Feno - PB
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PSICOTERAPIA BREVE
Turma: PSN07S1
PSICOTERAPIAS BREVES
INTRODUÇÃO
Psicanálise Atitude do Terapeuta
Tempo e Objetivos limitados
Tem como objetivo amenizar e tratar o distúrbio da maneira mais ágil possível, evitando o prolongamento do sofrimento, auxiliar o
individuo a lidar com seus problemas, suas dificuldades e ensinar-lhe habilidades para que seja menos propenso a recaídas.
•A psicoterapia breve (P.B) é um tratamento de natureza psicológica cuja duração é inferior à de uma psicoterapia clássica, PORÉM, a sua duração não é sua única
característica (foco);
• Dividida em duas linhas: Psicoterapias Breves Psicodinâmicas (PBP's) e Psicoterapias Breves cognitivo/comportamentais (PBC/C's);
PSICOTERAPIA BREVE
Como funciona?
Mecanismos de ação inespecíficos, comuns a todas as psicoterapias: Mobilização afetiva, Aprendizagem cognitiva, aquisição de novos padrões comportamentais;
Conveniências em diferentes circunstâncias;
Critério de indicação começa na necessidade do terapeuta/instituição;
Com relatividade em mente, podemos falar das Indicações e contraindicações.
PSICOTERAPIA BREVE
Indicações Contraindicações
•Quadros psicóticos;
•Distúrbios graves de personalidade;
•Baixa capacidade de abstração;
•Risco iminente de suicídio;
•Alguns autores contraindicam a P.B para alcoólicos e farmacodependentes.
•Grande Demanda;
•Bom modelo para pesquisas de eficácia de Psicoterapia em geral;
•Estrutura neurótica;
•Com cautela em alguns perversos;
•Bom potencial de tolerância a angustia(Situação edípica);
•Razoavelmente inteligente;
•Capaz de autorreflexão;
•Disponível afetivamente
(Vínculo Terapêutico);
•Conflito que possa ser tomado como foco da terapia (Foco edípico)
•Motivação para mudança.
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Indicações e Contraindicações
É IMPORTANTE LEMBRAR:
Quando entramos no ponto de investigação para desenvolver esses subgrupos de atuação da P.B, nem todos os autores possuem concordância. (Aspectos culturais e adequação a realidade).
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Métodos
Baseada no tripé :
•Foco: Busca-se com a resolução do conflito focal para atingir o desenvolvimento positivo da personalidade do paciente.
•Atividade/Planejamento: Desde a primeira consulta, parte-se da queixa, conflito ou dificuldade específica que levou o paciente a procurar ajuda, faz-se necessário procurar soluções mais adaptativas dos problemas no prazo mais breve possível, buscando mudanças
legítimas nas vidas das pessoas, e não somente a eliminação de sintomas.
PSICOTERAPIAS BREVES
Abordagens Humanistas
•Dentro de psicoterapia breve não existe superioridade de uma abordagem psicoterapêutica em relação a outra em termos de resultados, todas são relativamente equivalentes na maioria das condições clínicas e psicológicas, excepto em determinados transtornos específicos.
•Considerando a abordagem fenomenológica dentro de PB de acordo com Levitt e Williams (2010, apud RILHAS, 2014) é fundamental identificar os mecanismos que promovem a mudança no paciente que, sendo eles:
•A utilização da atitude fenomenológica na abordagem dos conteúdos temáticos que estão implícitos nas produções discursivas do indivíduo;
•A confrontação com as limitações existenciais;
•Facilitar a exploração do mundo pessoal
•Facilitar a elucidação de significados
•Assim, as intervenções deverão facilitar as alternativas ao cliente:
•A autoexploração;
•Promover o confronto entre a responsabilidade existencial e a liberdade;
•Aumentar a consciência da autoria das suas escolhas;
•Solicitar uma compreensão do significado dos acontecimentos para a pessoa;
•Perspectivar a possibilidade de vir-a-ser;
•Proporcionar a possibilidade de mudança ao desafiar a pessoa a compreender como poderá fazer outras escolhas.
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Caso Fernanda:
Fernanda trouxe a seguinte queixa: “Estou para me mudar para a Europa, porém existem certas coisas que me impedem de ir, embora eu esteja firmemente decidida. Resolvi fazer terapia para solucionar essas questões e partir o mais rápido possível.”
No decorrer da entrevista torna-se claro que o que a impede de viajar é o vínculo que Fernanda mantém com sua mãe, que possui traços de atuação e manipulação de ambas as partes.
Diagnóstico Clínico: Sintomas Físicos provenientes de ansiedade elada que por sua vez, desencadeia um conflito existencial objetivo.
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Terceiro Nível de diagnóstico: Foi possível perceber que o conflito de se separar da mãe tinha raízes em
situações mais antigas, onde envolvia formulações de papéis, com desgaste emocional e sentimento de culpa.
SEGUNDA SESSÃO: Fernanda gastou todo seu tempo relatando fatos e encadeamentos de sua vida pregressa.
Postura do terapeuta: Se manteve atento com a atitude de fortalecer o vínculo através do acolhimento.
QUARTA SESSÃO: Fernanda veio dizendo que teve uma discussão muito esquisita com a mãe onde aflorou sentimentos inexplicáveis como raiva, amor, desprezo,
ressentimento, culpa e ansiedade.
Postura do terapeuta: Propôs que Fernanda se acomodasse no mesmo lugar da sessão anterior e rememorasse com todos os detalhes a discussão que havia tido com a mãe.
Psicodrama Interno: A briga com a mãe, e mergulhando em situações passadas na infância de Fernanda, quando, aos nove anos de idade, ela se viu privada da
companhia da mãe devido a separação dos pais e o fato de sua mãe ter apresentado na época e nos anos seguintes forte depressão, que a levou a ser internada em
um sanatório.
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A partir desta sessão, Fernanda disse que algo havia mudado dentro dela e que passara a encarar a mãe com mais naturalidade. Referiu-
se também a “um estranho sentimento novo de ser sua filha e não mais tão responsável por ela que não podia viver sua própria vida.”
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Na última sessão, Fernanda a encerrou com a seguinte frase: “morar aqui ou na Europa, agora, já não
tem tanta importância. Só que lá, eu sei, vai ser muito mais gostoso.”
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Referências
OBRIGADA!!!