Aula 10 - Igreja Comunhão, Missão e Instituição (Parte 1)
Aula 10 - Igreja Comunhão, Missão e Instituição (Parte 1)
Aula 10 - Igreja Comunhão, Missão e Instituição (Parte 1)
MISSÃO E
INSTITUIÇÃO:
tendências e tensões
B) Igreja
A) Igreja Espiritual Institucional
(espiritualista); (Hierarcologia e
institucionalismo).
1.1 No Novo Testamento, encontramos uma pluralidade de
eclesiologias que reflete a tensão entre o carismático e o institucional:
MARIA
PEDRO
CRISTO JOÃO
TIAGO
JOÃO BATISTA
PAULO
1.2 COMUNHÃO E INSTITUIÇÃO NO 1º E 2º
MILÊNIOS
• Tradição,
• Sagrada Escritura,
• Sacramentos e Liturgia,
• Hierarquia e ministérios,
• Direito Canônico.
• Logo, a forma visível (institucional) que a Igreja toma em sua feição histórica é
um meio e não um fim.
• Embora o sinal externo possa e deva mudar, sempre deverá ser sinal de
salvação, porque Deus continua salvando por meio da caducidade e
transitoriedade dos sinais externos, usados como meios de salvação.
Tipificação
Na Carta aos Efésios 4,11, encontramos os seguintes
ministérios:
• Apóstolos (ministério básico),
• profetas,
• evangelistas,
• doutores e pastores,
Episcopado
• Retoma a tradição da Igreja antiga, não entendendo mais o ministério
episcopal como extensão do ministério sacerdotal e passou a definir o
ministério episcopal como plenitude do ministério sacerdotal e o ministério
presbiteral como participação em grau menor na ordo única.
• O Concílio entendeu o bispo como o sucessor dos apóstolos, ao qual é
transmitida mediante a ordenação episcopal a plenitude do sacramento da
ordem.
• A Ordenação episcopal é confirmada como sacramento (Lumen gentium 21).
• Os bispos sucedem aos apóstolos apenas na função de mestres e
pastores das grejas fundadas pelos apóstolos, assim mesmo não em
absoluta paridade.
• Os bispos não tem o carisma da revelação e não podem constituir
Tradição, assim como os apóstolos o fizeram. É claro que o Colégio
Episcopal goza de infalibilidade.
• Um bispo individualmente não sucede a um apóstolo
individualmente, exceto o bispo de Roma. A sucessão dos bispos é
sempre colegial.
• Os poderes episcopais são o poder de ordem e o poder de jurisdição.
O poder de jurisdição pode ser perdido, ao passo que o de ordem
não.
Recuperação da unidade entre poder de ordem e
de jurisdição
• A ordenação não transmite apenas o poder sacerdotal, mas
também o de mestre e pastor (Tríplice múnus). Logo, a concessão
da autoridade (potestas) pastoral ao bispo não é vista, a partir do
Concílio, simplesmente como doação de poder jurídico pelo papa
aos bispos, mas como uma autoridade transmitida
essencialmente pela ordenação. Esta é uma das decisões do
Concílio mais importantes, clarificando a relação entre o papa e
os bispos. É claro que o papa mantém a autoridade de designar o
bispo para uma diocese ou desliga-lo de suas atividades. O poder
de jurisdição está ancorado no poder de Ordem.
• Ver Lumen gentium 24-27.
Recuperação da imagem missionária do bispo
Christus Dominus:
• Coloca em primeiro plano o múnus pastoral e querigmática
do bispo. O bispo deve expor a doutrina cristã de modo
adequado às exigências da época e permanecer em diálogo
com as pessoas, especialmente as que se encontram em
situação difícil.
• Projeta-se uma imagem missionária de bispo e uma
consequente renúncia expressa a direitos e privilégios
seculares.
Recapitulando... Episcopado no Vaticano II
1. Episcopado como autêntico Sacramento;