CURSO - COLETA CRF Biossegurança
CURSO - COLETA CRF Biossegurança
CURSO - COLETA CRF Biossegurança
2018
Karla Simone Costa de Souza
Ma. Ciências Farmacêuticas e Doutoranda em Ciências da Saúde
Victor Hugo Duarte
Me. Ciências Farmacêuticas e Doutorando em Biotecnologia da Saúde
NATAL
2018
A principal norma vigente neste aspecto é a Lei nº 8.974/95 (Lei de
Biossegurança), alterada pela Medida Provisória nº 2.191-9/2001, e seu decreto
regulamentador (Decreto nº 1.752/95).
Definição:
3
Acidentes de trabalho:
4
Tipos de risco:
1. Riscos de Acidentes;
3. Riscos Físicos;
4. Riscos Químicos;
5
1. Riscos de Acidentes:
Equipamentos Materiais
de vidro; perfurocortantes
6
2. Riscos Ergonômicos e/ou psicossociais;
Levantamento
Ritmo Postura
e transporte Trabalho em
excessivo de inadequada
manual de turnos;
trabalho; de trabalho;
peso;
7
3. Riscos Físicos:
Temperaturas
Ruídos;
extremas;
8
4. Riscos Químicos:
Poeiras, gases ou
Líquidos volá teis; Á cidos e bases;
vapores;
9
5. Riscos Biológicos:
10
Precauções Universais:
11
Procedimentos de Biossegurança:
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em
produção.
13
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:
Luvas:
As luvas sã o usadas como barreira de proteçã o prevenindo contra contaminaçã o das mã os ao
manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas
mã os sejam transmitidos durante procedimentos.
Usar luvas de látex S E M P R E que for manipular com sangue, e outros fluídos do corpo.
Lavar instrumentos e superfícies de trabalho S E M P R E usando luvas.
NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone.
NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ- LAS de forma segura.
14
Higienização das mãos
15
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:
Jaleco:
Utilizados para fornecer u m a barreira de proteçã o e reduzir a oportunidade de transmissã o
de microrganismos. Previnem a contaminaçã o das roupas do pessoal, protegendo a pele da
exposiçã o a sangue e fluidos corpó reos, salpicos e derramamentos de material infectado.
Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável).
Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.
Uso de jaleco é PERMITIDO somente nas Á R EAS DE TRABALHO. NUNCA E M REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS,
BIBLIOTECAS, ÔNIBUS, E TC.
16
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:
Outros equipamentos:
17
EQUIPAMENTO D E PROTEÇÃO COLETIVA – EPC:
Cabines de
Kit de primeiros socorros
Segurança Dispositivos
de Kit para limpeza
Biológica
Pipetagens
18
RDC Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) n° 306/2004
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n° 358/2005
Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plá sticos para o lixo tipo
1, de capacidade má xima de 100 litros, indicados pela NBR 9190 da
ABNT. As lixeiras para resíduos desse tipo devem ser providas de tampas.
19
Procedimentos para descarte dos resíduos gerados em Laboratório
20
21
Imunização da equipe do laboratório:
Todo trabalhador dos serviços de saúde tem direito a ser imunizado, gratuitamente
contra o tétano, difteria, gripe, hepatite B e contra outros agentes biológicos a que
estejam expostos, sempre que houver vacinas eficazes.
22
Vacinar-se contra Hepatite B (realizar o Anti-H B s para verificar imunidade);
23
Pele íntegra, nã o íntegra ou quando h á perfuraçã o na pele: lavar a regiã o com á gua e sabã o
(neutro ou anti-sé pticos)
E m caso de exposiçã o em mucosas (oral ou ocular), lavar com á gua em abundâ ncia ou
soro fisioló gico.
26
SEGURANÇA DO PACIENTE
Ano 1990 – Acúmulo de evidências demonstrou a vulnerabilidade das fases pré e pós-analíticas.
Ano 2009 – OMS, segurança do paciente é definida como “a redução, a um mínimo aceitável, do risco de
dano desnecessário associado ao cuidado de saúde”, OMS.
Ano 2010 - A atualização da norma do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) — da Sociedade
Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) - inclusão de requisitos relacionados à segurança
do paciente. – MARCO NA REGULAMENTAÇÃO.
Ano 2014- Plebani e Colaboradores - Apenas uma pequena proporção de erros laboratoriais resulta em dano real ao
paciente, graças a inúmeras barreiras e camadas de defesa existentes entre a liberação da informação pelo laboratório e
o processo de decisão médica.
Risco de eventos adversos causados por erros laboratoriais varia entre 2,7% a 12%
(PLEBANI, 2014)
O percentual de casos que resulta em problemas de assistência inapropriada pode variar de 24,4% a 30%
(PLEBANI, 2014)
No Brasil, a implantação dos Núcleos de Segurança do Paciente em nível
nacional se tornou obrigatória, com o objetivo de “instituir ações para a
promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos
serviços de saúde”.
(Anvisa- RDC 36/2013)
ANALÍTICA
Realização do
exame
PÓS-ANALÍTICA
Sistema da Qualidade (esforços amplos e coordenados para se alcançar os objetivos da qualidade); Gerenciamento
pela Qualidade (inclui os estágios anteriores, mas também os aspectos econômicos); Gerenciamento pela Qualidade
Total (filosofia de gerenciamento focada na qualidade e na obtenção do sucesso a longo prazo, baseada na satisfação do
cliente);
Na maior parte do mundo, os serviços de saúde operam nos estágios básicos de Qualidade: o
Controle e a Garantia da Qualidade. (NCCLS, 1999).
“Quando se trabalha de maneira planejada e organizada, a exposição a agentes
considerados de risco a saúde são minimizados e evita acidentes em ambiente
laboratoriais.”
39