Manancial Ou Cisterna

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MANANCIAIS OU CISTERNAS

Porque dois males cometeu o meu


povo: a mim me deixaram, o manancial
de águas vivas, e cavaram cisternas,
cisternas rotas, que não retém as águas
(Jr 2.13)
• Introdução: 
• Quero falar, nessa noite, acerca de um elemento
essencial ao relacionamento com Deus que
também abrange o nosso envolvimento com as
Escrituras Sagradas.
• Trata-se da busca diária. Trata-se de algo óbvio e ao
mesmo tempo ignorado ou, no mínimo,
negligenciado.
• Nos dias em que Deus liberou essa palavra por meio
do profeta Jeremias, não havia água encanada e o
povo dependia dos mananciais para a sua
sobrevivência.
• Contudo, tanto pela falta de mananciais (que não
eram encontrados em qualquer lugar) como pelo
comodismo de não precisarem buscar água todos
os dias, as pessoas passaram a usar cisternas.
• A cisterna era um reservatório de águas das chuvas,
e era muito prática, uma vez que, pelo fato de
armazenar água, ela evitava o esforço da
caminhada diária em busca de uma fonte.
• Temos muitos exemplos bíblicos de pessoas indo a
poços ou fontes (às vezes bem distantes) para
buscar água. 
• Entre esses episódios descritos na Bíblia podemos
destacar o encontro de Jacó com Raquel (Gn 29.1-
10) e o encontro de Jesus com a mulher samaritana
junto à fonte de Jacó (Jo 4.5-14).
• Essa era uma realidade comum a todos os povos da
Antiguidade, razão talvez pela qual Deus escolheu
justamente essa figura para ilustrar a verdade
espiritual que o seu povo tanto necessitava ouvir e
entender.
• Qualquer um sabe que há uma diferença na
qualidade da água proveniente de uma fonte e a
que foi tirada de uma cisterna. 
• Mas o enfoque dado por Deus nesse texto não é a
qualidade da água, e sim o fato de que,
espiritualmente falando, no paralelo estabelecido
por Deus, as cisternas não funcionam.
• O Senhor chamou de rotas (quebradas, rachadas) as
cisternas que o seu povo vinha cavando,
enfatizando que elas não podiam armazenar água.
• Estamos falando da diferença entre beber da fonte
ou de um reservatório. 
• Portanto, nessa comparação que o Senhor fez, a
conclusão é uma só: quem bebe da fonte tem a
água ao passo que quem tenta fazer uso do
reservatório acaba ficando sem ela.
• Muitos de nós achamos que é possível “driblar” o
princípio da busca diária e tentamos encher os
nossos “reservatórios” nos cultos semanais.
• Há pessoas que durante toda a semana não oram,
não adoram, tampouco leem a Bíblia mas acham
que frequentar um culto é suficiente para mantê-las
abastecidas. 
• Foi exatamente sobre isso que o Senhor falou por
intermédio do profeta Jeremias.
• Por que preferimos encher as nossas cisternas, em
vez de irmos diariamente à fonte? Talvez seja por
mero comodismo, mas o fato é que temos falhado
numa área vital do nosso relacionamento com o Pai
celestial.
• Ninguém sobrevive de estoques em sua vida
espiritual.
• Não existe espécie de “crente camelo”, que enche o
tanque e suporta quarenta dias de caminhada no
deserto! Entretanto, muitos de nós agimos como se
isso fizesse parte da nossa realidade.
• Erramos em não buscar a renovação diária em
Deus. 
•  Como declarou Smith Wigglesworth, o apóstolo da
fé: “Se há algo que desagrada a Deus é a
estagnação”.
• Creio que essa é uma área importantíssima a ser
consertada em nossa vida. Não há nada que nos
leve a ficar mais próximos de Deus do que o nosso
relacionamento diário.
• Essa ideia de beber da fonte é usada por Deus em
toda a Bíblia.
• Creio que isso serve para cultivar em nós uma
mentalidade correta com relação ao nosso
relacionamento com ele.
• Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom
de Deus e quem é o que te diz Dá-me de beber, tu
lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva.
Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água
tornará a ter sede; mas aquele que beber da água
que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que
jorre para a vida eterna. (Jo 4.10,13,14)
• Ora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pos-
se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede,
venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a
Escritura, do seu interior correrão rios de água viva
(Jo 7.37,38)
• Pois o cordeiro que se encontra no meio do trono
os apascentará e os guiará para as fontes da água
da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda
lágrima (Ap 7.17)
• O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve,
diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem
quiser receba de graça a água da vida (Ap 22.17)
• A fonte não somente retrata o nosso
relacionamento diário com Deus, a nossa busca
contínua, mas também exprime a ideia de que não
é necessário estocarmos ou armazenarmos água, e
que podemos dar preferência à água fresca.
• Decida hoje mesmo investir em seu relacionamento
diário com o Senhor e fazer disso a sua fonte de
águas vivas. 
• Não se deixe levar pelo desejo de cavar para você
mesmo uma cisterna rota que não retém as águas.
• Chegar ao ponto crucial da busca ao Senhor, onde
nada mais importa, envolve tanto a intensidade
como a frequência.
• Não pode haver, em nosso relacionamento com
Deus, somente um desses elementos. 
• Tem gente tentando viver a intensidade da busca
sem a frequência.
• E tem gente tentando viver a frequência sem a
intensidade. Se não combinarmos essas duas
características em nossa busca, ela se tornará
incompleta e não cumprirá o seu propósito.
• Quando o Novo Testamento retrata a maneira pela
qual a igreja reagiu a visitação do Espírito Santo em
seus dias, ele destaca o aspecto da relação diária
com o Senhor.
• DIARIAMENTE perseveravam unânimes no templo,
partiam pão de casa em casa e tomavam as suas
refeições com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus e contando com a simpatia de
todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o
Senhor dia a dia, os que iam sendo salvos (At
2.46,47)
• E TODOS OS DIAS, no templo e de casa em casa,
não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo
(At 5.42)
• É tempo de voltarmos a essa dimensão de vida
cristã e ministerial: avivamento diário!

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