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Intervenções Fenomenológico-Existenciais

PSICOTERAPIA BREVE

Msc. Miyako Takano


PSICOTERAPIAS BREVES

Elen Cristina dos Santos Costa


Kelly Souza da Silva
Sara Cristina Mendes Brito
Talita Caroline Sousa Correa

Turma: PSN07S1
PSICOTERAPIAS BREVES

INTRODUÇÃO
Psicanálise Atitude do Terapeuta
Tempo e Objetivos limitados

Tem como objetivo amenizar e tratar o distúrbio da maneira mais ágil possível, evitando o prolongamento do sofrimento, auxiliar o
individuo a lidar com seus problemas, suas dificuldades e ensinar-lhe habilidades para que seja menos propenso a recaídas.

Foco, Estratégia e Objetivos


PSICOTERAPIA BREVE
O que é?

•A psicoterapia breve (P.B) é um tratamento de natureza psicológica cuja duração é inferior à de uma psicoterapia clássica, PORÉM, a sua duração não é sua única
característica (foco);
• Dividida em duas linhas: Psicoterapias Breves Psicodinâmicas (PBP's) e Psicoterapias Breves cognitivo/comportamentais (PBC/C's);
PSICOTERAPIA BREVE
Como funciona?

•Tipos: Mobilizadora, de apoio e resolutiva.


•Segundo Lemgruber apud Cordiolli: ''A PBP apresenta as seguintes características técnicas quanto ao seu funcionamento: 
• Terapeutas mais ativos, que estimulam desenvolvimento da aliança terapêutica e transferência positiva;
• Focalização em conflitos específicos ou temas definidos previamente no início da terapia.
• Manutenção de foco de trabalho e objetivos definidos;
• Atenção dirigida para as experiencias atuais do paciente, inclusive os sintomas;
• Ênfase na situação transferencial da dimensão do aqui e agora que não necessariamente é correlacionada ao passado.
PSICOTERAPIA BREVE
Indicações e Contraindicações

 Mecanismos de ação inespecíficos, comuns a todas as psicoterapias: Mobilização afetiva, Aprendizagem cognitiva, aquisição de novos padrões comportamentais;
 Conveniências em diferentes circunstâncias;
 Critério de indicação começa na necessidade do terapeuta/instituição;
 Com relatividade em mente, podemos falar das Indicações e contraindicações.
PSICOTERAPIA BREVE
Indicações Contraindicações

•Quadros psicóticos;
•Distúrbios graves de personalidade;
•Baixa capacidade de abstração;
•Risco iminente de suicídio;
•Alguns autores contraindicam a P.B para alcoólicos e farmacodependentes.

•Grande Demanda;
•Bom modelo para pesquisas de eficácia de Psicoterapia em geral;
•Estrutura neurótica;
•Com cautela em alguns  perversos;
•Bom potencial de tolerância a angustia(Situação edípica);
•Razoavelmente inteligente;
•Capaz de autorreflexão;
•Disponível afetivamente
(Vínculo Terapêutico);
•Conflito que possa ser tomado como foco da terapia (Foco edípico)
•Motivação para mudança.
PSICOTERAPIA BREVE
Indicações e Contraindicações

É IMPORTANTE LEMBRAR:

Quando entramos no ponto de investigação para desenvolver esses subgrupos de atuação da P.B, nem todos os autores possuem concordância. (Aspectos culturais e adequação a realidade).
PSICOTERAPIAS BREVES

Métodos

Baseada no tripé :
•Foco: Busca-se com a resolução do conflito focal para atingir o desenvolvimento positivo da personalidade do paciente.
•Atividade/Planejamento: Desde a primeira consulta, parte-se da queixa, conflito ou dificuldade específica que levou o paciente a procurar ajuda, faz-se necessário procurar soluções mais adaptativas dos problemas no prazo mais breve possível, buscando mudanças
legítimas nas vidas das pessoas, e não somente a eliminação de sintomas.
PSICOTERAPIAS BREVES

Abordagens Humanistas

•Dentro de psicoterapia breve não existe superioridade de uma abordagem psicoterapêutica em relação a outra em termos de resultados, todas são relativamente equivalentes na maioria das condições clínicas e psicológicas, excepto em determinados transtornos específicos.
•Considerando a abordagem fenomenológica dentro de PB de acordo com Levitt e Williams (2010, apud RILHAS, 2014) é fundamental identificar os mecanismos que promovem a mudança no paciente que, sendo eles:
•A utilização da atitude fenomenológica na abordagem dos conteúdos temáticos que estão implícitos nas produções discursivas do indivíduo;
•A confrontação com as limitações existenciais;
•Facilitar a exploração do mundo pessoal
•Facilitar a elucidação de significados
•Assim, as intervenções deverão facilitar as alternativas ao cliente:
•A autoexploração;
•Promover o confronto entre a responsabilidade existencial e a liberdade;
•Aumentar a consciência da autoria das suas escolhas;
•Solicitar uma compreensão do significado dos acontecimentos para a pessoa;
•Perspectivar a possibilidade de vir-a-ser;
•Proporcionar a possibilidade de mudança ao desafiar a pessoa a compreender como poderá fazer outras escolhas.
PSICOTERAPIAS BREVES

Gestalt – Terapia (Artigo)

Opção de terapia humanista dentro da psicoterapia breve:


•Uma Gestalt é produto de uma organização e esta organização é o processo que leva a uma Gestalt. Com isso é possível refletir que a Gestalt-terapia é integrar todos esses pedaços e partes rejeitadas e alienadas do Self.
•O terapeuta é sobretudo um habilidoso frustrador.
•A Gestalt-Terapia tem como objetivo desconstruir, junto com o cliente, cada vez mais as expectativas que não fazem mais sentido para o próprio sujeito de modo a reorganizá-lo de forma saudável.
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Abordagem Centrada na Pessoa - ACP (Artigo)

Opção de terapia humanista dentro da psicoterapia breve:


•É inserida dentro de Psicologia Humanista e desenvolvida a partir de década de 40 nos EUA por Carl Rogers, como reação aos modelos psicoterápicos de época.
• Método fenomenológico é considerado então conceito fundamental dentro desta abordagem pois o terapeuta deve pôr em suspenso a crença no valor dos juízos, conceitos e teorias a respeito do outro, a terapia centrada na pessoa enfatiza a
importância fundamental da experiência subjectiva e pré-reflexiva como critério de como critério de conhecimento.
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Intervenção – Caso Clínico

Caso Fernanda:
Fernanda trouxe a seguinte queixa: “Estou para me mudar para a Europa, porém existem certas coisas que me impedem de ir, embora eu esteja firmemente decidida. Resolvi fazer terapia para solucionar essas questões e partir o mais rápido possível.”
No decorrer da entrevista torna-se claro que o que a impede de viajar é o vínculo que Fernanda mantém com sua mãe, que possui traços de atuação e manipulação de ambas as partes.
Diagnóstico Clínico: Sintomas Físicos provenientes de ansiedade elada que por sua vez, desencadeia um conflito existencial objetivo.
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Intervenção – Caso Clínico

Segundo nível de Diagnóstico: Traços da personalidade: boa capacidade de intelectualização e excelente


nível de elaboração, boa capacidade de comunicação, criação e expressões de conteúdos internos.

Terceiro Nível de diagnóstico: Foi possível perceber que o conflito de se separar da mãe tinha raízes em
situações mais antigas, onde envolvia formulações de papéis, com desgaste emocional e sentimento de culpa.

FOCO: Trabalhar a relação simbiótica com a mãe.


PSICOTERAPIAS BREVES

Intervenção – Caso Clínico

SEGUNDA SESSÃO: Fernanda gastou todo seu tempo relatando fatos e encadeamentos de sua vida pregressa.
Postura do terapeuta: Se manteve atento com a atitude de fortalecer o vínculo através do acolhimento.

TERCEIRA SESSÃO: Fernanda queixou-se de dor na nuca e de seu corpo contraído.


Postura do Terapeuta: Propôs que fizessem um pouco de relaxamento.

A Sessão foi finalizada com Fernanda dizendo que se sentia muito


bem “como há muito tempo eu não me sentia.”
PSICOTERAPIAS BREVES

Intervenção – Caso Clínico

QUARTA SESSÃO: Fernanda veio dizendo que teve uma discussão muito esquisita com a mãe onde aflorou sentimentos inexplicáveis como raiva, amor, desprezo,
ressentimento, culpa e ansiedade.
Postura do terapeuta: Propôs que Fernanda se acomodasse no mesmo lugar da sessão anterior e rememorasse com todos os detalhes a discussão que havia tido com a mãe.

Psicodrama Interno: A briga com a mãe, e mergulhando em situações passadas na infância de Fernanda, quando, aos nove anos de idade, ela se viu privada da
companhia da mãe devido a separação dos pais e o fato de sua mãe ter apresentado na época e nos anos seguintes forte depressão, que a levou a ser internada em
um sanatório.
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Intervenção – Caso Clínico

COMENTÁRIOS SOBRE A SESSÃO:


Foi apenas após a sessão de relaxamento que Fernanda se permitiu atingir o ponto modal de seu conflito, exprimindo, através do psicodrama interno, toda a sua raiva contra a mãe e,
ao mesmo tempo, sua necessidade de amor e atenção, reencontrando assim, sua verdadeira posição existencial.

A partir desta sessão, Fernanda disse que algo havia mudado dentro dela e que passara a encarar a mãe com mais naturalidade. Referiu-
se também a “um estranho sentimento novo de ser sua filha e não mais tão responsável por ela que não podia viver sua própria vida.”
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Intervenção – Caso Clínico

Capacidade Resolutiva de uma psicoterapia breve:


A compreensão psicodinâmica de Fernanda tornou-se possível nessa sessão (4° Sessão) em que, por meio do “ato terapêutico”, a paciente proporcionou-se a experiencia emocional
corretiva.

Na última sessão, Fernanda a encerrou com a seguinte frase: “morar aqui ou na Europa, agora, já não
tem tanta importância. Só que lá, eu sei, vai ser muito mais gostoso.”
PSICOTERAPIAS BREVES

Referências

•ALMEIDA, Bruno. Psicoterapia breve: História e definição. Disponível em


<https://www.psicologiamsn.com/2013/06/psicoterapia-breve-historia-e-definicao.html>. Acesso em 08 Set 19.
•BARRETO, Carine do Espírito Santo. ​U m estudo sobre a gestalt - terapia na
contemporaneidade, 2017 Disponível em
<​https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0411.pdf ​>. Acesso em 06 Set 19. (ARTIGO 1)
•Comitê do MundoPsicólogos. Você sabe o que é a Psicoterapia Breve. Disponível em <https://br.mundopsicologos.com/artigos/voce-sabe-o-que-e-a-psicoterapia-breve>. Acesso em 08 Set 19.
•CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicoterapias: abordagens atuais. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
•FERREIRA-SANTOS, Eduardo. Psicoterapia breve: abordagem sistematizada de situações de crise. 2ª ed. São Paulo: Ágora, 1997.
•GILLIÈRON, E. As Psicoterapias Breves. (V. Ribeiro, Tradução) Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1983.
•RILHAS, Filipa dos Reis. ​A Eficiência das psicoterapias breves na abordagem existencial. 2014. Disponível em <file:///C:/Users/Rebeca/Downloads/18010%20(2).pdf>. Acesso em 12 Set 19.
•SANTOS, Cecília Borja. Abordagem Centrada na Pessoa - Relação Terapêutica e Processo de Mudança
. Disponível em
<​http://www.psilogos.com/Revista/Vol1N2/Indice2_ficheiros/Santos.pdf​>. Acesso em 10 Set 19. (ARTIGO 2)
•SEGRE, Carlos David. Psicoterapia Breve. 1ª ed. São Paulo: Lemos Editorial,1997.
PSICOTERAPIA BREVE

OBRIGADA!!!

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