Treinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de Incêndio
Treinamento de Brigada de Incêndio
1 Introdução
1 Prevenção e Proteção Contra Incêndios
1.1 Introdução
O nosso planeta já foi uma massa incandescente, que passou por um processo de
resfriamento, até chegar à formação que conhecemos. Dessa forma, o fogo existe desde o
início da formação da Terra, passando a coexistir com o homem depois do seu aparecimento.
Presume-se que os primeiros contatos, que os primitivos habitantes tiveram com o fogo,
foram através de manifestações naturais como os raios que provocam grandes incêndios
florestais. Na sua evolução, o homem primitivo passou a utilizar o fogo como parte
integrante
da sua vida. O fogo colhido dos eventos naturais e, mais tarde, obtido intencionalmente
através da fricção de pedras, foi utilizado na iluminação e aquecimento das cavernas e no
cozimento da sua comida.
1.1 Introdução
Desde que o homem descobriu o fogo, a sua aplicação em muitas áreas
tem sido relevante.
O fogo tem contribuído para o avanço da humanidade, sendo que o
desenvolvimento tecnológico surgiu com a sua descoberta.
No entanto, quando os homens perdem o controle do fogo, desencadeia-
se um incêndio, com todas as perdas e danos que dele podem resultar.
Ou seja, um incêndio é um fogo descontrolado.
O fogo é um processo de reações químicas fortemente exotérmicas de
oxidaçãoredução, nas quais participam uma substância combustível e
uma substância comburente.
1.1 Introdução
Ocorre em condições energéticas favoráveis, e nesse processo
há também liberação de calor, radiação luminosa, fumos e
gases de combustão.
Na definição acima aparecem uma série de conceitos que
convém definir a fim de melhor compreender o fenômeno do
fogo e o desenvolvimento da teoria físico-química que o
descreve. Esses conceitos são de suma importância na
definição das estratégias, táticas e na especificação de
recursos humanos e materiais necessários na prevenção e
controle de incêndios e explosões.
1.2 Causas de incêndio
Naturais
Quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si
só, completamente independente da vontade humana.
Acidental
Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha
intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios
Proposital
Exemplos de origens:
• Fogos de Artifícios
• Velas, lamparinas, iluminação à chama aberta sobre
móveis.
• Aparelhos eletrodomésticos / Instalações Elétricas
Inadequadas
• Pontas de Cigarros
• Vazamento de Gás Liquefeito de Petróleo (G.L.P.)
1.2 Causas de incêndio
Triângulo do Fogo ou, mais modernamente,
o Quadrado ou Tetraedro do Fogo
3 Elementos do fogo
Esta representação foi aceita durante muito tempo, não obstante fenômenos anômalos
não podiam ser completamente explicados com base neste triângulo.
Para poder explicar tais fenômenos, foi necessário incluir um quarto fator: a
existência de reações em cadeia. Por essa razão, foi proposta uma nova representação
em forma de tetraedro que compreende as condições necessárias para que se dê
origem ao fogo.
A razão para empregar um tetraedro e não um quadrado é que cada um dos quatro
elementos está diretamente adjacente e em conexão com cada um dos outros três. Ao
retirar um ou mais dos quatro elementos do tetraedro do fogo, este ficará incompleto
e, por consequência o resultado será a extinção.
Triângulo do Fogo ou, mais modernamente,
o Quadrado ou Tetraedro do Fogo
Triângulo do Fogo ou, mais modernamente,
o Quadrado ou Tetraedro do Fogo
Quando falamos em energia de ativação da combustão, nos referimos ao
componente energético capaz de fazer com que a temperatura do
combustível aumente para que haja então a liberação dos gases que
sofrerão a queima, a esta energia denominamos calor.
Durante muito tempo associou-se o calor diretamente ao conceito de
agente ígneo (chama), com o avanço nos estudos a este respeito, verificou-
se que esta associação nem sempre ocorre na prática. A energia de ativação
pode ser qualquer elemento que faça com que
o combustível, independentemente de seu estado físico, desprenda gases
combustíveis.
Triângulo do Fogo ou, mais modernamente,
o Quadrado ou Tetraedro do Fogo
Ignição:
• É a energia que dá início à combustão;
• Eleva a temperatura das substâncias;
• É responsável por vaporizar os materiais até o estado gasoso.
Fontes de Calor
• Química Reação exotérmica.
• Mecânica Fricção (atrito) de dois materiais.
• Elétrica Estática, arco elétrico, curto-circuito, raio.
• Nuclear Reação nuclear, radiação solar.
Triângulo do Fogo ou, mais modernamente,
o Quadrado ou Tetraedro do Fogo
3.4 Combustível
• É toda substância sólida, líquida ou gasosa capaz de queimar e alimentar a
combustão.
• Em princípio, todas as substâncias são combustíveis, para efeito de combate ao
fogo, são incombustíveis os materiais que queimam somente acima de 1500ºC .
• A maioria dos combustíveis entram em combustão em fase gasosa. Quando o
combustível é sólido ou líquido, é necessário um fornecimento prévio de energia
térmica para o levar ao estado gasoso.
Exemplos de Combustíveis:
• Carvão
• Monóxido de carbono
• Hidrocarbonetos (gasolina, GLP, benzeno, etc.).
• Elementos não metálicos facilmente oxidáveis (enxofre, fósforo, etc.).
• Materiais que contenham celulose (madeira, têxteis, etc).
• Metais (alumínio, magnésio, titânio, zircônio, etc.).
• Metais não alcalinos (sódio, potássio, etc.).
3.4.1 Combustíveis Sólidos
Fig. Combustível
3.4.3 Combustível Gasoso
6.2 Abafamento
Método de extinção de incêndio que
consiste na redução da concentração do
oxigênio
tornando a mistura pobre ou da retirada de
Oxigênio, pela aplicação de um agente
extintor,
que deslocará o ar da superfície do material
em combustão
6.3 Isolamento
Método de extinção de
incêndio que consiste na
redução na separação entre
o combustível e a fonte de
energia (calor) ou entre
aquele e o ambiente
incendiado.
6.3 Isolamento
6.4 Extinção química
Inspeção
Exame periódico, efetuado por pessoal
habilitado, que se realiza no extintor de
incêndio, com a finalidade de verificar se este
permanece em condições originais de operação.
Manutenção
Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a
finalidade de manter suas condições
originais de operação, após sua utilização ou
quando requerido por uma inspeção.
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
9 Sistemas de Hidrantes
Hidrante é uma tomada de água, onde se
conectam mangueiras para combate ao
fogo.
São no mínimo duas tomadas d’água por
hidrante.
O abastecimento de água poderá ser por
gravidade ou através de bombas que
sugam água de cisternas ou de lagos.
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
9.1 Mangueira
Tubos enroláveis de nylon,
revestidos internamente de
borracha , utilizada como duto
para fluxo de água tem
diâmetro de 1 ½” e 2 ½” e
comprimento de 15m e 30m.
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
9.2 Esguichos
Corpo metálico cilíndrico tendo
necessariamente uma extremidade de entrada,
com junta storz e comando tríplice para as
operações:
• Fechamento;
• Jato de chuveiro e
• Jato compacto
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
9.4 Transportes de
Mangueiras
O comprimento total das mangueiras que
servem cada saída a um ponto de
hidrante ou mangotinho deve ser
suficiente para vencer todos os desvios e
obstáculos que existem, considerando
também toda a influência que a ocupação
final é capaz de exercer, não
excedendo os limites estabelecidos na
Tabela 1.
Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente, utilizar
lances de mangueiras de
15 metros.
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
11 Iluminação de Emergência
Este sistema é instalado em todas as
circulações, acessos, escadas, áreas de escape
das instalações com o objetivo de clarear o
ambiente para que a saída seja realizada com
segurança evitando acidentes e garantir a
evacuação das pessoas do prédio. O sistema
dispõe de uma autonomia de 2 horas e sinaliza
as rotas de fuga utilizáveis no momento do
abandono do local.
A intensidade da iluminação deve ser suficiente
para evitar acidentes e garantir a evacuação das
pessoas, levando em conta a possível
penetração de fumaça nas áreas.
8 Extintores de Incêndio
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio