21hemorragias Da Segunda Metade - 2022
21hemorragias Da Segunda Metade - 2022
21hemorragias Da Segunda Metade - 2022
HEMORRAGIAS DA SEGUNDA
METADE DA GESTAÇÃO
Obstétricas:
• Placenta Prévia.
• DPP.
• Rotura Uterina.
• Rotura do Seio Marginal.
• Rotura da Vasa Prévia.
HEMORRAGIAS DA 2ª METADE
Não Obstétricas:
• Coagulopatias.
• Ectopias.
• Pólipos.
• Displasias.
• Tumores Benignos/Malignos.
• Lacerações Vaginais.
• Vaginites.
• Varizes.
PLACENTA PRÉVIA
PLACENTA PRÉVIA: Definição
• Feto Pré-termo
• Com sangramento materno controlável:
• Internação.
• Controle dos sinais vitais maternos.
• Controle do sangramento materno.
• Controle da vitalidade fetal.
• Corticoterapia (entre 26 a 34 semanas).
• Evitar uterolíticos – mascaram sinais de hipovolemia.
• Interromper a gestação com maturidade fetal (37 semanas).
• Com hemorragia incontrolável:
• Interromper a gestação imediatamente.
Conduta:
• Feto a termo ( ≥ 37 semanas):
• Interrupção da gestação (PP centro-total ou centro-parcial), nos outros casos
pode-se aguardar até o termo dependendo da hemorragia.
• Placenta de inserção lateral – é possível parto vaginal, nesse caso realizando-
se rotura precoce de bolsa amniótica.
• Feto Morto:
• interromper a gestação pela via cirúrgica ou vaginal, dependendo da
hemorragia, IG, tempo de óbito ou inserção da placenta.(PP total é indicação
absoluta de cesárea)
Cuidados no Parto:
• Pode ocorrer hemorragia após dequitação pela deficiência
no tamponamento do segmento inferior.
• Ocitocina pode-se deixar compressas no local por até 12h
e/ou captonagem.
• Ligar as artérias hipogástricas,
• A histerectomia deve ser cogitada antes das alterações
hemodinâmicas se tornarem irreversíveis.
PLACENTA PRÉVIA
DESCOLAMENTO PREMATURO DA
PLACENTA
DESCOLAMENTO PREMATURO DA
PLACENTA
Separação da placenta, normalmente inserida, do seu sítio de implantação, após a 20ª
semana de gestação e antes do nascimento.
• Incidência
• Os fatores predisponentes:
• Síndromes hipertensivas (até 50% dos casos);
• História de DPP anterior;
• Fatores mecânicos (traumas, descompressão uterina abrupta, cordão umbilical curto, versão
externa, etc);
• Idade materna avançada e/ou multiparidade;
• Polidrâmnio;
• Gemelaridade;
• Tumores e malformações uterinas;
• Trombofilias, uso de cocaína, tabagismo, etnia, etc.
Classificação Clínica (Sher & Statland 1985)
• GRAU I (leve): Não há sintomatologia e o diagnóstico é confirmado
pelo exame da placenta que revela o hematoma;
• GRAU II (intermediário): O diagnóstico é baseado nos sinais
clássicos do DPP, com hipertonia uterina e sofrimento fetal. Neste
estágio o feto ainda está vivo.
• GRAU III (grave): Caracteriza-se pela morte fetal. Pode ser dividido
em:
IIIA (sem coagulopatia);
IIIB (com coagulopatia);
DIAGNÓSTICO:
• Clínico
• 20% hemorragia interna; 80% externa.
• USG não é necessário só em casos duvidosos
• Indícios:
• Sangramento Vaginal Intenso (escuro, com ou sem coágulos).
• Dor abdominal súbita e forte.
• Hipertonia uterina acentuada.
• Sofrimento fetal agudo ou morte fetal.
• Hemoâmnio.
• Aumento da altura uterina.
• Hematoma retroplacentário.
• Sinal da Cratera de (patognomônico) Nubiola.
• - É mandatório a avaliação da coagulopatia (CIVD).
DESCOLAMENTO PREMATURO DA
PLACENTA
DESCOLAMENTO PREMATURO DA
PLACENTA
DIAGNÓSTICO:
Exames Complementares:
USG: visualização do coágulo retroplacentário, visibilização de
elevações da placa coriônica, presença de aumento localizado da
espessura placentária, visualização de coágulos no estômago fetal.
DIAGNÓSTICO:
Exames Complementares:
CTG: colabora com a avaliação da vitalidade fetal (bradicardia persistente,
taquic., padrão sinusoidal e desacel. tardias) e alterações de contratilidade
uterinas (taquissiostolia com ou sem relaxamento, metrossístoles de
amplitude e frequência);
Observação da Placenta no Pós-parto:
DIAGNÓSTICO:
Exames Laboratoriais: Não são úteis para o Dx. Só para avaliação
hemodinâmica e conduta da paciente.
• Plaquetas.
• TAP;
• TTPA;
• Dosagem de fibrinogênio(VN 300ª 600mg%), coag.<100 mg%;
• Dímero D (Dímero da fibrina)- proteína resultante do processo de
coagulação<500ng/dl
• Teste de Weiner: 5 a 10 ml de sangue no tubo de ensaio Banho Maria 37graus
C: -Tcoag, de 10 min, tempo de observação 1 h=Coágulo firme. - Alterado
indica fibrinogênio < 100 mg%
CONDUTA CLÍNICA:
Dependendo da gravidade:
• Medidas Gerais:
• Cateterização venosa;
• Sondagem vesical;
• Administrar O2 úmido;
• Monitorização contínua de PA, FC e diurese;
• Exames laboratoriais (Hemograma, avaliação da coagulação, da função renal,
gasometria arterial, coagulograma com plaquetas(<100000,TTPA elevado = CIVD)
• Teste de Kleihauer-Betke( hemoglobina fetal no sangue da mâe)
• Reposição volêmica;
CONDUTA OBSTÉTRICA:
Depende das condições fetais:
• Feto vivo ≥ 28 semanas: interrupção cirúrgica imediata (cesárea) se
houver dúvida quanto à vitalidade fetal ou não ser possível confirmá-
la.
• Iminente:
• Contrações subentrantes intensas e excessivamente dolorosas.
• Sinal de Bandl (distensão do segmento inferior do útero – “útero em
ampulheta”), formando um anel infra-umbilical.
• Sinal de Frommel (retesamento dos ligamentos redondos com desvio anterior
do órgão).
Classificação
• Incompleta:
É precedida dos sinais de rotura iminente e diagnosticada no momento
da cesariana, onde se visualizam partes fetais através do peritônio
visceral íntegro.
• Completa:
• Dor lancinante em hipogástrio, seguida de alívio transitório.
• Deformação da estrutura abdominal, útero vazio e feto na
cavidade abdominal.
Classificação
• Completa:
• Sinais de choque hipovolêmico, consequentes da hemorragia e irritação peritoneal.
• Paralisação do TP.
• Sinal de Clark: crepitação na palpação abdominal devido à entrada de ar advindo do fundo de
saco vaginal.
• Sinal de Reasens: subida da apresentação. Não se consegue tocar o fundo uterino. (28ª semana).
• Sinal de Laffont: dor aguda no ombro
Tratamento:
• Cirúrgico, podendo variar desde uma simples sutura até uma
histerectomia.
• Abordagem cirúrgica mais indicada é a subtotal, devido ao menos
risco de complicações.
RUPTURA DE VASOS PRÉVIOS
• Causa menos frequente de hemorragia na segunda metade da gravidez.
• Inserção do cordão na bolsa amniótica , em lugar da placenta(inserção
velamentosa).
• Acontece na ruptura das membranas apresentando:
• Hemorragia e SF. Mortalidade elevada.
• Suspeita Dx. Visualização, palpação de vasos que pulsam na bolsa amniótica.
Inserção Velamentosa
RUPTURA DO SEIO MARGINAL
• Rara complicação em placentas normo-insertas.
• Geralmente existe um sangramento do seio venoso marginal da
placenta( hematoma de baixa pressão). No hematoma
retroplacentário o sangramento é arterial.
• Morbidade fetal depende do volume do hematoma.
• Pode estar associado a TPPT.
• Suele associarse a tabagismo.
Dúvidas?
OBRIGADO!
Bibliografias:
• REZENDE Jorge de , Obstetrícia Fundamental, 13ª Ed. – Guanabara
Koogan, 2014.
• SOGIMIG, Manual de Rotinas, 5ª Ed - 2012.
• FREITAS Fernando, Rotinas em Obstetrícia, 7ª Ed – 2017.
• Zugaib M, Bittar RE. Protocolos Assistenciais, 4ª edição, Editora
Atheneu, 2013