História Moderna - Expansão Ultramarina

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CETI - Monsenhor Raimundo Nonato Melo

Disciplina: História

Professora: Ma. Mayra Izaura de Moura


AULA CONCEITUAL 01: CONEXÕES ENTRE POVOS DA AMÉRICA, ÁFRICA, EUROPA E ÁSIA
NO CONTEXTO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES

Objetivo Conteúdo Metodologia

- Definições; - 1- Serão apresentados os objetivos e os


- Compreender, sob o ponto de vista
- Contexto Histórico; direcionamentos da aula.
cultural, o contexto das explorações
- Fatores e desenvolvimento das - 2- Discutiremos sobre os aspectos relativos as
marítimas e suas consequências;
navegações. concepções sobre os conceitos, definições e o
desenvolvimento das navegações europeias.
AS GRANDES NAVEGAÇÕES
Introdução

CONTEXTO DE TRANSIÇÃO IDADE MÉDIA PARA IDADE MODERNA;

NOVO MUNDO X VELHO MUNDO;

O EUROPEU;

A FIGURA DO OUTRO: O INDÍGENA; O NEGRO AFRICANO.


AS GRANDES NAVEGAÇÕES: DEFINIÇÃO

Em linhas gerais, trata-se do conjunto de expedições marítimas que buscavam


atingir o Oriente (Índias)

CONTEXTO HISTÓRICO

Séculos XV, XVI e XVII;

Crise do Feudalismo;

Ascenção do Capitalismo;

Renascimento Cultural e Reforma Protestante.


Monopólio comercial das cidades italianas no
Mediterrâneo – Gênova e Veneza; Ocupação do
Golfo Pérsico, Mar Vermelho e da região do
Oriente Médio pelos mercadores mulçumanos;
FATORES PARA
A EXPANSÃO Rotas Alternativas: Atlântico;
MARÍTIMA
Escassez de metais preciosos na Europa;

Perspectiva social: Ascenção da burguesia – a ideia de


consumo atrelada ao que os nobres consumiam;

Perspectiva política: Formação das monarquias nacionais –


centralidade do Estado – reunião de condições para a
garantia de recursos financeiros e humanos; PIONERISMO
PORTUGUÊS.

Influência do Renascimento Cultural e dos aspectos em


4. (Enem 2019) TEXTO I
• A centralização econômica, o protecionismo e a expansão ultramarina engrandeceram o Estado, embora
beneficias sem a burguesia incipiente.
ANDERSON, P. In: DEYON, P. O mercantilismo. Lisboa: Gradiva, 1989 (adaptado).
• TEXTO II
As interferências da legislação e das práticas exclusivistas restringem a operação benéfica da lei natural na
esfera das relações econômicas.
SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (adaptado).
Entre os séculos XVI e XIX, diferentes concepções sobre as relações entre Estado e economia foram
formuladas. Tais concepções, associadas a cada um dos textos, confrontam-se, respectivamente, na oposição
entre as práticas de
a) valorização do pacto colonial — combate à livre-iniciativa.
b) defesa dos monopólios régios — apoio à livre concorrência.
c) formação do sistema metropolitano — crítica à livre navegação.
d) abandono da acumulação metalista — estímulo ao livre-comércio.
e) eliminação das tarifas alfandegárias — incentivo ao livre-cambismo.
(Enem 2017) No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro de um comércio internacional
onde tudo era negociado – sal, escravos, marfim etc. Havia também um grande comércio de livros de
história, medicina, astronomia e matemática, além de grande concentração de estudantes. A importância
cultural de Tombuctu pode ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem do norte, o ouro vem
do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”.

ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da
África. Porto Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado).

Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua importância histórica no período mencionado era o(a)
a) isolamento geográfico do Saara ocidental.
b) exploração intensiva de recursos naturais.
c) posição relativa nas redes de circulação.
d) tráfico transatlântico de mão de obra servil.
e) competição econômica dos reinos da região.
(Enem 2014) Todo homem de bom juízo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é
um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua
peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que diariamente podem aí ocorrer que seria
coisa pavorosa àqueles que aí navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando querem
empreender suas viagens.

J. PT. “Histoire de plusieurs voyages aventureux”. 1600. In: DELUMEAU, J. História do medo no
Ocidente: 1300-1800. São Paulo Cia. das Letras. 2009 (adaptado).

• Esse relato, associado ao imaginário das viagens marítimas da época moderna, expressa um
sentimento de
a) gosto pela aventura.
b) fascínio pelo fantástico.
c) temor do desconhecido.
d) interesse pela natureza.
e) purgação dos pecados.
(Enem 2011) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes
no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos
XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do
Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um
produto de luxo, extremamente caro,chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.

CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

• Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por
Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses.
c) a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.
e) os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
(Enem 2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu
propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais
clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio
e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do


governante.
• A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
a) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
b) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
c) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
d) neutralidade diante da condenação dos servos.
e) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
(Enem 2007) A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença
de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras
e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no
século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses,
descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico
negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos.
K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In:
"Diversidade na educação: reflexões e experiências". Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.

• Com relação ao assunto tratado no texto, é correto afirmar que


a) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.
b) a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse
continente.
c) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.
d) a exploração da África decorreu do movimento de expansão europeia do início da Idade
Moderna.
e) a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa.
(Enem 2006) O que chamamos de corte principesca era, essencialmente, o palácio do príncipe. Os
músicos eram tão indispensáveis nesses grandes palácios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os
criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados de libré. A maior parte
dos músicos ficava satisfeita quando tinha garantida a subsistência, como acontecia com as outras
pessoas de "classe média" na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas
ele também se curvou às circunstâncias a que não podia escapar.
Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gênio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptações).

• Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime dividia-se tradicionalmente em estamentos:


nobreza, clero e 30 Estado, é correto afirmar que o autor do texto, ao fazer referência a "classe
média", descreve a sociedade utilizando a noção posterior de classe social a fim de
a) aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos músicos, que pertenciam ao 30 Estado.
b) destacar a consciência de classe que possuíam os músicos, ao contrário dos demais
trabalhadores manuais.
c) indicar que os músicos se encontravam na mesma situação que os demais membros do 30
Estado.
d) distinguir, dentro do 30 Estado, as condições em que viviam os "criados de libré" e os
camponeses.
e) comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores
manuais.
(Ufu 2012) A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada
de marcas corporais que individualizam seus sujeitos e sua coletividade. Discos
labiais, piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e
cortes de cabelo são algumas marcas reconhecíveis de um inventário possível
das técnicas corporais em toda sua riqueza e diversidade. Embora universal, as
formas das quais se valem os grupos e indivíduos para se marcarem
corporalmente são vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que pertencem
a outros grupos.
• Essa atitude de estranhamento em relação ao diferente é considerada
conceitualmente como
a) preconceito: reconhece no valor das raças o que é correto ou não na estética
corporal.
b) relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos.
c) etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais.
d) etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual.
(Enem 2017) Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas.
Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos. Outras sociedades
se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas
incentivando a migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais.
GIDDENS. A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
• Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o
modelo de sociedade descrito demanda, simultaneamente,
a) defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo.
b) universalização de direitos e respeito à diversidade.
c) segregação do território e estímulo ao autogoverno.
d) políticas de compensação e homogeneização do idioma.
e) padronização da cultura e repressão aos particularismos.

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