Clínica Cirurgia, Seminário 15.04.2024
Clínica Cirurgia, Seminário 15.04.2024
Clínica Cirurgia, Seminário 15.04.2024
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Toracotomia
Pericardiotomia
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Milene Guerreiro
Salvador 15/04/2024
z Broncoscopia
É um exame de diagnóstico que
permite avaliar a traqueia, os
brônquios e parte dos pulmões. A
broncoscopia é feita através da
introdução na boca ou no nariz de um
tubo, designado broncoscópio que
possui na sua extremidade uma
câmara de vídeo e uma fonte de luz
fria. Este instrumento permite ao
médico examinar diretamente as vias
respiratórias.
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Indicações:
Tumores;
Obstruções;
Secreções;
Corpos estranhos na árvore brônquica;
Tuberculose;
Infecções pulmonares;
Coleta de amostras para exames;
Sangramentos.
Como
z se preparar para o exame
Antes de fazer a broncoscopia geralmente é necessário fazer um
jejum absoluto de cerca de 8 horas. No entanto, deve-se tomar os
remédios de uso habitual com uma pequena quantidade de água.
Antes do exame, deve-se informar ao médico todos os
medicamentos, suplementos alimentares ou vitaminas que se
utiliza com frequência. No caso da pessoa tomar remédios
anticoagulantes, o médico pode recomendar interromper o uso
alguns dias antes da broncoscopia, para evitar o risco de
sangramentos.
Além disso, deve-se informar ao médico se possui alergia a
medicamentos ou qualquer outra substância ou alimento.
No dia da broncoscopia, é importante levar um acompanhante, pois
devido a utilização de sedação, não é recomendado dirigir após o
Paciente z
:Como é feito o exame
é posicionado;
Punção venosa;
Monitorização (saturação);
Lavado broncoalveolar;
z :Possíveis Complicações
Uma vez que a broncoscopia consiste em inserir um tubo nas vias respiratórias,
existem alguns riscos, como:
Sangramento: geralmente é em muito pouca quantidade, podendo causar tosse com
sangue. Este tipo de complicação é mais frequente quando existe inflamação do
pulmão ou quando é preciso retirar uma amostra para biópsia, voltando ao normal em
1 ou 2 dias;
Colapso do pulmão: é uma complicação muito rara que surge quando acontece uma
lesão no pulmão. Embora o tratamento seja relativamente fácil, geralmente é preciso
ficar internado no hospital. Veja mais sobre o que é o colapso do pulmão.
Infecção: pode surgir quando existe alguma lesão no pulmão e, geralmente causa
febre e piora dos sintomas de tosse e sensação de falta de ar.
Estes riscos são muito raros e normalmente fáceis de tratar, no entanto, o exame só
deve ser feito com indicação do médico.
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Toracotomia
A toracotomia é um
procedimento cirúrgico médico
que consiste na abertura da
cavidade torácica e que pode
ocorrer em diferentes regiões
do tórax, com o objetivo de
proporcionar a via mais direta
de acesso ao órgão afetado e
uma largura suficiente para
permitir um bom campo
operatório, evitando a lesão de
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Tipos de toracotomia
Existem 4 diferentes tipos de toracotomia, que estão relacionados com a região em que é realizada a incisão:
Toracotomia posterolateral: Este é o procedimento mais comum, e o método geralmente usado para aceder
aos pulmões, para remover um pulmão ou a porção de um pulmão devido a um câncer, por exemplo. Durante
esta cirurgia, é feita uma incisão ao longo do lado do peito em direção às costas, entre as costelas, e as
costelas são separadas, podendo ser necessário remover uma delas para se poder visualizar o pulmão.
Toracotomia mediana: Neste tipo de toracotomia a incisão é feita ao longo do esterno, de forma a abrir
acesso ao peito. Geralmente, o procedimento é usado quando se pretende realizar uma cirurgia ao coração.
Toracotomia axilar: Neste tipo de toracotomia, é feita uma incisão na região da axila, que é geralmente
utilizada para tratar o pneumotórax, que consiste na presença de ar na cavidade pleural, entre o pulmão e a
parede do tórax.
Toracotomia anterolateral: Geralmente, este procedimento é utilizado em casos de emergência, em que é
realizada uma incisão ao longo da parte da frente do peito, que pode ser necessária após a ocorrência de um
trauma no peito ou para permitir o acesso direto ao coração após uma parada cardíaca.
Possíveis Complicações
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A Toracotomia é um procedimento invasivo de alto
risco, e várias complicações podem surgir durante
ou após a sua realização:
Infecção: pode ocorrer infecção no local da
incisão ou infecções respiratórias, especialmente
se o paciente já estiver debilitado
Hemorragia: a cirurgia envolve o acesso a
estruturas vasculares, o que aumenta o risco de
sangramento. Hemorragia intraoperatória ou pós-
operatória pode ser uma complicação grave
Lesões a órgãos e estruturas: durante o
procedimento, órgãos e estruturas adjacentes
podem ser danificados, como nervos, vasos
sanguíneos, pulmões ou músculos
Fraturas de costelas: a separação cuidadosa das
costelas é necessária para acessar a cavidade
torácica, e isso pode resultar em fraturas de
Cuidados no Pós-operatório
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Dieta balanceada;
Hidratação;
O local onde foi feita a incisão deve ser mantido limpo e seco. Neste sentido, o médico
deve instruir o paciente sobre a melhor forma de higienizar a área, para evitar infecções.
Como a cirurgia torácica pode alterar a capacidade de respiração, em muitos casos é
necessário realizar exercícios respiratórios para recuperar o ritmo e fortalecer a
musculatura dessa região. Nesta fase, a ajuda de um fisioterapeuta pode ser necessária.
Cada paciente pode ter demandas específicas e necessitar de um olhar especializado
para ter um bom pós-operatório. Por isso, é importante conversar atentamente com o
médico, seguir as recomendações e comparecer a todas as consultas de
acompanhamento posteriores à cirurgia.
z Pericardiotomia
Antes de realizar a pericardiotomia, é necessário realizar uma série de exames para avaliar
a condição do paciente e determinar a melhor abordagem cirúrgica. Além disso, o paciente
deve passar por uma avaliação cardiológica completa, incluindo exames de imagem e
testes de função cardíaca. É importante também informar ao médico sobre qualquer
medicamento que esteja sendo utilizado, pois alguns deles podem interferir no
procedimento cirúrgico.
seu conforto e segurança durante o procedimento. Em seguida, o cirurgião
fará a incisão necessária para acessar o pericárdio. Dependendo da técnica
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utilizada, podem ser feitas incisões no tórax ou pequenas incisões
minimamente invasivas. O pericárdio será aberto e o cirurgião realizará os
reparos necessários, como a remoção de tecido cicatricial ou a drenagem do
líquido acumulado.
Pós-operatório da Pericardiotomia:
Após a pericardiotomia, o paciente será encaminhado para a sala de
recuperação, onde será monitorado de perto para garantir sua estabilidade. É
comum que o paciente sinta dor e desconforto no local da incisão, mas
medicamentos analgésicos serão administrados para aliviar esses sintomas.
O tempo de internação pode variar de acordo com a gravidade do caso, mas
geralmente é necessário permanecer no hospital por alguns dias.
Complicações da Pericardiotomia:
Embora a pericardiotomia seja considerada um procedimento seguro, como
qualquer cirurgia, existem riscos envolvidos. Alguns possíveis complicações
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:Bibliografia
https://www.tuasaude.com/broncoscopia-pulmonar/
https://www.clinicaredemaissaude.com.br/blog-broncoscopia-o-
que-e-qual-a-sua-finalidade-e-quando-e-indicada
https://www.sanarmed.com/toracotomia-de-emergencia-o-que-e-
indicacoes-e-possiveis-complicacoes-do-procedimento-posme
https://www.tuasaude.com/toracotomia/
https://sensisaude.com.br/glossario/o-que-e-pericardiotomia/?a
mp=1
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