2° Clinica Cirurgica Ii
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CLÍNICA CIRÚRGICA II
Listamos abaixo alguns exemplos de doenças tratadas pelo especialista em Cirurgia Torácica:
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• Traqueostomia (colocação de cânula no pescoço, para possibilitar a respiração do doente em
certas situações)
• Biópsia de pleura,
• Biópsia de pulmão
• Toracocentese, ou punção torácica (introdução de agulha no tórax para coleta de líquido ou
material para análise
• Drenagem de Tórax
• Pneumonectomia (remoção de um pulmão inteiro)
• Lobectomia (remoção de parte de um pulmão)
• Segmentectomia (remoção de pequena parte do pulmão)
• Mediastinoscopia (procedimento para biopsias tumores do mediastino)
• Videotoracoscopia (procedimentos realizados através de diminutos cortes na pele, popularmente
conhecida como “cirurgia a laser”)
• Toracotomia (abertura cirúrgica do tórax)
• Cirurgia do Enfisema Pulmonar
• Transplante de Pulmão
A técnica, nestes pacientes, apresenta diversas vantagens quando comparada com o tubo
orotraqueal, incluindo maior conforto do paciente, mais facilidade de remoção de secreções da
árvore traqueobrônquica e manutenção segura da via aérea.
O tubo orotraqueal é mais utilizado quando o paciente vai ficar pouco tempo respirando com
ventilação mecânica, como em cirurgias que requerem anestesia geral.
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Posteriormente, o cirurgião corta dois desses anéis e insere nesse orifício uma cânula (metálica ou
plástica), que permite uma comunicação entre a traqueia e a região do pescoço.
PNEUMONECTOMIA OU PNEUMECTOMIA
Lobectomia é uma cirurgia para retirada de um lobo pulmonar e é realizada quando a patologia
limita-se a uma área do pulmão. Este tipo de procedimento é mais comum do que a retirada de um
pulmão inteiro.
Também denominado de Sistema para regulagem de pressão de aspiração, é usado para aspirar
de modo controlado, transmitindo e mantendo a pressão negativa ao Sistema coletor de drenagem
pleural ou mediastinal, que é usado no pós-operatório de Cirurgia torácica ou Cirurgia cardíaca, e
deste modo ajudar a manter o equilíbrio da pressão negativa intratorácica.
O Sistema de aspiração contínua serve para regular e graduar o nível de aspiração contínua que
será transmitida ao Sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal.
Com este sistema, a pressão de aspiração não será dependente da força do aspirador, mas sim do
quanto o respiro se encontra mergulhado na água.
Portanto, o Sistema de aspiração contínua garante uma aspiração constante e programada, que
depende exclusivamente da altura da coluna d'água submersa e não do volume d'água empregado.
A medida de pressão negativa utilizada é, portanto, relacionada aos centímetros de água em que o
tubo de sifonagem reversa está submerso.
Indicações
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com neuropatias, tetraplégicos, portadores de doenças musculares, traqueostomizados, pós-
operatório imediato de cirurgia torácica, etc.
O DRENO TORÁCICO
A cavidade torácica, em particular o espaço pleural, tem pressão negativa em relação à pressão
atmosférica. Ao ser introduzido um dreno torácico, este deve ser conectado a um sistema coletor de
drenagem pleural ou mediastinal de modo a garantir a hermeticidade da cavidade torácica.
A equipe deve observar e realizar algumas ações específicas para impedir a entrada de ar no
sistema, pois causa atelectasia e compressão pulmonar, provocando dispnéia e desconforto
respiratório.
Evitar quebrar, caso ocorra, deve imediatamente pinçar com os dedos a extensão entre o dreno e o
frasco o que impedirá um pneumotórax
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O dreno deve ser mantido mergulhado em solução estéril (selo d’água) contida no frasco coletor,
no qual deve ser colocada uma fita adesiva em seu exterior, para marcar o volume drenado
(coloração, viscosidade, aspecto)
Observar a oscilação da coluna de líquido no interior do frasco, pois deve estar de acordo com os
movimentos respiratórios.
A cavidade pleural é o espaço existente entre a pleura visceral (que recobre os pulmões) e a pleura
parietal (aderida à parede torácica). Quando alguma condição anormal encontra-se presente, há
uma exacerbação do pequeno volume de líquido encontrado normalmente entre as pleuras,
responsável por facilitar o deslizamento destas, recebendo então o nome de derrame pleural,
incapacitando a o colapso dos pulmões no momento da inspiração, devido à pressão negativa
formada na cavidade pleural no momento da expiração.
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O procedimento de toracocentese demora cerca de 30 minutos, mas pode ser mais demorado.
Chegado ao fim, coloca-se um penso sobre o local da intervenção; analgésicos podem
ser administrados, caso seja necessário.
CIRÚRGIAS ABDOMINAIS
GASTROSTOMIA
É a introdução de um tubo para alimentação, no estômago, pela parede abdominal que tem por
finalidade alimentar o paciente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
JEJUNOSTOMIA
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A jejunostomia é uma operação que consiste em criar uma boca no jejuno para alimentar o
paciente com retração do estômago. Através da jejunostomia, se pratica uma abertura artificial,
através da parede abdominal, no jejuno.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
COLOSTOMIA
A colostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura artificial ( estoma ) no cólon que é uma
parte do intestino grosso, podendo ser temporária ou permanente, fazendo com que uma parte
do intestino fique exposta no abdome. Esta abertura será o local por onde sairão as fezes, que
por sua vez serão armazenadas em uma bolsa coletora.
ILEOSTOMIA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Usar a bolsa adequada para coleta de fezes seguindo as orientações do profissional
de saúde.
• O recorte da bolsa deve ser sempre de acordo com o tamanho e formato da
ostomia.
• As bolsas devem ser guardadas em locais limpos, secos e protegidas do sol para
evitar umidade e ressecamento que comprometam a capacidade adesiva da bolsa.
• A bolsa deve ser esvaziada sempre que estiver com 1/3 do espaço ocupado com
fezes ou urina.
Fique Atento: A bolsa coletora deve estar bem fixa na pele ao redor da abertura para evitar
que as fezes entrem em contado com a pele e causem irritações.
A pessoa com ostomia deve ser avaliada pela equipe de saúde quando a ostomia ou a pele
ao redor apresentar vermelhidão, coceira, feridas, pus ou dor e quando não houver
eliminação de fezes ou gases.
CISTOSTOMIA
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urinário normal. O fluxo urinário pode estar bloqueado por aumento da próstata
(hiperplasia prostática benigna), lesão traumática da uretra, doenças congênitas do trato
urinário ou por obstruções como pedras nos rins que passaram para a uretra e câncer
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ANESTESIAS
Neste texto vamos explicar resumidamente quais os tipos mais comuns de anestesia na prática
médica, incluindo:
• Anestesia geral.
• Anestesia peridural.
• Anestesia raquidiana.
• Anestesia local.
Sensação de dor
Para entendermos como funcionam as anestesias, vale a pena uma rápida explicação sobre o que é
a dor.
A dor é um dos mecanismos de defesa mais importantes do nosso organismo, sendo ativada toda
vez que um tecido nosso esteja sofrendo algum tipo de estresse ou injúria. Inicialmente, pode
parecer estranho pensar que um mecanismo que serve para nos proteger provoque uma sensação
tão ruim quanto a dor. Mas, pense bem, se você encostar em uma superfície muito quente, o seu
cérebro precisa lhe avisar para retirar a mão o mais depressa possível, antes que você sofra
queimaduras graves. O melhor modo para que você responda imediatamente, sem pensar e sem
questionar, é fazer-lhe sentir que aquela ação de encostar no calor seja algo extremamente
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desconfortável. Com a dor, você não só vai retirar a mão o mais rápido possível, como não irá
querer pô-la de volta de modo algum.
Para podermos sentir dor, é preciso haver receptores para identificar lesões dos tecidos e nervos
sensitivos especializados em transportar a sensação de dor. Nossa pele, por exemplo, é amplamente
inervada por nervos sensitivos capazes de reconhecer eventos traumáticos mínimos. Quando
sofremos um corte, uma queimadura, uma picada ou qualquer outra injúria do tecido da pele, estes
nervos são ativados, enviando rapidamente sinais elétricos em direção à medula espinhal, que por
sua vez, transporta-os para o cérebro, onde a sensação de dor é reconhecida.
Esse três modos de agir sobre a dor são os mecanismos básicos da anestesia local, anestesia
regional e anestesia geral, respectivamente.
Objetivos da anestesia
O objetivo principal de qualquer uma das 3 modalidades de anestesia é bloquear a sensação de dor.
Nos procedimentos simples, onde apenas uma anestesia local é necessária, a única função da
anestesia é mesmo cortar a dor. Todavia, em casos de cirurgia, principalmente as de grande porte,
não basta apenas retirar a dor. Nestes, o procedimento anestésico também tem outras funções,
como bloquear a musculatura do paciente, impedindo que o mesmo se mexa durante a cirurgia, e
provocar amnésia, fazendo com que o paciente se esqueça de boa parte dos acontecimentos durante
a cirurgia, mesmo que ele permaneça acordado durante o ato cirúrgico.
Tipos de anestesia
Como já referido, existem basicamente 3 tipos de anestesia: anestesia geral, anestesia regional e
anestesia local. Vamos falar resumidamente sobre cada uma delas.
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1. Anestesia geral
A anestesia geral é a modalidade anestésica indicada para as cirurgias mais complexas e de grande
porte. Indicamos a anestesia geral quando o procedimento cirúrgico é muito complexo, não sendo
viável anestesiar apenas uma região do corpo. É importante notar que o tipo de anestesia indicado
para cortes na pele é completamente diferente da anestesia que precisa ser feita quando se vai cortar
uma parte do intestino ou retirar um órgão do abdômen. Em cirurgias extensas não é possível
bloquear diferentes camadas e tecidos dos organismos apenas com anestésicos locais.
Existe o mito de que a anestesia geral seja um procedimento anestésico perigoso. Não é verdade.
Atualmente, a anestesia geral é procedimento bastante seguro. Na maioria dos casos, quando o
paciente submetido a uma cirurgia extensa apresenta complicações, o motivo não é a anestesia
geral. As complicações são geralmente derivadas de doenças graves que o paciente já possuía,
como problemas cardíacos, renais, hepáticos ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda, por
complicações da própria cirurgia, como hemorragias ou lesão/falência de órgãos vitais.
Em pacientes saudáveis, a taxa de complicação da anestesia geral é de apenas 1,4 para cada 1
milhão de cirurgias. Portanto, problemas com anestesia geral são semelhantes a acidentes de avião:
são raros, mas assustam, porque quando ocorrem, há intensa exposição na mídia, levando à falsa
impressão de que são frequentes.
2. Anestesia regional
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Os 2 tipos de anestesia regional mais usados são:
- Anestesia raquidiana (ou raquianestesia).
- Anestesia peridural.
a. Anestesia raquidiana
Para realizar a anestesia raquidiana, uma agulha de pequeno calibre é inserida nas costas, de modo
a atingir o espaço subaracnoide, dentro da coluna espinhal. Em seguida, um anestésico é injetado
dentro do líquido espinhal (liquor), produzindo dormência temporária e relaxamento muscular.
A presença do anestésico dentro da coluna espinhal bloqueia os nervos que passam pela coluna
lombar, fazendo com que estímulos dolorosos vindos dos membros inferiores e do abdômen não
consigam chegar ao cérebro.
b. Anestesia peridural
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A anestesia peridural é comumente usada durante o parto normal.
A complicação mais comum das anestesias raquidianas e peridurais é a dor de cabeça, que ocorre
quando há extravasamento de liquor pelo furo feito pela agulha no canal espinhal. Essa perda de
líquido provoca uma redução da pressão do liquor ao redor de todo o sistema nervosos central,
sendo esta a causa da dor de cabeça.
Nas próximas semanas escreveremos um artigo sobre a anestesia durante o parto, onde
abordaremos as anestesias raquidiana e peridural com mais detalhes.
3. Anestesia local
A anestesia local é o procedimento anestésico mais comum, sendo usado para bloquear a dor em
pequenas regiões do corpo, habitualmente na pele. Ao contrário das anestesias geral e regional, que
devem ser administradas por um anestesiologista, a anestesia local é usada por quase todas as
especialidades.
A anestesia local é habitualmente feita com a injeção de lidocaína na pele e nos tecidos
subcutâneos. Ela serve para bloquear a dor em uma variedade de procedimentos médicos, como
biópsias, punções de veias profundas, suturas da pele, punção lombar, punção de líquido ascítico ou
de derrame pleural.
A anestesia local também pode ser feita através de gel ou spray, como nos casos das endoscopias
digestivas, onde o médico aplica um spray com anestésico local na faringe de modo a diminuir o
incômodo pela passagem do endoscópio.
A anestesia local funciona bloqueando os receptores para dor na pele e os nervos mais superficiais,
impedindo que os mesmos consigam enviar sinais dolorosos para o cérebro.
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