Aula de Cuidados Com Drenos - AULA 17

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CUIDADOS DE

ENFERMAGEM COM OS
DRENOS
CONCEITO DOS DRENOS

É definido como um material colocado próximo de uma


ferida cirúrgica ou cavidade, visando permitir a saída de
fluídos ou ar que estão ou podem estar presentes no local.

São inseridos em compartimentos que toleram acúmulo


de líquidos – articulações, espaço pleural e áreas com
grande suprimento sanguíneo – pescoço e rins.
Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a utilização de
drenos torácicos refere-se à terapêutica empregada em
casos de pós-operatórios de grandes cirurgias, traumas de
tórax de origens variadas, tais como, derrame pleural,
pneumotórax, sangramento, falha mecânica, edema.

A colocação deste tipo de dispositivo tem como finalidade a


retirada de fluidos, ar, sangue e secreção, por isso os
cuidados com os drenos de tórax são de extrema
relevância. O uso de dreno de tórax pode levar a
complicações, tais como, infecção, desposicionamento do
dreno, retirada acidental, obstrução, sangramento,
exteriorização entre outros, que podem gerar um aumento
no tempo de hospitalização, morbidade, mortalidade.

Um estudo apresenta que as principais complicações


relacionadas ao uso do dreno de tórax são obstrução do
sistema (58%), seguido de enfisema e infecção.

Pneumotórax = chamado de presença de ar livre na cavidade pleural (membrana


interna do tórax) , ou seja, o ar entra no peito e o pulmão falha, isso ocorre
porque o ar deveria estar dentro do pulmão, e desta maneira, quando ele escapa
vai para o espaço pleural criando pressão e colapsando os pulmões.
O hemotórax é o acúmulo de sangue no espaço pleural. O hemotórax iatrogênico pode
ocorrer após cirurgia torácica, inserção de cateteres em veias centrais, toracocentese,
biópsia de pleura, colocação de dreno de tórax.

O pneumotórax é a presença de ar no espaço pleural. É classificado em espontâneo


(sem trauma prévio) ou traumático. O pneumotórax espontâneo ainda é subdividido em
primário (sem doença pulmonar subjacente) ou secundário (com doença pulmonar
subjacente). O pneumotórax traumático ocorre após trauma torácico, mas também pode
decorrer de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, sendo, então, denominado
pneumotórax iatrogênico.
O QUE FAZER PARA RETIRAR O AR CONTIDO NO ESPAÇO PLEURAL?

A inserção do dreno torácico (também denominada toracostomia com dreno) é


um procedimento no qual um dreno é inserido no espaço entre o pulmão e a
parede torácica (denominado espaço pleural). O procedimento é feito para drenar
ar do espaço em caso de colapso pulmonar (um quadro clínico denominado
pneumotórax).
OBJETIVOS DOS DRENOS

• Permitem a saída de ar e secreções (sangue, soro, linfa e fluidos


intestinais).

• Evita infecções profundas nas incisões.

• São introduzidos quando existe ou espera anormal de


coleção secreção.

Por estarem hemodinamicamente instáveis, com tempo


de internação prolongado e estarem expostos a
procedimentos invasivos, os pacientes de UTI apresentam
maior possibilidade de desenvolverem complicações e de
maior severidade associadas ao uso do dreno de tórax
LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS

• Locais que não toleram acúmulo de líquidos;

• Feridas infectadas;

• No interior das feridas operatórias;

• No interior de deiscências operatórias;

• No interior de abscessos;

• No interior de órgãos ocos.


PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DOS DRENOS

• Inflamação
• Migração ascendente de microorganismos
• Saída acidental
• Dor
• Perda de fluidos, proteínas e eletrólitos
CLASSIFICAÇÃO DRENOS

• Estrutura (laminar, tubular)

• Material

• Forma de ação

• Tipos de sistema de drenagem


1- Quanto à estrutura:

⚫ Laminares – em forma de duas lâminas


finas e flexíveis unidas entre si, tipo dedo de
luva, ex.: Penrose.

⚫ Tubular – tubo , com comprimento e


diâmetro variável, amplamente utilizado,
exemplo: dreno de tórax.
2. Quanto ao material:

Borracha – são macios e maleáveis, porem são mais


propensos a colonização bacteriana (superfície irregular
de sua parede) e depósito de fibrina.

Cloreto de polivinil (PVC) – rígido, tende a endurecer com o


tempo de uso, pode ocasionar traumas mecânicos, irritação e
necrose.

Polietileno – material plástico (polímero) pouco irritante,


extremidade multi-fenestrado, geralmente radiopacos.

Poliuretano e silicone – flexíveis, biocompatíveis, radiopacos,


menos rígidos do que o polietileno e menos relacionado a
contaminação bacteriana.
Forma de Ação:

Capilaridade – saída da secreção através da superfície de contato


ao dreno, ex.: Penrose

Gravitacional –o frasco coletor é posicionado a baixo do nível que se


deseja evacuar, o líquido tende para o ponto mais baixo pela força da
gravitação. Ex: dreno de tórax.

Aspiração – drenagem através de pressão negativa por sucção ou


dreno com sistema de vácuo, importante que o dreno tenha
múltiplas fenestrações ou suspiro
Sistemas de drenagem:
Aberto - é aquele que possui interação com o meio, ou seja,
necessário entrada de ar para bom funcionamento do sistema, risco
aumentado de infecção dependendo da cavidade a que se destina
drenar.

Fechado – é aquele na qual não há interação com o meio, ou seja,


não requer elementos externos adicionais para seu perfeito
funcionamento, como por exemplo o ar, evitando infecções por
microorganismos, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a
extremidade do dreno, pode ser um frasco ou uma bolsa. Ex.: dreno
de Kehr, dreno de tórax.
TIPOS DREN
DE OS
🞆Dreno
Torácico
TIPOS DREN
DE OS
🞆 Dreno Torácico
🞆 Indicações
-Lesão, cirurgia torácica, pulmonares,
mediastinais, cardíacas, eletivas
ou emergenciais.
🞆 Objetivos
-Remover líquido, sangue ou ar
do espaço pleural;
-Restabelecer pressão negativa
ao espaço pleural;
-Reexpandir um pulmão colapsado
ou parcialmente colapsado;
-Evitar refluxo de drenagem de volta
para o tórax.
LOCALIZAÇÃO DO DRENO
TORÁCICO

-Remoção de ar – Linha
hemiclavicular, próximo 2° espaço
intercostal.

- Drenagem de Líquido – Linha


hemiclavicular, próximo ao 5° ou
6° espaço intercostal.
Cuidados de enfermagem com a troca do selo d’água

INTERVENÇÃO JUSTIFICATIVA
Preparar o paciente Minimizar o estresse do paciente e
e a família da família.
sobre o procedimento realizado.
Higienizar as mãos. Reduzir a contaminação por micro-
organismos.
Organizar o material Facilitar o atendimento, contibuin-
adequado para o procedimento. do para a melhoria da qualidade
prestada.
Abrir o recipiente de solução salina Propiciar a eficiência.
ou de água.
Encher os frascos ou câmera em Estabelecer a quantidade
nível apropriado até que a haste apropriada de pressão no selo
esteja 2cm abaixo do nível do d’água.
líquido ou até a linha de marcação
a ser atingida.
INTERVENÇÃO JUSTIFICATIVA
Conectar o dreno ao Dar início a drenagem
tudo de torácicae
entrada de coleta de drenagem do evitar a contaminação do sistema.
frasco ou câmara.
Manter as
pontas dos cateteres estéreis.
Marcar o nível original de Mostrar a quantidade de
líquido líquido
com adesivo na parte externa da drenado, velocidade de drenagem.
unidadede drenagem. Servir como base para reposições
Marcar a
data e o horário no e evolução da clínica.
nível de
drenagem.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

🞆Manter permeabilidade e funcionamento


do sistema de drenagem.

🞆Manter paciente em posição semi-fowler.

🞆Realizar mudança de decúbito de 2/2horas.

🞆Incentivar tosse, respiração profunda e deambulação.

🞆Usar pinça durante o clampeamento.


CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
🞆Nunca levantar o sistema de drenagem
torácica acima do tórax.

🞆Verificar a drenagem quanto a cor, aspecto e quantidade


– 12 a 24 h ( Cada instituição segue o seu protocolo)

🞆Observar a integridade do selo d’água.

🞆Observar a frequência da troca do frasco coletor.

🞆Marcar na fita a quantidade de secreção drenada a cada


seis horas.
- AVALIAR DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
-INSTALAÇÃO DE OXIGÊNIO.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
🞆A troca do frasco antigo pelo novo deverá ser rápida e
precisa, para isto o novo frasco deverá já estar
preparado.

🞆Pinçar a mangueira de drenagem por curto período de


tempo, ou seja, somente pinçar o dreno torácico
para uma rápida troca do frasco coletor.

🞆Trocar rapidamente o frasco antigo pelo novo.

🞆Observar as extensões do dobras


dreno e evitar torções. e

🞆Observar sinais de infecção ou de enfisema subcutâneo


em pele peri-dreno (crepitações).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
🞆Trocar o selo d’água diariamente.

🞆Verificar todo o sistema quanto a desconexões.

🞆Inspecionar dreno torácico para possível deslocamento


para fora do tórax.

🞆O enfermeiro deve transportar o paciente com o dreno


de tórax pinçado mantendo-o sempre abaixo do
ponto de inserção.

🞆Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos


dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou intervalos
menores caso haja registros de débitos superiores a 100
ml/hora.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
🞆Observar e anotar presença de sinais flogísticos no
local de inserção do dreno.

🞆Observar padrão respiratório do paciente.

🞆Conectar o novo frasco coletor fechando corretamente a


tampa do frasco.

🞆Após a troca, abrir a pinça da mangueira de drenagem.

🞆A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h.

O dreno não pode ficar diretamente no chão, utilizar o


cordão para fixá-lo na lateral da cama;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
🞆Para troca ou transporte do paciente, pinçar o dreno
(fechar o clamp).

🞆Observar vazamento de ar no sistema ou desconexão do


mesmo – pode resultar em pneumotórax hipertensivo.

🞆Para avaliar vazamentos – verificar todas conexões de


extensão do dreno ou solicitar que o paciente provoque o
que deve ocasionar bolhas no frasco coletor.

🞆A retirada do dreno – somente pelo cirurgião e logo


realização do curativo compressivo que deverá ficar
ocluso de acordo com o protocolo da instituição ou
recomendação médica.
Curativo
· Material:

• 1 pacote de curativo esterilizado ( 1 pinça anatômica, 1 pinça


dente de rato, 1 Kelly)

• Gaze estéril se necessário.

• Esparadrapo/ micropore.

• Solução fisiológica 0,9%.

• Luva de procedimento.

• Coletor
Técnica
• Lavar as mãos.

• Reunir o material e levá-lo próximo ao cliente.

• Explicar o procedimento ao cliente.

• Fechar a porta.

• Proteger o paciente com biombo se necessário.

• Expor a área a ser tratada.

• Abrir o material de curativo e a gaze com técnica


asséptica.

• Calçar luva de procedimento.


Técnica

• Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo.

• Remover o adesivo, podendo umedecer


o micropore/esparadrapo com solução fisiológica 0,9%
para facilitar a retirada.

• Remover o curativo anterior usando a pinça dente de rato,


isolando-a a seguir numa das bordas do campo.

• Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliada


pela pinça anatômica e umedecê-la com solução
fisiológica.
Técnica

• Limpar o local de inserção do dreno,


usando movimentos semi- circulares e as duas faces da gaze.

• Repetir o procedimento até que toda a incisão esteja limpa.

• Secar a região no ponto de inserção do dreno.

• Aplicar pó protetor na pele ao redor do


dreno, se prescrição de enfermagem.

• Colocar a gaze para proteger o local de inserção do dreno e a pele,


tendo o cuidado para não dobrar ou torcer o dreno.
Técnica

• Fixar com micropore/esparadrapo (quando ocluir com gaze).

• Retirar a luva.

• Lavar as mãos.

• Checar a prescrição de enfermagem, escrevendo o nome


legível sobre o horário em que o procedimento foi realizado.

• Realizar o registro de enfermagem, datando e anotando


as características do local de inserção, da pele adjacente e da
secreção drenada a cada troca de curativo.
DRENO PENROSE

🞆 Dispositivo de látex, constituído por duas


lâminas finas e flexíveis unidas entre si.

🞆 É utilizado em cirurgias que implicam em


possível acúmulo local pós-operatório de
líquidos infectados ou não.

🞆 Observar e mobilizar o dreno com intervalos


de 12 horas para evitar depósitos de fibrina
que possam ocluir seu lúmen.
DRENO PENROSE

🞆 Corta-se o seu excesso - usando luva estéril.

🞆 Oclusão com gaze estéril e


trocado sempre que necessário –
curativo.
Cuidados na monitoração do dreno de penrose

· Observar funcionamento do dreno anotar débito e a coloração


da secreção drenada.

· Observar a extensão do dreno e evitar dobras e torções.

· Observar sinais de infecção em pele peri-dreno.

· Trocar diariamente, ou sempre que necessário o curativo do local de


inserção do dreno; ou desprezar a bolsa coletora uma vez por
plantão, ou quando necessário.
Curativo
Material:

• 1 pacote de curativo esterilizado ( 1 pinça anatômica, 1 pinça


dente
de rato, 1 Kelly).

• Gaze estéril se necessário.

• Esparadrapo/ micropore.

• Solução fisiológica 0,9%.

• Luva de procedimento.

• Coletor.
Técnica

• Lavar as mãos.

• Reunir o material e levá-lo próximo ao cliente.

• Explicar o procedimento ao cliente.

• Fechar a porta.

• Proteger o paciente com biombo se necessário.

• Expor a área a ser tratada.

• Abrir o material de curativo e a gaze com técnica


asséptica.

• Calçar luva de procedimento.


Técnica

• Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo.

• Remover o adesivo, podendo umedecer o


micropore/esparadrapo com solução fisiologica 0,9% para facilitar a
retirada. Ou remover a bolsa coletora, em caso de drenagem de
grande quantidade de secreção.

• Remover o curativo anterior usando a pinça dente de rato,


isolando-a a seguir numa das bordas do campo.

• Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliada pela pinça


anatômica e umedecê-la com soluçãofisiológica.

• Limpar o local de inserção do dreno, usando movimentos semi-


circulares e as duas faces da gaze.
Técnica

• Repetir o procedimento até que toda a incisão esteja limpa.

• Secar a região no ponto de inserção do dreno.

• Aplicar pó protetor na pele ao redor do dreno,


se prescrição de
enfermagem.

• Colocar a gaze para proteger o local de inserção do dreno e a pele, e


outra sobre o dreno, tendo o cuidado para não dobrar ou torcer o
dreno. Colocar a bolsa coletora, naqueles com grande quantidade de
secreção.

• Fixar com micropore/esparadrapo (quando ocluir com gaze).


Técnica

Retirar a luva.

Lavar as mãos.

Checar a prescrição de enfermagem, escrevendo o nome legível


sobre o horário em que o procedimento foi realizado.

Realizar o registro de enfermagem, datando e anotando as


características do local de inserção, da pele adjacente e da
secreção drenada a cada troca de curativo.
DRENO PORTOVAC
🞆 É um sistema fechado de drenagem pós-
operatória, de polietileno, com dureza
projetada para uma sucção contínua e
suave.

🞆 É constituído por uma bomba de aspiração


( bolsa sanfonada).

É usada em cirurgias que se espera


sangramento no pós-operatório, ou seja,
secreção sanguinolenta.

Pode ser usado em cirurgias ortopédicas,


neurológicas, abdominais e oncológicas
(mámárias).
CUIDADOS COM O DRENO
PORTOVAC
• Observar funcionamento do dreno anotar débito e a coloração
da secreção drenada.

• Observar a extensão do dreno e evitar dobras e torções.

• Observar sinais de infecção em pele peri-dreno.

• Trocar diariamente o curativo do local de inserção do


dreno.

• Manter o dreno com vácuo (sucção).


ESVAZIANDO O DRENO

Lave as mãos; (o uso de luvas é necessário caso não seja a própria


paciente que irá manipular o dreno) - utilize EPI
2- Feche a pinça que existe na extensão;
3- Abra a tampa da “sanfona”;
4- Retire todo o líquido fazendo movimentos circulares deixando cair o
conteúdo num copo descartável;
5- Aperte bem a “sanfona” retirando todo o ar;
6- Apoie em uma superfície rígida e, mantendo a “sanfona”
comprimida, feche a tampa;
7- Abra a pinça na extensão do dreno para que o líquido volte a
ser aspirado para dentro da “sanfona”;
8- Aspire o líquido do copo com a seringa. Observe a cor e
o volume drenado e anote na folha de controle. Em seguida,
descarte o líquido no vaso sanitário.
9- Aperte o “balãozinho” da extensão pelo menos 3 vezes ao dia,
para evitar o entupimento do dreno por coágulos;
CUIDADOS GERAIS

• Cuidado para não puxar o dreno quando estiver tomando banho,


trocando de roupa, sentando ou se movimentando;

• Use de preferência roupas largas;

• Atenção para que a extensão do dreno não fique dobrada, pois


isto impede a saída do líquido;

• Procure observar a quantidade e cor do líquido que se


acumula na “sanfona”
CUIDADOS GERAIS

Durante as suas atividades diárias mantenha a “sanfona” sempre


abaixo do nível de inserção do dreno para facilitar a saída do
líquido. Para isso prenda a alça da “sanfona” no cinto ou apoie a
“sanfona” numa superfície mais baixa que o corpo;
Escala de Cores

Amarelo (seroso)
Róseo (sero-hemático)
Vermelho (hemático)

Observe que com o passar dos dias a quantidade esvaziada será


cada vez menor e haverá uma mudança na cor do líquido que de
vermelho passa para rosado e depois para um amarelo claro.
Isso indica que a ferida está cicatrizando normalmente.
PROBLEMAS QUE PODEM ACONTECER COM O DRENO

Acumular ar dentro da “sanfona”:


• Retire todo o ar mesmos passos do esvaziamento
realizando os da
“sanfona”, porém sem retirar o líquido
• É importante manter a “sanfona” sem ar, pois a presença deste
interrompe a drenagem do líquido

Obstrução do dreno
• Isto provoca um acúmulo de líquido no local da cirurgia

• Pode ser identificado por inchaço ou saída de líquido pelo orifício


de fixação do dreno ou pela região dos pontos

• Verifique se há dobras na extensão do dreno, aperte o


balãozinho várias vezes e verifique se o fluxo de saída de líquido pelo
dreno foi retomado
Se o dreno sair totalmente do local de inserção

• Lave o local e proteja com uma gaze estéril ou pano limpo e entre em
contato com o médico.

• Não recolocar o dreno.

ATENÇÃO:
• Febre (temperatura acima de 37,8);

• Sangramento anormal pela incisão ou hematoma que aumente de tamanho;

• Se a drenagem parar subitamente e o líquido começar a se acumular por


baixo da pele

• Se os pontos que prendem o dreno se soltarem e/ou se o dreno sair do lugar

• Se algum dos pontos da cirurgia se romper e as bordas se separarem

• Se a área da pele em volta do dreno ou dos pontos da cirurgia ficar


vermelha, úmida ou dolorida além do habitual
Dreno de Kehr

• Dreno tubular em forma de “T”;

• Formar conexões em túnel dos órgãos internos com meio externo.

• Utilizado para drenagem de vias biliares.

• Sua extremidade é acoplada a um sistema de drenagem fechada.

• Fixação à pele com ponto.

• Coletor do dreno deve ficar no colédoco para evitar a sucção de


bile.

• Tenta-se fechar o dreno quando seu débito for menor que 0,5L/dia;

• Retira-se o dreno 3ª semana do pós-operatório.


Dreno de Kehr

Este dreno deve ser conectado em bolsa coletora, ou frasco estéril.

O dreno deve permanecer aberto e a


drenagem medida
rigorosamente; observando a coloração e o aspecto da drenagem.

Trocar os curativos diariamente protegendo a


pele em volta do
dreno;

O dreno de kher permanece aberto geralmente por 5 dias, depois o


médico poderá orientar para pinçar o dreno 1 hora antes das
refeições para facilitar a digestão. Deve-se observar as reações do
paciente;
Dreno Jackson Pratt
Dreno Jackson Pratt

Indicação: cirurgias abdominais, neurológicas.


Dreno Jackson Pratt

O bulbo comprimível na extremidade do tubo de drenagem cria uma delicada


sucção

Isso ajuda a retirar líquido da incisão com maior rapidez

Os cirurgiões colocam um Dreno JP na incisão quando se espera grande


quantidade de drenagem
Como esvaziar o bulbo:

Lave as mãos e coloque luvas;

Desconecte o plugue de drenagem do bulbo;

Segure o bulbo virado para


baixo sobre um recipiente de medição.

Certifique-se de que o bulbo está abaixo do nível


da incisão, ao fazer a drenagem, para impedir o
refluxo da drenagem de volta para a incisão;
Como esvaziar o bulbo:

Comprima o bulbo delicadamente até que esteja vazio.

Certifique-se de que o bico do bulbo não está tocando no recipiente de


medição para evitar que os germes se espalhem sobre o dreno ou dentro
dele;

Aperte o bulbo bem no centro para eliminar o ar;

Quando o bulbo estiver desinflado, limpe o bico e o tampo com álcool e,


então, coloque o tampo de volta no orifício do dreno.

Segure o bulbo, comprimindo-o com uma mão, limpe o bico com álcool e
tampe com a outra mão;
Como esvaziar o bulbo:

Prenda o bulbo de volta na roupa, com presilha ou alfinete, abaixo do nível da


incisão;

Despreze no expurgo o líquido drenado.

Organize o material.

Lave e seque as mãos;

Atenção para quantidade, cor e cheiro do líquido.


DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM
• Risco para infecção
• Déficit no autocuidado para vestir-se e para banho
• Integridade da pele prejudicada
• Mobilidade física prejudicada
• Integridade tissular prejudicada
• Padrão de sono prejudicado
• Padrão respiratório ineficaz
• Ansiedade
• Dor aguda
• Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades
corporais
• Volume de líquidos deficientes
• Conhecimento deficiente
• Baixa autoestima situacional
• Risco de sangramento
• Risco de recuperação cirúrgica retardada
Discussão boas práticas com dreno torácico...
RESUMINDO...

• A importância da correta manipulação do dreno caracteriza-se


por intervenções de enfermagem como manter o frasco de
drenagem abaixo do nível do tórax;

• Clampear os drenos quando estiverem acima do nível do tórax e


mantê-los dessa maneira no menor tempo possível;

• Manter o sistema de drenagem no nível vertical, higienizar as


mãos antes e após inserção do dreno, realizar troca do curativo
a cada 24 horas ou quando necessário;

• Monitorar sinais e sintomas de pneumotórax, realizar a limpeza


ao redor do dreno, monitorar através da radiografia o
posicionamento do dreno, tempo de troca dos frascos de
drenagem torácica e trocar os frascos de sistema de drenagem
sempre que necessário; realizar ordenha quando indicado.

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