revista_teologica_perspectivas_numero2
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REVISÃO E FORMATAÇÃO
Altiéres Augusto Lopes
Carlos Abejer
Thiago Manchini
CAPA
Daniela Lima Manchini de Campos
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................. 5
A IGREJA: AS FORMAS E O ESPÍRITO............................................................................... 6
Marco Velasco .................................................................................................................... 6
NOSSA HERANÇA NAZARENA DISSIDENTE ................................................................... 11
Andrew J. Wood ............................................................................................................... 11
REFORMA HOJE: AVANÇANDO COMO NAZARENOS .................................................... 14
Williams Montague ........................................................................................................... 14
A IDENTIDADE NAZARENA: CONSTRUÇÃO E PRÁTICA ................................................ 16
Natanael Pinto Cardoso e Altiéres Augusto Lopes ........................................................... 16
APRESENTAÇÃO
O
ambiente social contemporâneo é definido por fatores amplamente complexos. As principais
características são marcadas por contrariedades e conflitos que se decompõem continuamente,
gerando cenários de incerteza e riscos. A expressão desses cenários é sentida, sobretudo, na
dimensão identitária. A crise atual das grandes narrativas sobre identidade, são uma clara evidencia
disso. Tanto o multiculturalismo como a ação afirmativa são causa e efeito daquilo que Livio Sansone
(2020) chama de “onda identitária”, que na última década tem provocado uma forte transformação e
dinamização dos processos identitários no ambiente sociocultural (p. 2).
Segundo Assmann (2008), a identidade é aquela linha contínua que percorre a história do
indivíduo, dando-lhe coerência, e que lhe permite reconhecer-se como sendo o mesmo. A essa
concepção soma-se ao que Hall (2006) chama de “concepção sociológica”. Nesta visão, a identidade é
pensada como fruto das interações entre os indivíduos. Desta maneira, resulta da conjunção entre a
interioridade do sujeito e a exterioridade da sociedade (ou dos indivíduos ou grupos), com os quais
estabelece algum tipo de interação (p. 84). Nessa perspectiva, o “eu” se constrói na relação com o
“outro”. Isto posto, não se tem mais uma ideia de algo rígido e permanente. Para Lasch (1986), esta
forma de lidar com a questão da identidade é tributária do desenvolvimento de uma ciência do homem
vivendo em sociedade e também da complexificação do mundo.
Diante desses breves, porém esclarecedores apontamentos, emerge uma questão inevitável: o
que deve ser prioritário, da nossa parte, para preservar a originalidade da nossa identidade
denominacional?
Para responder a essa indagação, a segunda edição da Revista PERSPECTIVA apresenta
diversas reflexões que nos permitem ampliar o entendimento de quem somos e como essa identidade
nos define denominacionalmente, reconhecendo que somos históricos, mas não saudosistas;
conservadores, mas não retrógrados; tradicionais, mas não tradicionalistas, pentecostais, mas não
pentecostalistas; visionários, mas não progressistas.
Nesse espírito, convidamos você a ler, juntamente com toda a família nazarena, as contribuições
que a seguir são apresentadas.
A
Igreja do Nazareno é uma denominação que Nossa pneumatologia e eclesiologia como aparece
nasceu no início do século XX, 1908 em Pilot em Atos deve alimentar e condicionar as formas ou
Point, Texas. Desde então, ela vem tomando maneiras pelas quais a estrutura, ou a construção
forma organizacional e institucional. Como outros institucional de nossa organização, deve se
movimentos humanos e religiosos, ela começou com desenvolver, tomando Pentecostes como o evento
uma estrutura mínima. À medida que crescemos e nos fundador da igreja. É a igreja no poder do Espírito
expandimos, estruturas organizacionais melhores e como organismo e comunidade, com suas estruturas e
mais funcionais se tornaram necessárias. funções, que é o corpo de Cristo no mundo.
Junto com seu crescimento, houve também o Nossa denominação altamente sofisticada,
fenômeno da institucionalização inerente a toda organizada global e localmente, deve repensar suas
organização humana. A questão não é se nos estruturas organizacionais, dignas de nossa herança
institucionalizaremos ou não como uma organização e Wesleyana no século 21, para cumprir sua missão de
movimento religioso. Ao contrário, como e em que proclamar a mensagem de santidade.
momento devemos reconhecer que o processo de
2. A Igreja primitiva cristã
institucionalização que temos vivido desde nosso
nascimento, há pouco mais de cem anos, deve ser Os processos de institucionalização se
interrompido e revertido para o bem da missão que manifestaram muito cedo na vida da igreja primitiva
temos como igreja de santidade? no primeiro século d.C. Como todos os processos
Nossas estruturas organizacionais não são neutras humanos e organizacionais, a igreja estava
ou teológicas. Devemos aceitar isto se quisermos ter caminhando para a "rotinização do carisma". Isto
estruturas dignas da natureza autêntica da igreja e de significou o surgimento, dentro da organização, de
sua missão. estruturas e/ou hierarquias e menos espontaneidade e
novidade. O segundo século d.C. seguiu este
1. Introdução processo de "rotinas" que cada vez mais ofuscaram o
O tema do presente artigo "A Igreja: Formas e aspecto "carismático" e dinâmico da igreja. Foi até
Espírito" pode ser considerado a partir da pergunta: O Constantino, no século IV d.C.
que precede o quê? O que vem primeiro ou qual é o Segundo Margaret Y. e MacDonald2, "cartas
ponto de partida: as formas ou o Espírito? O ponto de paulinas como a primeira e segunda cartas aos
partida bíblico-histórico apresentado no livro de Atos coríntios são um caso do tipo de comunidade
1-2 sobre a origem da igreja nos dá uma chave para "carismática" formada nos primeiros anos ou nas
uma melhor compreensão da natureza, estrutura e duas primeiras décadas da igreja cristã primitiva. As
função da igreja. cartas que parecem evidenciar... o processo de
A promessa de Jesus a seus discípulos de que institucionalização e rotinas do carisma são, por
enviaria o Espírito Santo (At 1,8), nos dá a chave para exemplo, as cartas aos Efésios e Colossenses, e em
entender o que aconteceu em Pentecostes (At 2). Em uma terceira etapa aparecem as cartas pastorais (1º e
Atos 2, o evento da descida do Espírito sobre aqueles 2º Timóteo e Tito) consideradas deuteropaulinas.
reunidos no Cenáculo, que deu origem e nascimento à Possivelmente, esta análise não pode ser aceita e
igreja, no poder do Espírito. Atos diz: "E todos eles sustentada em todas as suas implicações, mas aponta
estavam cheios do Espírito Santo, e começaram a falar para um fato importante, que desde muito cedo uma
com outras línguas" (Atos 2:4 KJV60), "Mas mudança começou a ser percebida nas estruturas
recebereis poder, depois que o Espírito Santo vier organizacionais da igreja primitiva, uma mudança
sobre vós" (Atos 1:8 NKJV60). incipiente, mas suficiente, que já traía um processo
1
O Dr. Marco Velasco é o Vice-Reitor Acadêmico do Seminário Nazareno das Américas de Costa Rica.
2
Cito Marco A. Velasco. “Influencias en las Estructuras Organizacionales Nazarenas”, Conferencia Teológica, Sudáfrica, 2014.
Margaret Y., MacDonald (1994). Las Comunidades Paulinas. Estudio socio-histórico de la institucionalización en los escritos paulinos
y deuteropaulinos. Salamanca: SÍGUEME, p. 17-38.
3
http://www.monografias.com/trabajos12/burocra/burocra.shtml#MAX. Acessado em: 29 de outubro de 2012.
4
Op., cit., Margaret, p. 31.
5
Snyder (2005). La Comunidad del Rey. Buenos Aires: Kairós. p. 118.
6
Ibid, p. 119.
7
González, J. (1996). Obras de Wesley. Tomo V. Las Primeras Sociedades Metodistas. USA: Providence House Publisher. p. 227.
8
Ibid, p. 226.
9
Ibid, p. 227.
10
Ibid, p. 379.
11
Ibid, p. 382.
12
Op. Cit., Snyder, p. 229.
13
Op., Cit., González, Tomo V, p. 5.
14
Op. Cit. Snyder (2005), p. 119
4
Os Metodistas Unidos agora elegem os seus bispos apenas por “jurisdição” - semelhante às regiões do Nazareno - e esses bispos apenas
viajam e presidem dentro dessa jurisdição. O Metodismo antes de 1939 tinha uma superintendência geral itinerante que a Igreja do
Nazareno mantém. A maioria das igrejas metodistas (por exemplo, a igreja AME) manteve-se amplamente com a teoria da
superintendência geral itinerante do episcopado herdada do Metodismo de linha principal pré-1939.
5
John H. Wigger, Taking Heaven by Storm: Methodism and the Rise of Popular Christianity in American (Nova York: Oxford
University Press, 1998), 181. Wigger diz: “Tão comuns eram as reclamações sobre o zelo perdido do Metodismo americano que os
dissidentes se tornaram conhecidos pelo rótulo amplamente conhecido de resmungões”. Ele continua dizendo: “Os resmungões
metodistas estavam preocupados com a convicção de que em meio ao grande sucesso do Metodismo, 'nós nos tornamos um povo muito
diferente de nossos Pais... caímos de sua piedade e virtude exemplares, e de sua consideração para com Deus”
C
ostumamos ensinar que o período da Reforma enfatizaria o compromisso da igreja de se identificar
terminou no final dos anos 1700, quando a com o ministério humilde e laborioso de Jesus, o
separação entre igreja e estado passou a ser Nazareno.
vista como um poderoso e preferido ideal dentro da O propósito principal de rotularmos dessa maneira,
imaginação e estruturas políticas ocidentais. era o de formar um grupo de cristãos que vivessem de
Curiosamente, no entanto, existem aqueles que maneira tal que refletisse o significado de Jesus ser de
incluem a Reforma Protestante como, meramente, a Nazaré - uma cidade associada a comunidades pobres
primeira metade do “período moderno”3. Embora isso e marginalizadas.
seja certamente discutível, penso que um resultado útil Encontramos, em João 1.46, uma conversa entre
sobre essa perspectiva é a maneira como ela reformula Filipe e Natanael, na qual este fica surpreso ao ouvir
nosso papel na vida da igreja universal. Em última que o Messias que eles esperavam é Jesus de Nazaré.
análise, essa perspectiva sugere que a obra da reforma Sua reação foi: “Nazaré! Pode vir alguma coisa boa
na vida da igreja não terminou. daí?”. O que torna a pergunta de Natanael significativa
E isso é algo que podemos aproveitar como para a narrativa do evangelho de João é que a resposta
participantes na Igreja do Nazareno. Assim como não é apenas se coisas boas podem vir de Nazaré, mas
Wesley e os chamados Metodistas no século 18 que a própria definição de algo bom é revelada ao
procuraram continuar o trabalho da reforma em seus mundo por meio de uma vida formada em Nazaré.
dias, os nazarenos, no início do século 20, reuniram Deus nos oferece “o caminho, a verdade e a vida” por
um movimento de cristianização do Cristianismo, meio de Nazaré. Somos a igreja do Messias, que vem
através da busca de um coração sincero e de uma fé de uma região que se desejar evitar; uma reigão
cristã socialmente ativa promovida na teologia desprezada e considerada o lado errado dos trilhos.
wesleyana. Não é surpreendente que Jesus buscou ajudar seus
Mais de cem anos depois, nos encontramos como seguidores a entender que o Evangelho está ligado às
uma denominação de muitas línguas, de diversas esperanças, perspectivas e necessidades das pessoas
expressões culturais e de experiências de vidas leais e esquecidas, oprimidas e envergonhadas.
unidas num mundo de rápidas mudanças. Isso é algo Nossa denominação poderia ter recebido o nome de
que celebramos. Pois, reflete aspectos da fidelidade da um líder influente, mas os primeiros nazarenos
denominação ao longo de nossa história relativamente escolheram um nome que tem o potencial de nos
curta. No entanto, tal diversidade pode tornar as ajudar a permanecer focados na missão do Reino
decisões difíceis, se não nos prepararmos para os enquanto navegamos por novas questões que
próximos anos, discernindo teologia e prática. Neste certamente surgirão. À medida que avançamos, pode
breve artigo, ofereço três sugestões à medida que nos ser útil refletir sobre isso.
avançamos na continuação do trabalho de reforma.
2. Parceria com outros grupos no Corpo de Cristo
1. A identidade nazarena de Jesus A segunda sugestão é fazer parceria com outros
A primeira sugestão é explorarmos como o retrato grupos e denominações no Corpo de Cristo. Isso é
das Escrituras da identidade nazarena de Jesus pode simples e pode acontecer de várias maneiras, como
moldar nossa missão como nazarenos. A origem do refeições compartilhadas, interesses comuns, projetos
nome de nossa denominação remonta à congregação de serviço e reuniões de adoração. Experimentei uma
fundada por Phineas F. Bresee e outros, em 1895 em parceria ecumênica única durante minha primeira
Los Angeles. J. P. Widney, parceiro de Bresee no designação pastoral.
ministério, explicou que o nome Igreja do Nazareno
1
Publicado na Revista Holiness Today em 05/13/2021.
2
O Dr. Williams Montague é Professor Associado da Igreja, Cultura e Sociedade na Point Loma Nazarene University em San Diego,
Califórnia.
3
Por exemplo, veja Sally Bruyneel e Alan G. Padgett, Introducing Christianity. Maryknoll, NY: Orbis Books. 2003.
4
Veja a obra de John Wesley “Espírito Católico”.
1
Natanael Pinto Cardoso é Reitor do STNB. Foi Coordenador de Educação Teológica para Portugal e Europa Sul. Superintendente
Distrital no Distrito Portugal Norte e Pastor da Igreja Evangélica e Missionária de Olhão no Algarve. Possui Mestrado em Ciências da
Religião. Mestrado em Sociologia e Especialista em Formação de Formadores. É Licenciado em Sociologia e formado em Teologia
pelo STNB.
2
Altiéres Augusto Lopes é Vice-Reitor Administrativo do STNB. Tem experiência como analista de RH, especialista em Sistemas. É
Pós-Graduado em Sociologia. Possui Licenciatura em História e em Música. É Graduado em Sistemas de Informação e em Formação
Ministerial e Teologia pelo STNB.
3
Jornal da USP. Suicídio entre jovem é um problema de saúde pública no Brasil. Disponível em
<https://jornal.usp.br/atualidades/suicidio-entre-jovens-e-um-problema-de-saude-publica-no-brasil/>. Acesso em 26 abr 2021
4
Senado Notícias. Suicídio é questão de saúde pública e pode ser prevenido, dizem debatedores. Disponível em
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/09/26/suicidio-e-questao-de-saude-publica-e-pode-ser-prevenido-dizem-
debatedores>. Acesso em 25 abr 2021.
5
Barna. https://www.barna.com/research/of-the-four-exile-groups-only-10-are-resilient-disciples/
6
Desiring God. Will You Lose Your Faith in College? Disponível em https://www.desiringgod.org/articles/will-you-lose-your-faith-
in-college. Acesso em 27 abr 2021.
7
Folha de São Paul. Explosão de violência doméstica durante pandemia faz PM de SP implantar Patrulha Maria da Penha. Disponível
em <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2021/04/explosao-de-violencia-domestica-durante-pandemia-faz-pm-de-sp-implantar-
patrulha-maria-da-penha.shtml>. Acesso em 28 abr 2021.
8
Brasil de Fato. Brasil registra número recorde de desempregados: 14,3 milhões. Disponível em
<https://www.brasildefato.com.br/2021/03/31/brasil-tem-numero-recorde-de-desempregados-14-3-milhoes>. Acesso em 28 abr 2021.
9
Nazarene.org. Annual Chuch Statistical Report 2020. Disponível em
<https://resources.nazarene.org/index.php/s/rYPMYe35ft9Nm9Z#pdfviewer>. Acesso em 24 abr 2021.
10
Na correspondência entre o imperador Trajano e seu governador Plínio no ano de 111–113 d. C. já se aborda a pergunta se o simples
nome de cristão como tal era merecedor de punição (BOOR, 2002, p. 174)
11
1Pedro 1.15; 1Pedro 1.16; 1Samuel 2.2; 1Samuel 6.20; 2Pedro 3.11; 2Reis 19.22; Apocalipse 15.4; Apocalipse 16.5; Apocalipse
20.6; Apocalipse 4.8; Apocalipse 6.10; Atos dos Apóstolos 10.22; Atos dos Apóstolos 4.27; Atos dos Apóstolos 4.30; Ezequiel 39.7;
Habacuque 1.12; Habacuque 3.3; Isaías 1.4; Isaías 10.17; Isaías 10.20; Isaías 12.6; Isaías 17.7; Isaías 29.19; Isaías 29.23; Isaías 30.11;
Isaías 30.12; Isaías 30.15; Isaías 31.1; Isaías 37.23; Isaías 40.25; Isaías 41.14; Isaías 41.16; Isaías 41.20; Isaías 43.14; Isaías 43.15;
Isaías 43.3; Isaías 45.11; Isaías 47.4; Isaías 48.17; Isaías 49.7; Isaías 5.16; Isaías 5.19; Isaías 5.24; Isaías 54.5; Isaías 55.5; Isaías 57.15;
Isaías 6.3; Isaías 60.14; Isaías 60.9; Jeremias 50.29; Jeremias 51.5; Jó 6.10; João 17.11; Josué 24.19; Levítico 11.44; Levítico 11.45;
Levítico 19.2; Levítico 20.26; Levítico 21.8; Lucas 1.35; Lucas 1.49; Oséias 11.12; Oséias 11.9; Provérbios 30.3; Provérbios 9.10;
Salmo 111.9; Salmo 22.3; Salmo 71.22; Salmo 78.41; Salmo 89.18; Salmo 99.3; Salmo 99.5; Salmo 99.9.
12
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13
WESLEY, John. Sermon 39 - Catholic Spirit. Disponível em <http://wesley.nnu.edu/john-wesley/the-sermons-of-john-
wesley-1872-edition/sermon-39-catholic-spirit/>. Acesso em 24 mar 2021.
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REVISTA TEOLÓGICA PERSPECTIVAS | Reflexões teológicas em perspectiva ministerial 28