Slide, Indústria Cultural e Sociedade. Theodor Adorno-4
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• CRÍTICA CULTURAL E
SOCIEDADE
• TEMPO LIVRE
Theodor ludwig wiesengrund-adorno, conhecido como theodor adorno,
nasceu em frankfurt, alemanha, no dia 11 de setembro de 1903.
Theodor Adorno (1903-1969) foi um filósofo, sociólogo e crítico musical
alemão, um destacado representante da chamada “Teoria Crítica da
Sociedade” desenvolvida no Instituto de Pesquisas Sociais (Escola de
Frankfurt). Em 1924 gradua-se em Filosofia pela Universidade de
Frankfurt, (filósofo que estabeleceu a escola de fenomenologia). Em
1925 Theodor Adorno vai para Viena, na Áustria, onde mergulha na
música com aulas de composição musical e de piano. De volta à
Alemanha, se dedica ao Instituto de Pesquisas Sociais, e conclui o
doutorado, em 1931, pela mesma universidade, em 1933. Durante dois
anos, lecionou Filosofia na Universidade de Frankfurt, mas a fim de
escapar da perseguição do regime nazista, se viu obrigado a emigrar
primeiro para Paris e depois para a Inglaterra, onde lecionou Filosofia
na Universidade de Oxford.
A “Indústria Cultural”, termo criado por Adorno, foi um dos temas
principais de sua reflexão. O termo foi criado para designar a
exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade
do lucro.
Segundo ele, a indústria cultural traz consigo todos os elementos
característicos do mundo industrial moderno.
“Os interessados adoram explicar a indústria cultural em termos
tecnológicos.
A participação de milhões em tal indústria imporia métodos de reprodução
que, por seu turno, fazem com que inevitavelmente, em numerosos locais,
necessidades iguais sejam satisfeitas com produtos estandardizados. O
contraste
técnico entre poucos centros de produção e uma recepção difusa exigiria,
por
força das coisas, organização e planificação da parte dos detentores. Os
clichês
seriam causados pelas necessidades dos consumidores: por isso seriam
“Distinções enfáticas, como entre filmes de classe A e B, ou entre histórias
em revistas de diferentes preços, não são tão fundadas na realidade,
quanto, antes, servem para classificar e organizar os consumidores a fim de
padronizá-los. Para todos alguma coisa é prevista, a fim de que nenhum
possa escapar; as diferenças vêm cunhadas e difundidas artificialmente.
O mundo inteiro é forçado a passar pelo crivo da indústria cultural. A velha
experiência do espectador cinematográfico, para quem a rua lá de fora
parece a continuação do espetáculo que acabou de ver — pois este quer
precisamente reproduzir de modo exato o mundo percebido
cotidianamente — tornou-se o critério da produção.
Visão prolongada
daquilo que se acaba
de ver no cinema.
O esquematismo do procedimento mostra-se no fato de que os produtos
mecanicamente diferenciados revelam-se, no final das contas, como
sempre os mesmos.
• Uniformização do
sujeito e manipulação
da sua autonomia.
A mesmice também regula a relação com o passado. A novidade do estágio da cultura
de massa em face do liberalismo tardio está na exclusão do novo. A máquina gira em
torno do seu próprio eixo. Chegando ao ponto de determinar o consumo, afasta como
risco inútil aquilo que ainda não foi experimentado.
Aparência de liberdade
torna a reflexão sobre a
própria não-liberdade
A expansão da imprensa como maior
influência na transmissão de uma liberdade
vendida pelo capitalismo.
Mundo de fantasia
Anestesia e
desinformação
Uma prestação de serviços ao cliente um serviço
de manipulação um afastamento da realidade
Estigmas da falsa emancipação
A exclusão de um pensamento
crítico e racional
Profundamente mergulhado no
capitalismo
OS CRÍTICOS DA CULTURA AJUDAM
A TECER O VÉU
Libertação de
seu cativeiro
Emancipação
Tempo livre
De acordo com Theodor
Adorno o tempo livre é
acorrentado ao seu oposto.
o tempo livre tende em
direção contrária à de seu
próprio conceito, tornando-
se paródia; deste. Nele se
prolonga a não-liberdade,
tão desconhecida da maioria
das pessoas não-livres como
a sua não-liberdade, em si
mesma.
• Será que o tempo livre é
de fato “livre”?
• Indústria da moda.
• De acordo com Theodor
Adorno a Indústria
cultural ela domina e
controla, de fato e
totalmente, a consciência
e inconsciência daqueles
aos quais se dirige e de
cujo gosto ela procede,
desde a era liberal.
Referências: