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Aula 6 - Economia Solidria

O documento discute a economia solidária comparando-a com a economia capitalista. A economia solidária é baseada na cooperação, autogestão e solidariedade, enquanto os empreendimentos são de propriedade coletiva e as decisões são tomadas democraticamente. Ao contrário, na economia capitalista as atividades são orientadas para a acumulação de riquezas por aqueles que possuem os meios de produção.

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Aula 6 - Economia Solidria

O documento discute a economia solidária comparando-a com a economia capitalista. A economia solidária é baseada na cooperação, autogestão e solidariedade, enquanto os empreendimentos são de propriedade coletiva e as decisões são tomadas democraticamente. Ao contrário, na economia capitalista as atividades são orientadas para a acumulação de riquezas por aqueles que possuem os meios de produção.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO

BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA


AMBIENTE, ENERGIA E SOCIEDADE

Aula 6

Prof. Maxwell Ferreira Lobato


ECONOMI
A

 Atividades de produção, distribuição,


comercialização e consumo de bens e
serviços.

 Conjunto de atividades ou formas


sociais de solução da relação entre as
necessidades existentes e os recursos
disponíveis para satisfazê-las.

M. Lobato
A economia parte do princípio de que as necessidades são
muitas ou ilimitadas enquanto os recursos são poucos, ou
limitados

M. Lobato
No SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA as
atividades econômicas são orientadas para gerar riquezas
que são acumuladas ou apropriadas por aqueles que
possuem bens, capital, recursos e conhecimentos

M. Lobato
EXISTE
Tem que estar adequada às condições
UMA locais, ao meio ambiente, considerando as
diversidades ecológicas - biomas e
ECONOMI ecossistemas - e às diversidades culturais,

A das comunidades e povos tradicionais e


etnias

“IDEAL”?

M. Lobato
 É um jeito de fazer a atividade
econômica de produção, oferta de
serviços, comercialização, finanças ou
consumo baseado na democracia e na
cooperação (autogestão)

 Não existe patrão nem empregados, pois


todos/as os/as integrantes do
empreendimento são ao mesmo tempo
trabalhadores e donos.

ECONOMIA SOLIDÁRIA
M. Lobato
A Economia Solidária é um movimento social que
luta pela mudança da sociedade, por uma forma
diferente de desenvolvimento, que não seja baseado
nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus
proprietários e acionistas, mas sim um
desenvolvimento para as pessoas e construída pela
população a partir dos valores da solidariedade, da
democracia, da cooperação, da preservação
ambiental e dos direitos humanos.

M. Lobato
CARACTERÍSTICAS DA
ECONOMIA SOLIDÁRIA
1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA (2006)

A cooperação como a existência de interesses e objetivos comuns, a união dos


esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a
responsabilidade solidária sobre os possíveis ônus.

A autogestão é a orientação para um conjunto de práticas democráticas


participativas nas decisões estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, sobretudo
no que se refere à escolha de dirigentes e de coordenação das ações nos seus
diversos graus e interesses, nas definições dos processos de trabalho, nas decisões
sobre a aplicação e distribuição dos resultados e excedentes, além da propriedade
coletiva da totalidade ou de parte dos bens e meios de produção do empreendimento;

M. Lobato
A solidariedade é expressa em diferentes dimensões, desde a congregação de esforços
mútuos dos participantes para alcance de objetivos comuns; nos valores que expressam
a justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao
desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes;
nas relações que se estabelecem com o meio ambiente, expressando o compromisso
com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade
local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base
territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e
populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem-estar dos trabalhadores
e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras; e

A ação econômica é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos


pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização
e consumo, o que envolve elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios
de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais

M. Lobato
Povos indígenas - praticavam e ainda praticam a economia com base
na partilha e solidariedade.

A TRAJETÓRIA
Origem urbana - vem das lutas históricas dos/as trabalhadores/as no
início do século XIX, sob a forma de cooperativismo;
RECENTE DA
ECONOMIA
No Brasil (final do século XX) - resposta dos trabalhadores às novas
SOLIDÁRIA
formas de exclusão e exploração no mundo do trabalho.
NO BRASIL
Nas áreas rurais, a economia solidária vem sendo adotada como
modelo organizativo das atividades produtivas nos assentamentos de
reforma agrária, na agricultura familiar, no artesanato, nas atividades
extrativistas tradicionais de pesca, apicultura, entre outros.

M. Lobato
INICIATIVAS

 Fortalecimentodo cooperativismo
popular e do associativismo de
pequenos produtores individuais e
familiares;
 Criação de clubes de troca, bancos
comunitários e fundos solidários;
 Processos de recuperação de empresas
que passaram por processo falimentar
e que são recuperadas pelos ex-
empregados, em regime de autogestão.

M. Lobato
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DA
ECONOMIA SOLIDÁRIA NO
BRASIL
Criação da ANTEAG (Associação Nacional de Ações de incentivo à socioeconomia solidária do
Trabalhadores de Empresas de Autogestão), Projeto Alternativas do Cone Sul (PACS) que,
articulando as iniciativas de empresas junto com outras organizações, resultou na
recuperadas por trabalhadores e outros criação da Rede Brasileira de Socioeconomia
empreendimentos autogestionários; Solidária;

Surgimento das Incubadoras Tecnológicas de


Iniciativas promovidas pela Ação da Cidadania Cooperativas Populares organizadas nas Redes
Contra a Fome e a Miséria e Pela Vida, animada ITCPs e com a Rede Unitrabalho que ampliaram
pelo sociólogo José Herbert de Souza, o os horizontes da extensão universitária com
Betinho, juntamente com centenas de caráter emancipatório, comprometendo as
organizações não-governamentais e entidades Universidades com o fomento e apoio às
públicas; iniciativas econômicosolidárias em territórios
urbanos com concentração de extrema pobreza;

M. Lobato
 Reconhecimento e a adesão de parte do
movimento sindical, expresso na criação da
Agência de Desenvolvimento Solidário da CUT
que passou a apoiar diversas iniciativas de
economia solidária com o apoio e a mobilização
dos sindicatos;

 Experiências de ações governamentais em apoio à


economia solidária, com destaque para os
municípios de Porto Alegre, Belém, Santo André
e posteriormente Recife e São Paulo, como as
mais emblemáticas

M. Lobato
(2002) I Plenária Nacional de Economia Solidária, em São Paulo/SP, que iniciou
a elaboração de uma Plataforma Nacional de Economia Solidária;

(2003) Criada a Secretaria Nacional de Economia Solidária no âmbito do


inistério do Trabalho e Emprego, realizada a Terceira Plenária Nacional de
Economia Solidária, criando o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES)
e criada a Rede de Gestores Governamentais de Políticas Públicas de Economia
Solidária

(2004) I Encontro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários, com


mais de mil empreendimentos participantes.

(2006) Realizada a 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, mobilizando


mais de quinze mil pessoas em suas etapas preparatórias (estaduais e
microrregionais) e 1.200 pessoas na etapa nacional.

M. Lobato
DIFERENÇA ENTRE ECOSOL E ECONOMIA CAPITALISTA
OBRIGADO!

M. Lobato

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