Hemorragia Digestiva Alta

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HEMORRAGIA

DIGESTIVA ALTA E
BAIXA
CLINICA CIRÚRGICA.
DR. PAULO RICARDO

Hilderlânyo Felipe
João Guilherme
Elclidis Gonçalves
Harissa Raia
João Victor Rocha
DEFINIÇÃO

• É um sangramento digestivo alto que acorre acima do ângulo de Treintz.


• O ângulo de Treintz é a flexura entre o duodeno e o jejuno.
APRESENTAÇÃO CLINICA

• Hematêmese
• Melena
• Enterorragia
• Hipotensão postural
• Hipotensão
• Taquicardia
• Choque hipovolêmico
ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE

• Foco no primeiro momento é repercussão hemorrágica e não a origem do sangramento.


• Geralmente esses pacientes são abordados em sala de emergência.
• Deve ser iniciado atendimento ao paciente conforme paciente grave.
• Monitorizar
A

E B

D C
• A- via aérea: Oferta de O2
• B- Respiração: Ventilação
• C- Circulação: Reposição volêmica com cristaloides, vasopressores SN, hemotransfusão
SN.
• D- Drogas Especificas – Omeprazol. Se hepatopata fazer Terlepressina.
• E- Estabilidade do paciente. Sim? Realizar EDA.
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA DIAGNOSTICA E
TERAPÊUTICA
• Realizar após 12-24h da admissão do paciente.
• Paciente deve apresentar os seguintes parâmetros para realizar:
1- Estabilidade
2- Hb>9g/dL
3- Plaquetas normais
4- INR normal
CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS HDA.

• Varicosa
• Não varicosas
VARICOSA

• São varizes que podem ser : ESOFAGICA OU GASTRICA


• Representa 15% dos casos de HDA
• Apresenta uma mortalidade de 30%
APRESENTAÇÃO CLINICA:

• Hematêmese
• Melena
• Paciente apresenta sinais clínicos de hipertensão do sistema porta ou historia de cirrose
com estigma da doença
O QUE PODE PROVOCAR ESSE SANGRAMENTO
POR VARIZES:

CIRROSE HEPATICA
AVANÇADA

ESQUISTOSSOMOSE

PANCREATITE OU Ca. DE
PÂNCREAS

TROMBOSE DE
SEGMENTARES
ABORDAGEM DO PACIENTE COM HDA
VARICOSA
• PRIMEIRO VAMOS ESTABILIZAR O PACIENTE : protegendo via aérea e repor volume
• Avaliar o nível de estabilização hemodinâmica :

-FC > 100 bpm


-PA SISTOLICA < 100mmHg
A
-Sincope ou Lipotimia
• Alvos para pacientes cirróticos. E B
-PAS entre 90 -100mmHg
- FC< 100bpm
D C
-Hemotransfusão Hb<7g/dL
A, B , C DA HEMOTRANFUSÃO
TERAPIA MEDICAMENTOSA

• IBP´s
• Vasoconstrictor esplênico ( terlepressina )
• Profilaxia para pbe ( ceftriaxona ou norfloxacina )
• Vitamina k
• Propranolol - profilaxia primaria e secundaria
LOCALIZAR E TRATAR FONTE DO
SANGRAMENTO
• Suspeita de HDA varicosa >
Realizae EDA no máximo ate 12h da
•admissão
Suspeita de HDA varicosa > • Quando nunca vamos usar
Realizar EDA no máximo ate 12h da ligadura eslastica ?
• Temos dois tipos de tratamento
admissão • Quando temos varizes de fundo
• Temos dois tipos de tratamento: gastrico
• Escleroterapia
-Escleroterapia • Vamos usar : esclerose com
-Ligadura Elastica cianoacrilato
• Ligadura Elastica
PACIENTE FEZ A ENDOSCOPIA, FEZ
LIGADURA E NÃO PAROU DE
SANGRAR:
E AGORA??????
NÃO VARICOSAS
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA.

• Causa mais comum


• Pode ser gástrica ou duodenal
• Representa > 50% dos casos de HDA não varicosa.
• 20% dos pacientes com úlceras, vão apresentar sangramento ao menos 1x na vida.
• Sempre uma HDA tem origem péptica, até que se prove ao contrário.
ENTENDENDO A FORMAÇÃO DAS ÚLCERAS:

P
• Geralmente a formação I R • Muco
das úlceras, ocorre N • Drogas O • Bicarbonato
devido a um desequilíbrio J T
(AINE, • Irrigação
entre a injuria péptica e a Ú E
tabagismo, • Trofismo
proteção contra essa R Ç
alcoolismo) • Espessura
injuria. I • Dietas Ã
A • H. Pylori. O
EXISTEM TRÊS POSSÍVEIS MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA
LESÃO OCASIONADA PELO H.PYLORI:

• O H. pylori produz toxinas que lesam a mucosa - como urease, que converte ureia em
bicarbonato e amônia; por ser uma potente produtora de uréase tal processo auxilia,
inclusive, no diagnóstico;
• Resposta imune na mucosa - inflamação local e atração de fatores quimiotáticos;
• A quantidade de gastrina aumenta e gera aumento da secreção gástrica;
QUADRO CLINICO

• Dor epigástrica
• Queimação
• Inicio abrupto ou durante a refeição? Gástrica!
• Inicio a mais de 2h? Duodenal!
• Dor noturna> pico de cortisol, mais injuria ácida.
• Clocking
COMPLICAÇÕES:

Perfuração Hemorragia

• Complicação mais comum na gástrica e • Uma característica da anatomia vascular


mais rara na duodenal. do duodeno é a abundância do suprimento
• Úlcera penetra profundamente e pode sanguíneo
causar peritonite química. • Caso ocorra hemorragia, ela é maciça,
• Febre, taquicardia e desidratação. mas pode se apresentar também como
• Ao exame de abdome apresenta-se rígido hematêmese ou melena.
e doloroso • Como a maior parte das úlceras não são
• É uma emergência e a presença de ar livre tão profundas a ponto de levarem a
no diafragma na radiografia auxilia o acometimentos mais graves boa parte
diagnóstico deles são leves e se apresentam como
melena.
EXAME FÍSICO

• Não temos muitos achados para caracterizar essa doença.


• O mais importante é descarta complicações.
DIAGNÓSTICO

• EDA – Padrão ouro para diagnostico de úlceras.


* Localização
* Características da úlcera
• Classificação de forrest:
• Classificação de Sakita:
EXAMES LABORATORIAIS

• Hemograma
• Bioquímica hepática
• Creatinina sérica e cálcio.
• Radiografia de tórax
• Testes para H. pylori devem ser realizados em todos os pacientes com doença ulcerosa péptica.

1-Não invasivo:
-Sorologia (ELISA), teste respiratório da ureia com carbono marcado, pesquisa de antígeno fecal.
2- Invasivos:
- Ensaio rápido da urease, histologia, cultura
TRATAMENTO

• Clínico:
1) Evitar alimentos que exacerbam os sintomas;
2) Aspirina e AINEs devem ser suspensos, se possível;
3) Evitar o tabagismo, pois diminui a velocidade de cicatrização da lesão;
4) Evitar álcool, pois aumenta a probabilidade de hemorragia digestiva;
5) Evitar café, pois estimula a secreção de ácido.
• Farmacológico: • Farmacológico:
1ra linha: 2da linha:
 IBP´S  Antiacidos:
-Omeprazol 20 mg/dia -Hidróxido de alumínio 60mg/ml – Tomar
-Pantoprazol 40mg/dia 10ml 30min antes das refeições.
-Dexlansoprazol 30mg/dia -Hidróxido de magnésio
 Antagonistas do Receptor H2 -Bicarbonato de sódio -
-Cimetidina 800mg/dia ( menos potente) -Carbonato de cálcio
-Ranitidina 300mg/dia -Sulcrafato - 1 comprimido mastigável de 1g
-Famotidina 40mg/dia (mais potente) - 4x/dia.
TRATAMENTO DO HELICOBACTER PYLORI

• O tratamento consiste na combinação de três fármacos, inicialmente, e é realizado durante 7 a 14 dias


com administração de 2x/dia
1) Esquema 1 : 7 dias.
-Omeprazol - 20mg, 12/12h;
-Claritromicina - 500mg, 12/12h;
-Amoxicilina - 1g, 12/12h (se alergia: Furazolidona
200mg, 12/12h).
3) Esquema 3: 10 a 14 dias.
2) Esquema 2: 10 dias ( Em caso de falha do esquema 1) -Omeprazol - 20mg, 12/12h;
-Sal de bismuto – 240mg, 12/12h;
-Omeprazol - 20mg, 12/12h;
4)Esquema 4:
-Levofloxacino - 500mg, 1x/dia; -Amoxicilina - 1g, 12/12h (ou Doxiciclina 100mg,
12/12h);
-Amoxicilina - 1g, 12/12h (ou Furazolidona 200mg, -Furazolidona - 200mg, 12/12h.
12/12h).
TRATAMENTO CIRÚRGICO

• As quatro principais indicações para tratamento cirúrgico são:

1) Intratabilidade: Mais comum em pacientes que não podem suspender o AINE, que o H.
pylori não consegue ser erradicado ou que não ocorreu cicatrização da úlcera após 12 semanas;
2) Hemorragia;
3) Perfuração;
4) Obstrução
• O melhor procedimento cirúrgico atualmente é a vagotomia
VAGOTOMIA

• Vagotomia Troncular: secção dos nervos vagos


esquerdo e direito superiormente aos ramos celíacos e
hepáticos
• Vagotomia Superseletiva: os nervos que suprem a
porção que produz ácido no corpo e fundo são
divididos - assim, o antro fica com sua inervação vagal
preservada
• Vagotomia Troncular e Antrectomia: Combinação é
eficaz na diminuição da secreção gástrica e na recidiva.
LACERAÇÃO DE MALLORY- WEISS

• É uma condição que envolve o rompimento de


pequenos vasos sanguíneos na confortável entre o
esôfago e o estômago, chamada de gastroesofágica.
• É mais comum em homens, porém também pode está
presente nas mulheres, principalmente durante a
gestação.
CAUSAS MAIS COMUNS

• Geralmente ocorre como resultado de um esforço intenso, como


vômito prolongado ou força excessiva ao tossir, sendo o vomito a
principal causa da laceração.
• Algumas causas que podem ta causando vômitos intensos são:
Pancreatite, intoxicação, quimioterapia, gestação.
QUADRO CLINICO

• Os sintomas comuns incluem:


1- Vômito com sangue (hematêmese)
2- Fezes escuras e alcatroadas (melena), devido ao
sangramento no trato gastrointestinal
3-Dor
4- Fraqueza, vertigem.
DIAGNÓSTICO

•Anamnese e exame físico

•Exames complementares:

- endoscopia digestiva alta,


-exames de imagem (como radiografia ou
tomografia computadorizada),
-exames laboratoriais para avaliar a função
hepática
TRATAMENTO

• Embora a maioria dos casos de laceração de Mallory-


Weiss seja autolimitada e resolvida sem tratamento
específico, alguns casos podem exigir intervenção
médica para controlar o sangramento.
• Isso pode incluir administração de medicamentos para
reduzir a acidez estomacal ou procedimentos
endoscópicos para cauterizar a área sangrante.
• Porém em geral o tratamento se resume em tratar causa
dos vômitos + uso de IBP´s.
LESÃO DE DIEULAFOY

Anomalia vascular

Vasos tortuosos

Grande calibre

Submucosa gástrica
• QUADRO CLINICO
HDA não varicosa A
Sem pista clínica especifica Vias áreas

• CONDUTAS INICIAIS
 Terapia farmacológica D
B
Drogas
 IBP: especificas
oxigenação

Pantoprazol 40 mg/dia
Omeprazol 20 mg/dia
C
Dexlansoprazol 30 mg/dia circulatório
• Endoscopia digestiva alta
• Sem ulceras
• Sem varizes
• Vasos típicos de Diulafoy

• Hemostasia endoscópica
• Forrest IA, IB, IIA E IIB.
• Método: 1) Térmico
2) Mecânico
3) Esclerose
4) Ligadura

• Obs: Até Forrest IIA é obrigatório associar dois métodos.


Sangramentos arteriais maciços, priorizar hemoclipe
HEMOBILIA

• Sangramento > Arvore Biliar

• Causas

Procedimentos Cirúrgicos
Inflamação
Oncológicas
Traumas
Mal formações vasculares
• Sintomas:
-Dor abdominal no quadrante superior direito
-Icterícia
-Sangramento gastrointestinal superior

• Diagnóstico
-EDA
-USG
-Tc
-Arteriografia hepatica ( padrão ouro )
TRATAMENTO

• Embolização pela arteriogiografia


Sucesso 80 a 100%
• Ligadura da artéria hepática
• Excisão do pseudoaneurisma
• Segmentectomia hepática
ULCERA DE CAMERON

• Lesões lineares na mucosa gástrica


• Impressão diafragmática
• Hernias hiatais

 Quadro clinico
• Pequenos sangramento
• Sangramentos crônicos
• Sangrando?
sim: hemostasia endoscópica

não: tratar RGE


omeprazol
tratar hernia hiatal
FISTULA AORTA – ENTERICA

 Comunicação anormal entre a luz aórtica e o interior gastrointestinal

 Primária: Sem histórico de cirurgia prévia de aorta abdominal


• Aneurisma Rôto sentido luz intestinal

 Secundária: após correção cirúrgica de aorta abdominal, Prótese ulcerando (mais


comum).
QUADRO CLÍNICO

• Caótico !!!!!
• Choque hemorrágico
• Enterorragia
• Gravidade máxima
DIAGNÓSTICO

• Clínico
• Tomografia
CONDUTA

• Estabilizar o paciente

• Chamar o vascular
• Cirurgia aberta
• Dupla prótese ( Aorta e Endoscópica Duodenal)
ULCERAS DE ESTRESSE

 Sangramento inexplicado em um paciente grave

 Geralmente em pacientes com


• Queimaduras
• Ulcera de curling

• Doenças do SNC
• Ulceras de curshing
HEMUSSUCUS PANCREATICO

 Trauma
 Pancreatite aguda/ crônica

 Pseudocisto pancreático
• contato com A. ou V. esplênica

 Comunicação com ducto pancreático principal


MANEJO

 Angio tomografia para diagnostico

 Arteriografia com embolização para diagnostico e embolização


HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
ANATOMIA

• HDA • HDB
-ESOFAGO -INTESTINO DELGADO
-ESTOMAGO -INTESTINO GROSSO ( COLON)
-DUODENO -ANUS
-PANCREAS
-VIAS BILIARES
MANIFESTACAO CLINICA

• ENTERORRAGIA:
-EVACUACOES QUE ASSUMEM UM TOM DE SANGUE VIVO, VERMELHO CLARO.
INDICATIVO QUE NAO FOI DIGERIDO.

• HEMATOQUEZIA:
-SANGUE VERMELHO VIVO MISTURADO OU NAO NAS FEZES.
HDB – PRINCIPAIS ETIOLOGIAS

DIVERTICULOSE

ANGIODISPLASIA

NEOPLASIA COLORRETAL
DIVERTICULOSE COLONICA

• O que e?
-São as presença de divertículos no intestino grosso de paciente que não apresenta o sintomas.
-Quando paciente apresenta sintomas ou complicações se característica por doença diverticular do colón
- A diverticulite e uma complicação da diverticulose.

• Etiologia:
- Idosos de 60 a 65 anos de idade
- Dieta pobre em fibra e rica em carne vermelha (peixe, rango)
- Obesidade, álcool, tabagismo
- 80% espontaneamente /30% volta a ressangrar

• Manejo
- Mudança de estilo de vida
- Medicação
- Cauterização de vaso
ANGIODISPLASIA

• O que e?
- É uma condição caracterizada por ma formação ou dilatação dos vasos da mucosa ou submucosa do colón.
Ocasionando sangramentos que possam ser vistos macro ou microscópio.

• Etiologia:
- Desconhecida
- DEGENERATIVA ( IDADE) > 60 anos
- Renal crônico, estenose aórtica, distúrbios cardiovasculares
- 80% a 90% dos casos cessa espontaneamente o sangramento
• Manejo
- A colonoscopia e o melhor método para diagnostico anomalias vasculares de
colón
- A arteriografia seletiva da mesentérica e a colonoscopia possui um papel muito
importante para seu diagnostico
- Realizar a cauterização de vasos
- Agentes hemostáticos
- Ressecção cirúrgica
- Plasma de argônio: cauterização feita com o gás argônio
NEOPLASIA COLORRETAL

• O que e?
•- A neoplasia colorretal refere-se a qualquer crescimento anormal de células no colón ou no reto que pode ser benigno
(pólipos) ou malignos ( câncer colorretal)

• Etiologia
- > 50 anos de idade
- Histórico familiar
- Doença de cronh e colite ulcerativa
- Dieta
- Estilo de vida ( atividade, tababo, álcool)

• Manejo
- Cirurgia ( ressecção local, colectomia, proctectomia…)
- Quimioterapia ou radioterapia
- Imunoterapia
HDB – OUTRAS ETILOGIAS

DOENÇAS
HEMORROIDARIA

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
INTESTINAIS

DIVERTICULO DE MECKEL
DOENÇA HEMORROIDARIA

• A doença hemorroidária e uma condição medica que ocorre quando as veias ao redor do anus ou do reto inferior
ficam inchadas e inflamadas. Essas veias dilatadas são chamadas hemorroidas. Dividias em dois grupos ( externas e
internas)

• Internas:
-Elas podem causar sangramento retal sem dor

• Externas:
-Podem causar dor, coceira e sangramento

• Graves
-Prolapso da hemorroida
• Causas:
- Esforço durante evacuação
- Constipação crônica
- Diarreia crônica
- Gravidez
- Levantamento de peso
• Hemorroidectomia
-Remover a hemorroida através de um corte (grau 3 ou 4)

• Thd ( desarterializacao hemorroidária trans anal)


-Depois de identificar os vasos que levam sangue as hemorroidas. O medico interrompe a
circulação de sangue consturando a artéria. Fechando a hemorroida. ( Grau 2, 3 ou 4)

• Pph (procedimento para prolapso hemorroidário)


-Ocorre o grampeamento das hemorroidas em seu devido lugar de origem. ( Grau 2 ou 3)
• Diagnostico: adulto 40 a 60 anos
1 Inspeção
2 Palpação
3 Toque retal
4 Anuscopia
5 Retossigmoidoscopia
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

•Os dois principais tipos de doença inflamatória são:


• Doença de crohn
-E uma doença inflamatória que atinge diferente trechos do intestino. A progressão da inflamação atinge
todas as camadas do tecido intersticial na maioria dos casos. Sendo uma doença de caractere crônico.
Acredita-se que sua origem seja de uma doença autoimune. Sendo uma resposta desordenada do sistema
imune

• Colite ulcerativa
- E uma doença inflamatória intestinal que acomete a mucosa do colón, no intestino grosso ou no reto.
- Proctite ulcerativa: parte inferior do colón
- Colite distal: lado esquerdo do colón
•Doenca de crohn Colite ulcerativa
• Afeta qualquer parte do trato • Ocorre no intestino grosso e no reto
gastrointestinal • Diarreia frequente de pouco volume e com
• Diarreia acompanhada de dor sangue
abdominal • Inflamação do colón superficial
• Lesão descontinua
transmural
•Doença de crohn •Colite ulcerativa
• Medicação • Medicação
- Corticoides - Corticoides
- Imunossupressores - Imunossupressores
- Antibióticos. - Antibióticos

• Alimentação ( retirar)
• Alimentação (retirara)
- Fibras
- - Fibras
Lactose
- Lactose

• Cirurgia
- Drenagem de abcesso • Cirurgia
- Remoção do segmento -Proctocolectomia
DIVERTICULO DE MECKEL

• O que e?
- O (dm) representa a anomalia congênita mais frequente do trato
gastrintestinal. Considerado verdadeiro por envolver todas as camadas da
parede intestinal.
- Sua composição interna pode ser de células da mucosa gástrica e de
tecido pancreático. As células da mucosa gástrica produzem acido
clorídrico, o que e um dos fatores primordiais para irritação e danificação
intestinal, ocasionando hemorragias. ( Principal manifestação )
- Criança de 5 a 10 anos ( deve regredir ate os 10 anos de idade)
•Diagnostico:
• Cintilografia
-E o método mais utilizado para diagnostico
•Tratamento
-Diverticulectomia simples
-Resseccao ileal segmentar com anastomose
MENOS FREQUENTES

• Colite isquêmica
- E a redução temporária do fluxo sanguíneo para o colón
- Tc colonoscopia
- Tratamento de suporte ( liquido iv, repouso intestinal e antibiótico)

• Proctite actínia
- Inflamação do reto ocasionado por uma complicação apos radioterapia pélvica
- Tratamento de suporte
- Cirúrgico: ressecção segmentar retal, desvio fecal.

• Colite pseudomembranosa
- Inflamação do colón causada pel. bactéria clostridium difficile
- Utilização de antibiótico capaz de modificar a flora intestinal
MANEJO CLINICO E TERAPEUTICO

• 1. PACIENTE AMBULATORIAL, COM HISTORIA DE SANGRAMENTO


RETAL INTERMITENTE

• TOQUE RETAL E SOLICITAR COLONOSCOPIA


ESTRATIFICACAO DE RISCO

• Além do julgamento clínico do médico, recomenda-


se o uso de escalas objetivas para avaliação de risco
dos pacientes com HDB, incluindo pontuação de
Oakland, que quando menor ou igual a 8 sugere
pacientes de baixo risco, que podem prosseguir
investigação ambulatorial.

• Esse escore foi desenvolvido com objetivo de avaliar


uma alta segura, avaliando parâmetros de idade,
sexo, história prévia de hemorragia digestiva baixa,
alterações no exame físico retal, frequência cardíaca,
pressão arterial e níveis de hemoglobina.
2.PACIENTE COM SANGRAMENTO AGUDO E
VOLUMOSO COM HIPOVOLEMIA E INSTABILIDADE
• HEMODINAMICA

1 PASSO: ESTABILIZAR,
2 PASSO: SOLICITAR EDA E COLONOSCOPIA
1. ESTABILIZACAO

• ABCDE
• PREDITORES DE HIPOVOLEMIA GRAVE:

• HEMOTRANSFUSAO

• LOCALIZACAO DO SANGRAMENTO (EDA E COLONOSCOPIA)


2. LOCALIZAR E TRATAR A FONTE DO SANGRAMENTO

• ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA


-ATE 15% DAS ENTERORRAGIAS SAO PROVOCADAS POR HDA

• COLONOSCOPIA
-PARA INVESTIGAR HDB
•SCMSP - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO, 2020

•Um paciente de setenta anos de idade foi admitido na sala de emergência do pronto- socorro com queixa de
enterorragia por cerca de 24 horas. Estava consciente, eupneico, com oximetria de pulso de 92%, descorado, 100 bpm,
com pulso fino e rápido, com extremidades frias e mal perfundidas. O toque retal comprovou a presença de sangue
vivo, sem doença orificial. Após medidas de suporte e transfusão sanguínea, houve melhora da condição
hemodinâmica. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o primeiro exame a ser
realizado.

•A Colonoscopia

•B Tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso

•C Endoscopia digestiva alta

•D Exame contrastado do esôfago, do estômago e do duodeno

•E Retossigmoidoscopia
•SCMSP - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO, 2020

•Um paciente de setenta anos de idade foi admitido na sala de emergência do pronto-socorro com queixa de
enterorragia por cerca de 24 horas. Estava consciente, eupneico, com oximetria de pulso de 92%, descorado, 100
bpm, com pulso fino e rápido, com extremidades frias e mal perfundidas. O toque retal comprovou a presença de
sangue vivo, sem doença orificiais. Após medidas de suporte e transfusão sanguínea, houve melhora da condição
hemodinâmica. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o primeiro exame a ser
realizado.

•A Colonoscopia

•B Tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso

•C Endoscopia digestiva alta

•D Exame contrastado do esôfago, do estômago e do duodeno

•E Retossigmoidoscopia
3. ANEMIA CRONICA, HEMATOQUEZIA OU ENTERORRAGIA, EDA E COLONOSCOPIA
SEM ALTERACOES = HEMORRAGIA DIGESTIVA MEDIA

• Suspeitas de sangramento do intestino delgado


•Origem entre o angulo de treintz e válvula ileocecal

• Paciente estável?
-Capsula endoscópica

• Paciente instável ou sangramento ativo?


-Métodos radiológicos
METODOS RADIOLOGICOS

• CINTILOGRAFIA COM HEMACIAS MARCADAS


•LOCALIZADA
•FLUXO: 0,1 A 0,4 ML/MIN

• ANGIOTOMOGRAFIA (ANGIO TC)


•LOCALIZADA
•FLUXO: 0,3 A 0,5 ML/MIN

• ARTERIOGRAFIA SELETIVA
•LOCALIZA E TRATA FLUXO: 0,5 A 1 ML/MIN
EMBOLIZAÇÃO DE HEMORRAGIA DIGESTIVA COM
MOLAS E MICROESFERAS.
•Angiografia inicial evidenciando
extravasamento de contraste (seta vermelha)
(A).

•Seletivação dos ramos causadores da hemorragia


com micro catéter (seta azul) (B).

•Embolização dos ramos com molas de liberação


controlada (setas amarelas) e microesferas (C).
•Angiografia de controle evidenciando
•controle da hemorragia (D).

• (Ilustração da segunda edição do livro “Perguntas e Respostas


Comentadas de Cirurgia Endovascular” que está em produção).
Fonte: Instituto Endovascular.
HDB INTERMITENTE (BAIXO VOLUME, PACIENTE
ESTAVEL)

LOCALIZOU E TRATOU COLONOSCOPIA NAO LOCALIZOU

EDA
LOCALIZOU
INVESTIGAR
NAO LOCALIZOU E TRATOU
INTESTINO
DELGADO
HDB AGUDA COM INSTABILIDADE
HEMODINAMICA
REPOSICAO VOLEMICA E AVALIAR HEMOTRASNFUSAO

HEMORRAGIA INTENSA E INSTABILIDADE HEMORRAGIA COM MODERADA ESTABILIDADE

ARTERIOGRAFIA
EDA
OU
CIRURGIA
(COLECTOMIA
COLONOSCOPIA
TOTAL)
CINTILOGRAFIA OU ANGIO TC

ARTERIOGRAFIA NORMAL =
INVESTIGAR
FALHA TERAPEUTICA = CIRURGIA INTESTINO DELGADO
= ENTEROSCOPIA PERIOPERATORIA
DIVERTICULO DE MECKEL

• Mais comum em criança e adulto jovem

•Diagnostico: colonoscopia sangue no íleo

•Cintilografia e o método de escolha

• Tratamento:
•Cirúrgico de urgência ou eletiva

• DIVERTICULECTOMIA Laparotomia exploradora evidenciando


diverticulite de Meckel em um lactente de 13
meses.
• ENTERECTOMIA Fonte: Divertículo de Meckel – relato de
caso.
•SMS - PR - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, 2018

•Jonatas, masculino, tem 4 anos e foi levado ao Pronto Atendimento por sua mãe após episódio de enterorragia. A mãe
relatou sangue vivo em grande quantidade no vaso sanitário, juntamente, porém não misturado, com as fezes. O menino
recebeu atendimento inicial com reposição volêmica e foi internado para estabilização do quadro, que ocorreu após 48
horas, já com fezes normais. Assinale a alternativa que contém a principal suspeita e o exame complementar que deve ser
solicitado para diagnóstico da mesma.

A Pólipos intestinais - Trânsito Intestinal contrastado.

B Invaginação intestinal - Ultrassonografia.

C Constipação com fissura perianal - Anuscopia.

D Divertículo de Meckel - Cintilografia.


•SMS - PR - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA, 2018

•Jonatas, masculino, tem 4 anos e foi levado ao Pronto Atendimento por sua mãe após episódio de enterorragia. A mãe
relatou sangue vivo em grande quantidade no vaso sanitário, juntamente, porém não misturado, com as fezes. O
menino recebeu atendimento inicial com reposição volêmica e foi internado para estabilização do quadro, que ocorreu
após 48 horas, já com fezes normais. Assinale a alternativa que contém a principal suspeita e o exame complementar
que deve ser solicitado para diagnóstico da mesma.

A Pólipos intestinais - Trânsito Intestinal contrastado.

B Invaginação intestinal - Ultrassonografia.

C Constipação com fissura perianal - Anuscopia.

D Divertículo de Meckel - Cintilografia.

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