Filosofia Rawls
Filosofia Rawls
Filosofia Rawls
utilitarismo
Rawls (como kant) considera toda a pessoa humana como um ser simultaneamente
livre, igual, e fim em si mesmo, recusando a sua instrumentalização.
• A falta de um principio absoluto que sirva de critério universal para decidir o que
é justo ou injusto;
● Rawls pensa que este pressuposto está errado pois, na sua Se os indivíduos forem
perspetiva, há uma conceção pluralista de diferentes conceções de informados/ racionais
bem e mesmo que todas as pessoas fossem muitíssimo informadas
e racionais estas possuem diferentes valores e formulam diferentes
Apenas um bem!
projetos sendo alguns destes valores e projetos mais importantes
que a sua própria vida e experiência individual. Isso é, alguns
indivíduos — muitos indivíduos, de facto — valorizam outras coisas
para além de estados mentais ou estados de bem-estar psicológico. Prazer mental/
bem-estar
psicológico
“…A justiça é a primeira virtude das
instituições sociais, como a verdade o é
dos sistemas de pensamento...”
–John Rawls
A justificação dos princípios de justiça
• O primeiro é um argumento a favor de todos os princípios de justiça que formam a
teoria da justiça como equidade.
• Trata-se de uma situação hipotética de escolha dos princípios de uma sociedade justa,
processo que, para ser justo, tem de ser imparcial e todas as partes nele envolvidas têm
de ser tratadas como iguais. A posição original define-se pelo que não sabemos e pelo
que sabemos.
O argumento da posição original
• Os bens sociais primários são diretamente distribuídos pelas instituições sociais, em que Rawls inclui
também as empresas. Os bens naturais primários não são, como é óbvio, diretamente distribuídos
pelas instituições sociais, mas são por elas influenciados.
O argumento da posição original
• O perfecionismo, que figura nos princípios que podem ser escolhidos, defende que uma sociedade
justa procura maximizar a realização da excelência humana na arte, ciência e cultura.
• Foram, assim, eliminadas do processo de escolha dos princípios de justiça as contingências sociais e
naturais. Esta é a mais importante restrição a que um processo de escolha, para ser justo, tem de
estar sujeito. Só ela, na verdade, assegura uma escolha imparcial.
O argumento da posição original
• Excluir as contingências sociais e naturais do processo de escolha equivale a pôr de lado todas as
considerações moralmente arbitrárias e injustificadas, como seria o caso se atendêssemos a
considerações de pobreza ou de riqueza.
• Além de imparcial, por impedir vantagens negociais, o processo de escolha é, então, racional, por
atender apenas a considerações moralmente justificadas. É nele, aliás, que reside a chave para a
compreensão da justiça como equidade, que se verifica apenas quando o próprio processo de
escolha é equitativo.
Teste intuitivo de justiça
• Trata-se da solução maximin, que é assim conhecida por assegurar a maximização do mínimo.
• Se as nossas intuições de igualdade e justiça nos conduzem ao mundo 3, chegados lá, veremos que
os menos favorecidos têm a melhor situação possível no que respeita a liberdades, oportunidades e
rendimentos.
Teste intuitivo de justiça
• Os menos favorecidos alcançam nele o nível 5 na escala de distribuição de bens sociais primários,
mas ficam-se pelos níveis 3 e 2 nos outros mundos.
• É verdade que os outros dois padrões de distribuição têm uma utilidade média mais alta.
Então, qual a escolha mais racional?
• A escolha do mundo 3 é mais racional e compatível com as nossas intuições de igualdade e justiça.
• Diz justamente que a sociedade deve promover a distribuição igual da riqueza, a menos que as
desigualdades económicas e socias beneficiem o mais possível os menos favorecidos.
• E a verdade é que nenhuma das desigualdades dos mundos 1 e 2 gerou grandes benefícios para os
menos afortunados, que neles se encontram numa situação que fere a nossa sensibilidade moral.
O argumento intuitivo da justiça social
Este argumento é o mesmo que o argumento da posição original, mas apresentado de uma maneira
diferente.
O destino das pessoas deve depender das suas escolhas, e não das circunstâncias em que se
encontram. Ninguém merece ver as suas escolhas e ambições negadas pela circunstância de
pertencer a uma certa classe social ou raça. Estando garantida a igualdade de oportunidades,
prevalece nas sociedades atuais a ideia de que as desigualdades de rendimento são aceitáveis.
Como ninguém é desfavorecido pelas suas circunstâncias sociais, o destino das pessoas está nas
suas próprias mãos.
O argumento intuitivo da igualdade de
oportunidades
Rawls pensa que não. Por esta razão: reconhecendo apenas diferenças nas
circunstâncias sociais e ignorando as diferenças nos talentos naturais, a visão dominante
terá de aceitar que o destino de um deficiente seja determinado pela sua deficiência. Se
é injusto que o destino de cada um seja determinado por desigualdades sociais, também
o será se for determinado por desigualdades naturais. Logo, como as pessoas são
moralmente iguais, o destino de cada um não deve depender dos acasos sociais ou
naturais. Neste caso não poderás aceitar o destino do deficiente.
O argumento intuitivo da igualdade de oportunidades
Em alternativa Rawls propõe que a noção comum de igualdade de oportunidades passe a reconhecer as
Em alternativa Rawls propõe que a noção comum de igualdade de oportunidades
desigualdades naturais. Como?
24. Opasse
argumento intuitivo da as
a reconhecer igualdade de oportunidades
desigualdades Ninguém
naturais. Como?deve beneficiar de forma exclusiva dos seus
talentos naturais, mas não é injusto permitir tais benefícios se eles trazem vantagens para os menos talentosos.
NinguémSedeve
Por exemplo: uma beneficiar de forma
pessoa nascer exclusiva não
muito inteligente, dospode
seusdistribuir
talentosa sua
naturais, mas não
inteligência, mas épode usá-la
para ajudar os outros.v
injusto permitir tais benefícios se eles trazem vantagens para os menos talentosos.
Por exemplo: Se uma pessoa nascer muito inteligente, não pode distribuir a sua
inteligência, mas pode usá-la para ajudar os outros.
Concluindo...