CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES NUM VASO DE PRESSÃO

TENSÕES PRIMÁRIAS
 DESENVOLVIDAS PELA AÇÃO DO CARREGAMENTO
IMPOSTO
 NÃO É AUTO LIMITANTE, OU SEJA, AUMENTA COM O
CARREGAMENTO E NÃO É ALIVIADA POR DEFORMAÇÕES
 SÃO ALIVIADAS QUANDO SE REMOVE O
CARREGAMENTO IMPOSTO
 TENSÕES DE MEMBRANA E DE FLEXÃO

EXEMPLO: TENSÕES CIRCUNFERÊNCIAS E LONGITUDINAIS

NUM VASO DE PRESSÃO SUBMETIDO A PRESSÃO INTERNA
CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES NUM VASO DE PRESSÃO

TENSÕES PRIMÁRIAS DE MEMBRANA

 GERAL: QUANDO ATUA EM TODO O EQUIPAMENTO
 LOCAL: QUANDO NUMA PARTE DETERMINADA DO
EQUIPAMENTO
 A TENSÃO DE MEMBRANA É IGUAL EM TODA A
ESPESSURA DO VASO
CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES NUM VASO DE PRESSÃO

TENSÕES SECUNDÁRIAS
 SÃO DESENVOLVIDAS POR RESTRIÇÕES À
DEFORMAÇÃO
 SÃO AUTO LIMITADAS POR DEFORMAÇÃO

EXEMPLOS:
• TENSÕES DEVIDO A DILATAÇÃO TÉRMICA
• TENSÕES RESIDUAIS DE SOLDAGEM
CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES NUM VASO DE PRESSÃO

TENSÕES DE PICO
 SÃO GERADAS POR CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO
 SÃO EXTREMAMENTE LOCALIZADAS
 SÃO MUITO IMPORTANTES SOB CARREGAMENTO
CÍCLICO
 SÃO IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DA FRATURA
FRÁGIL

EXEMPLOS:
• TENSÃO NA PONTA DA TRINCA
• TENSÃO DEVIDO A ENTALHE MECÂNICO OU
METALÚRGICO
DIMENSIONAMENTO DE CASCAS SOB PRESSÃO INTERNA

 CASCA SÃO DEFINIDAS COMO UMA ESTRUTURA COM

DUA DIMENSÕES BEM MAIORES QUE UMA TERCEIRA
(ESPESSURA)
 VASOS DE PRESSÃO COM ESPESSURAS BASTANTE
INFERIOR AS DEMAIS DIMENSÕES, POR ISSO SÃO
CALCULADOS COMO MEMBRANAS.
 AS TENSÕES DE CÁLCULO DESPREZAM AS TENSÕES DE
FLEXÃO E SÃO CHAMADAS DE TENSÃO DE MEMBRANA
 TENSÕES DE MEMBRANA SÃO TENSÕES MÉDIAS DE
TRAÇÃO OU COMPRESSÃO ATUANDO ATRAVÉS DA
ESPESSURA DO VASO E TANGENCIALMENTE A SUA
SUPERFÍCIE
 DIMENSIONAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO

 O DIMENSIONAMENTO DE VASOS DE PRESSÃO,

ESTRUTURAS DE PAREDES FINAS, QUANDO SUBMETIDO A
PRESSÃO INTERNA UTILIZA A TEORIA DE CASCAS E USA
PARA CÁLCULO AS TENSÕES DE MEMBRANA.
 NUM VASO DE PRESSÃO EXISTEM DESCONTINUIDADES
ESTRUTURAIS QUE PODEM ELEVAR AS TENSÕES
LOCALMENTE, MAS AS REGRAS DOS CÓDIGOS DE
PROJETO LIMITAM ESSAS TENSÕES EM VALORES
SEGUROS.

TENSÃO DE CÁLCULO = TENSÃO MÉDIA

DE MEMBRANA
 DIMENSIONAMENTO DE UM CILINDRO SOB PRESSÃO
INTERNA

 TENSÃO DE MEMBRANA CIRCUNFERÊNCIAL:

 = (PRESSÃO x RAIO DO CILINDRO) / ESPESSURA

 TENSÃO DE MEMBRANA LONGITUDINAL:

 = (PRESSÃO x RAIO DO CILINDRO) / (2 x ESPESSURA)

A TENSÃO CIRCUNFERÊNCIAL É O DOBRO DA

TENSÃO LONGITUDINAL
 DIMENSIONAMENTO DE UMA ESFERA SOB PRESSÃO
INTERNA

 TENSÃO DE MEMBRANA CIRCUNFERÊNCIAL:

 = (PRESSÃO x RAIO DO CILINDRO) / (2 x ESPESSURA)

 TENSÃO DE MEMBRANA LONGITUDINAL:

 = (PRESSÃO x RAIO DO CILINDRO) / (2 x ESPESSURA)

A TENSÃO CIRCUNFERÊNCIAL É IGUAL A

TENSÃO LONGITUDINAL
FATORES QUE INTERFEREM NO CÁLCULO DA ESPESSURA

1.TENSÕES QUE ATUAM NO VASO

1.1. TENSÕES PRIMÁRIAS: CAUSADAS PELA PRESSÃO
INTERNA OU EXTERNA + AÇÃO DO VENTO + PESO
PRÓPRIO ETC.
AS TENSÕES PRIMÁRIAS SE DIVIDEM EM: TENSÕES DE
MEMBRANA E TENSÕES DE FLEXÃO
TENSÕES DE FLEXÃO

TENSÕES DE MEMBRANA

TENSÕES DE FLEXÃO
FATORES QUE INTERFEREM NO CÁLCULO DA ESPESSURA

1.TENSÕES QUE ATUAM NO VASO

1.2. TENSÕES SECUNDÁRIAS: SÃO TENSÕES CRIADAS POR
COEFICIENTES DE DILATAÇÃO DIFERENTES +
TUBULAÇÕES LIGADAS AO VASO + SUPORTES ETC.
AS FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS CÓDIGOS DE
CONSTRUÇÃO NÃO AS CONSIDERAM – ESSAS TENSÕES
DEVEM SER BEM DISTRIBUÍDAS DE MANEIRA A EVITAR
CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES E TEREM VALORES BAIXOS
 FATORES QUE INTERFEREM NO CÁLCULO DA ESPESSURA

2. TENSÕES USADAS NO CÁLCULO CONFORME ASME

TENSÕES DE MEMBRANA LONGITUDINAIS E CIRCUNFERÊNCIAS
TENSÕES TENSÕES
CIRCUNFERÊNCIAIS LONGITUDINAIS

TE
N DÊ
NC
IA
DE
R UP
TU
RA

RA
T U
P
RU
DE
CIA
D ÊN
E N
T
 TENSÕES USADAS NO CÁLCULO

OS CÓDIGOS DE CONSTRUÇÃO FORNECEM FÓRMULAS

DIFERENTES PARA CÁLCULO DA ESPESSURA MÍNIMA EM
FUNÇÃO DA FORMA FÍSICA DA PARTE DO VASO QUE SE
PRETENDE CALCULAR A ESPESSURA.

PARA AS FORMAS CILÍNDRICAS SÃO APRESENTADAS

DUAS FÓRMULAS UMA PARA USO COM A TENSÃO
CIRCUNFERÊNCIAL E A OUTRA PARA USO COM A
TENSÃO LONGITUDINAL

COMO NAS FORMAS CILINDRICAS AS TENSÕES

CIRCUNFERÊNCIAIS SÃO APROXIMADAMENTE O
DOBRO DAS LONGITUDINAIS É NORMAL USAR
APENAS O CÁLCULO COM A FÓRMULA DA TENSÃO
CIRCUNFERÊNCIAL.
 CÁLCULO DE ESPESSURA MÍNIMA PARA VASOS DE
PRESSÃO CONFORME CÓDIGO ASME SEC. VIII DIV. 1

A ESPESSURA MÍNIMA DEVE SER O MAIOR VALOR ENTRE:

1. ESPESSURA CALCULADA COM AS FÓRMULAS DO CÓDIGO
COM A PRESSÃO E TEMPERATURA DE PROJETO
ESSA ESPESSURA É SUFICIENTE PARA RESISTIR A PRESSÃO
INTERNA DO VASO
2. ESPESSURA MÍNIMA ESTRUTURAL
ESSA ESPESSURA TEM COMO FINALIDADE RESISTIR A
OUTRAS TENSÕES COMO: PESO PRÓPRIO, TENSÕES PELAS
TUBULAÇÕES LIGADAS AO VASO, FORÇA DO VENTO,
TRANSPORTE, ETC.
A MÍNIMA ESTRUTURAL SERÁ MAIOR QUE A
CALCULADA PARA VASOS COM DIÂMETRO PEQUENO
OU PRESSÕES MUITO BAIXAS
COMPOSIÇÃO DA ESPESSURA DE UM VASO DE PRESSÃO

COMERCIAL E CONFORMAÇÃO
SOBRE ESPESSURA
ESPESSURA

ADIÇÃO PARA ESPESSURA

MÍNIMA eM = ESP. MÍNIMA

DE CORROSÃO
CALCULADA COM
A PRESSÃO DE eP = ESP. DE PROJETO
PROJETO
eN = ESP. NOMINAL

QUANDO:
eM C A
A = 0  eN = e M + C
eP
C = A = 0  eN = e M
eN
 SOBRE ESPESSURA PARA CORROSÃO

O CÓDIGO ASME NÃO DEFINE A SOBRE ESPESSURA DE

CORROSÃO (C) A SER USADA
C = (TAXA DE CORROSÃO) x (TEMPO DE VIDA)

QUANDO A TAXA DE CORROSÃO NÃO FOR CONHECIDA

RECOMENDA-SE ADOTAR OS SEGUINTES VALORES:
a) ÁGUA OU HIDROCARBONETOS: C = 3mm
b) BOTAS COM HIDROCARBONETOS: C = 6 mm
c) VAPOR E AR: C = 1,5 mm
d) GASES: C = 1,5 mm
e) MEIOS ÁCIDOS OU ALCALINOS: C = 6 mm
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1

1. CASCO CILÍNDRICO – PAR. UG. 27 E APÊNDICE 1

1.1. CÁLCULO PELA TENSÃO CIRCUNFERÊNCIAL

P.R S .E.t
t P
SE  0,6.P R  0,6.t
1.2. CÁLCULO PELA TENSÃO LONGITUDINAL

P.R 2S. E. t
t P
2SE  0,4.P R  0,4. t
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1
2. CASCO E TAMPO ESFÉRICO – PAR. UG. 27 E APÊNDICE 1

P.R 2.S .E.t

t P
2SE  0,2.P R  0,2.t
3. TRANSIÇÃO TÔRO CÔNICA – PAR. UG. 27 E APÊNDICE 1
P.R
t
Cos .(S.E - 0,6.P)

t.Cos .(S.E - 0,6.P) 

P
R
 CONSIDERAÇÕES SOBRE TAMPOS

TAMPOS SEMI ELÍPTICOS

 RESISTÊNCIA IGUAL AO CASCO CILÍNDRICO NA
RELAÇÃO 2:1

TAMPOS TOROESFÉRICOS
6%  RAIO DA PARTE ESFÉRICA = DIÂMETRO DO VASO
 RAIO DA CONCORDÂNCIA = 0,06. DIÂMETRO DO VASO
 EIXO MENOR = 0,169. DIÂMETRO DO VASO
10%  RAIO DA PARTE ESFÉRICA = DIÂMETRO DO VASO
 RAIO DA CONCORDÂNCIA = 0,10. DIÂMETRO DO VASO
 EIXO MENOR = 0,194. DIÂMETRO DO VASO
 CONSIDERAÇÕES SOBRE TAMPOS

TAMPOS TOROESFÉRICOS 2:1 - FALSA ELÍPSE

 RAIO DA PARTE ESFÉRICA = 0,904. DIÂMETRO DO
VASO
 RAIO DA CONCORDÂNCIA = 0,173. DIÂMETRO DO
VASO
 EIXO MENOR = 0,250. DIÂMETRO DO VASO

TAMPOS SEMI ESFÉRICOS

 MELHOR RESISTÊNCIA MECÂNICA
 CONSTRUÇÃO MAIS DIFÍCIL
 USADO PARA DIÂMETROS > 6,0 METROS
 CONSIDERAÇÕES SOBRE TAMPOS

TAMPOS CÔNICO
 BAIXA RESISTÊNCIA MECÂNICA
 CONSTRUÇÃO MAIS FÁCIL
 USADO PARA BAIXA PRESSÃO

TAMPOS PLANOS
BAIXA RESISTÊNCIA MECÂNICA
 GRANDES ESPESSURAS
 USADO PARA DIÂMETROS PEQUENOS OU TAMPO
REMOVIVEL
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1

4. TAMPO ELÍPTICO – PAR. UG. 32 E APÊNDICE 1

P. D. K 2.S. E. t
t P
2. S. E  0,2. P D. K  0,2. t

 2 TAMPO PADRÃO: ELÍPTICO 2:1

1  D 
K  . 2     h D
6   2. h   =2
D 2h
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1

5. TAMPO TORESFÉRICO – PAR. UG. 32 E APÊNDICE 1

P. L. M 2. S. E. t
t P
2. S. E  0,2. P L. M  0,2. t

1  L
M  . 3   r L
4  r
D
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1

6. TAMPO TOROESFÉRICO PADRÃO – TAMPO ELIPSOIDE

FALSA ELÍPSE 2:1 L = 0,9.D E r = 0,17.D

P.D 2.S .E.t

t P
2.S .E  0,2.P D  0,2.t

r L
D
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1

7. TAMPO TOROESFÉRICO 6% - ONDE: r = 0,06.D E L = D

0,885.P.L. S .E.t
t P
S .E  0,1.P 0,885.L  0,1.t

LIMITAÇÕES: L.R  80 KSI E

S = 20 KSI NA TEMPERATURA
AMBIENTE E REDUÇÃO r L
PROPORCIONAL COM O D
AUMENTO DA TEMPERATURA
 CÁLCULO DA ESPESSURA E PMTA CONFORME ASME
SEC. VIII DIV. 1
8. TAMPO PLANO – PARTE UG. 34

C.P t .S.E
2

t  D. P
S.E D .C2

O VALOR DE “C” DEPENDE DO TIPO DE UNIÃO DO

TAMPO COM O CASCO (SOLDA DE ÂNGULO, SOLDA
COM PENETRAÇÃO TOTAL, FLANGE, ETC.) – O VALOR
MAIS USUAL E CONSERVATIVO É UTILIZAR C = 0,30
VALORES DE ESPESSURAS MÍNIMAS CONFORME ASME
SEC. VIII

1. VASOS CALCULADOS PELA DIVISÃO 1

1.1. VASOS DE ALTA RESISTÊNCIA (PARTE UHT) = 6,4 mm
1.2. VASOS P/ ÁGUA, AR COMPRIMIDO E VAPOR = 2,4 mm
1.3. VASOS NÃO INCLUSOS ACIMA = 1,6 mm

2. VASOS CALCULADOS PELA DIVISÃO 2

2.1. VASOS EM AÇO CARBONO OU BAIXA LIGA = 6,4 mm
2.2. VASOS EM AÇO INOX. OU NÃO FERROSO = 3,2 mm
 RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO PÁG. 38 PARTE 1

1. CÁLCULO DA ESPESSURA MÍNIMA DO CASCO - (tMIN)CASCO

(tMIN)CASCO = (PR) / (SE-0.6P) = (20.100) / (1054.1-0,6.20) = 19 mm

2. CÁLCULO DA ESPESSURA MÍNIMA DOS TAMPOS - (tMIN)T

(tMIN)T = (PLM) / (2SE-0.2P) = (20.120.1,77) / (2.1054.1-0,2.20) = 20,19 mm

L / r = 16,66  M = 1,77
 RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO PÁG. 38 PARTE 1

3. CÁLCULO DA (PMTA)C,Q DO CASCO - (PMTAC)C,Q

(PMTAC)C,Q = (SEt) / (R+0,6.t) = (1054.1.2,7) / (100+0,6.2,7) = 28 Kgf/cm2

t = 30 – 3 = 27 mm
4. CÁLCULO DA (PMTA)C,Q DO TAMPO - (PMTAT)C,Q

(PMTAT)C,Q = (2SEt) / (LM+0,2.t) = (2.1054.1.2,9) / (120.1,77+0,2.2,9)

= 28,7 Kgf/cm2
t = 32 – 3 = 29 mm
(PMTAVASO)C,Q = 28 Kgf/cm2 – LIMITADO PELO CASCO
 VARIÁVEIS DE PROJETO EM VASOS DE PRESSÃO

PROCESSO POP TOP DI + L PRODUTO

PROJETO PPROJ TPROJ MAT

ESP. COR
ASME ESP. MÍNIMA

EFICIÊNCIA DE JUNTA tPROJ = tMIN + C

FABRICANTE CONFORMAÇÃO MERCADO

tNOM = tPROJ + A
PROJETO PMTAN,F C/ tNOM PMTAC,Q C/ tNOM-C
PTHN,F PTHC,Q
PPSV
TESTE FABRICAÇÃO TESTE MANUTENÇÃO
 ESPESSURA MÍNIMA PARA VASOS EM OPERAÇÃO
SUGESTÃO

PPROJ ou PPSV TPROJ DI

ASME ESP. MÍNIMA (tMIN)

VIDA = [ tATUAL - tMIN ] / TC PMTA = PPROJ ou PPSV

PPSV = PMTAC,Q ou PPROJ

 EMENDA PARA CONFORMAÇÃO DE TAMPOS

DISPOSIÇÃO DOS CORDÕES DE SOLDA RECOMENDADA PARA

EVITAR OU MINIMIZAR CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES NA
REGIÃO DE MAIOR CONFORMAÇÃO DO TAMPO
TAMPOS FABRICADOS TAMPOS FABRICADOS
COM DUAS CHAPAS COM TRÊS CHAPAS

R R

0,75 R 0,75 R
 EMENDA PARA CONFORMAÇÃO DE TAMPOS

DISPOSIÇÃO DOS CORDÕES DE SOLDA RECOMENDADA PARA

EVITAR OU MINIMIZAR CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES NA
REGIÃO DE MAIOR CONFORMAÇÃO DO TAMPO
TAMPOS GOMADOS FEITOS POR PRENSAGEM

 0,2 R
 REFORÇOS EM ABERTURAS – ASME SEC. VIII DIV. 1
PARTE UG-36

A INSTALAÇÃO DE REFORÇO EM BOCAIS É OBRIGATÓRIO

QUANDO O DIÂMETRO DA ABERTURA FOR MAIOR OU IGUAL
A 3.1/2” OU A ESPESSURA DO VASO NA REGIÃO DA
ABERTURA FOR IGUAL OU MENOR DO QUE 10 mm.

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
TÉCNICAS
• REFORÇO CONCENTRA TENSÕES PORQUE DIFICULTA A
DEFORMAÇÃO DO VASO QUANDO ESTE É PRESSURIZADO
• REFORÇO MAIOR DO QUE O NECESSÁRIO AUMENTA A
CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES
• O REFORÇO VISA RECOMPOR A RESISTÊNCIA DA PAREDE
DO VASO DEVIDO A ABERTURA
 REFORÇOS EM ABERTURAS – ASME SEC. VIII DIV. 1
PARTE UG-36

QUANTO MAIS PRÓXIMO O REFORÇO ESTIVER DA BORDA DA

ABERTURA E QUANTO MAIS SIMÉTRICO EM RELAÇÃO A
ABERTURA MENOR SERÁ O AUMENTO DE TENSÕES E
MELHOR SERÁ A DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES NA REGIÃO DA
ABERTURA
TIPOS DE REFORÇOS ACEITOS PELO ASME FIGURA UW-16

REFORÇO COM
ANEL DE REFORÇO
 REFORÇOS EM ABERTURAS – ASME SEC. VIII DIV. 1
PARTE UG-36

TIPOS DE REFORÇOS ACEITOS PELO ASME FIGURA UW-16

REFORÇO COM ANEL MAIS

ESPESSO NO CASCO DO
VASO
 REFORÇOS EM ABERTURAS – ASME SEC. VIII DIV. 1
PARTE UG-36

TIPOS DE REFORÇOS ACEITOS PELO ASME FIGURA UW-16

REFORÇO COM PESCOÇO

DO BOCAL MAIS ESPESSO
CÁLCULO DA PMTA CONFORME ASME SEC. VIII DIV. 1

P.OPERAÇÃO

PMTA DE CADA PARTE

COTAS DE ELEVAÇÃO

ÁT ICA
ROST
NL
HID NA
COLU

PRESSÃO PMTA DO VASO

 NL
COTAS DE ELEVAÇÃO

ÁT ICA
ROST
NA HID
COLU
PTH

PRESSÃO

1,5 . (PMTA DE CADA PARTE)

CÁLCULO DA PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO – UG.99
 EXERCÍCIO SOBRE CÁLCULO DE ESPESSURA, PMTA,
CONDIÇÕES DE TESTE HIDROSTÁTICO E NECESSIDADE DE
TTAT

DETERMINE:
1. ESPESSURA MÍNIMA DO CASCO E TAMPOS?
2. ESPESSURA NOMINAL DO CASCO E TAMPOS?
3. PMTA DO VASO NA CONDIÇÃO CORROÍDA E QUENTE?
4. PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO NA CONDIÇÃO
CORROÍDA E QUENTE?
5. TEMPERATURA MÍNIMA DA ÁGUA PARA O TH?
6. NECESSIDADE DE TTAT NO CASCO E TAMPOS?
 EXERCÍCIO SOBRE CÁLCULO DE ESPESSURA, PMTA,
CONDIÇÕES DE TESTE HIDROSTÁTICO E NECESSIDADE DE
TTAT
DADOS:
TAMPOS TORISFÉRICOS 2:1
-SOBRE ESPESSURA DE CORROSÃO = 3,0 mm
-RADIOGRAFIA TOTAL E JUNTA DUPLO V C/
PENETRAÇÃO TOTAL
-PRESSÃO DE PROJETO = 15 Kgf/cm2
-MATERIAL CASCO E TAMPOS = ASTM-A-516 GR. 60
-MATERIAL BOCAIS = ASTM-A-106 e FLANGES = A-105
-TEMPERATURA DE PROJETO = 250OC
-VEJA ESQUEMA DO VASO EM ANEXO
 EXERCÍCIO SOBRE CÁLCULO DE ESPESSURA, PMTA,
CONDIÇÕES DE TESTE HIDROSTÁTICO E NECESSIDADE DE
TTAT
ESQUEMA DO VASO 14”

1600
1600 mm

24”
10”

CHAPAS DE REFORÇO C/ ESPESSURA = ESPESSURA DA

PARTE ONDE A MESMA ESTÁ INSTALADA
 RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO

1. CÁLCULO DAS ESPESSURAS MÍNIMAS

(tMIN)CASCO = (PR) / (SE-0,6P) = (15.80) / (1054.1-0,6.15) = 11,48 mm

(tMIN)TAMPOS = (PD) / (2SE-0,2P) = (15.160) / (2.1054.1-0,2.15) = 11,40 mm

2. ESPESSURA NOMINAL (tNOM = tMIN + A + C )

(tNOM)CASCO = 11,48 + 0 + 3 =14,48  MERCADO 16,00 mm

(tNOM)TAMPOS = 11,40 + 2,5 + 3 = 16,50  MERCADO 17,50 mm

 RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO

3. CÁLCULO DA PMTA NA CONDIÇÃO CORROÍDA E QUENTE

(PMTA)CASCO = (SEt) / (R+0,6t) = (1054.1.1,3) / (80+0,6.1,3) = 19,55
Kgf/cm2
t = 16 – 3 = 13 mm
(PMTA)TAMPOS = (2SEt) / (D+0,2t) = (2.1054.1.1,2) / (160+0,2.1,2) =
15,79 Kgf/cm2
t = 17,50 – 2,5 - 3 = 12 mm
 (PMTA)VASO = 15,79 Kgf/cm2 – LIMITADO PELOS TAMPOS
 RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO

4. CÁLCULO DA PTH NA CONDIÇÃO CORROÍDA E QUENTE

(PTH) = 1,5 . (PMTA) = 1,5 . 15,79 = 23,69 Kgf/cm2

5. TEMPERATURA DA ÁGUA PARA O TESTE HIDROSTÁTICO

MATERIAL = ASTM-A-516 GR.60  CURVA C
ESPESSURA MAIOR DESSE MATERIAL = 17,50 mm = 0,69”
FIGURA 15a PARTE 5 PÁGINA 40  TREF = -10OF = -23OC
(TEMP)TH = TREF + 6OC = -23 + 6 = - 17OC – MENOR TEMPERATURA
DA ÁGUA PARA TESTE HIDROSTÁTICO  EXECUTAR O
TESTE HIDROSTÁTICO NA TEMPERATURA AMBIENTE.