1) Politicas de Manutenção
1) Politicas de Manutenção
1) Politicas de Manutenção
nubiacp6@gmail.com
Eng. Mecânica
1) Introdução a manutenção
Como surgiu a manutenção
O inicio da manutenção, tem os primeiros registros datados do século X, quando eram realizados
pelos Vikings em seus navios, pois havia a necessidade de mantê-los em perfeitas condições para
suas batalhas (LOURIVAL, 2005).
Como surgiu a manutenção
Quando o homem começou a manusear instrumentos e desenvolver as máquinas para a produção
de bens de consumo a manutenção foi emergindo a partir do momento em que novas
necessidades eram criadas.
No fim do século XIX, com a mecanização das indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros
reparos e até 1914, a Manutenção era renegada a segundo plano sendo executada pelo mesmo
efetivo de operação.
Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer
programas mínimos de produção e, em consequência, sentiram necessidade de criar equipes que
pudessem efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível.
Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo objetivo básico era de execução da
Manutenção Corretiva.
Após a Segunda Guerra Mundial aumentou significativamente a necessidade por uma produção
mais ágil e ao mesmo tempo confiável ; as intervenções corretivas, aquela que ocorre após a falha
ou quebra do ativo, não eram mais suficientes.
A manutenção preventiva surgia não só para corrigir as falhas, mas também para evitá-las, a
Manutenção tornou-se tão importante quanto a Operação.
Após a década de 50, surgiu uma grande evolução na aviação comercial e na indústria eletrônica.
Com a preventiva baseada na estatística (tempo ou horas trabalhadas), observou-se que o tempo
gasto para diagnosticar as falhas era maior do que o de execução do reparo.
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A manutenção como estratégia para produção
A mecanização de diversas atividades do meio empresarial, buscando obter melhores resultados
operacionais em um mercado de constantes mudanças, fez com que a manutenção também
evoluísse.
Essas mudanças são consequências dos projetos mais complexos aumento do número e
diversidade de itens físicos como instalações e equipamentos, novos enfoques sobre a organização
da manutenção e a gestão da manutenção como fator para obter melhores resultados.
Este reconhecimento foi acatado pela ISO , quando em 1993 revisa a norma série 9000 para incluir
a função Manutenção no processo de certificação.
• NBR 5462-1994
ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção.
AÇÃO CORRETIVA – Ação implementada para eliminar uma não conformidade, defeito, ou situação
indesejável detectada, a fim de prevenir sua repetição.
AÇÃO PREVENTIVA – Ação implementada para eliminar as causas possíveis de uma não
conformidade, defeito ou situação indesejável, a fim de prevenir esta ocorrência;
ANÁLISE DE MANUTENÇÃO – Análise crítica que é feita em sistemas de manutenção, incluindo sua
documentação, ordens de serviço, bancos de dados, rotinas, codificação de seus sistemas ou
documentos. A finalidade é detectar a situação atual da manutenção e seu desvio do pretendido.
FALHA – Perda da capacidade de um item, instalação, máquina ou sistema produtivo de realizar sua
função específica.
BACKLOG – Tempo que uma equipe de manutenção deve trabalhar para concluir todos os serviços
pendentes, com toda sua força de trabalho, e se não forem adicionadas novas atividades durante a
execução dos serviços até então registrados e sob coordenação da equipe de planejamento e controle
de manutenção.
CICLO DE VIDA – Tempo durante o qual um item conserva sua capacidade de utilização.
CLASSE - Categoria ou classificação que é atribuída às entidades que tem a mesma função, mas que
diferem entre si quanto aos requisitos para a qualidade.
EFICÁCIA Capacidade de um item atender uma demanda de serviço com determinadas característica
quantitativas. Medida do grau com que o material se aproxima de sua capacidade nominal e alcança
facilidade de manutenção e operação. É a obtenção de um resultado desejado.
MANUTENÇÃO - Conjunto de medidas ou ações que permitem restabelecer um bem para seu estado
específico, ou medidas para garantir um serviço determinado.
MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA - é aquela que realiza a correção da falha de maneira
aleatória, ou seja, a correção da falha ou desempenho menor que o esperado, após a ocorrência do
fato.
MANUTENÇÃO - Conjunto de medidas ou ações que permitem restabelecer um bem para seu estado
específico, ou medidas para garantir um serviço determinado.
MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA - é aquela que realiza a correção da falha de maneira
aleatória, ou seja, a correção da falha ou desempenho menor que o esperado, após a ocorrência do
fato.
NÃO CONFORMIDADE - É a ocorrência de uma situação onde o item ou nem esta de acordo com a
especificação ou com os padrões de qualidade aceitos, não atendimento de um requisito especificado.
PANE – Estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida,
excluindo a incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de
recursos externos.
PANE COMPLETA – Caracterizada pelo fato de o item não conseguir desempenhar nenhuma das
funções requeridas.
QUEBRA – Ato ou efeito de quebrar, na área da manutenção a falha que produz a indisponibilidade de
um item.
Neste esquema de manutenção, os conflitos com a área produtiva eram menores, já que a
produção tinha uma falsa impressão que só perderia produção quando não houvesse outra
alternativa.
Esta fase fica então conhecida como primeira geração da manutenção, dando passagem, ao final
da segunda grande guerra, para o que se tornou conhecida como a segunda geração da
manutenção.
Visa restaurar a capacidade produtiva de um equipamento ou instalação, que esteja com sua
capacidade de exercer as suas funções reduzida ou cessada.
Desvantagens:
O problema da manutenção corretiva é quando ela não é adotada como uma estratégia e apenas
pelo fato de não existir atividades preventivas.
• Perdas de produção;
• Não pode ser tolerada em processos industriais onde a parada inesperada cause grandes
perdas financeiras, ex.: turbina a gás em plataforma;
gerador elétrico em plataforma;
fornos de cimento.
• Redundâncias
A busca pela produtividade surge como fonte estratégica para se conseguir vantagem competitiva.
Não se admite mais, neste cenário, equipamentos com os quais não se possa contar, quando
necessário.
Surge, assim, a ideia de se ter uma nova política, onde os componentes ou partes dos
equipamentos sejam substituídos considerando-se intervalos prefixados de tempo.
Além de se investir duramente num trabalho de aperfeiçoamento e aumento da vida útil dos
componentes.
Já que componentes com menor vida útil passam a representar intervenções em períodos menores
de tempo.
• Vida útil do componente bem conhecida. Ex.: correia dentada de comando de válvulas;
Desvantagens:
• Introdução de defeitos devidos a erros de montagem;
Fonte: Manual de instalação e manutenção motores elétricos de indução trifásicos de alta e baixa tensão (WEG)
Manutenção Preditiva
O período que se inicia na década de 1970 marca o início da terceira geração da manutenção.
Surge, então, a política de manutenção preditiva onde, através de análises comportamentais dos
equipamentos, pode-se prever sua intervenção, o mais próximo possível da falha, porém antes que
ela ocorra.
Manutenção Preditiva
Algumas outras questões vêm, hoje, compor material de apoio ao estabelecimento de tal política.
Outros tipos de ação que passam a compor novas políticas que, se avaliadas com maiores
detalhes, acabam se colocando entre uma das três comentadas anteriormente.
Ex.:
• Acompanhamentos do nível de vibração;
• Parâmetros de funcionamento: temperatura, pressão, vazão, medidas de folga,
desempenho, consumo de lubrificante e etc...;
Quando adotar
• O equipamento possui parâmetros, relacionados ao seu desempenho e
estado de conservação
Desvantagens
Visa garantir que componentes pouco utilizados, porém não menos importantes, não
falhem quando solicitados.
• sensores de temperatura;
• sensores pressão
O termo manutenção detectiva vem da palavra “detectar” e começou a ser referenciado a partir da
década de 90.
Tem a finalidade de efetuar os controles operacionais dos quais podemos citar, partida,
operação e parada.
Painel de controle
Manutenção detectiva
Alguns pontos são importantes para que a manutenção detectiva seja eficaz.
São esses:
• Os sistemas de trip ou shut-down são a ultima barreira entre integridades e a falha;
Atuação indevida;
Não-atuação
Manutenção detectiva
Tela de controle
Manutenção corretiva
De acordo com o comportamento do equipamento indicado na sequencia de
gráficos, poderemos saber qual tipo de manutenção utilizar.
T0 T1 – período de funcionamento
T2 T3 – período de funcionamento
T2 T3 – período de funcionamento
T4 T5 – período de funcionamento
T2 T3 – período de funcionamento
T4 T5 – período de funcionamento
T5 T6 – período de funcionamento
Manutenção Preditiva
T0 T1 – período de funcionamento
T2 T3 – período de funcionamento
Importância
do
equipamento
Segurança das
instalações
Do ponto de
Segurança pessoal
vista:
Meio ambiente
Processo
Dos custos
Reparo/substituição
envolvidos:
Consequências da falha
Tipos de manutenção e suas conexões
Manutenção detectiva
Temos : rolamentos;
retentores;
engrenagens.
Se for adotado só preventiva, teremos a troca de itens com “meia vida” ou teremos muitas
paradas.
Terá que ser feito nesse caso um estudo das vantagens x desvantagens entre custo
desnecessário de utilização de alguns sobressalentes contra sucessivas intervenções nos
equipamentos.
Preventiva Preditiva
N° de H/H
Componentes
trocados ainda Consumo de
com vida útil sobressalentes
Muitas paradas
N° de intervençõ
e s
Em qualquer planta ou
instalação sempre haverá lugar
para os diversos tipos de
manutenção.
4) OS – ordem de serviço
A ordem de serviço (OS) documenta o início de toda prestação de serviço.
Ela funciona como um guia para todo o processo de contratação e execução do trabalho dentro da
empresa.
A ordem de serviço é um documento que formaliza o serviço a ser prestado para um cliente e serve
como ponto de partida para a organização do trabalho.
Uma OS pode oficializar atividades como instalação de software, limpeza, transporte, manutenção de
equipamentos, criação de campanhas publicitárias, consultoria e qualquer outra área de atuação.
Ela pode ser criada a partir do pedido de um cliente ou pela determinação de um contrato, por
exemplo, e é obrigatória para iniciar qualquer prestação de serviços.
Logo, podemos dizer que a ordem de serviço é uma ferramenta de comunicação interna
indispensável para mobilizar equipes e preparar tudo para a execução do trabalho em uma empresa.
O documento informa qual serviço será prestado, para quem e quando, quais materiais e mão de
obra serão necessários, quanto vai custar e outros detalhes que dão início à produção de forma
objetiva e ordenada.
Ordens de Serviço (OS)
Programações de rotina e grandes paradas
Nessa etapa já foram feitas as manutenções e aqui nós temos todas as solicitações dos serviços /
OS, que devem ser executados.
Temos:
Programações de rotina – são aquelas que devem ser feitas rotineiramente ou algum serviço que
não pode esperar até uma parada geral.
Grandes paradas – são os serviços que podem esperar até toda a planta ser parada para ser feita a
intervenção.
Como funciona o processo da OS
2. A área comercial negocia com o cliente e define o serviço a ser prestado, preço
cobrado e outros detalhes;
Dessa forma, a OS é usada como um guia para orientar cada etapa do trabalho e marcar o início da
prestação de serviço.
O conteúdo de uma ordem de serviço varia conforme a atividade exercida pela sua empresa e o
serviço que será executado.
1.1.1 Ordens de Serviço (OS)
Programação de rotina
Pode-se fazer:
Semanalmente ou quinzenalmente
Gasto
Serviço a ser Tempo de total
Inicio Fim HH Carlos Rodrigo
executado serviço (h) de HH
(h)
Por isso, é preferível que o próprio colaborador que emitiu a OS assine o documento com a
especificação do seu cargo, facilitando o controle interno da demanda.
• calor;
• alteração de espessura;
• Análise de Vibração;
• Tribologia e Lubrificação;
• Medida de Fluxo;
• Detecção de Vazamento;
• Monitoramento de Corrosão;
Para a manutenção em unidades industriais o estudo desta ciência só começou a ocorrer em 1964
e teve a sua primeira conferência – Institution Mechanical Engineering, cujos objetivos foram o de
melhorar a divulgação e ensino relativamente ao desgaste, atrito e lubrificação.
Leis do atrito
2. As forças aplicadas tendem a mover o corpo ao longo da superfície de contato mas não são
suficientemente grandes para iniciar o movimento.
3. As forças aplicadas são tais, que o corpo está prestes a iniciar o escorregamento.
Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAAtn0AK/tribologia-lubrificacao
Podem ocorrer quatro situações distintas quando um corpo rígido se encontra em contato com uma
superfície horizontal:
1. As forças aplicadas ao corpo não tendem a movê-lo ao longo da superfície de contato; não há
força de atrito;
2. As forças aplicadas tendem a mover o corpo ao longo da superfície de contato mas não são
suficientemente grandes para iniciar o movimento.
3. As forças aplicadas são tais, que o corpo está prestes a iniciar o escorregamento.
Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAAtn0AK/tribologia-lubrificacao
4 As superfícies dos sólidos apresentam formas complexas, sendo muito diferentes de um simples
plano.
Estes defeitos das superfícies, que vão desde a distorção dos planos até ás irregularidades
microscópicas, exercem uma grande influência no atrito e no desgaste.
Os defeitos e imperfeições das superfícies influenciam ainda as reações químicas que ocorrem no
contato com líquidos ou lubrificantes enquanto a rugosidade detectada a olho nu regula a mecânica
do contato entre os sólidos e o desgaste que possa ocorrer..
Distorção de planos Duas superfícies em contato
Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAAAtn0AK/tribologia-lubrificacao
Fonte:http://www.abraman.org.br/docs/apostilas/mecanica-lubrificacao.pdf
Supondo duas barras de aço com
superfícies aparentemente
lisas, uma sobre a outra, tais
superfícies estarão em contato nos
pontos salientes.
A água não é um bom lubrificante; sua adesividade e coesividade são muito menores que as de
um óleo.
a. Aumento do atrito;
b. Aumento do desgaste;
c. Aquecimento;
e. Desalinhamento;
f. Ruídos;
g. Grimpagem;
Por exemplo, na partida das máquinas os componentes em movimento estão apoiados sobre as
partes fixas, havendo uma película insuficiente, permitindo o contato entre as superfícies
(lubrificação limite).
Quando o componente móvel adquire velocidade, é produzida uma pressão (pressão
hidrodinâmica), que separa totalmente as superfícies, não havendo contato entre elas
(lubrificação total).
As dimensões da folga são proporcionais ao diâmetro “d” do eixo e suas funções são suportar a
dilatação e a distorção das peças, bem como neutralizar possíveis erros mínimos de alinhamento.
Como se dá a lubrificação?
Além disto, a folga é utilizada para introdução do lubrificante.
O óleo introduzido na folga adere às superfícies dos eixo e do mancal, cobrindo-as com uma película
de lubrificante.
Com a máquina parada, devido à folga o eixo toma uma posição
excêntrica em relação ao mancal, apoiando-se na parte inferior.
Para permitir a rápida distribuição do óleo lubrificante ao longo do mancal, nele são feitas as
ranhuras.
A eficiência da distribuição depende do formato e da localização das ranhuras.
As ranhuras jamais devem ser colocadas nas áreas de pressão máxima, que anulariam suas
funções, impedindo a distribuição do lubrificante.
As ranhuras devem ter suas arestas bem chanfradas, a fim de não rasparem o óleo que está sobre
o eixo.
Os lubrificantes são classificados, de acordo com seu estado físico, em líquidos, pastosos, sólidos
e gasosos.
• óleos graxos;
• óleos compostos;
• óleos aditivados e
• óleos sintéticos.
Normas
Seu uso nas máquinas modernas é raro, devido à sua instabilidade química, principalmente em
altas temperaturas, o que provoca a formação de ácidos e vernizes.
A baleia mais procurada era o cachalote, que guarda no crânio cerca de mil litros de espermacete,
um líquido parecido com o esperma humano (daí o nome).
O espermacete era matéria-prima para velas de chama limpa e inodora.
Lubrificantes
Os óleos aditivados são óleos minerais puros, aos quais foram adicionados substâncias
comumente chamadas de aditivos, com o fim de reforçar ou acrescentar determinadas
propriedades.
Devido ao seu custo, seu uso limitado aos locais onde os óleos convencionais não podem ser
utilizados.
A água, algumas vezes empregada, possui propriedades lubrificantes reduzidas, além de ter ação
corrosiva sobre os metais.
Tipos de óleo
Nós temos os óleos minerais, óleos semissintéticos e sintéticos
Diferença entre óleos
Óleos minerais – óleo de base mineral com tipo de refino mais simples. São totalmente derivados
do petróleo.
Neste processo, não é possível retirar todas as impurezas do óleo, desta forma a quantidade de
enxofre presente nesse tipo de óleo pode, a médio e longo prazo, trazer prejuízos ao motor em
função de possíveis ataques ácidos produzido por esse elemento.
Além da presença significativa do enxofre, a sua estrutura molecular é irregular, o que acaba
afetando o consumo de óleo do motor e intervalo de troca.
Óleo sintético – óleo que n é derivado do petróleo. Feito em “laboratório”.
Os óleos básicos sintéticos são obtidos por reação química, em plantas petroquímicas, com maior
controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de produtos, com diferentes
propriedades e, por isso, são produtos mais estáveis e possuem maior resistência ao envelhecimento.
Óleo semi sintético – óleo de base mineral mas que tem uma parte sintética.
Vantagens e desvantagens
Óleo mineral Óleo semi sintético Óleo sintético
Preço
Durabilidade
Resistencia a temperatura
Estabilidade da viscosidade
Contaminantes presentes
Graxas
Os pastosos, comumente chamados graxas, são empregados onde os lubrificantes líquidos não
executam suas funções satisfatoriamente.
• Graxas sintéticas;
• Graxas betuminosas; e
São constituídas de óleos minerais puros e sabões metálicos, que são a mistura de um óleo graxo e
um metal (cálcio, sódio, lítio, etc.).
Como os óleos, estas graxas podem ser aditivadas para se alcançarem determinadas características.
Ponto de gota
É a temperatura em que se inicia a mudança do estado pastoso para o estado líquido (primeira
gota).
Graxas Lubrificantes
As graxas podem ser definidas como produtos formados pela dispersão de um espessante em um
óleo lubrificante.
O espessante, também chamado sabão, é formado pela neutralização de um ácido graxo ou pela
saponificação de uma gordura por um metal.
A estrutura das graxas, observadas ao microscópio, mostra-se como uma malha de fibras, formada
pelo sabão, onde é retido o óleo.
• Quando a alimentação de óleo não pode ser feita continuamente, empregam-se as graxas, pois
elas permanecem nos pontos de aplicação;
As desvantagens são:
A bombeabilidade de uma graxa lubrificante é um fator importante nos casos em que o método de
aplicação é feito por sistema de lubrificação centralizada.
1)viscosidade;
2)consistência da graxa;
3)tipo de sabão.
Graxas
Como os óleos sintéticos, devido ao seu elevado custo, estas graxas têm sua aplicação limitada
aos locais onde os tipos convencionais não podem ser utilizados.
As graxas á base de argila são constituídas de óleos minerais puros e argilas especiais de
granulação finíssima.
As graxas betuminosas, formuladas à base de asfalto e óleos minerais puros, são lubrificantes de
grande adesividade.
Algumas, devido à sua alta viscosidade, devem ser aquecidas para serem aplicadas.
As graxas para processo são graxas especiais, fabricadas para atenderem a processos industriais
como a estampagem, amoldagem, indústria alimentícia etc.
Lubrificantes gasosos
São usados apenas em casos especiais, onde não é possível aplicar os lubrificantes mais comuns.
Aplica-se em motores de alta rotação, onde possa haver a combustão ou congelamento dos demais
lubrificantes, temperaturas criogênicas (abaixo de -153°C) ou onde haja dificuldade de penetração
por conta de folgas extremamente pequenas.
Sua aplicação é restrita, devido à vedação exigida e às elevadas pressões necessárias para mantê-
los entre as superfícies.
Tribologia e análise de óleo
A análise do óleo lubrificante é utilizada com dois objetivos principais:
• contaminação por partículas de desgaste do equipamento ou por agentes externos, sendo a água
um dos contaminantes mais comum nas instalações industriais;
A) Densidade
B) Viscosidade;
C) Índice de viscosidade;
G) Água;
H) Demulsibilidade
I) Extrema pressão;
J) Diluição;
K) Cor;
L) Cinzas oxidadas;
M) Cinzas sulfatadas;
P) Ponto de gota
Características dos lubrificantes
Densidade
A maior parte dos produtos líquidos do petróleo são manipulados e vendidos na base de volume;
porém, em alguns casos, é necessário conhecer o peso do produto.
O petróleo e seus derivados expandem-se quando aquecidos, isto é, o volume aumenta e o peso
não se modifica.
Por esta razão, a densidade é medida a uma temperatura padrão ou, então, convertida para esta
temperatura por meio de tabelas.
A densidade é um número que define o peso de um certo volume de uma substância quando
submetida a uma determinada temperatura.
A densidade de uma substância é a relação entre o peso do volume dessa substância medido a
uma determinada temperatura e o peso de igual volume de outra substância padrão (água
destilada), medido na mesma temperatura (sistema inglês: 60ºF / 60ºF) ou em outra temperatura
(sistema métrico: 20ºC / 20ºC).
No Brasil, a temperatura normal de referência do produto é 20ºC, podendo em alguns casos ser
expressa a 15ºC ou 25ºC.
A densidade de óleos novos não tem significado quanto à sua quantidade, mas é de grande
importância no cálculo de conversão de litros em quilos, ou vice-versa.
Por meio de densidade, pode ser determinado o número de tambores de 200 litros de óleo que um
caminhão poderá transportar.
A viscosidade está relacionada com o atrito entre as moléculas do fluido, podendo ser definida
como a resistência ao escoamento que os fluidos apresentam.
Viscosidade é a medida da resistência oferecida por qualquer fluido (líquido ou gás) ao movimento
ou ao escoamento.
Fonte:https://lubrificacaoindustrial.blog.br/comparacao-de-viscosidades/
Viscosidade
Um dos métodos utilizados para determinar a viscosidade é verificar o tempo gasto para escoar
determinada quantidade de óleo, a uma temperatura estabelecida, através de orifício de dimensões
especificas.
Fonte: http://www.abraman.org.br/docs/apostilas/mecanica-lubrificacao.pdf
Lubrificantes
Esse fato é familiar a qualquer pessoa que tenha andado de bicicleta contra o vento, ou posto a
mão fora da janela de um automóvel conduzido a grande velocidade.
Essa resistência ao movimento é que dá lugar à sustentação dos aviões em voo, ao ricochete de
uma pedra lisa quando se choca com a superfície líquida e à sustentação de um eixo em
movimento no mancal.
Viscosidade X Oleosidade
Fonte: http://www.abraman.org.br/docs/apostilas/mecanica-lubrificacao.pdf
Métodos de Medição da Viscosidade
São os seguintes os viscosímetros mais comumente usados para medir viscosidade de óleo
lubrificantes:
• Redwood (Inglaterra);
• Engler (Alemanha);
Uma determinada quantidade de fluido é contida no tubo que, por sua vez, fica mergulhada em
banho de água ou óleo de temperatura controlada por termostato.
Uma vez atingida e mantida a temperatura escolhida, deixa-se escoar o líquido através de orifício
inferior, ao mesmo tempo que se começa a contagem de tempo.
O fluido que está em frasco graduado, no momento em que o nível atingir o traço de referência do
gargalo, faz-se parar o cronômetro.
Fonte: http://www.abraman.org.br/docs/apostilas/mecanica-lubrificacao.pdf
Importância da Viscosidade
• Velocidade – quanto maior a velocidade, menor deve ser a viscosidade, pois a formação da
película lubrificante é mais fácil.
Os óleos de maior viscosidade possuem maiores coeficientes de atrito interno,
aumentando a perda de potência, isto é, a quantidade de força motriz absorvida
pelo atrito interno do fluído.
• Pressão - quanto maior for a carga, maior deverá ser a viscosidade para suportá-la e evitar o
rompimento da película.
• Temperatura − como a viscosidade diminui com o aumento da temperatura, para manter uma
película lubrificante, quanto maior for a temperatura, maior deverá ser a
viscosidade.
• Folgas – quanto menor forem as folgas menor deverá ser a viscosidade para que o óleo possa
penetrar.
• Acabamento – quanto menor o grau de acabamento das peças, menor poderá ser a viscosidade.
Com a análise de óleos, podemos determinar:
Índice de viscosidade
Alguns líquidos tendem a ter sua viscosidade reduzida, quando aquecidos, e aumentada, quando
são resfriados.
Por exemplo, se dois óleos, a uma determinada temperatura, possuírem a mesma viscosidade,
quando resfriados ficará mais espesso aquele que possuir menor índice de viscosidade.
Pontos de fulgor e ponto de inflamação
Ponto de fulgor ou lampejo - temperatura em que o óleo, quando aquecido em, desprende os
primeiros vapores que se inflamam momentaneamente (lampejo) ao contato de uma chama.
O aumento do ponto de fulgor significa perda das partes leves por evaporação.
A diminuição ou redução indica que houve contaminação por combustível ou outro produto de
menor ponto de fulgor.
Quando resfriamos um subproduto do petróleo suficientemente, este deixa de fluir, mesmo sob a
ação da gravidade, devido a cristalização das parafinas ou o aumento da viscosidade
(congelamento).
Ponto de fluidez é a menor temperatura, expressa em múltiplos de 3ºC, na qual a amostra ainda
flui, quando resfriada e observada sob condições determinadas.
O ponto de fluidez dá uma ideia de quanto determinado óleo lubrificante pode ser resfriado sem
perigo de deixar de fluir.
Caso o ponto de fluidez seja atingido antes que seja notado o ponto de névoa, isto significa que o
produto possui poucos componentes parafínicos.
Água por destilação
A água, quando misturada aos óleos lubrificantes, pode provocar a oxidação do óleo, a corrosão
das partes metálicas, o aumento da viscosidade do óleo, a segregação dos aditivos e formação de
espuma.
Para determinação do teor de água, fazemos uma destilação parcial do óleo usado, de modo que
somente a água evapore e seja condensada em um recipiente graduado.
A água pode ser proveniente de má estocagem dos óleos, de vazamento dos sistemas de
refrigeração das máquinas ou da má vedação de máquinas que trabalhem com água.
Água e sedimentos
Por este método, podemos determinar o teor de partículas insolúveis contidas numa amostra de
óleo, somadas com a quantidade de água presente nesta mesma amostra.
Este teste consiste em centrifugar-se uma amostra de óleo usado em um recipiente graduado.
Como a água e os sedimentos possuem maior densidade do que o óleo, estes se depositam no
fundo do recipiente, sendo então medidos.
Existem diversos métodos para se avaliar a capacidade de carga de um óleo ou graxa lubrificante.
Devido à combustão parcial, folgas e vazamentos, os lubrificantes de motor podem ser contaminados
por combustíveis.
Os teste, em geral, comparam uma amostra com padrões conhecidos, através de um aparelho
chamado colorímetro.
A cor clara de um lubrificante não significa baixa viscosidade, havendo óleos brancos de alta
viscosidade. A cor também não significa qualidade.
Até certo ponto, por luz refletida, os óleos parafínicos tem uma cor verde, enquanto os naftênicos
apresentam-se azulados.
Cinzas: a quantidade de cinzas presentes no óleo pode ser resultante da presença de compostos
metálicos no óleo ou solúveis em água, bem como de outros materiais tais como poeira e ferrugem.
Cinzas oxidadas
Cinzas sulfatadas
Em óleo minerais puros não existe a cinza sulfatada. Já nos óleo aditivados sim.
A diminuição das cinzas sulfatadas pode significar o consumo dos aditivos, operação falha ou
defeito mecânico.
Espectometria
• Ferrografia quantitativa;
Classificação das
Observar visualmente: partículas
Cor;
Tamanho;
Fonte: Telecurso (2018)
Morfologia;
Concentração;
Distribuição no ferrograma
Aspectos dos
ferrogramas
Propriedade que o
lubrificante tem de Avalia a quantidade
neutralizar os de compostos
subprodutos da ácidos
combustão.
Analise 2 (2).pdf
Ferrografia.pdf
• Viscosidade do lubrificante;
• Quantidade do lubrificante;
• Por capilaridade;
• Por salpico;
• Por imersão
• A graxa.
Métodos de lubrificação por Gravidade
• Lubrificação manual - é feita por meio de almotolias e não é muito eficiente, pois, não produz
uma camada homogênea de lubrificante.
• Copo com agulha ou vareta - esse dispositivo possui uma agulha que passa por um orifício e cuja
ponta repousa sobre o eixo.
Quando o eixo gira, imprime um movimento alternativo à agulha, liberando o fluxo de lubrificante, que
• Copo conta gotas - esse é o tipo de copo mais comumente usado na lubrificação industrial, sua
vantagem esta na possibilidade de regular a quantidade de óleo aplicado sobre o mancal.
• Copo com mecha - Nesse dispositivo, o lubrificante flui através de um pavio que fica encharcado
de óleo. A vazão depende da viscosidade do óleo, da temperatura e do tamanho e traçado do
pavio.
• Lubrificação por estopa ou almofada - Por esse método, coloca-se uma quantidade de estopa
(ou uma almofada feita de tecido absorvente) embebida em óleo em contato com a parte inferior
do eixo.
Por ação capilar, o óleo de embebimento escoa pela estopa (ou pela almofada) em direção ao
mancal.
Na lubrificação por salpico, o lubrificante contido num depósito (ou carter) é borrifado por meio de
uma ou mais peças móveis. Esse tipo de lubrificação é muito comum, especialmente em certos tipos
de motores.
Um anel, cuja parte inferior permanece mergulhada no óleo, passa em torno do eixo.
Quando o eixo se movimenta, o anel acompanha esse movimento e o lubrificante é levado ao
eixo e ao ponto de contato entre ambos.
Se uma maior quantidade de lubrificante é necessária, utiliza-se uma corrente em lugar do anel.
O mesmo acontecerá se o óleo utilizado for mais viscoso.
• é semelhante a lubrificação por anel, porém, o anel é substituído por um colar fixo ao eixo;
• O óleo transportado pelo colar vai até o mancal por meio de ranhuras;
• Emprega-se esse método em eixos de maior velocidade ou quando se quer óleo mais viscoso.
• Lubrificação por perda - utiliza uma bomba que retira óleo de um reservatório e força-o por
entre as superfícies metálicas a serem lubrificadas.
Esse método é empregado na lubrificação de cilindros de compressores e de mancais.
• Lubrificação manual com pincel ou espátula - se aplica uma película de graxa sobre a peça a ser
lubrificada.
Teoria da termografia
Todo objeto com temperatura acima do zero absoluto (0 Kelvin = -273.15 °C) emite radiação
infravermelha. Esta radiação infravermelha é invisível ao olho humano.
Como o físico Max Planck já provou em 1900, existe uma correlação entre a temperatura de um
corpo e a intensidade da radiação infravermelha que este emite.
Uma câmera termográfica mede uma longa onda de radiação infravermelha recebida dentro do seu
campo de visão.
Cada píxel do detector representa um ponto térmico que é mostrado no display da câmera
termográfica em uma cor simulada (ver “Ponto de medição e distância de medição”, p. 13).
Cada píxel do detector representa um ponto térmico que é mostrado no display da câmera
termográfica em uma cor simulada.
A imagem térmica mostra a distribuição de temperatura na superfície de um objeto, por esta razão,
você não pode visualizar dentro ou através dos objetos.
Muitos materiais não metálicos (ex. PVC, concreto, substâncias orgânicas) tem alta emissividade no
range infra vermelho de onda-longa que não depende da temperatura.
Os metais, particularmente aqueles com superfície brilhante, tem baixa emissividade que flutua com
a temperatura.
Fonte: http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol-III.pdf
Reflectância (r) - é a medida da capacidade de um material de refletir a radiação infravermelha.
Em geral, superfícies lisas e polidas refletem mais do que as ásperas feitas do mesmo material.
A maior parte dos materiais não são transmissivos, ou seja, impermeáveis a radiação infravermelha
de ondas-longas.
A temperatura é um dos parâmetros de mais fácil compreensão, e o acompanhamento da sua variação
permite constatar mudanças na condição de equipamentos componentes e do próprio
processo.
• Temperatura de mancais em máquinas rotativas. A elevação de temperatura nos mancais pode ser
resultado de desgaste ou problemas relacionados com a lubrificação.
Fonte:https://acessopercon.com.br/percon/termografia-infravermelha/
Fonte:https:https://mpservice.com.br/termografia
Principais métodos de Medição de Temperatura
Termômetro de contato
Possuem mostrador digital, ajuste de escala e dispõem de uma série de tipos de sensores:
Como o nome indica, muda de cor quando a temperatura da superfície ultrapassa determinado
valor.
No caso de queda de refratário, por exemplo, a tinta originalmente de cor azul fica esbranquiçada.
Radiação
Esse tipo de medição é extremamente útil para temperaturas elevadas (acima de 550ºC), nas quais
a intensidade dentro de uma faixa estreita de comprimento de onda possa ser medida.
Fonte: https://br.omega.com/pptst/OSXL207.html?utm_source=Landing&utm_medium=e-Book&utm_campaign=1-temperature
Entre as modernas técnicas de manutenção preditiva, a termografia representa uma excelente
ferramenta para prevenirmos falhas e acidentes indesejáveis.
A termografia é amplamente utilizada como técnica de manutenção preditiva, para detectar qualquer
defeito que gere calor.
• alto rendimento;
• Usinas siderúrgicas, o que inclui a verificação dos revestimentos de altos-fornos, dutos de gás,
regeneradores e carros-torpedo;
Além disso, pode ser verificada a ocorrência de desgaste ou erosão no revestimento interno de
dutos e chaminés bem como condições gerais de isolamento de linhas (tubulações). Também é
utilizada para análise de tubos em fornos e caldeiras.
As câmeras modernas fazem interface com computadores, permitindo, através de softwares
específicos, o armazenamento de dados, imagens, emissão de relatórios e acompanhamento de
tendências.
Câmera termográfica
Embora seja difícil localizar dados estatísticos confiáveis sobre acidentes a bordo de navios nos
quais podemos identificar “defeito” gerando “falhas” catastróficas, encontra-se um belo trabalho
realizado pela DET NORSKE VERITAS (DNV), no qual foram analisadas 165 ocorrências de
incêndio a bordo, entre 1992 e 1997, acometidos a navios de carga e de passageiros.
Essa análise aponta que 63% das ocorrências de incêndio se deram em praças de máquinas, dos
quais 56% ocorreram por vazamento de combustível sobre superfícies quentes, e em uma
proporção bem menor (9%), por problemas elétricos.
No caso da maior ameaça, vazamento de combustível, o mesmo trabalho da DNV recomenda, além
do uso de tubos de parede dupla para prevenir vazamentos, a identificação das partes quentes que
possam provocar a ignição do combustível que, porventura, vaze.
Como grande parte dos óleos combustíveis entra em ignição a 250°C, a recomendação é que
pontos com mais de 220°C sejam protegidos por barreiras ou mesmo recebam isolamento térmico.
Uma simples análise termográfica é capaz de identificar com precisão esses pontos de calor, a fim
de que possamos estabelecer as medidas preventivas a serem realizadas e, assim, prevenir
acidentes que viriam causar grandes prejuízos materiais, lesões no nosso pessoal e, até mesmo,
a perda de vidas.
Quanto aos sistemas elétricos, embora a frequência de acidentes seja bem menor, a termografia se
mostra extremamente útil em sua manutenção.
Isso já é suficiente para provocar pequenos “defeitos”, como folgas, mau contato, trincas em
isoladores e degradação de diversos componentes como disjuntores e capacitores.
Nos navios, o ambiente marinho torna os circuitos elétricos propensos à corrosão, o que agrava o
problema da má condutividade elétrica, piorando, ainda mais, o aquecimento nas conexões.
A tendência desses aquecimentos é sempre de degradar o sistema, pois a corrente que passa por
uma conexão com mau contato pode gerar centelhamento e aquecimento pelo efeito Joule.
Dessa forma, um sistema inicialmente ajustado tenderá, ao longo do tempo, a apresentar problemas
de condutividade e consequente aquecimento, em uma espiral que culminará por fundir as conexões
e os isolamentos, provocando, assim, a indesejável “falha”, ou mesmo, um curto-circuito que poderá
tornar-se origem de um incêndio.
No entanto, dependendo da instalação elétrica a qual nos propusermos manter, esse esquema de
manutenção tornar-se-ia inviável, não apenas pelo número de tarefas que deveriam ser realizadas,
mas, principalmente, pela necessidade de interrompermos o funcionamento dos circuitos para que
essas tarefas fossem cumpridas, provocando a parada indesejável de diversos equipamentos.
Conclusão
No entanto, ela possui diversas outras possibilidades de emprego em apoio à manutenção, seja em
sistemas mecânicos, controle de processos ou até mesmo na pesquisa de fadiga de materiais.
Limpeza e inspeção
Motores elétricos
O fluxo de ar arrasta consigo poeira e materiais leves que obstruem aos poucos as aberturas ou
canais e impedem a passagem do ar e a dispersão normal de calor, o que aumenta fortemente o
aquecimento do motor.
Por outro lado, é comum encontrar nas indústrias motores instalados em espaços exíguos que
limitam a circulação do ar, provocando aquecimentos excessivos.
Nos motores que utilizam ventilação forçada externa, a parada do grupo moto ventilador pode
causar os mesmos problemas.
Portanto, para assegurar o bom funcionamento das instalações, devem ser tomadas as seguintes
precauções:
• cuidar para que o local de instalação do motor permita livre circulação de ar;
De forma geral, a temperatura limite suportada pelos isolantes do motor é calculada para o
funcionamento num ambiente com temperatura de 40ºC.
Portanto, é importante verificar e controlar a temperatura ambiente para não ultrapassar os valores
para os quais o motor foi projetado.
Como o conjugado motor é função do produto entre o fluxo e a intensidade da corrente absorvida,
se o fluxo diminui a intensidade da corrente aumenta.
Com a corrente em carga aumentada pela queda de tensão, o motor se aquecerá, aumentando as
perdas.
Um aumento de tensão de alimentação terá efeitos mais limitados, uma vez que
a corrente em vazio aumenta enquanto a corrente em carga diminui.
Quando o processo industrial exige partidas frequentes, essa característica deve ser prevista no
projeto do equipamento e o motor deve estar adaptado para trabalhar desta forma.
• Aproveitar os períodos de parada dos motores para limpar as bobinas dos enrolamentos.
• Caso necessário, instalar filtros nos sistemas de ventilação dos motores, proporcionando-lhes
manutenção adequada.
ELIMINAÇÃO DE VIBRAÇÕES
Vibrações anormais causam uma redução no rendimento do motor, elas podem ser consequência
de:
• uma falha no alinhamento, de uma fixação insuficiente ou defeituosa do motor em sua base;
• Observar a vida útil média dos mancais (informação fornecida pelos fabricantes);
• Controlar e analisar as vibrações de forma muito simples: basta colocar uma ferramenta sobre o
mancal, aproximando o ouvido e detectando as falhas pelos ruídos produzidos;
• Nas paradas de longa duração, trocar periodicamente a posição de repouso dos rotores dos
motores elétricos, assim como das partes móveis das máquinas.
Detecção de vazamento de óleo
Os sistemas hidráulicos são geralmente considerados grandes consumidores de óleo, por sua vez, a
reposição desse fluido se torna um custo inerente à operação desses equipamentos.
No entanto, se você deseja realmente que seus equipamentos hidráulicos funcionem de maneira
confiável e leve, você deve garantir que eles não “vazem” dinheiro.
Vazamentos de óleo podem ser um grande (leia-se caro) problema para as empresas. E para evita-
los, a maneira mais eficiente é investir na manutenção preditiva.
Quanto óleo hidráulico, óleo lubrificante é etc.... cada uma das suas máquinas consome em um
ano?
A única maneira pela qual pode-se ter certeza, especialmente se mais de uma máquina estiver sob
o seu controle, é se você medir e registrar todos os altos e baixos.
Os vazamentos de óleo podem incorrer em altos custos com fluido de reposição e tempo de
inatividade para reparos.
Além disso, há os custos associados à limpeza, o descarte adequado e os possíveis riscos de
segurança causados por uma máquina com vazamento.
• montagem incorreta;
• Não consertar a fonte do vazamento, porque é mais fácil apenas completar com mais óleo;
• Um vazamento externo não só permitirá que o lubrificante saia do sistema, mas também poderá
permitir a entrada de contaminantes;
• Vibração excessiva pode fazer com que encaixes e mangueiras se soltem e sofram desgaste
prematuro;
• A abrasão das mangueiras é uma das causas mais comuns de falha das mesmas e,
consequentemente, de vazamentos.
• emitida por um objeto, convertendo-a em temperatura aparente e exibindo o resultado como uma
imagem infravermelha.
• Assim, é possível identificar regiões, ou pontos, onde a temperatura está alterada com relação a
um padrão pré-estabelecido e fazer os devidos reparos.
Monitoramento da corrosão
O que é Corrosão?
Deterioração do material por ação química ou eletroquímica do meio em contato, aliado ou não a
esforços mecânicos externos.
É um processo espontâneo e ocorre nos mais diversos tipos de materiais, metálicos e não
metálicos.
Principais consequências
Contaminação do meio ambiente, poluição e mudanças das características das vidas circunvizinhas;
Desastres catastróficos.
Monitoramento da corrosão
Tipos de corrosão
• Eletrolítica • Química
• Eletroquímica.
O ferro se oxida quando exposto ao ar , quando além dele ter partículas de oxigênio (O2),
contém água (H2O) também.
Essa oxidação resulta no cátion Fe2+, formando o polo negativo (que perde elétrons) da
pilha:
• Concreto armado de construções pode sofrer corrosão com o passar do tempo por
agentes poluentes.
https://docplayer.com.br/12582478-Tecnicas-de-monitoramento-e-controle-de-processos-corrosivos.html
https://docplayer.com.br/12582478-Tecnicas-de-monitoramento-e-controle-de-processos-corrosivos.html
Característica nas peças dos tipos de corrosão
Por placas
Uniforme
Fonte: http://www.tsambientali.com.br/tipos-de-corrosao-saiba-como-diferenciar-cada-processo-corrosivo/
Fonte: http://www.tsambientali.com.br/tipos-de-corrosao-saiba-como-diferenciar-cada-processo-corrosivo/
Fonte: http://www.tsambientali.com.br/tipos-de-corrosao-saiba-como-diferenciar-cada-processo-corrosivo/
Como inibir e monitorar a corrosão
https://docplayer.com.br/12582478-Tecnicas-de-monitoramento-e-controle-de-processos-corrosivos.html
Fonte: http://www.metalmat.ufrj.br/index.php/br/pesquisa/producao-academica/-7/2005-1/610--559/file
Fonte::https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3438430/mod_resource/content/1/Galvanica_HGM_2017.pdf
Como inibir e monitorar a corrosão
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MTeMQ5Xrav4
Fonte: http://www.metalmat.ufrj.br/index.php/br/pesquisa/producao-academica/-7/2005-1/610--559/file
Como inibir e monitorar a corrosão
Pintura / Revestimento
Fonte::https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/corrosao
Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=5&Cod=1547
Pintura / Revestimento]
Uma pesquisa de mestrado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) lançou
mão da nanotecnologia para resolver um velho problema dos sistemas de transporte e
armazenamento de petróleo e gás: a corrosão [Poli-USP]..
A pesquisa da Poli desenvolveu micro/nano cápsulas que guardam um agente inibidor em seu
interior.
Esse agente, quando em contato com a superfície dos tubos e reservatórios, visa prolongar a vida-
útil desses materiais.
O trabalho foi o vencedor do Prêmio Petrobrás de Tecnologia 2013, na categoria mestrado, e sobre
o tema Tecnologia de Logística e de Transporte de Petróleo, Gás e Derivados.
Fernando Cotting foi buscar na área farmacêutica a ideia para a solução que pretende retardar a
corrosão em tubos e reservatórios de petróleo, gás e derivados.
“A tecnologia de micro ou nanocápsulas é muito utilizada em fármacos, para transportar substâncias
no corpo do paciente”, diz Cotting.
O pesquisador desenvolveu uma microcápsula de paredes de polímero com um inibidor de
corrosão em seu interior [Poli-USP].
Quando misturadas à tinta que reveste a parte externa dos tubos e reservatórios, as pequenas
cápsulas ficam a postos aguardando qualquer efeito mecânico que provoque a ruptura da tinta [Poli-
USP].
.
“Quando isso acontece, as cápsulas liberam a substância inibidora que retarda o processo de
corrosão”, diz.
Se o projeto apresentar os mesmos resultados promissores em campo, isso significará uma imensa
economia para o orçamento da Petrobrás, que gasta milhões em manutenção.
Hoje, elas são feitas a cada dois anos. De acordo com Cotting, uma ideia é aumentar os espaços
entre essas manutenções para quatro anos [Poli-USP].
Nos tanques e tubos da área petrolífera, o objetivo é também, em breve, usar as cápsulas para
liberarem um corante de outra cor quando ocorrer a corrosão. “Assim conseguiríamos um marcador
para mostrar onde já ouve dano e seria preciso algum reparo”, diz.
Monitoramento da corrosão
Monitoramento da corrosão da parede externa de dutos protegidos por isolação térmica permitindo
conhecer a corrosão onde ela não pode ser vista.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Monitoramento de Corrosão Não Intrusivo
Utilizando princípio ultrassônico mede com precisão espessura da parede de dutos e vasos.
A Taxa de corrosão é medida por transdutores ultrassônicos de alta resolução fixados sobre a
parede externa da tubulação.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Monitoramento de Corrosão Não Intrusivo
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Monitoramento de Corrosão no ambiente
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
• Ambientes;
• salas de controle em refinarias, químicas, plantas de papel e celulose;
• salas de controle;
• salas de computadores;
• laboratórios;
• salas limpas;
• museus onde a taxa de corrosão, umidade relativa, temperatura e pressão diferencial devem ser
controlados.
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Monitoramento de Corrosão SUBSEA
Monitoramento em tempo real e on-line das taxas de erosão e corrosão interna em dutos
submarinos utilizando sensores ultrassônicos e não intrusivos.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
• Dutos submarinos
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Monitoramento de Corrosão em sistemas industriais de tratamento de água
Os Racks By-Pass são usados em sistemas industriais de tratamento de água para determinar a
corrosão de água potável da água de refrigeração.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Sistema digital de monitoramento de corrosão on-line
Monitoramento on-line da taxa de corrosão interna em dutos e equipamentos por resistência elétrica
de alta resolução com transmissão digital de dados em rede.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Dutos, plataformas de produção de óleo / gás, refinarias, plantas químicas, sistema de resfriamento,
tratamento de água.
Fonte: http://www.aselco.com.br/produto/corrosao-sob-isolacao/
Observação visual e ruídos
Apesar de ser considerada uma técnica subjetiva, o uso da visão é fundamental para definição da
condição de equipamentos, componentes e estruturas.
• Lupa;
• Espelhos manuais;
• Boroscópios
• Estroboscópio;
• Olho nu
Observação visual e ruídos
Boroscópio e boroscopia
É um instrumento usado para fazer inspeções visuais remotas e é composto de duas partes
principais:
1) Um longo e fino tubo que é inserido dentro do equipamento de uma pequena abertura.
Esse tudo pode ser rígido ou flexível;
2) Um conjunto de lentes e controle manual que fica fora do motor e mostra imagens do interior do
motor
A ponta do boroscópico ilumina a área que vai ser inspecionada no interior escuro do motor e
através de “relay lens” transporta a imagem para al ente (ou monitor) que está do lado de fora.
Observação visual e ruídos
Boroscópio e boroscopia
Permitir que você possa “olhar” e procurar danos na parte interna do motor e da turbina sem que
precise desmontá-los. Isso ocasiona uma grande economia de tempo e dinheiro para as empresas.
Fonte: https://www.pilotopolicial.com.br/boroscopio-o-que-vem-a-ser-uma-inspecao-boroscopica/
Observação visual e ruídos
Boroscópio e boroscopia
Fotos do boroscópio
Observação visual e ruídos
RELATÓRIO DE BOROSCOPIA.pdf
FIM
OBRIGADA!