SINAIS VITAIS II
SINAIS VITAIS II
SINAIS VITAIS II
Introduo
Os sinais vitais (SSVV) so indicadores das condies de sade do indivduo revelando seu estado geral. A aferio dos SSVV um mtodo rpido e eficiente de monitorar as condies de sade de um paciente, assim como identificar possveis alteraes;
SSVV
Temperatura Pulso Freqncia cardaca Freqncia Respiratria Presso Arterial
Temperatura
a medida do calor do corpo, sendo o equilbrio entre o calor produzido e o calor perdido.
Termos utilizados
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Hipotermia: < 35 C; Normotermia (afebril): 36 37 C; Febrcula: 37,1 37,4 C; Estado febril: 37,5 37,9 C; Febre: 38 39 C; Hipertermia ou pirexia: 39,1 40 C; Hiperpirexia: > 40 C.
Pulso
O ritmo do pulso uma medida indireta do dbito cardaco. Uma pulsao anormalmente baixa, rpida ou irregular pode estar indicando a incapacidade cardaca em promover um dbito adequado.
Avaliao do P/FC
Freqncia: Conforme faixa etria: Rn: 100 160 bpm Criana: 80 120 bpm Adulto: 60 100 bpm Termos utilizados: Taquicardia: aumento da freqncia cardaca Taquisfigmia: aumento da freqncia do pulso Bradicardia: diminuio da freqncia cardaca Bradisfigmia: diminuio da freqncia do pulso
Avaliao do P/FC
Ritmo: Rtmico: os batimentos obedecem a intervalos regulares. Arrtmico: Batimentos com intervalos irregulares.
Avaliao do P/FC
Intensidade: A intensidade reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial em cada contrao cardaca. Cheio Filiforme preciso sensibilidade e prtica..
Respirao - FR
Os adultos normalmente respiram num padro regular e ininterrupto de 16 20 incurses/minuto. Ciclo respiratrio:inspirao + expirao. Na inspirao o diafragma se contrai e os rgos abdominais se movem para baixo e para frente, permitindo a entrada de ar nos pulmes. Na expirao o diafragma relaxa e os rgos abdominais voltam posio original.
Respirao - FR
A avaliao da respirao baseia-se no reconhecimento dos movimentos torcicos e abdominais normais. Na respirao regular no se usa msculos acessrios: intercostais, pescoo, ombros.
Avaliao da Respirao
No devemos permitir que o paciente perceba que seus movimentos respiratrios esto sendo avaliados, pois caso note ele pode alterar a freqncia e amplitude dos mesmos. Simular aferio do pulso no momento.
Valores de FR
Rn: 40 a 60 inc/min. Lactente: 30 a 40 inc/min. Criana maior: 20 a 30 inc/min. Adulto: 16 a 20 inc/min.
Profundidade e amplitude
Normal Superficial Profunda
Ritmo
Tcnica de aferio de FR
Material necessrio: Relgio de ponteiro Papel Caneta
Tcnica de aferio de FR
1. Lavar as mos; 2. Explicar o procedimento e posicionar paciente de forma confortvel; 3. Simular a aferio do pulso; 4. Contar a FR por um minuto observando os movimentos torcicos e abdominais (1 ciclo =1 insp. + 1 exp.); 5. Anotar o valor; 6. Registrar o valor na folha de controles; 7. Tomar medidas cabveis em situao de alterao, registrando as mesma.
Presso Arterial
a medida da fora do sangue bombeado pelo corao contra as paredes das artrias. medida em mmHg, pois a PA indica o ponto at o qual a presso pode elevar coluna de mercrio. O pico de presso mxima se d na sstole (VE bombeia sangue para a aorta) PA sistlica. A presso mnima exercida ocorre na (relaxamento dos ventrculos) P diastlica. distole
Presso Arterial
A PA sistlica registrada antes da diastlica:
Presso Arterial
A PA reflete as inter-relaes entre os vrios fatores hemodinmicos: DC, RVP, volume sanguneo, viscosidade sangunea, elasticidade das artrias. A presso sangunea o produto do DC X RVP: PS = DC X RVP Qualquer alterao destes fatores alteram a PA.
Variaes de PA
Normotenso Hipertenso Hipotenso Presso convergente: PAS e PAD prximas Presso divergente: PAS e PAD distantes
Verificar o tamanho adequado do manguito:2/3 do membro. A bolsa de borracha deve ser 80% da circunferncia do membro; Testar estetoscpio:
receptores auriculares e biauriculares, tubo, receptor do trax (campnula + diafragma);
Tipos de aferio de PA
No invasiva
Estetoscpio + esfigmomanmetro
Invasiva
Catter arterial + circuito de presso + monitor
Finalidades da aferio de PA
Avaliar as condies de presso do sistema cardiovascular; Auxiliar no diagnstico e tratamento; Acompanhar a evoluo do paciente.
Tcnica de aferio de PA
Material necessrio: Estetoscpio; Esfigmomanmetro; lcool 70% e algodo; Papel e caneta.
Tcnica de aferio de PA
1. Lavar as mos; 2. Explicar o procedimento ao paciente; 3. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradvel; 4. Localizar a artria braquial por palpao; 5. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artria braquial. Usar manguito de tamanho adequado (bolsa da borracha com largura = 40% de comprimento e 80% da circunferncia do brao);
Tcnica de aferio de PA
6. Manter o brao do paciente na altura do corao; 7. Posicionar os olhos no mesmo nvel da coluna de mercrio ou do mostrador do manmetro aneride; 8. Palpar o pulso radial e inflar o manguito at seu desaparecimento (ser acrescentado 30 mmHg a este valor), para a estimativa do nvel da presso sistlica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente; 9. Colocar o estetoscpio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente; 10. Posicionar a campnula do estetoscpio suavemente sobre a artria braquial, na fossa antecubital, evitando compresso excessiva; 11. Solicitar ao paciente que no fale durante o procedimento de medio;
Tcnica de aferio de PA
12. Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, at o nvel estimado da presso arterial (30 mmHg acima da PAS verificada do mtodo palpatrio); 13. Proceder deflao, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg/seg., evitando congesto venosa e desconforto para o paciente; 14. Determinar a presso sistlica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflao; 15. Determinar a presso diastlica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do ltimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder deflao rpida e completa. Quando os batimentos persistirem at o nvel zero, determinar a presso diastlica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff);
Tcnica de aferio de PA
16. Registrar os valores das presses sistlica e diastlica, complementando com a posio do paciente, o tamanho do manguito e o brao em que foi feita a mensurao. Dever ser registrado sempre o valor da presso obtido na escala do manmetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos; 17. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas; 18. O paciente deve ser informado sobre os valores da presso arterial e a possvel necessidade de acompanhamento; 19. Tomar medidas cabveis em situao de alterao, registrando as mesma.
Referncias
1. BARROS, ALBA et al. Anamnese e exame fsico: avaliao diagnstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002. BRUNNER; SUDDARTH. Moderna Prtica de Enfermagem. Rio de Janeiro: Interamericana,2000. POSSO, Maria Beln S. Semiologia e Semiotcnica de Enfermagem. So Paulo: Atheneu, 1999. POTER; PERRY. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processos e prtica. 4 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
2. 3. 4.