Contabilidade Bancária

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CONTABILIDADE

BANCÁRIA
Sumário: Regulamentação Prudencial.
INTRODUCÇÃO
 A actividade bancária tem um enquadramento legal
específico devido fundamentalmente pela sua
exposição a diferentes níveis de risco e a natureza do
produto que transacciona: A moeda.
 A regulamentação da actividade bancária obedece a
um processo evolutivo no sentido de garantir a
estabilidade e a solidez do sistema financeiro,
assegurando:
 A eficiência do seu funcionamento

 A segurança dos depósitos e os depositantes

 A protecção dos consumidores de serviços


financeiros
OBJECTIVOS DA REGULAMENTAÇÃO
BANCÁRIA PRUDENCIAL
1. Estabilidade do Sistema Financeiro, assegurando
que as instituições de crédito apresentam, a todo
tempo, níveis adequados de liquidez,
solvabilidade e solidez.
2. Protecção dos utilizadores do sistema
(depositantes e investidores).
3. Orientação da actividade financeira para a
realização eficaz dos objectivos de política
económica, em especial a política monetária.
AMBITO DA REGULAMENTAÇÃO BANCÁRIA
PRUDENCIAL
 A Regulamentação Bancária Prudencial Angolana encontra-se
enquadrada num conjunto de diplomas legais publicados pelo Banco
Nacional de Angola sob a forma de Avisos, Instrutivos e Directivas,
tendo como suporte institucional as leis, normas de primeiro nível
em Angola.
 São diversas as normas produzidas pelo BNA para regulamentar o
exercício da actividade bancária em Angola, com incidência nos
seguintes âmbitos:
 Critérios de autorização à constituição de instituições de crédito

e o controlo dos accionistas qualificados;


 Requisitos mínimos de fundos próprios;

 Limites à concentração de grandes riscos ou às normas em

matéria de controlo de base consolidada.


PRINCIPAIS REGRAS PRUDENCIAIS
As principais regras prudenciais bancárias abrangem os
seguintes domínios:
1. Capital Social;
2. Fundos Próprios Regulamentares;
3. Compatibilização dos fundos próprios com o grau de
risco dos activos;
4. Constituição de provisões;
5. Limites às participações financeiras;
6. Controlo dos grandes accionistas;
7. Limites à concentração de grandes riscos;
8. Composição do património das instituições
financeiras.
SUPERVISÃO DAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
 Ao BNA corresponde supervisionar as instituições
financeiras bancárias e as instituições financeiras não
bancárias ligadas a moeda e ao credito. Para este
exercício o BNA emite regulamentação diversa sob a
forma de Avisos, Instrutivos e Directivas.
 A existência de um conjunto de regulamentos e regras
implica o controlo da sua observância pelas
Instituições Financeiras a forma de garantir a
confiança no sistema financeiro.
 Portanto a supervisão das instituições financeiras visa
assegurar que as regras estão a ser cumpridas e que
são dadas as mesmas oportunidades a todas as
instituições.
SUPERVISÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Existem basicamente três tipos de mecanismos de de
supervisão que permitem o exercício da actividade de
supervisão:

Mecanismos visam garantir a O principal suporte


deste mecanismo é
de prevenção estabilidade do
sistema
a Regulamentação
Prudencial.

visam fazer face


Mecanismos as dificuldades
financeiras das
Fundo de Garantia de Depósito.
-Providências extraordinárias de
de suporte instituições saneamento financeiro.
financeiras

Mecanismos visam penalizar


Multas
-Processos de
de repressão a infracção. Transgressão
ACORDOS DA BASILEIA
 O Comité de Supervisão Bancária da Basileia congrega autoridades
de supervisão bancária e foi estabelecido em 1975 pelos presidentes
dos bancos centrais do Grupo dos Dez.
 É constituído por representantes de autoridades de supervisão
bancária e bancos centrais da Bélgica, Canadá, Alemanha,
França, Itália, Japão, Luxemburgo, Holanda, Suécia, Suíça,
Reino Unido e Estados Unidos.
 Normalmente se reúne no Banco de Compensações
Internacionais, na Basileia, Suíça, onde se localiza a secretaria
permanente.
 Das reuniões deste comité resultam decisões em matéria de
supervisão e regulamentação bancária, normalmente designados por
acordos de Capital de Basileia.
 Desde a sua institucionalização já foram produzidos três acordos: o
Basileia I em 1988, o Basileia II proposto em Junho de1999 e o
Basileia III em Setembro de 2010.
ACORDOS DA BASILEIA
Baseou-se na necessidade Define novas regras
Ratificado por
Basileia I

Basileia II

Basileia III
de adopção dum novo
mais rígidas de
mais de 100 referencial que reflectisse
de forma mais precisa o liquidez e capital
países. O modo como os bancos próprio para o
avaliam seus riscos e sistema bancário
objectivo foi alocam internamente o
capital. Fixa-se em 3 mundial, a fim de
criar exigências pilares e 25 princípios proteger aos bancos
mínimas de básicos sobre contabilidade
e supervisão bancária.
de problemas de
capital , que crédito e evitar uma
Os pilares são:
nova crise financeira.
devem ser - Determinação dos
requisitos de fundos Os bancos serão
respeitadas próprios para a cobertura obrigados a deter
pelos bancos dos riscos de crédito, de
mercado e operacional.
mais capital e activos
comerciais , - Convergência das
de menos risco, de
políticas e praticas de forma a limitar os
como precaução supervisão. riscos tomados na
contra o risco - Prestação de informação concessão de crédito
ao mercado e ao público e na negociação de
de crédito. em geral para assegurar
maior transparência. activos, o que deverá
torná-los mais
resistentes a choques
financeiros.
TIPIFICAÇÃO DO RISCO
 Nos 25 princípios básicos para uma supervisão
eficaz, assim como na nova abordagem
metodológica da supervisão que passou da
supervisão em términos de regulamentação para
um modelo de avaliação do risco, estão
evidenciados vários riscos inerentes a actividade
bancária, com realce ao risco de crédito, risco de
liquidez, risco operacional e risco de mercado,
pelo importa delimitar os seus conceitos nos
termos dos acordo de Basileia.
• É conhecido como o risco da contraparte não honrar os
seus pagamentos ou compromissos financeiros com as
Risco de crédito instituições financeiras ou credores das operações de
crédito.

• Resulta de duas causas: uma associada aos activos e


outra associada aos passivos.
Risco de Liquidez • Há risco de liquidez sempre que os titulares de passivos
de uma instituição financeira, exigem moeda á vista
em troca de seus direitos financeiros.

• É o risco de perdas (directas ou indirectas) determinadas por


erros de três segmentos: pessoas, processos e tecnologias.
Risco operacional • O risco operacional pode ser dividido em três grandes áreas:
risco organizacional, Risco de operações, Risco de pessoal

• Existe quando ocorrem movimentos desfavoráveis no preço de


mercado dos instrumentos da carteira de negociação
Risco de Mercado (Flutuações nas cotações de mercado de títulos, de preço de
mercadorias, das taxas de juro e das taxas de câmbio ) .
• Derivam daí os riscos de taxa de juro e taxa de câmbio.

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