Família Asteraceae
Família Asteraceae
Família Asteraceae
ALMEIRÃO E CHICÓRIA)
Distribuição cosmopolita e com maior abundância nas regiões temperadas e semi áridas
dos trópicos e subtrópicos.
ALFACE (Lactuca sativa L.) ALMEIRÃO (Cichorium intybus L.) CHICÓRIA (Cichorium endivia L)
FAMÍLIA ASTERACEAE:
Espécies de Asteraceae têm sido cultivadas pela sua importância econômica,
principalmente relacionada às culturas alimentícias de folhas;
Dentre as espécies cultivadas, destacam-se: alface (Lactuca sativa L.), chicória (Cichorium
intybus L.), escarola (Cichorium endivia L.), alcachofra (Cynara scolymus L.) e girassol
(Helianthus annuus L.).
ALFACE (Lactuca sativa L.) ALMEIRÃO (Cichorium intybus L.) CHICÓRIA (Cichorium endivia L)
CHICÓRIA:
CHICÓRIA:
Planta herbácea, bienal, com sistema radicular aprumado, profundamente, com raiz
principal delgada;
Produz folhas radiais e numerosas, com aparência semelhante à da alface, ou crespas com
folhas divididas e enroladas.
Importante fonte de vitaminas A, do complexo B, C e D e sais minerais;
Propriedades medicinais, especialmente pelos princípios amargos presentes, que
estimulam os processos digestivos.
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS:
Produz melhor sob temperaturas não muito altas (amenas), entre 15º a 25ºC, sendo
semeada normalmente nos períodos de outono e inverno. Em regiões altas de clima ameno,
pode ser plantada o ano todo.
VARIEDADES:
Classificam em duas principais variedades;
Cichorium endivia var. Crispa, que inclui as endívias → tem folhas muito divididas
e retorcidas, com os bordos dentados;
Cichorium endivia var. Latifolia que inclui as escarolas. → tem folhas amplas, lisas
e apenas os bordos dentados.
PRODUÇÃO:
A chicória, incluindo tanto a de folhas lisas ou crespas, é produzida em pequenas
quantidades em muitos países, principalmente na Europa e na América do Norte.
No Brasil, é cultivada nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul
SEMEADURA:
Com base na análise do solo realizar o cálculo da necessidade de calagem para elevar a saturação de
bases para 70%, o calcário deve ser espalhado sobre toda a área com antecedência mínima de 60 dias
do plantio;
Com as plantas já estabelecidas, deve-se irrigar pelo menos uma vez ao dia,
preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde.
VÍRUS:
Vírus do mosaico-da-alface
Vira-cabeça, (transmitido por sementes e pulgões.)
NEMATÓIDES:
A colheita deve ser realizada aos 70 a 90 dias após a semeadura, com rendimento
aproximado de 25 a 30 toneladas por hectare.
A chicória pode ser guardada em geladeira, em sacos plásticos, sem lavar, por até 7 dias.
Devem ser armazenadas em ambiente refrigerado e de preferência na ausência de luz.
MERCADO/COMERCIALIZAÇÃO:
A chicória lisa é a variedade com maior valor comercial; é colhida em até 80 dias após a
semeação.
A comercialização é feita por dúzias de plantas.
Chicória Mendonça Unidade.R$ 4,99.
Chicória Hidropônica Lovatti Unidade.R$ 3,59.
Chicória Hidropônica Hortfort Unidade. R$ 4,99.
Chicória Bom Gosto 250g. R$ 3,69.
CEAGESP
CONCLUSÃO DA CHICÓRIA:
Repolhuda lisa ou repolhuda manteiga: as cultivares deste tipo têm folhas lisas e tenras
formando cabeças compactas. São as cultivares da série Brasil, Áurea, Elisa, Carolina e
Aurélia;
TIPOS E CULTIVARES:
Repolhuda crespa: também conhecida como alface americana, as cultivares têm folhas
crespas, crocantes e cabeça compacta. São elas: Great Lakes, Salinas, Lucy Brown e Lorca;
TIPOS E CULTIVARES:
Alface de folhas lisas: de folhas lisas e tenras, não formam cabeças. As cultivares deste tipo
mais conhecidas são: Babá de Verão, Monaliza, Regina 71 e Vitória;
TIPOS E CULTIVARES:
Alface de folhas crespas: as folhas são soltas, crespas, não formando cabeça. As principais
cultivares do grupo são; Grand Rapids, Brisa, Verônica e Marisa;
TIPOS E CULTIVARES:
Tipo Romana: as folhas são alongadas, duras, com nervuras protuberantes e formam
cabeça fofa. As cultivares mais comuns com essas características são a Gallega e Romana.
PRODUÇÃO:
Considerando todos os estados brasileiros, estima-se que sejam cultivados mais de 39 mil
hectares em todo território nacional, tendo a cultura um papel social muito importante na
geração de emprego e renda (ABCSEM, 2021).
Destaca-se os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais como maiores
produtores no Brasil (ANUÁRIO HORTIFRUTI, 2020).
SEMEADURA:
Certificar-se de que existe tolerância e/ou resistência às principais pragas e doenças, se o material se
adapta às exigências do mercado e possui boa conservação pós-colheita e resistência ao transporte.
PREPARO DO SOLO:
O alface prefere solos argilo-arenosos, ricos em matéria orgânica.
Quando estiverem com 2 a 3 folhas e com 8 a 10 cm, devem ser replantados em canteiros
bem adubados, de modo que a planta fique com o colo acima do nível do solo e com
espaçamento de 30cm entre as plantas.
Devem-se escolher solos leves, bem arejados, com bom teor de matéria orgânica, bem drenados e, de
preferência, com pH entre 6,0 a 6,8.
É necessário um bom preparo de solo para construção de canteiros bem destorroados → a incorporação
dos fertilizantes não poderá ser profunda, pois o sistema radicular da alface é superficial e ramificado.
A adubação dos canteiros pode ser feita apenas com adubo orgânico, que é feito com
esterco de animais ou com o "composto”
- Recomendações:
Evitar a presença de animais domésticos próximos à fonte de água;
Fazer análises microbiológicas e parasitológicas, regularmente, da água de irrigação e lavagem
de hortaliças e registrar;
PLANTAS DANINHAS:
A cultura da alface, assim como outras olerícolas, é exigente em solos com altos níveis
nutricionais e prefere solos com altos teores de matéria orgânica. Estas condições favorecem
a incidência de uma alta densidade populacional das plantas daninhas
PRAGAS:
Durante o ciclo produtivo da alface ocorre a infestação de diversas pragas que podem reduzir a
produtividade, a qualidade ou mesmo transmitir doenças.
As principais pragas de alface são:
Tripes (Thysanoptera);
Mosca-branca (Bemisia tabaci);
Pulgões (Myzus persicae);
Nematóides (Meloidogyne spp., Pratylenchus spp.)
Eventuais lepidópteros como o complexo de lagartas Spodoptera spp. e a falsa-medideira
(Chrysodeixis includens).
- Pulgões (Myzus persicae);
DOENÇAS FÚNGICAS:
A alface pode ser afetada por inúmeras doenças fúngicas entre as quais se destacam o
míldio, a septoriose, a cercosporiose, a fusariose, o mofo branco entre outras.
DOENÇAS FÚNGICAS:
MÍLDIO:
O míldio da alface, causado pelo oomiceto Bremia lactucae, representa uma das maiores
ameaças ao cultivo dessa folhosa, podendo causar perdas superiores a 80%;
Os sintomas são observados primeiramente nas folhas basais da planta, através de manchas
verde-claras ou amareladas, úmidas e de tamanho variável
DOENÇAS FÚNGICAS:
MOFO BRANCO:
O mofo branco ou podridão de esclerotínia é uma doença capaz de causar prejuízos
importantes ao produtor;
Causado pelos fungos Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotinia minor, a doença afeta a base das
plantas, causando o apodrecimento do caule e das folhas próximas ao solo
Podridão (Sclerotina)
DOENÇAS BACTERIANAS:
As principais doenças bacterianas, que são um verdadeiro pesadelo dos horticultores, são a
podridão bacteriana e a mancha bacteriana.
Esta última causa lesões aquosas em especial nas folhas mais velhas da alface. Com o
avanço da doença, surgem manchas marrons (assimétricas) com as bordas mais claras.
O alvo do ataque das bactérias é a cabeça da alface, que logo se espalha por todo o pé.
MEDIDAS DE CONTROLE:
Rotação de culturas → Deve‐se evitar o plantio sucessivo de alface e outras asteraceae. O
intervalo mínimo entre plantios não deve ser inferior a 2‐3 anos.
Adubação Balanceada;
Controle químico;
SISTEMA DE CULTIVO:
Atualmente, existem alguns sistemas produtivos de alface no Brasil:
Cultivo convencional em campo aberto → Mais importante em termos de área e de
produção (GERALMENTE PERTO DE GRANDES CENTROS URBANOS);
Estufa;
Permite o plantio em épocas inadequadas
COLHEITA:
A colheita deve ser feita no momento em que a planta atinge o seu desenvolvimento
máximo ⇒ cabeças firmes, bem formadas, folhas tenras e sem sinal de florescimento.
Colheita: depende da cultivar e da época de cultivo:
- Alface americana: ciclo de 40 a 70 DAT Alface lisa e crespa (35 a 40 DAT)
Colher sempre nas horas mais frescas, fazendo o corte das raízes e eliminando as folhas
velhas e danificadas.
Fonte:(Jardinheiro et2022)
Fonte:(Cursos big, 2022)
PRINCIPAIS PRAGAS:
Nematoides:
Meloidogyne spp.
PLANTAS DANINHAS:
As regiões sul e sudeste do país apresentam maior expressão quanto ao consumo desta
hortaliça;
MATTOS, Antonio. Manual de boas práticas agrícolas na produção de alface. 2015. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-
de-publicacoes/-/publicacao/1009227/manual-de-boas-praticas-agricolas-na-producao-de-alface. Acesso em: 19 nov. 2022.
LOPES, Carlos Alberto; GUEZADO-DUVAL, Alice Maria. DOENCAS DA ALFACE. 1998. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/107340/1/CNPH-DOCUMENTOS-14-DOENCAS-DA-ALFACE-FL-07824.pdf.
Acesso em: 19 nov. 2022.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!