESISTNCIA VASCULAR
= Fluxo x Resistncia Fluxo = Dbito Cardaco (P = DC x R R = (P / DC Rarteriolar pulmonar=(Pmdia art.pulmonar- Pcapilar)/DC Unidade Wood = 80 x dyn. seg. cm-5
Presso
P=FxR
Mesmo dbito cardaco, da aorta at as veias A queda pressrica reflete a resistncia vascular
Radiograma de trax em projeo pstero-anterior e lateral de criana portadora de CIV moderada demonstrando aumento da rea cardaca e hiperfluxo pulmonar.
Comunicao Interatrial
++
AD
+++ +
AE
++ +++
TP VD VE
+++
AO
++
Comunicao Interventricular
++
AD
+++
AE
++ VD +
TP
+++ VE
+++
AO
++
++
AD
+++
AE
VD
VE
++
TP
+++
+ ++
AO
+++
Cianose: Necessidade de pelo Menos 5g de Hb reduzida na Circulao capilar (mdia entre quantidade arterial e venosa)
Cianose central
http://fas.sfu.ca/fas/GCMS2/tables/Files/FileData/l2.jpg